• Nenhum resultado encontrado

GUIÃO DA ENTEVISTA

No documento Design de comunicação vs investigação (páginas 168-182)

--

VS – Como é que integra a investigação em design na sua prática profissional, enquanto designer ou docente, no seu dia-a-dia?

ER – A investigação em design enquanto docente e enquanto designer é muito diferente na sua natureza. Porque quando se está a desempenhar a função de designer gráfica, a investigação faz-se num sentido muito prático, faz-se direcionada para o projeto que se tem em mãos, no sentido da resolução daquele problema.

E a investigação pode ter dois níveis. Pode ser investigar a fundo o tema que se está a tratar. Por exemplo, se eu estiver a fazer um livro sobre cultura africana, eu tenho que ir perceber essa cultura para melhor a tentar representar na minha peça de design. Se eu estiver a fazer um livro sobre barcos, eu tenho que ir perceber melhor o que são barcos, que tipos de barcos, qual a história dos barcos. Isto enquanto designer.

Por outro lado, eu quando estou na necessidade de fazer um objeto de design, seja um livro, um cartaz, um selo, ou um site, eu tenho que pesquisar, tenho que investigar que outros exemplos há feitos para eu, de certo modo, me inspirar e também me diferenciar. Eu tenho de perceber o que está a ser feito, sempre, constantemente, para, a partir daí, desenvolver o meu projeto. Não é para copiar, (se calhar às vezes até é para não copiar). Nós temos que ter o conhecimento do que está a acontecer. Portanto, é sempre enriquecedor ver o que é que os nossos pares estão a fazer em todas as áreas. E isso é uma parte da investigação em design gráfico na prática profissional, de desempenho da profissão.

Enquanto docente, a investigação é processada de uma maneira diferente porque é preciso de fazer investigação para ensinar, e é preciso de fazer a investigação que a escola nos dias de hoje nos requer. Portanto, há aqui dois focos diferentes. Enquanto docente, eu tenho que investigar para melhor ensinar. Um docente que pára de investigar, pára de ensinar. O mundo não pára, estamos sempre em constante evolução, e a própria pessoa quer sempre desempenhar a sua profissão da melhor maneira possível. (No final de quase todas as aulas teóricas que dou penso sempre que poderia ter feito melhor, e procuro melhorar esses conteúdos e estar em constante evolução).

Por outro lado, hoje em dia, ter uma carreira académica pressupõe uma grande componente de investigação, publicar artigos, ir a conferências, fazer apresentações públicas, publicar livros… Que é algo que pouca gente consegue conjugar com uma vida profissional. Portanto, temos aqui quase que um conflito.

O que se passava, há uns anos atrás, sobretudo nestas matérias mais práticas, como o design e a arquitetura, é que era valorizada a experiência profissional – havia uma ligação muito estreita entre aquilo que era a prática e aquilo que era o ensino. E o que se passa hoje em dia é um afastamento cada vez maior dessas duas realidades, porque é humanamente impossível a pessoa ter um ateliê, ser um bom profissional, conseguir gerir uma empresa, angariar clientes e fazer um bom trabalho, e conseguir cumprir com todos os requisitos que lecionar implica, no sentido da investigação, do que está para além daquilo que é o ensino e que é a investigação que a própria pessoa já faz para dar as aulas.

Portanto, se é bom, se é mau, o tempo nos dirá. Na minha perspectiva, enquanto profissional apaixonada pela profissão de designer, tenho pena desse afastamento.

VS – E enquanto investigadora…

ER - No entanto, o ensino é outra das minhas paixões.

Contudo, se eu cumprir todos os requisitos de investigação e de publicação, que é suposto, é humanamente impossível ter tempo para desenvolver uma prática profissional. Portanto, estamos aqui numa mudança de paradigma. Não sei se algum dia vamos voltar atrás ou não, dado que já estamos há algum tempo nesta realidade, mas parece-me que é um pouco empobrecedor para o ensino. E, mais uma vez, falando no design gráfico, que é uma disciplina prática. Portanto, se eu não estiver ligada àquilo que acontece, se eu não estiver a par das tendências e se eu não conseguir executar essas novas tendências, e os próprios projetos na prática, na minha opinião, penso que não serei uma docente tão completa.

