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CAPÍTULO 1 AS TEORIAS SOBRE O RISO: PERSPECTIVAS HISTÓRICAS

1.11 Humor oriental: breve incursão

Movidos inicialmente pela curiosidade inerente a todo pesquisador e tendo sempre como fito a busca de elementos comprobatórios da nossa hipótese principal, ou seja, a questão da universalização das técnicas, estratégias e temas do humor, deparamo-nos com uma obra intrigante que nos levou a revelações insuspeitadas: Zen and the comical spirit, de M Conrad Hyers, publicada em 1974.

Nessa obra, Hyers recorre à arte pictórica e à literatura, sobretudo chinesas, para mostrar como o budismo hindu foi transformado em zen-budismo chinês e, posteriormente, japonês, e como o espírito cômico é o elemento fundador de tal distinção. Para ilustrar sua tese, recupera um conto tradicional que associa a origem do zen-budismo a um sorriso.

Segundo tal conto, Buda27 estava reunido com seus discípulos, quando um príncipe (rajá) veio até ele e lhe ofereceu uma bela flor dourada, pedindo-lhe que fizesse um sermão. Buda subiu ao local de sermões, mas não emitiu uma só palavra para a ansiosa assistência: ele, simplesmente, aceitou a flor de sândalo. Nenhum dos presentes entendeu o significado do seu gesto, exceto Kãsýapa, um simples discípulo, que, por meio de um sorriso, demonstrou ter aprendido o ensinamento. O sorriso, na doutrina zen, simboliza ainda hoje a súbita intuição da verdade: é a expressão de um insight.

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Segundo a tradição, o príncipe Sidarta Gautama, nasce em 560 a.C , no reino dos Sakyas. Insatisfeito com a futilidade da vida real, abandona o reino e, disfarçado de mercador, transforma-se em um peregrino, travando, assim, conhecimento com as enfermidades, o sofrimento e a morte. Em busca de respostas para o sofrimento, torna-se discípulo dos primeiros Brâmanes. Sem respostas para as questões essenciais, isola-se por seis anos. Alcança a iluminação depois de permanecer imóvel por sete semanas, debaixo de uma figueira, resistindo à Mara, o gênio do mal. A partir daí, já com 35 anos, assume o nome de Buda e começa a sua pregação que dura até sua morte, aos 80 anos. (Cf http://www.conhecimentosgerais.com.br/religiões/budismo.html).

Interessante é que, se a doutrina Zen subsume o choque entre a grandiosidade do budismo hindu e o humanismo materialista dos chineses e japoneses (Cf. Hyers, p. 24), isto não se revela apenas nas primeiras piadas compiladas sobre o zen-budismo, mas, sobretudo, nas pinturas chinesas antigas. Se de um lado, temos nelas o Buda, tipificado na figura imponente de Bodhidharma28, temos por outro lado, o Buda tipificado por Pu-tai, o monge nômade, que, apesar do seu enorme tamanho, é comumente retratado como um dançarino alegre e lépido, em suma, feliz.

Esta oposição entre as duas representações do Buda reflete, na verdade, a própria essência dual do zen-budismo: de um lado a seriedade, a circunspecção; de outro, a alegria, a tolice sábia. As palavras de Hyers (op.cit., p.26) confrontam com propriedade os significados das duas figuras que integram o zen-budismo e cujas representações são recorrentes na arte chinesa:

Um é o epítome da seriedade determinada; o outro, do constante sorriso. Um está sentado em plácida quietude da meditação; o outro está levemente dançando uma dança popular. Um sugere o ápice do zelo e da obrigação; o outro, a despreocupação da jovialidade, senão da frivolidade. Um tem a aparência de um mestre ou sábio; o outro, a de uma criança, um palhaço, ou tolo.29

