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O dilema entre os métodos e processos demonstra que os sucessos ou não sucessos na aprendizagem são atribuídos ao método, ou a quem os transmite, e não ao sujeito que

aprende. A importância excessiva dada às habilidades perceptivas descuida-se de aspectos

fundamentais para a aprendizagem tais como: a competência lingüística das crianças e suas

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Piaget -

Emília Ferreira -

Lev Vygotsky -

Howard Gardner -

Célestin Freinet -

Paulo Freire -

2 - MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO

(1896 - 1980) - A criança tem uma forma própria e ativa de raciocinar e aprender,

evoluindo por estágios até a maturidade intelectual, o que permite a construção da autonomia

moral que é o estabelecimento da cooperação e do respeito mútuo.

(1939...) - As mudanças necessárias para enfrentar, sobre bases novas a

alfabetização inicial, não se resolvem com um novo método de ensino, nem com novos testes

de prontidão, nem com novos materiais didáticos. É preciso mudar os pontos por onde nós

fazemos passar o eixo central das nossas discussões. Temos uma imagem empobrecida da

criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um

instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito que

pensa, que constrói que age.

(1897 - 1934) - O aprendizado é fundamental para a criança desenvolver-se e

este se processa pela interação social, uma vez que o indivíduo não nasce pronto e não é cópia

do ambiente intelectual em que está inserido.

(1945...) - A escola deve valorizar as diferentes habilidades dos alunos e não

apenas alógico-matemática e a lingüística, como é mais comum.

(1896 - 1966) - A aproximação das crianças à sua comunidade permite-lhes

transformações sociais interagindo com o meio em que vivem.

( 1921 - 1997) - É preciso por fim à educação bancária, em que o professor

deposita em seus alunos o conhecimento que possui; afirmava que antes de ensinar uma

pessoa a ler as palavras era preciso ensiná-la a ler o mundo.

Quando se trata de alfabetização, existe uma preocupação por parte do professor com

relação ao uso do método a ser trabalhado em sala de aula, por ser ele o responsável em decidir

o que deve ser ensinado: os conteúdos, os materiais, as atividades e a avaliação.

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Esta prática do professor requer muitas informações, devendo ter conhecimentos

acerca dos temas: o que é aprender, o que é ensinar, o que é a linguagem escrita, o que é ler e

escrever, etc.

O educador deve ter a consciência que as informações se processam de forma imediata

e o aluno deve ter conhecimento e acesso a esses recursos. Obrigar o aluno a uma

aprendizagem ultrapassada, baseada apenas no livro didático e no discurso é violar um direito

que esse tem ao conhecimento. A ausência de novos recursos pode retardar o conhecimento,

gerando desinteresse e conseqüentemente o abandono dos estudos.

O alfabetizador, ao conduzir seus alunos na construção da aprendizagem, estará

criando um conjunto pedagógico, envolvendo-o em uma série de atribuições, permitindo-lhe a

exploração de suas habilidades, na busca de novos conhecimentos. O aluno caminha na

direção indicada pelo professor, daí a importância da escolha do método para o ato de alfabetizar.

Percebe-se, portanto, que a leitura e a escrita formam um processo de grande

complexidade; e para que elas sejam eficientes é necessário que o método utilizado

desenvolva adequadamente as questões de: hábitos, atitudes e habilidades. Como por

exemplo: ler e escrever gradativamente de forma convencional, saber ouvir a leitura de diversos

textos... Além de todos esses conhecimentos, é preciso que o alfabetizador tenha em mente

que ser alfabetizado é tornar-se capaz de usar a leitura e a escrita como meio de tomar

consciência da realidade e de transformá-la (Paulo Freire,1983) de onde se conclui que a

competência do professor alfabetizador e seu envolvimento com o trabalho contribuem para o

sucesso ou não do uso de um método.

“O professor

necessita formar-se não só em nível teórico, geral, mas procurando soluções para poder

construir o currículo adaptando para seus alunos. Claramente, o que é necessário promover é a

formação com base em projetos de formação, centrados em propostas didáticas ajustadas às

necessidades dos alunos de cada lugar” (César Coll)

2.1 - MÉTODOS ANALÍTICOS

Palavração:

Sentenciação:

Conto, estória (global)

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS ANALÍTICOS

2.3 - MÉTODOS SINTÉTICOS

Alfabético:

Fonético ou fônico:

Silábico:

No método analítico, a leitura é um ato global e ideovisual (necessidade de começar o

processo de aprendizagem com atividades significativas).

Segundo Decroly, no espírito infantil, as visões de conjunto precedem a análise das

partes e o reconhecimento global de palavras ou orações. A análise das partes (letras, sílabas,

sons etc) é uma tarefa posterior à aquisição da leitura fluente.

parte da palavra para se formar as frases;

parte da frase para depois dividi-la em palavras de onde são extraídos

os elementos mais simples: as sílabas;

: é composto de várias unidades de leitura que apresentam

começo, meio e fim. Em cada unidade as frases estão ligadas pelo sentido para formar um enredo,

havendo uma preocupação quanto ao conteúdo que deverá ser do interesse da criança.

A vantagem destes métodos recai sobre o interesse e a motivação que é despertada nos

alunos desde o início da alfabetização, pois o material impresso que é dado para a criança ler, tem

significado. Desta forma, a criança é levada a identificar globalmente palavras, frases ou textos

que encerram um determinado significado e fazem parte do universo simbólico na qual eleva vive.

Do método analítico, fica o princípio de que é preciso ensinar a ler escrever com

palavras e textos que são do universo da criança, e que são, inicialmente, da sua compreensão.

Outra vantagem que podem ser apontada é o estímulo à leitura de unidades com

sentido, pelo reconhecimento global das mesmas.

A desvantagem tem sido atribuída ao fato que estes métodos, têm-se preocupado em

desenvolver rapidamente a compreensão dos símbolos impressos deixando de lado o treino

que permite o reconhecimento rápido das palavras que atrasa consideravelmente, o

desenvolvimento de uma leitura independente. O trabalho com elementos isolados (frase e

palavra), não favorece a compreensão de um texto. E ainda enfatizam construções artificiais e

repetitivas de palavras, frases e textos, muitas vezes a serviço da repetição e da memorização.

trabalha-se as letras isoladamente, liga-as formando sílabas, reunindo-as

para formar as palavras e só então chega-se ao texto;

parte do som da letra une-se ao som da consoante ao da vogal,

pronunciando a sílaba formada;

parte das sílabas para formar as palavras;

Os métodos sintéticos levam o aluno a ler, letra por letra, sílaba por sílaba, palavra por

palavra, fazendo com que este perceba partes isoladas, sem significado, e dificultando a

aquisição adequada da linguagem.

Fundamenta-se nos seguintes princípios:

pronúncia correta para evitar confusões entre os fonemas;

grafias de formas semelhantes devem ser apresentadas separadamente para evitar

confusões visuais entre elas;

ensinar um par de grafema -fonema de cada vez sem passar para outro enquanto a

associação não estiver bem memorizada;

iniciar com os casos de ortografia regular, isto é, palavras nas quais a grafia coincida

com a pronúncia.

O dilema entre os métodos e processos demonstra que os sucessos ou não sucessos

na aprendizagem são atribuídos ao método, ou a quem os transmite, e não ao sujeito que

aprende. A importância excessiva dada às habilidades perceptivas descuida-se de aspectos

fundamentais para a aprendizagem tais como: a competência lingüística das crianças e suas

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