No entanto, a investigação também é muito importante para a docência, uma vez que permite a reflexão, a organização e a estruturação do pensamento.

Se calhar podia haver aqui um equilíbrio entre as duas coisas, que não sei se está a acontecer. Pelo menos aquilo que eu sinto, enquanto docente, é uma exigência cada vez maior, que deixa cada vez menos tempo para aquilo que mais gosto de fazer. Por um lado, a questão de ter tempo de preparar as aulas melhor possível, de modo a fazer chegar os conteúdos da melhor maneira possível, e conseguir cada vez melhores mais

questão da prática profissional, que é sempre enriquecedora na construção desses mesmos conteúdos e no acompanhamento dos projectos dos alunos, que pretendem dar preparação para a vida profissional real.

No entanto, a parte de investigação na docência, aquilo que nos é exigido hoje em dia, também é muito importante mas numa questão mais de refletir, de pensar, de organizar, de estruturar o pensamento. Nesse sentido eu reconheço a sua importância.

Se calhar podia haver aqui um balanço das duas coisas, que não sei se está a acontecer. Pelo menos aquilo que eu sinto enquanto docente é um esmagamento cada vez maior, é uma exigência cada vez maior, que me deixa cada vez menos tempo para aquilo que eu mais gosto de fazer, que é por um lado a tal questão de ter tempo de preparar as aulas das pessoas o melhor possível e fazer chegar os conteúdos da melhor maneira possível, e cada vez melhores conteúdos e mais conteúdos, resultantes também do meu avançar da idade e da minha própria experiência.

E por outro lado também a questão da prática profissional, que é sempre enriquecedora. Portanto acho que está a haver um afastamento que, na minha opinião muito pessoal, não está a ser benéfico, mas outras conceções poderão refutar isto que eu estou a dizer.

ANEXO C | Transcrição Entrevista Professor Doutor Gonçalo Falcão

--

VS – Entrevista ao professor Gonçalo Falcão.

GF – Bom Vasco, eu acho esta frase inicial que tu pões aqui muito interessante, e ela levanta alguns problemas. A pergunta é: “como é que integra a investigação em design?”. Eu vou começar por aqui.

Eu vou repetir uma coisa que já te disse mas o que vale dinheiro no design é a capacidade de diagnosticar as situações, de as problematizar, e propor soluções novas. E nesse sentido, existe sempre uma investigação e ela é aquilo que vale dinheiro, digamos isso. Portanto, depois o fazer, a imagem, o projeto vale muito menos dinheiro porque isso há muito, até online há ‘free’, naqueles ‘free pics’ há essas coisas todas.

Agora, é uma investigação muito aplicada a uma determinada circunstância e uma determinada realidade, portanto, não só não é uma investigação que eu queria sempre fazer, portanto ela é condicionada aquilo que me pagam para fazer, como ela está sempre adstrita a uma determinada circunstância. Mas num certo sentido ela é investigação, e muitas vezes tão completa como outras que se fazem num contexto científico, porque ela implica perceber uma situação de uma forma muito ampla, ou seja, levantar dados sociais, económicos, levantar processões, fazer entrevistas, falar com pessoas.

Há um designer qualquer que até tem uma frase que diz: “mais do que desenhar, os designers perguntam”. E eu acho que é um bocado verdade, ou seja, aquilo que tu fazes na tua tese de mestrado, e que nós fazemos muitas vezes no trabalho científico, aplica-se à prática inúmeras vezes. E portanto eu acho que, de facto, a investigação em design existe no contexto aplicado, mas ela é sempre muito pragmática e adstrita a uma situação que te é apresentada.

