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Hipnose na Clínica Psicológica

No documento Torres-Hipnose Pratica Clinica (páginas 84-110)

Mais antiga do que a neuroanatomia, a fisiologia e a farmacologia bioquímica, a Psicologia se coloca como a quarta disciplina mais importante para dar conta da profunda imbricação entre cérebro e comportamento. Contudo, apenas a partir do século XIX é que os estudos do comportamento foram abordados sob a forma experimental com os estudos de Charles Darwin, distanciando-se então da Filosofia (KANDEL, trad. MARIA CAROLINA DORETTO, 2009).

Regulamentada no Brasil como profissão desde julho de 1974, a Psicologia tem como premissa básica estudar o comportamento humano enquanto participante de um grupo social, tanto de forma individual quanto coletiva.

Em dezembro de 2000, o Conselho Federal de Psicologia, por meio da Resolução 013/00, reconheceu e recomendou o uso da hipnose pelos seus profissionais (vide anexo II).

Uma das condições considerada indispensável ao profissional em psicologia ao trabalhar com hipnose diz respeito à postura que este deve ter quanto ao papel que desempenha e às possibilidades reais que a hipnose pode proporcionar, haja vista que para o sucesso desta prática é fundamental a confiança e a colaboração do paciente.

Entre as indicações da hipnose estão os casos de ansiedade, depressão, tabagismo, alcoolismo, drogadição, traumas, fobias, medos, compulsão alimentar, obesidade, distúrbios do sono, estresse, insônia, enxaqueca, etc., os quais podem ser bastante atenuados ou até mesmo vir à remissão completa dos sintomas, pois é preciso ter em mente que cada indivíduo possui características específicas e nem todos respondem ao tratamento por igual.

Problemas relativos a distúrbios do sono com indicação de uso da hipnose têm sido reportados por Hurwitz et al (1991 apud BENG-YEONG NG e TIH- SHIH LEE, 2008). Segundo eles, após indução do transe hipnótico, com posterior relaxamento e sugestões pós-hipnóticas com o fim de incluir sensação de segurança e redução da ansiedade para obter um sono reparador, 74 % dos indivíduos relataram sensível melhora no quadro.

Beng-Yegong e Tih-Shih Lee (2008) referenciam a enurese noturna como um distúrbio de graves consequências para as crianças, incluindo uma baixa na autoestima e estresse familiar, sendo que a hipnoterapia tem sido empregada eficazmente para tratar crianças e adolescentes vítimas de enurese noturna primária, associada à medicação. Contudo, os autores ressaltam que algumas estratégias de sugestão hipnótica respondem melhor ao tratamento do que a imipramina em crianças entre cinco e sete anos de idade (idem).

Hammond (1990 apud CABAN, 2004) demonstrou o uso da hipnose com reconhecida eficácia para tratamento da depressão, do sofrimento, desordens relacionadas ao apetite, do abuso de substâncias, baixa da autoestima, fobias.

Estudos conduzidos por Caban (2004) em sua tese de mestrado procuraram demonstrar a eficiência da hipnose para melhorar o desempenho acadêmico dos alunos do primeiro ano de graduação. Muito embora suas conclusões tenham apontado a necessidade de novos estudos em razão de variáveis distintas que não puderam ser adequadamente mensuradas, a autora considera, diante do relato de vários participantes do estudo, que a hipnose produziu efeitos positivos numa parcela expressiva da população amostrada.

Muito embora as referências aqui tenham sido feitas a estudos recentes sobre a hipnose, é pertinente ressaltar que estudos citados por Pincherle e Colaboradores (1985) com datas variando entre 1973 e 1976, foram publicados no Brasil reportando os vários usos da hipnose, tanto na clínica médica quanto psicológica.

Assim, o que estas breves descrições de estudos realizados por diferentes pesquisados em áreas distintas pretendem demonstrar é que a hipnose pode e vem sendo empregada em todo o mundo como uma importante ferramenta de apoio terapêutico nas mais diversas especialidades e doenças, não apenas de ordem física, mas também e com bastante sucesso na área psíquica.

5 METODOLOGIA

Entendendo-se pesquisa exploratória como a definida por Gil (2007), em que sua principal finalidade está em “[...] desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores” (p.43), entende-se por extensão que estas envolvem pesquisa bibliográfica e documental. Entre os objetivos que o autor pontua está o de proporcionar visão geral sobre um determinado fato, “[...] especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis “(Idem).

Assim, o presente trabalho pautou-se por uma pesquisa bibliográfica exploratória, revisitando o histórico da Hipnose desde a Antiguidade até os tempos atuais, procurando destacar a crescente importância que a Hipnose apresenta como coadjuvante na terapêutica, bem como o expressivo volume de trabalhos científicos produzidos nos últimos tempos.

A revisão de literatura abordou primeiramente o histórico da Hipnose até os dias atuais, mostrando sua evolução no tempo. Num segundo momento, buscou esclarecer mais pontualmente o funcionamento do cérebro e como este responde às sugestões hipnóticas, bem como apontar os métodos de trabalho pertinentes ao tema, em quais situações ela pode ser usada e sua aplicação nas práticas medicinais, odontológicas e na psicologia clínica. O presente estudo apresentou ainda as bases legais que fundamentam esta prática aqui no Brasil e sua evolução até o momento atual. A presente revisão de literatura visou fornecer elementos teóricos necessários à compreensão dos objetivos deste trabalho.