Se Bodhidharma (Anexo 1), cujos celhos franzidos, sobrancelhas hirsutas e olhar penetrante lhe conferem uma fisionomia ameaçadora, simboliza a seriedade e a circunspecção, sua contraparte, Pu-tai é a própria representação da pachorrice, da indolência. Enganam-se os que pensam ser a figura de Pu-tai, em relação à do Buda, uma frívola representação da indisciplina contra a ordem. Tal representação subsume, na realidade, a harmonia necessária entre o sagrado e o cômico, partes dialéticas de um todo, que é a própria vida:

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Bodhidharma foi o último dos 28 patriarcas hindus, responsável por ensinar o budismo na China, no século VI. Na verdade, é considerado o fundador do zen-budismo, doutrina esta que não representa uma religião independente, mas, antes, um novo estilo de espiritualidade dentro do budismo.

29The one is the epitome of resolute seriouness; the other of buoyant laughter. The one is seated in the placid

stillness of meditation; the other is airily dance a folk-dance. The onesuggests the extremities of earnestness and commitment; the other the carefreeness of gaiety, if nor frivolity. The one presents the visage of master or sage; the other of the children or clown or fool.

O que é simbolizado como a dialética entre o sagrado e o cômico - ou violência e frivolidade – não é uma nova dualidade zen, mas uma nova unidade, uma dinâmica harmonia rítmica (...). Se o espírito cômico proporciona um efeito contrapontual, como ocorreu, isto não é um movimento antagônico, ou simplesmente discordante, mas uma parte integral da unidade e totalidade da composição da vida, como o Tao que se expressa no interrelacionamento entre o yin e o yang.30

(Hyers, op, cit., p.47)

A concepção ritteriana do Dasein retorna insofismável à nossa mente.

Pu-tai, conhecido no Ocidente como o Buda Sorridente, é representado em amuletos para dar sorte. Historicamente, ele foi identificado com um monge nômade chamado Keishi (916), que carregava, em um enorme saco de linho branco, tudo o que possuía e acreditava-se ser ele uma aparição incógnita do Buda. Nas pinturas, é representado tendo uma barriga enorme e um largo sorriso estampado na face e aparece sempre em companhia das crianças, a quem presenteia com frutas e doces.

De acordo com a lenda, Pu-tai recusara a designação de mestre Zen, bem como as restrições da vida no monastério e se decidira pela vida nômade, levando o saco de linho branco – que em algumas pinturas representa o próprio lar - às costas, distribuindo lembranças para as crianças e brincando com elas nas ruas, como um Papai Noel oriental. Representa, pois, o filósofo alegre que descobriu a sabedoria, a liberdade e o sorriso com as crianças. Dizem que toda vez que Pu-tai encontrava um monge devotado, ele estendia a mão e, com jeitinho de criança, pedia uns trocados (Interessante a associação feita por Hyers entre o comportamento infantil de Pu-tai e as palavras bíblicas: “A não ser que você se torne como uma criança, você nunca entrará no reino dos céus” Mateus,18:3).

Na pintura Zen, a figura do palhaço aparece constantemente e outros dois, bem populares, são Han-shan e Shih-te, respectivamente um tolo e um mendigo louco (Anexo 2). Eles têm a aparência de vagabundos, a conduta dos loucos e o comportamento dos

30What is being symbolised by the dialectic of the sacred and the comic – or fierceness and frivolity – in Zen

is not a new duality, but a new unity, a dynamic rhythmic harmony, (…).If the comic spirit provides a contrapuntal effect, as it were, it is not an antagonistic movement, and therefore simply discordant, but as an integral part of the unity and wholeness of the composition of life, like the Tao manifests itself in the interrelationship between yin and yang.

brincalhões. Han-shan aparece, por vezes, vestido com roupas esfarrapadas, com um ninho de casca de árvore como chapéu, e sapatos enormes para os pés - o epítome do palhaço. É também representado carregando um rolo de pergaminho em suas mãos, provavelmente no lugar do sutra, o conjunto de aforismas budistas. Conta a lenda que seu amigo Shih-te, figura igualmente bizarra, foi uma vez surpreendido, em um monastério, sentado ao lado da imagem do Buda, com quem, além de estar conversando animadamente, partilhava das oferendas que ali tinham sido deixadas pelos fiéis.