Depois, e pegando aqui na frase que dá origem à entrevista, que é interessante, existe outro tipo de investigação que não está obrigada a responder a nenhuma pergunta, que não tem de encontrar soluções. E essa investigação mais especulativa, ela é muito difícil de fazer no contexto da profissão. Mas eu acho que a maior parte dos designers que se mantêm na profissão a fazem, ou seja, que tu só consegues sobreviver muito tempo se tu estiveres sempre atento ao fazer no dia-a-dia, e ao mesmo tempo a questionar a atividade em si. E portanto, não é por acaso que muitos designers praticantes, que não têm qualquer atividade

regularmente crónicas e críticas em jornais ou noutros locais sobre a atividade, porque eles permanentemente, acho eu como vício de qualquer profissão - se eu fosse oftalmologista se calhar estava sempre a olhar para os teus óculos, e para os teus olhos – e nós estamos sempre a olhar para o estilo, para a frase, para aquilo que aparece, e tentar questionar porque é que neste momento a Super Bock está a trabalhar a ideia dos amigos.

(Vamos então retomar a conversa na parte em que tínhamos ficado, correndo o risco de repetir ideias que já disse)

Mas no fundo eu acho que a ideia principal é que… O professor José Brandão tinha uma frase sobre os designers e a frase dele era que “passam para além do fazer”. Ou seja, eu acho que passar para além do fazer é uma coisa obrigatória em quase todas as profissões, especialmente nestas como a nossa, que não estão tão ligadas a procedimentos científicos restritos. Porque, sei lá, eu acho que a medicina estará sempre atenta aquilo que faz, e como é que se opera os olhos, mas também haverá outras pessoas que vão experimentando técnicas e tudo, mas sempre muito ligado a um fazer, enquanto aqui há sempre uma espécie de uma… estás dentro do problema e ao mesmo tempo tentares sair fora e observar as coisas fora, e ver indústrias que utilizam… por exemplo, no outro dia no ateliê, à hora de almoço, estávamos a discutir uma ideia que tivemos há muito tempo e que nunca aplicámos, que é a ideia do ‘estar aqui sem fazer nada’, e ela está aplicada agora num anúncio que o Pedro Albuquerque fez para os Vinhos da Cartuxa, porque ele trabalha com a Fundação Engenheiro de Almeida, que é um bocado todos amigos e uns artistas a conversar, tentar perceber que interesse é que isso tem, porque é que isso neste momento acontece. Ou seja, ou a pessoa se limita a reproduzir fórmulas que já estão em jogo, e em termos de valor tem pouco, portanto valor de mercado é um valor pequenino, ou tu estás sempre à procura de qual é o próximo movimento, qual é a próxima lógica.

E aqui tu aplicaste a palavra ‘tendências’, e eu admito que ela possa ser legítima, mas eu não acho, não sei se são tanto tendências. Porque tendências dá a sensação que existe uma coisa que vem de trás e portanto aqui é um bocadinho estar sempre a tentar inventar a pólvora, e tentar perceber as mudanças que se operam na sociedade. Ou seja, se a água a partir de uma certa atura deixa de ser vendida como uma coisa que refresca e tira a sede, e passa a ser vendida quase como um remédio, como uma coisa que faz bem à saúde e não sei quê, e a campanha da Luso era ‘80% do teu corpo é água’, isso tem a ver com um olhar para a sociedade e perceber que o papel de alguns elementos vai mudando, não é. Portanto, mesmo o mar, não é, inicialmente era um sítio de morte e de terror, e de monstros, depois passou a sítio de cura não é, de sanatórios, e agora é um sítio de recriação. E portanto, se essa medida se opera na sociedade, ela depois tem reflexos em diversas áreas, e nós estamos sempre à procura disso e estamos sempre a pensar, não só a observar coisas

gráficas e a pensar sobre elas, mas também a tentar pensar um bocadinho mais longe e tentar perceber outras dimensões da comunicação.

