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gt; abertura de um estabelecimento de restauração e bebidas

No documento Manual F&B (páginas 176-181)

Após a definição do conceito de negócio, o promotor/investidor tem pela frente um conjunto de tarefas a realizar tendo em vista a abertura do ERB. No caso do decidir criar e manter-se sozinho no negócio, pode fazê-lo através da figura de ENI45 – “Empresário em Nome Individual”, caso contrário, poderá escolher

de acordo com os seus interesses, qual das opções lhe convém em termos de sociedade:

sociedade por quotas:

Capital social – mínimo 5.000 euros;

Capital social dividido em quotas, a cada sócio fica a pertencer uma quota (correspondente à entrada).

sociedade unipessoal por quotas:

É constituída por um único sócio, pessoa singular ou colectiva, que é titular do capital social (5.000 euros);

45] A grande desvantagem do ENI é que em termos de risco de negócio, o património do empresário também responde por eventuais dívidas. Numa sociedade apenas o património da sociedade responde perante terceiros.

Existem mais três tipos de empresas que se podem constituir, mas, à excepção da sociedade anónima que implica certos procedimentos próprios de uma pequena ou média empresa e cujo capital social mínimo é de 50.000€, as outras duas – Sociedade em Nome Colectivo, e Sociedade em Comandita, não têm grande representatividade no sector da restauração e bebidas.

Para constituir uma sociedade, a forma mais expedita de o fazer, será através da visita aos Centros de Formalidade de Empresas (CFE) cujo objectivo é prestar informações no sentido de facilitar os processos de constituição, alteração ou extinção de empresas, pois encontram-se situados num único local e possuem diversas delegações de organismos da Administração Pública. O site dos CFE possui explicação detalhada sobre a criação de empresas e quais as etapas a percorrer de acordo com o tipo de sociedade que se pretenda constituir.(Vd. p.f. www.cfe.iapmei.pt)

Em todo o caso, de forma resumida, os passos a efectuar para constituir uma empresa são os seguintes: Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC)

1.o – Pedido de Certificado de Admissibilidade de firma ou denominação de pessoa colectiva e do Cartão

provisório de Identificação de Pessoa Colectiva. Cartório Notarial

2.o – Marcação da escritura pública

3.o – Celebração da escritura pública

Direcção Geral dos Impostos

4.o – Declaração do início de actividade

Conservatória do Registo Comercial

5.o – Requisição do Registo comercial, publicação no Diário da República e inscrição no RNPC

Centro Regional da Segurança Social 6.o – Inscrição na Segurança Social

> o licenciamento

O pedido de licenciamento ou autorização para a realização de obras de edificação de estabelecimentos de restauração e de bebidas deve ser organizado segundo a portaria 1110/2001 de 19.09, apresentando os documentos que se aplicam a cada caso.

O licenciamento ou autorização carece sempre de parecer do Serviço Nacional de Bombeiros, da Autoridade de Saúde e do Governo Civil, este último, no caso de não ter existido pedido de informação prévia ou do seu prazo de validade ter expirado. Os pareceres destas entidades, quando desfavoráveis, são vinculativos. Nos estabelecimentos que disponham de instalações destinadas a fabrico próprio de pastelaria, panificação e gelados carece ainda de parecer da entidade competente no âmbito das instalações eléctricas. Os prazos relativos à tramitação processual são idênticos aos da informação prévia, com excepção do prazo que diz respeito à deliberação final da Câmara Municipal sobre o projecto de arquitectura, que são 30 dias.

Sintetizando, os passos a dar são:

Primeiro: Entrega na Câmara Municipal (CM) do Projecto de Arquitectura.

Segundo: Após aprovação do Projecto de Arquitectura podem ser solicitados os Projectos das Especialidades.

Terceiro: Entrega na C.M. dos Projectos das Especialidades.

Quarto: Início da obra (aquisição do Livro de Obra) e conclusão da obra. Quinto: Pedido de Fiscalização à C.M.

Sexto: Parecer positivo da fiscalização da C.M. (implica a apresentação das telas finais). Sétimo: Pedido de Licença de Utilização.

Notas Finais

Na reflexão global ao trabalho desenvolvido, na forma de um Guia Técnico de Investimento, poder-se-á destacar a satisfação da equipa que viabilizou este projecto pelo contributo, ainda que modesto, para uma maior divulgação e acesso facilitado a conhecimentos específicos vitais para a gestão de sucesso num ERB.

A leitura dos conteúdos sugeridos, poderá ser um ponto de partida para a prossecução dos objectivos relacionados com a qualificação dos ERB.

Para além do gestor, já em pleno exercício de funções, e considerando a sistematização da informação apresentada, poderá o presente estudo auxiliar também estudantes, monitores e docentes, de cursos directa ou indirectamente relacionados com esta área técnica, no desempenho das suas actividades escolares/lectivas.

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016 >[quadro 1] Os ERB em Portugal

024 >[quadro 2] Repertório de fichas técnicas

026 >[quadro 3] Ficha Técnica

029 >[quadro 4] Relação entre Custo da Comida (%) e Multiplicador

034 >[quadro 5] Tabela de desperdícios

035 >[quadro 6] Cálculo do preço líquido

036 >[quadro 7] Teste do cortador

044 >[quadro 8] Análise ABC

047 >[quadro 9] Capacidade teórica de um restaurante

057 >[quadro 10] Engenharia de menus

064 >[quadro 11] Cálculo do resultado

065 >[quadro 12] Períodos do orçamento

066 >[quadro 13] Orçamento de 1 mês

068 >[quadro 14] Orçamento anual

071 >[quadro 15] Histórico de vendas

071 >[quadro 16] Histórico de vendas por períodos do dia

072 >[quadro 17] Histórico das vendas, variação em euros e em percentagem

091 >[quadro 18] Cursos de Formação na área da hotelaria e restauração (Ministério do Turismo)

091 >[quadro 19] Cursos de Formação na área da hotelaria e restauração (IEFP)

092 >[quadro 20] Cursos de Formação na área da hotelaria e restauração

093 >[quadro 21] Correspondência de carteiras profissionais a certificados de aptidão profissional

098 >[quadro 22] Conhecimento da empresa e ficha descritiva

099 >[quadro 23] Check list de análise

100 >[quadro 24] Factores macro ou contextuais

100 >[quadro 25] Factores micro ou transaccionais

101 >[quadro 26] Análise SWOT (quadro resumo)

103 >[quadro 27] Análise comparativa da concorrência

104 >[quadro 28] Pontos fortes e fracos do estabelecimento e a concorrência

105 >[quadro 29] Coeficiente de força no mercado

106 >[quadro 30] Posição integral dos concorrentes com melhor posicionamento

106 >[quadro 31] Tabela descritiva de oportunidades e ameaças

110 >[quadro 32] Tipologias de clientes

111 >[quadro 33] Estilos de cliente

116 >[quadro 34] Análise à concorrência – comparação de preços (Euros)

117 >[quadro 35] Matriz Preço – Qualidade

121 >[quadro 36] Diversas formas de comunicar

141 >[quadro 37] Questionário de qualidade

145 >[quadro 38] Exemplos de falhas e medidas

150 >[quadro 39] As diferentes ópticas da gestão financeira

157 >[quadro 40] Empresa não endividada versus empresa endividada

No documento Manual F&B (páginas 176-181)