Para Hyers, estas duas figuras cômicas representam a irresponsabilidade infantil, a auto-indulgência, a sabedoria dos tolos que, por não se prenderem a normas, desfrutam da autêntica liberdade. Feitas estas referências históricas, torna-se transparente a afirmação de Hyers (op. cit., p.48) segundo a qual “se Han-shan e Shih-te simbolizam a Sabedoria dos Tolos, Pu-tai simboliza a Sabedoria das Crianças”.31

Servindo-se de uma linguagem quase literária – por metafórica – Hyers (op.cit. p. 43) não só associa a figura do palhaço, símbolo da total liberação, ao humor, mas também interpreta-lhes as momices como um retrocesso à irresponsabilidade infantil ou como rebeldia, socialmente tolerada, contra a autoridade e a virtude:

A realização de uma liberação autêntica, como em toda a tradição zen, é atestada pelo humor e o símbolo desta liberação é a figura paradoxal do palhaço. (...) O palhaço em muitas culturas, de fato, simboliza a emancipação e a liberdade, não necessariamente num sentido refinado e espiritual. Freqüentemente, suas momices (cambalhotas) são simplesmente pulos retroativos à irresponsável liberdade das crianças, ou a uma tolerada rebelião contra a virtude e a autoridade.32

31If Han-shan and Shi-te symbolize the Wisdom of Fools, Pu-tai symbolises the Wisdom of Children.

32 The realisation of an authentic liberation, as in so much of Zen tradition, is attested by humour; and the

symbol of that liberation is the paradoxical figure of the clown. (…) The clown in most cultures, in fact, symbolises emancipation and freedom, even though not necessary in the most refined or most spiritual sense. Often his antics are simply a retrogressive leap into the irresponsible freedom of the child, or a socially tolerated rebellion against virtue and authority.

Em suma, para Hyers (op.cit.,p. 55), o tolo, o palhaço é sempre um emancipador, o que nos leva a afirmar que o próprio humor – a face não séria do Buda , que o palhaço representa – também o é. (Voltamos a Freud novamente?)

Interessante como a descrição que Hyers faz do palhaço e das suas atitudes libertárias leva-nos, intuitivamente, à aparente falta de padrão e de circunspecção (dizemos aparente porque a transgressão é autorizada) que o jornalismo praticado por José Simão desvela, em decorrência das inversões jornalísticas realizadas, tanto no tocante à seleção das notícias como na forma de apresentá-las: o sério (a notícia) aparece travestido de não- sério, como se uma brincadeira fora. Analisemos a citação de Hyers (1974:55):

Sob a perspectiva do palhaço, que recusa limitações e cerceamentos com total seriedade, o fosso que protege o castelo do rei e o reino é o mesmo que aprisiona o rei. Desta forma, os padrões organizados da racionalidade, da ordem e da virtude que usamos para organizar a nossa experiência são confundidos e deturpados pelo palhaço cujas roupas de retalhos coloridos, incoerentes trajes, acessórios curiosos e comportamento bizarro coloca tudo em suspensão ( de ponta cabeça?). A forma se transforma em caos, o senso em nonsense, a inibição em espontaneidade, a rigidez em casualidade. O palhaço não deseja se enquadrar, na verdade, ele recusa qualquer cerceamento, qualquer padrão ou estrutura do mundo convencional. Ele representa uma nova ordem de ser. O palhaço faz tudo errado: suas roupas, seus pertences, seu decoro, sua lógica, sua fala, seu movimento. Apesar disto, em seus erros, existem acertos de outra ordem. Em sua tolice, há um outro nível de sabedoria.33

