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Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; Silábica: interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada letra;

Silábica-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;

Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

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capacidades cognoscitivas.

Para MOURA (1999, p.131), à medida que o professor desconhece o processo de

alfabetização e as características dos sujeitos que aprendem, ele torna o processo mais difícil

do que deveria ser, produzindo fracassos escolares desnecessários, transformando a

experiência da alfabetização em uma experiência literalmente traumática.

Percebe-se que o compromisso não deve estar restrito a escolha de um método, mas a

responsabilidade em alfabetizar e letrar, conduzindo o aluno não só a decifrar sons, letras,

sílabas e palavras, mas a entender os seus significados e saber usá-los em diferentes

contextos; é necessário, portanto a preparação da escola a organização das classes de

alfabetização, o estabelecimento de planejamentos e de rotinas necessárias à implementação

de um ambiente alfabetizador.

A principal vantagem de se iniciar o processo de alfabetização por métodos do tipo

sintético é que a criança tem contato com as unidades mínimas da língua (letras, sons, sílabas),

que, ao combiná-las, chega ás unidades mais complexas (palavras, frases, textos). Esse

processo de aprendizagem permite que a criança reconheça com precisão e rapidez as

palavras que lhe são apresentadas e se familiarizam com a estrutura gráfica da língua no caso,

da língua portuguesa que é uma língua alfabética, a criança permite que cada som é

representado por uma determinada grafia.

Do método sintético, que não se pode deixar de lado o trabalho da relação entre o

fonema e o grafema.

As desvantagens referem-se à falta de interesse e à desmotivação, principalmente no

início da alfabetização quando a criança é obrigada a memorizar e a decodificar grande

quantidade de símbolos lingüísticos sem significados.

Não exploram as complexas relações entre fala e escrita, suas semelhanças e diferenças.

O método Eclético, foi considerado a grande descoberta no campo metodológico,

utiliza análise e síntese, ao contrário dos outros que são analítico ou sintético, o método é

considerado global, porque parte de um todo, mas segue os passos do método sintético: som,

sílabas, palavras, frases.

Atualmente o método global ou eclético é o mais usado e, podemos encontrá-lo em

duas formas: uma parte de palavras ou frases e o professor dirige a análise para os elementos

que compõem essas estruturas lingüísticas complexas (método analítico-sintético de

orientação global); a outra forma, parte das vogais, as quais são associadas rapidamente às

consoantes formando sílabas, as quais combinadas umas às outras originam as palavras

(método analítico-sintético de orientação sintética).

Independente da forma em que é encontrado, no método global ou eclético o processo

psicológico envolvido na leitura é sempre o mesmo: ao se deparar com palavras, o aluno deverá

dividi-las em sílabas (análise), o que permite, a decodificação dos símbolos impressos e, para

pronunciá-las e compreendê-las deverá realizar a síntese, ou seja, a re-combinação” das

sílabas em palavras.

A principal vantagem do método analítico-sintético é de permitir que o aluno reconheça

rapidamente, as palavras visualizadas e que compreenda os símbolos gráficos que está

decodificando.

Segundo, Marlene Carvalho (2001), “

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS SINTÉTICOS

2.4 O MÉTODO GLOBAL OU ECLÉTICO

os métodos globais permitem iniciar a alfabetização

com materiais interessantes, mais significativos, mais motivadores do que a sílabas, a letra ou o

fonema. São mais adequados para mostrar ao aprendiz as funções e os usos sociais da escrita

e da leitura e levá-la a perceber que para compreender o texto é preciso pensar sobre o que está

escrito e não apenas transformar letras em sons”

4 - A CRIANÇA E O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM.

Ao refletirmos sobre o desenvolvimento da aprendizagem da criança, consideramos

experiências e estudos já realizados. Portanto, não podemos esquecer que a criança vive um

permanente conflito entre o mundo da fantasia e o mundo real. Segundo Wallon é importante

trabalharmos com as crianças estabelecendo uma relação entre os dois planos; isto nos leva a

concluir o quanto é necessário possibilitar à criança o afloramento de emoções e pensamentos,

e de criarmos um vínculo com base na afetividade, na compreensão e no respeito às

necessidades individuais destas.

No início da vida escolar, é comum observarmos crianças com grandes dificuldades em

adaptar-se ao novo ambiente, pois se sentem perdidas ou ameaçadas, e muitas vezes,

tornando-se agressivas ou inibidas em função da nova etapa de vida que estão vivenciando. A

escola necessita, portanto, redirecionar a sua prática, pois ensinar não é apenas repassar

informações a um ouvinte, mas ajudá-lo a transformar suas idéias. Para tanto o professor

precisa conhecer a criança, observá-la atentamente, procurando compreender seu ponto de vista,

estimular e manter a motivação, tendo consciência que ela é protagonista ativa dessa aprendizagem.

Montessori afirma que o professor em sala de aula desempenha melhor o seu papel

quando age como facilitador, conduzindo as crianças a adquirirem independência e

autoconfiança. Nesse processo de alfabetização, é necessário que este educador compreenda

as fases pela qual a criança passa:

1 fase - Do nascimento até aos três anos, fase em que ela absorve todas as observações,

de diferentes formas, presentes no ambiente. É durante esta fase que o idioma e as habilidades

motoras são adquiridas.

2 fase - De três a seis anos, a criança atinge uma fase diferente. A manipulação do

ambiente, sua criticidade, concentração, coordenação e independência. O próprio convívio

conduz a criança a desenvolver seu raciocínio para leitura, escrita e cálculos.

3 fase - Atingindo a fase dos seis aos nove anos, a criança descobre o segredo para

aprender através da sua imaginação. É fase em que está presente a consciência e o interesse

por tudo que existe ao seu redor.

4 fase - Dos nove aos doze anos, aumenta a imaginação e o entendimento dos

conceitos.

Para Piaget a criança tem uma forma própria e ativa de raciocinar e de aprender que

evolui conforme os seguintes estágios:

Sensório-motor (0 a 2 anos), a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a

construir esquemas de ação para assimilar o próprio meio. A inteligência é prática. O contato

com o meio é direto e imediato, sem representação ao pensamento

Pré - operatório (2 a 7 anos) a criança se torna capaz de representar mentalmente

pessoas e representações. Sua percepção é global sem discriminar detalhes, e deixa se levar

pela aparência, sem relacionar aspectos. É centrada em si mesmo, pois não consegue colocar-

se, abstratamente, no lugar do outro.

Operatório concreto (7 a 11 anos), nessa fase a criança já é capaz de relacionar

diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata,

não depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de refazer

o trajeto mental, voltando ao ponto inicial de uma situação.

Lógico formal (12 anos em diante) a representação agora permite a abstração total. A

criança não se limita mais à representação imediata nem somente às relações previamente

existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente.

Segundo Emília Ferreiro, as idéias e conceitos que as crianças já possuem com relação

à leitura e à escrita determina a sua aprendizagem, através da construção de hipóteses, onde

passa por quatro fases, a saber;

Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;

Silábica: interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada letra;

Silábica-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;

Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

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Vale ressaltar que, para a aprendizagem acontecer, é imprescindível que o professor

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