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integração e articulação dos diferentes saberes das ciências humanas. Na década de 70 a lei

5.692/71 também não proporcionou um avanço significativo à disciplina história que através de

uma visão linear foi sistematicamente utilizada para organizar os acontecimentos, os períodos

históricos, as noções e conceitos gerais das ciências humanas, descaracterizando-se o sentido

da dimensão histórica no ensino.

Conceitos como os de trabalho e de sociedade foram tratados como categorias

abstratas e universalizantes, perdendo suas dimensões temporais e espaciais. O agente

histórico das mudanças continuou a ser o Estado, estando ele agora corporificado

abstratamente na humanidade e sendo ele responsável pela transformação da natureza, pelo

bem estar de todos e pela construção dos caminhos do progresso, sinônimo na época de

conquistas tecnológicas, (PCN história, p. 26).

Orientando-se por uma política nacionalista e desenvolvimentista, percebe-se um certo

avanço educacional com o surgimento das primeiras faculdades. Nas décadas seguintes

acirrou-se o processo desenvolvimentista com o crescente avanço da industrialização e da

urbanização. Com relação à educação essas fases quase não se alteram permanecendo

estática até a década de 80 (oitenta).

O quarto momento se inicia no final do século XX, na década de 80 mediante a

globalização do planeta, quando ocorre uma brusca transformação nas relações sociais. Nesse

cenário, ensinar história significa impregnar de sentido a prática pedagógica cotidiana,

propondo uma ruptura com as concepções vigentes até então, apresentando possibilidades de

ajudar o homem a ter consciência de suas responsabilidades no mundo.

Verifica-se que ao longo do processo histórico a disciplina de história vem buscando

cumprir o seu papel, no entanto face às mudanças ocorridas no mundo contemporâneo houve a

necessidade de se reformular a estrutura curricular educacional nacional e estadual, visando a

equiparação da carga horária entre as disciplinas para melhor atender às necessidades dos

Aula campo -

Uso da música -

Uso de texto de apoio -

Uso de jogos -

Uso de imagens -

Nada mais interessante para enriquecer o conteúdo da Geografia do que

uma aula campo. A natureza ou o espaço socialmente construído servirá de laboratório para

que possam observar e analisar como os homens produzem a sua vida e o seu espaço. A

observação do espaço in loco, inserido num contexto social, econômico e cultural, leva os

alunos a estabelecer as relações entre os conteúdos trabalhados em sala de aula e a sua

visualização. Ficará claro que a aula campo não é um passeio, mas uma aula fora da sala que

pode ocorrer nas imediações da escola, no centro da cidade, num centro de cultura, no campo,

conforme o conteúdo que estiver trabalhando. Esta atividade terá objetivos a serem alcançados

e os alunos deverão saber quais são para que possam observar, coletar dados, elaborar

entrevistas e fazer amostras de materiais de forma mais objetiva.

A música, independente da sua melodia, sempre faz referência a

alguma forma de viver. Há muitas letras de autores brasileiros que retratam temas abordados

na Geografia. Podemos explorar a letra das músicas para trabalhar os conteúdos, extraindo a

mensagem que elas trazem. Além disso, a música é uma atividade bastante agradável de ser

desenvolvida. A paródia também é interessante de se trabalhar, já que possibilita reconstruir

uma poesia ou a letra de uma música fazendo referência a problemas que estão sendo

trabalhados.

O texto de apoio ou leitura complementar é um subsídio a mais

que se tem para trabalhar os conteúdos, instrumentalizando para a compreensão teórica mais

detalhada sobre um determinado conhecimento trabalhado com os alunos.

Algumas das aulas expositivas podem ser substituídas por jogos com a

participação da classe. Simpáticos aos alunos por seu aspecto lúdico, os jogos podem ser

simulações esportivas. O professor poderá propor às equipes questões geográficas que

envolvam, além do conhecimento específico da disciplina, outras habilidades operatórias que

caracterizam a moderna didática, como a análise, a comparação, a dedução, a sintetização e a

classificação.