Um outro dado curioso deve ser mencionado. A face séria/sagrada do Buda, aquela que podemos identificar com as representações de Bodhidharma, é enfatizada pela presença de imagens simbólicas representadas, sobretudo, por animais. O que representam

33From the perspective of the clown, who refuses to take any limitations and demarcations with absolutely

seriousness, the moat that protectes the king’s castle and his kingship is also the moat that imprisons the king. Hence, the neat pattern of racionality and order and value which we use to organize experience are confused and garbled by the clown whose motley patches, incongruous garb, curious accessories, and bizarre behaviour place everything in suspension. Form is turned into chaos. Sense into nonsense, inhibition into spontaneity, rigidity into randomness. The clown does not fit into, indeed refuses to fit into, the patterns and sctrutures of the conventional world. He represents another order of being. The clowns gets everything wrong: his dress, his appurtenances, his decorum. His logic, his speech, his movement; yet in this wrongness is a rightness of another sort. In this foolishness is another level of wisdom.

o dragão e o tigre, por exemplo, senão a força e o temor que nos desperta a figura monumental e circunspecta do Bodhidharma? Por outro lado, se o espírito cômico é a outra face do Buda, que animais poderiam simbolizá-la? É comum que a pintura zen mostre sapos, macacos34 (grifo nosso), galinhas. O próprio espírito cômico se materializa quando o Buda é caricatamente representado como um sapo-boi. (Anexo 3).

Neste sentido, falar em zen-budismo, segundo Hyers (op.cit.), é sempre correr um risco porque destacar esse lado alegre, ou seja, o espírito cômico que lhe é inerente, como bem o atestam as pinturas e a literatura oriental, não significa em hipótese alguma negar a sacralidade e a espiritualidade da doutrina, como muitos supõem. Ao contrário, é uma forma de revelar-lhe a identidade, de entendê-la como a transformação do budismo hindu que, difundido em outras plagas, incorporou novas visões de mundo, outras experiências de vida, transformando-se, na China e no Japão, em zen-budismo.

De qualquer forma – e isto importa ser dito – a concretude, o lugar comum, a cotidianidade tão inerente à cultura dos chineses e japoneses, em hipótese alguma implica pouca espiritualidade. Ao contrário, é uma outra forma de espiritualidade que integra o sagrado ao cotidiano, a grandiosidade à simplicidade, expressando, desta forma, sua natureza ambígua, excêntrica e bem humorada. Sob este aspecto, alguns haicais chineses e/ou japoneses são a expressão perfeita desta excentricidade, típica do zen-budismo. Vejamos:

Sentado como o Buda, Mas picado por mosquitos Em meu Nirvana.35

(Demaru, apud Hyers, p.28)

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A designação que o jornalista José Simão se atribui, ou seja, a de Macaco Simão, nos parece completamente adequada. Macaco é universalmente ligado à alegria, a micagens, à imitatividade pueril. 35 Sitting like the Buddha,/ but bitten by mosquitoes/In my Nirvãna.

Do buraco

Do nariz do grande Buda

Sai uma andorinha.36 ( Issa, apud Hyers, p.24)

Como esta fusão sagrado/cotidiano se explica? Se para a meditação dos mestres hindus era imprescindível o silêncio absoluto do monastério, os monges chineses e japoneses podiam chegar a um estado de esclarecimento não só quando estudavam os sutras. Como eles participavam de todas as atividades, desde plantar, limpar, cozinhar e como, acima de tudo, eles valorizavam tais atividades, a oposição entre o sublime e o humano (que o budismo hindu revela) apresenta-se integrada no zen-budismo.

Mesmo quando cuida de flores ou de animais, um monge zen-budista pode estar meditando, pode estar aprendendo. Se nos reportarmos à nobreza da tragédia x a simplicidade da comédia, esta celebração do lugar comum, da simplicidade do cotidiano, que os monges chineses e japoneses perpetraram, será identificada claramente com a comédia e com o humor.