6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

À luz de todas as leituras selecionadas, amparadas em evidências consistentes quanto aos benefícios da prática hipnótica na redução e ou eliminação de diversas patologias de ordem física e ou somática, percebe-se o quanto a hipnose avançou nas últimas décadas

Em que pese revisões recentes da literatura de que o que aconteceu na verdade com os estudos freudianos foi uma interpretação errônea quanto aos ditos do pai da psicanálise, isto não invalida o fato de que por muitos anos a hipnose foi largada ao ostracismo em favor de práticas mais aceitas pela classe médica.

Ao relacionar os dados empíricos com aqueles resultantes da prática diária na clínica, percebem-se mais claramente as dificuldades de se chegar a um consenso entre os teóricos, visto que a pesquisa em laboratório está circunscrita a um espaço, a variáveis previamente definidas, em que a tendência do pesquisador é a de generalizar dados. Na clínica acontece o oposto, pois o cliente já chega individualizado, com motivações intrínsecas que lhe são próprias.

Também cumpre notar que ao contrário dos estudos iniciais da hipnose, em que se buscavam mais as explicações sobre o estado hipnótico do que as alterações produzidas no cérebro humano, percebe-se hoje um aumento no nível de exigência das pesquisas relativas à hipnose, em que estas têm procurado explicar mais pontualmente os aspectos que envolvem a ativação do cérebro humano pela indução hipnótica, os receptores, os circuitos neurais, os neurotransmissores. Isto é uma grata surpresa para todo aquele que já a conhece pelos referenciais de Mesmer, Freud, Charcot e Erickson, isso citando apenas os mais notáveis quanto à prática hipnótica.

No entanto, não obstante os inúmeros estudos experimentais feitos em laboratório, aliado aos incontáveis estudos de caso produzidos por cientistas interessados em desvelar a mente humana e assim explicar o funcionamento do cérebro sob o efeito da hipnose, há ainda um longo caminho a percorrer.

É preciso, ainda, considerar que mais do que a sintomatologia específica que o paciente apresenta quando vem ao especialista, a atenção deve obrigatoriamente se voltar para os conceitos que envolvem sofrimento e dor. Isso se

revela especialmente pela escuta atenta do terapeuta quando o paciente chega, uma vez que nem sempre o que ele relata é essencialmente real. Entretanto, esta realidade é inegável do ponto de vista que ele sofre (grifo meu).

Especialmente nos casos de dor há sempre um aspecto subjetivo que envolve este conceito e por essa razão Costa (1992 apud BRANT & MYNAIO, 2004) reputa sofrimento como uma consequência da prática linguística, pois

Somos aquilo que a linguagem nos permite ser, acreditamos naquilo que ela permite acreditar, só ela pode fazer-nos acreditar em algo do outro como familiar, natural ou, pelo contrário, repudiá-lo como estranho, antinatural e ameaçador (COSTA, 1992, apud BRANT & MINAYO, 2004, p. 215).

Por esta linha de raciocínio, é possível supor então que o intelecto seja capaz de produzir sintomas, e indo um pouco mais além, estes tanto podem se verificar de forma positiva quanto negativa, ficando a cargo do crivo crítico do indivíduo decidir para que lado penderá. Se bem equilibrado sob os aspectos que o compõem na sua natureza humana, é possível predizer que positivamente. Entretanto, quando desordens de qualquer espécie estiverem se processando na mente do indivíduo, sejam estas de natureza física ou somática, a mente humana certamente operará negativamente.

Assim, ao analisar esta capacidade de acreditar naquilo que deseja, é possível aproximá-la do que a hipnose se propõe enquanto prática terapêutica: ou seja, pela palavra, pelo som ou pelo gesto, produzir alterações na percepção do sujeito, levando-o a modificar comportamentos que se traduzem em sofrimento e assim devolver-lhe uma qualidade de vida plena, objetivo maior do humano enquanto ser.

7 CONCLUSÃO

Tão antiga quanto a própria humanidade, a hipnose está presente na vida do homem desde o início dos tempos, como atestam diversos estudos aqui apresentados. No começo, mesmo com uma técnica sem base científica, conquistou a adesão de leigos e cientistas em cada época, dada a eficácia que demonstrou na cura e ou melhora de diversos casos de enfermidades do corpo e da mente.

Estudos esses que percorreram o mundo, pois em cada canto dele se acham vestígios de sua aplicação, longos tratados sobre a prática hipnótica que serviram de inspiração às gerações que os sucederam.

Não obstante as inúmeras contribuições de Charcot ao campo médico, é indiscutível a estreita relação que marcou a hipnose com as histéricas de Salpêtrière, em que estes casos transformaram a prática hipnótica num espetáculo de variedades. Junte-se a isso a marcada influência que a igreja exercia nos regimes governamentais da época, nada restou à hipnose senão o esquecimento.

Com o passar dos anos, entretanto, o véu da invisibilidade que se havia jogado sobre a hipnose foi sendo levantado e novos nomes surgiram no cenário mundial, produzindo evidências concretas acerca de seus benefícios em favor de múltiplas enfermidades.

Neste resgate, chega-se ao século XXI com estudos cada vez mais conclusivos a respeito de sua eficácia, ao mesmo tempo em que o homem também percebe quanto ainda há por desvendar sobre os mistérios do inconsciente humano.

Cumpre ressaltar, portanto, que em se tratando de ciência, a verdade não pode ser considerada nem absoluta e muito menos acabada, tendo em vista a dinamicidade das situações e fenômenos a que a humanidade está sujeita, num permanente devir.

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