Lingüística
PRÁTICA DE ANÁLISE
LINGUÍSTICA
PRÁTICA DE
PRODUÇÃO DE
TEXTOS ORAIS E
ESCRITOS
PRÁTICA DE ESCUTA E
DE LEITURA DE
TEXTOS
EIXOS NORTEADORES
USO
REFLEXÃO
é uma realização social, histórica e cultural, serve para realizar
discursos dentro de uma forma estável, mas não definitiva, circula socialmente e determina a
formatação do texto. São ilimitados, pois a medida que a sociedade necessita, novos gêneros
são criados. Os gêneros aparecem na formatação oral ou escrita. Ex.: aula expositiva, blog,
crônica, artigo de opinião, carta pessoal, e-mail, palestra, seminário, entrevista e inúmeros outros.
Uma vez que o gênero serve para organizar o discurso, surge, então, um terceiro
elemento que é o
, que nada mais é do que a linguagem utilizada em cada
gênero textual, uma vez que há sempre uma relação de linguagem e poder impressa nesses
dominios, estabelecendo uma contextualização entre o emissor e o receptor.
A partir dessas três designações, podemos fazer uma classificação tipológica das mais
variadas ocorrências discursivas:
Ex.: Dominio Discursivo Literário.
narrativa de ficção
conto, crônica, romance, piada, novela.
Tipos textuais mais recorrentes: narração, exposição e descrição.
Ex.: Dominio Discursivo Jornalístico.
artigo de opinião, ensaio, entrevista.
Tipos textuais mais recorrentes: narração, exposição, argumentação e descrição.
Além disso, vivemos em plena era da informação, e o desenvolvimento de novas
tecnologiais permitem o contato, entre pessoas, mesmo que estejam fisicamente distantes, um
exemplo são os e-mails, blogs, páginas de orkut, fóruns, chats, videoconferências. Todos esses
gêneros digitais nascidos do desenvolvimento tecnológico e da inserção digital dos alunos.
Nesse aspecto, a Língua Portuguesa não pode ignorar o avanço tecnológico e a
influência desse na evolução da Língua, uma vez que o ' internetês” é uma realidade que não
pode ser ignorada e sim trabalhada pelo professor, no intuito de conscientizar/informar os
alunos que a linguagem deve ser usada, conforme o seu contexto e lugar social.
Enfim, o ensino da Língua Portuguesa deverá construir um espaço de liberdade para
que o indivíduo seja sujeito da sua própria história, consciente de que é através da linguagem
que ele poderá saber dizer, para saber fazer de maneira autônoma, assegurando-lhe a plena
participação social.
Os objetivos gerais do Ensino de Língua Portuguesa representam o ponto de chegada, o
queseesperaqueoalunoaprenda.Aelaboraçãodessesobjetivosvaidirecionarasaçõespedagógicas.
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa deve estar
voltado para a ampliação da competência discursiva, proporcionando condições de inserção
efetiva no mundo da linguagem oral e escrita. Além disso, o indivíduo amplia as possibilidades
de participação social no exercício da cidadania.
Neste contexto, a escola deverá contemplar em suas ações pedagógicas atividades que
possibilitem ao aluno:
1. Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de
textos escritos, de modo a atender as múltiplas demandas sociais, respondendo a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos, considerando as diferentes condições de produção do
discurso;
2. Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando
sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento:
Sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações
contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas
coerentes;
Sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando
aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices,
esquemas etc;
Aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos para ampliação do léxico e de
suas respectivas redes semânticas.
Gênero Textual:
domínio discursivo
Gênero:
Subgênero:
Gênero:
OBJETIVOS
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3. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a
capacidade de avaliação dos textos:
Contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;
Inferindo as possíveis intenções do autor, ou seja, as intencionalidades lingüísticas,
marcadas no texto;
Identificando referências intertextuais presentes no texto;
Percebendo os processos de argumentação utilizados para atuar sobre o
interlocutor/leitor;
Fazendo uso dos diversos gêneros textuais que circulam na sociedade e do modo de
organização (tipologia textual) desses, favorecendo o exercício da interação humana e da
participação social, dentro da sociedade l;
Reafirmando sua identidade pessoal e social.
4. Conhecer e valorizar as diferentes variedades da Língua, procurando combater o
preconceito lingüístico;
5. Reconhecer e valorizar a própria linguagem e a de seu grupo social, como
instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e nas
interações com pessoas de diferentes grupos que se expressem de outras maneiras;
6. Usar os conhecimentos por meio da prática de análise lingüística, expandindo as
possibilidades de uso da linguagem e ampliando a capacidade de análise crítica. * (PCN, 1998,
p.32 e 33).
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No ensino da Língua, as habilidades de falar, ouvir, ler e escrever são fundamentais e
devem ser trabalhadas constantemente. É dessas habilidades que decorrem os eixos
organizadores: USO da Língua (oral e escrita) e REFLEXÃO sobre a Língua.
O USO é que propicia a aprendizagem sobre a própria Língua. Para isso, não basta ler
ou escrever exaustivamente, é preciso que se reflita, descobrindo as razões de um dado
emprego e as relações entre os elementos. Essa reflexão não é espontânea, mas deve ser uma
prática sistemática, em que o professor direciona os pontos a serem analisados, que intervenha
e instigue a curiosidade dos alunos, a partir de suas próprias produções.
As competências, habilidades e conteúdos de Língua Portuguesa estão organizados
por anos e bimestres, com o objetivo de orientar o professor na elaboração de planejamento das
aulas.
As competências foram selecionadas para serem desenvolvidas do 1º ao 9º Ano do
Ensino Fundamental e estão ligadas aos eixos:
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Em cada eixo, as habilidades e os conteúdos mínimos, necessários para o
desenvolvimento das competências, foram distribuídos de forma concisa e alguns destes
repetitivos, o que irá diferenciar na aplicação é o grau de complexidade referente a cada ano.
A Análise Lingüística permeia todos os eixos e não poderá, portanto, ser estudada de
forma isolada e descontextualizada. Dessa forma, a repetição dos conteúdos ocorre para
sinalizar, que estes devem ser trabalhados tanto na leitura e produção como na análise
lingüística.
Prática de Escuta de Textos Orais, Prática de
Leitura de Textos, Prática de Escrita e Produção de Textos e Prática de Análise
Lingüística
PRÁTICA DE ANÁLISE
LINGUÍSTICA
PRÁTICA DE
PRODUÇÃO DE
TEXTOS ORAIS E
ESCRITOS
PRÁTICA DE ESCUTA E
DE LEITURA DE
TEXTOS
EIXOS NORTEADORES
USO
REFLEXÃO
Desse modo, considerou-se a abordagem de textos de vários gêneros para o
No documento
MARCELO DE CARVALHO MIRANDA Governador do Estado. MARIA AUXILIADORA SEABRA REZENDE Secretária Estadual da Educação e Cultura
(páginas 182-184)