Na verdade, o humor dessacraliza o sagrado, geralmente associado ao sério. Segundo D.T. Susuki (apud Hyers, p. 32), o zen-budismo é a única religião ou ensinamento que encontra lugar para o sorriso. No zen-budismo, há, de fato, hora para rir e dançar, bem como há tempo de chorar e prantear. Para muitos estudiosos, a essência do zen-budismo é o humor.

Aliás, como bem nos revelam os haicais citados, a integração sagrado /cotidiano é essencialmente cômica (“o haicai, ele mesmo, é uma realização cômica”37), em especial porque nela se anuncia o nonsense, como bem o atestam os exemplos apresentados.

36 Out from the hollow/Of the Great Buddha’s nose/ A swallow comes. 37

Por tempos distintos e caminhos opostos, supomos ter chegado, senão às mesmas constatações, a uma série de similitudes entre o humor ocidental e o oriental. Se a perspectiva ritteriana do Dasein nos sugeriu a questão do cômico e do humor como a face oposta e necessária do Sério, o Tao, unidade integrante e totalizadora da vida, nos sugeriu o interrelacionamento entre o yang e o yin (Cf. citação na p.50 desta tese). Assim como ao sério subjaz o não-sério, o yang não existe sem o yin. O antagonismo – pressuposto ou explicitado – é fundamental ao humor (Raskin bem o destacou).

Uma outra similitude diz respeito à própria figura do palhaço, símbolo do cômico e do humor. Se, no mundo ocidental, os bufões e os parvos são os palhaços oficiais, no Oriente, palhaços são os monges nômades – avessos à vida dos monastérios – os tolos e os mendigos. Insensatez, alegria, puerilidade são suas características. Mantos puídos, chapéus estranhos, sapatos enormes, roupas excêntricas. No Oriente e no Ocidente.

Um outro dado relevante nos reporta à questão do nonsense como forma de humor, visto que, se o homem ocidental levou séculos para valorizá-lo, mais exatamente só depois de Freud, o zen-budismo parece tê-lo adotado como técnica cômica desde sempre. É o que nos revelam os haicais citados. É o que nos revela a capacidade de integração dos opostos, perpetrada pelos zen-budistas e sintetizada no binômio sagrado/cotidiano. Obviamente, o ocidente sintetizará binômios semelhantes, mas muitos séculos depois (Bakhtin os revelará). Não nos parece gratuito o boom de haicais ocorrido na década de 60/70. Uma redescoberta da cultura oriental?

Embora Hyers (op.cit) tenha ilustrado a sua obra com um pequeno número de narrativas cômicas, tiradas da tradição zen, pudemos verificar como a surpresa é um elemento recorrente em todas elas, o que, de certa forma, confirma-a como elemento indispensável ao humor de todas as épocas. Quintiliano, Hobbes e Bergson já o observaram. A título de ilustração, traduzimos uma destas pequenas narrativas apresentadas por Hyers (1974: 120), não só para confirmar a importância do elemento surpresa, mas também para destacar uma característica comum às piadas orientais: o final parece convidar o leitor à reflexão.

Keichu era um mestre zen do período Meiji. O governador de Kyoto pagou a Keichu a honra de uma visita. O governador foi anunciado ao mestre zen por um serviçal que leu o cartão de apresentação do governador: “Kitagaki, governador de Kyoto”. “Eu não tenho nenhum negócio com este sujeito” dardejou Keichu ao serviçal e recusou-se a receber o visitante. “Diga a ele que caia fora!” Quando isto foi comunicado ao governador, este, ao invés de ficar enfurecido, pegou uma caneta e rabiscou as palavras: “governador de Kyoto” e deu o cartão de novo ao atendente. Quando Keichu leu o cartão, ele exclamou: “Oh, é aquele Kitagaki! Eu quero vê-lo!”.

Pequenas causas grandes efeitos? Tal solução humorística não é inédita, mas eficaz. Nos dois lados do mundo.