E nesse sentido, a investigação num sentido mais abstrato está presente mas é uma investigação também muito diferente da académica porque ela não tem um fim. Quer dizer, ela limita-se a observar e a refletir, com reflexões que depois podem ou não vir a ser aplicadas, ou podem vir mudar.

A investigação académica tem um fim, mesmo que esse fim não se conheça e que não seja prático ou aplicável, mesmo que seja um fim muito abstrato, e tem uma coisa muito importante que é um método. Portanto, no fundo, tu ao fazeres a tua investigação de mestrado usas um procedimento que tem de estar descrito para que se eu quiser usar exatamente o mesmo procedimento o poder fazer. E no fundo usas um método porque isso é que é o método. Essa necessidade não existe na vida profissional onde eu uso uma forma de pensar mais abstrata.

Resumidamente, como é que eu integro? Integro no dia-a-dia procurando elementos para diagnosticar uma situação e tentar enquadrá-la num futuro possível, e isso tem a ver com recolhas de documentos, recolhas de informação, observação, perguntas, etc… mas num contexto muito aplicado.

Integro de uma forma mais abstrata, observando aquilo que tem sido feito e especulando a partir de livros ou de situações que leio, de conversas que tenho ou de ideias que vi em programas de televisão. E normalmente muito associado a contextos de criação pura, criação artística, outras assim. Tento tirar e antecipar e perceber movimentos.

E depois eu tenho ainda mais esta função académica, que sempre desenvolvi desde o inicio, que comecei a trabalhar, por uma questão de gosto pessoal, de gostar de dar aulas e gostar do ambiente das aulas. Inicialmente no ARCO e depois aqui. E aqui eu tenho uma prática que eu gosto de exercer, que está ligada à história, e mais particular à historiografia do design, ou seja, à forma como a história é montada. Porque é que ela é montada daquela forma.

Tu se fores contar a história da Papua - Nova Guiné, que tu não conheces nada, tu vais observar a história com um olhar ocidental e daquilo que tu conheces hoje, e portanto vais cometer se calhar erros de observação, vais julgar coisas a partir dos teus preconceitos, aquilo que tu tens para julgar, e se calhar vais ver outras coisas com um neutralidade que um historiador de lá não conseguiria ver.

Em relação à docência, eu tenho defendido que do meu ponto de vista é muito difícil tu teres um curso superior sem teres pessoas ligadas à prática. Não quer isto dizer que devam só ser ligadas à prática, de todo, é muito importante ter pessoas que não estão de todo ligadas à prática, estão ligadas á investigação, mas tem de haver um equilíbrio seja ele qual for, em que percentagens forem, com pessoas que estão neste momento ligadas à prática. Ou seja, para mim é difícil conceder um curso de medicina em que nenhum professor alguma vez consultou um doente, nem nunca ninguém tratou ninguém. Portanto, parece-me um bocado irrealizável. Ou ter um curso de engenharia informática em que nenhum professor tem computadores ou não sabe mexer no computador, nem usa o computador, nem nunca abriu um computador, nem nunca montou uma RAM. Isso para mim parece-me uma coisa irrealizável, sendo certo que pode haver um curso de engenharia informática com investigadores que só estudam o tipo de sola mais indicado para não sei quê, pronto. Ou estão dedicados a uma coisa muito infinita decimal e a tentar estudá-la, mas depois há um lado que está ligado à prática. Isto porquê? Porque eu acho que o fim do ensino superior não é formar para a prática, eu acho que isso é arruinar pessoas, porque se eu te formasse para a prática tal como ela é hoje em dia, só para isso, estava a garantir o teu desemprego daqui a 15 anos. Porque uma coisa que nós sabemos é que daqui a 10/15 anos a prática vai ser outra, e portanto, o que eu quero é por um lado formar-te para a prática que se está a fazer, mas abrindo-te perspetivas e abrindo-te o pensamento para que tu tenhas esta capacidade de questionar a prática permanentemente para sobreviveres na profissão mais tempo, sendo que tens essa capacidade de observar e o que a profissão é, e para onde pode evoluir, porque se não eu acho que nem valia a pena sequer ir para a faculdade. Se a faculdade fosse para preparar para a prática, mais valia tu agarrares no dinheiro que investiste na tua licenciatura, chegares ao pé de uma empresa de design e dizeres: “olhe, eu tenho aqui 3 mil euros, pago-vos a vocês e vocês durante três anos deixam-me trabalhar aqui convosco”. E obviamente tu irias aprender muito mais sobre a prática fazendo, agora não terias era capacidade de problematizar, ou poderias não ter, isto não é uma fatalidade. De problematizar, de levantar, de diagnosticar, que no fundo é aquilo que te vale mais dinheiro. A partir do momento que tu sabes qual é a tua doença, o receituário está normalmente muito escrito, não há muitas variações. O problema é também descobrir qual é a tua doença e a partir de informações que tu dás ao médico que são normalmente muito vagas: “dói-me a cabeça, não sei quê, esta noite dormi mal”, e isso pode significar que tu tens um problema de varizes nas pernas, mas para chegar lá tem de ser um médico que é capaz de ligar esta informação toda num contexto muito mais amplo, essa é a parte que no fundo te leva a um médico. Porque depois de saberes que tens varizes nas pernas, mais ou menos o receituário… és operado ou usas a pomada tal e se ‘coiso’ vais às Net e eles dizem-te ‘varizes nas pernas, qual é o receituário de que se trata’.