Leitura de charges, paisagens, gravuras, reportagens para o

desenvolvimento do conhecimento crítico.

INTRODUÇÃO

O estudo de história no Brasil é caracterizado em quatro grandes momentos: o primeiro

tem início na primeira metade do século XIX com a introdução da área no currículo escolar.

Nesse período com a consolidação do Estado brasileiro, havia uma preocupação em criar uma

concepção nacionalista. Esta concepção foi sendo constituída a partir de uma ideologia

burguesa européia pautada no catolicismo.

“A história foi incluída no currículo ao lado das línguas modernas, das ciências naturais e

físicas e das matemáticas, dividindo espaço com a história sagrada, a qual tinha o mesmo

estatuto de historicidade da História Universal ou Civil, pois ambas estavam voltadas para a

formação moral do aluno”(PCN -história: p.20).

O segundo momento, ocorre em meados do século XX, entre as décadas de 30 e 50

com a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública e a Reforma Francisco Campos que

veio fortalecer o poder do Estado sobre o ensino. No contexto do Estado Novo a história tinha

como tarefa enfatizar o ensino patriótico, capaz de criar nas novas gerações a consciência da

responsabilidade diante dos valores maiores da pátria (PCN -história, p.22).

O terceiro momento se dá na segunda metade do século XX, nas décadas de 60 a 80,

marcada por amplos debates educacionais que culminaram na implantação de duas diretrizes

nacionais. A primeira na década de 60 com a lei 4.024/61 que sob influência norte-americana e

uma difusa concepção tecnocrática, em pleno contexto de guerra fria, desvalorizaram-se as

áreas de humanas, em favor de um ensino técnico para a formação da mão-de-obra para a

crescente industrialização. História e geografia acabaram, nesse período, tendo suas cargas

horárias reduzidas, perdendo espaço significativos nas grades curriculares dificultando a

formação do cidadão crítico. A partir de então, intensificou-se o embate sobre a permanência da

história e da geografia no currículo e o avanço dos estudos sociais elaborados como área de

integração e articulação dos diferentes saberes das ciências humanas. Na década de 70 a lei

5.692/71 também não proporcionou um avanço significativo à disciplina história que através de

uma visão linear foi sistematicamente utilizada para organizar os acontecimentos, os períodos

históricos, as noções e conceitos gerais das ciências humanas, descaracterizando-se o sentido

da dimensão histórica no ensino.

Conceitos como os de trabalho e de sociedade foram tratados como categorias

abstratas e universalizantes, perdendo suas dimensões temporais e espaciais. O agente

histórico das mudanças continuou a ser o Estado, estando ele agora corporificado

abstratamente na humanidade e sendo ele responsável pela transformação da natureza, pelo

bem estar de todos e pela construção dos caminhos do progresso, sinônimo na época de

conquistas tecnológicas, (PCN história, p. 26).

Orientando-se por uma política nacionalista e desenvolvimentista, percebe-se um certo

avanço educacional com o surgimento das primeiras faculdades. Nas décadas seguintes

acirrou-se o processo desenvolvimentista com o crescente avanço da industrialização e da

urbanização. Com relação à educação essas fases quase não se alteram permanecendo

estática até a década de 80 (oitenta).

O quarto momento se inicia no final do século XX, na década de 80 mediante a

globalização do planeta, quando ocorre uma brusca transformação nas relações sociais. Nesse

cenário, ensinar história significa impregnar de sentido a prática pedagógica cotidiana,

propondo uma ruptura com as concepções vigentes até então, apresentando possibilidades de

ajudar o homem a ter consciência de suas responsabilidades no mundo.

Verifica-se que ao longo do processo histórico a disciplina de história vem buscando

cumprir o seu papel, no entanto face às mudanças ocorridas no mundo contemporâneo houve a

necessidade de se reformular a estrutura curricular educacional nacional e estadual, visando a

equiparação da carga horária entre as disciplinas para melhor atender às necessidades dos

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