Portanto, como é que eu integro? Eu tento, por um lado tento colocar os meus alunos em situações que de alguma maneira utilizam lógicas que vêm da prática. Eu acho que não se deve mimetizar ninguém para a prática, e até acho que não se deve admitir uma prática só ligada aquilo que é o mito do design de comunicação, que são as pequenas empresas as pequenas empresas e os ateliers de design.

Aquilo que nós temos tentado aqui na faculdade é preparar designers para fazer negócios como designers, ou seja, nós todos temos que reconhecer hoje que não vai ser possível para todos os designers trabalharem todos num pequeno ateliê de design, ou numa grande empresa de design. Portanto nós queremos formar pessoas para pensar como designers, sejam elas a montar um talho… quer dizer, o que eu queria era que um designer que trabalhasse para a ANTRAL dissesse aos taxistas: “é pá, o aeroporto em termos de comunicação, é o pior sítio para vocês se manifestarem, porque do ponto de vista da comunicação o aeroporto está associado às piores práticas na profissão. E portanto vocês deviam manifestar-se num sítio que fizesse mais sentido, ou se calhar em vez de fazerem uma manifestação e estarem para ali a arrotar postas de pescada, porque é que não durante um dia oferecem viagens a toda a gente, e enquanto oferecem as viagens distribuem panfletos sobre as vossas causas e não sei quê, e portanto cativam a população para voltar para o vosso lado, e pressionam o Governo para estar do vosso lado. Agora, se vocês têm a população toda contra vocês, se se manifestam no pior sítio que pode haver, se cada vez que são entrevistados dizem as piores bacoradas que pode haver, pá, obviamente estão a dar tiros nos pés”. Se o designer trabalhar para a ANTRAL, que seja capaz de observar aquilo e pensar como um designer: qual seria a melhor manifestação possível e qual seria a melhor maneira de fazer aquilo que eles querem fazer que é pressionar o Governo em relação às suas próprias razões.

E portanto pensar como um designer não é obrigatoriamente trabalhar numa pequena empresa de design, ou numa grande agência, que são os dois mitos da profissão ainda. Integro essa prática da investigação no meu dia-a-dia, por um lado nos conteúdos que descobri, nas coisas que descobri na investigação que fiz para doutoramento e noutras que vou continuando a fazer, e por outro lado, problematizando o que devo ensinar e como devo

No documento Design de comunicação vs investigação (páginas 168-182)

Documentos relacionados