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4. Dados secundários: que são opcionais, sendo capturados como parte do

3.6 Call center

3.7.3 Hypertext transfer markup language (html)

Como sugere o nome, HTML consiste de uma linguagem de marcação da Stanford Generalized Markup Language – SGML, que permite especificar como um texto será visualizado na tela do navegador, definindo os detalhes do documento pelo uso de códigos (também chamados tags – etiquetas). Definido como padrão Internacional ISO-8879, a SGML oferece um modelo de representação e de codificação de hiperdocumentos, de modo a torná-los intercambiáveis. Desta forma, a HTML utiliza a SGML para definir a linguagem que descreve a estrutura dos documentos da Web e suas interligações (encontradas na literatura também pelas denominações: interconexões ou links).

Pretenso a imparcialidade quanto à utilização de terminologias estrangeiras, este trabalho faz uso do termo hipertexto, presente no nome da linguagem, como referência tanto a textos, como a outros componentes como imagens (também chamadas hiper-imagens), arquivos de som; enfim, a maioria dos objetos visualizados na Inter net e que estão inseridos em documentos HTML.

Como estrutura de documentos sustentada por um padrão, através da SGML, estes objetos podem ser portados de uma plataforma computacional para outra; ou seja, os códigos da linguagem HTML podem ser escritos desprezando o computador ou sistema operacional que servirá de suporte. Os códigos da linguagem HTML são fixos; sendo

também padronizados por um comitê internacional chamado W3C – World Wide Web Consortion [W3, 2000].

Entre as diversas características da linguagem HTML, se destacam: a simplicidade de sua estrutura (proporcionando facilidade de entendimento e utilização); a independência de plataforma de hardware e de sistema operacional (o que promove sua interoperabilidade); o fato de ser de domínio público (atendendo as expectativas de tudo que se espera vindo da Internet); e consistir de documentos relativamente pequenos e apropriados para os meios de transmissão disponíveis. Outra característica da linguagem diz respeito a sua modularidade, podendo incorporar diversos componentes como figuras (estáticas ou não), vídeos e músicas.

Um dos maiores limitadores do HTML diz respeito às restrições quanto ao tamanho e tipos de letras utilizados, posicionamento dos objetos na tela, além de outros fatores que comprometem a qualidade da apresentação visual. Outros fatores limitantes são decorrentes da utilização de tags fixas e reduzidas à própria linguagem, acarretando, principalmente, o clássico problema das pesquisas realizadas na Internet retornarem um incontável número de links com conteúdo irrelevante à pesquisa realizada. Isto se deve ao fato da HTML não fornecer uma forma de dotar significado ao conteúdo do texto, tratando a pesquisa como um corpo textual comum e ignorando a marcação dos documentos.

A HTML adota o conceito de Definição de Tipo de Documento (DTD) que determina sua especificação formal. Deste modo, na SGML, cada definição de tipo de documento utiliza seu próprio conjunto de códigos apropriados para um documento definido de acordo com esta DTD, a qual descreve sua estrutura hierárquica e seu conteúdo. Historicamente, a DTD se apresenta em 3 (três) níveis; sendo a HTML DTD de nível 2 a especificação atual da HTML aceita pela International Engineering Task Force - IETF, enquanto a HTML nível 3 do World Wide Web Consortion explicita novas modificações/atualizações [Furgeri, 2001].

A necessidade de mostrar na Web um padrão de HTML “válida” aliada à necessidade de inserção de ferramentas atualizadas, implicou em um impasse quanto à garantia de compatibilidade e funcionalidade da página desenvolvida nesta linguagem [Tittel, 1996].

As empresas, cada vez mais reféns da Internet para a disseminação de seus produtos e serviços devem atentar para disponibilizar valores agregados em suas páginas institucionais; sem, contudo, limitar seu acesso, por decorrência de incompatibilidades técnicas. Desta

forma, na freqüente tentativa das organizações em atrair e fidelizar o cliente, é interessante considerar algumas situações no momento de produzir uma página para o comércio eletrônico.

O compromisso atual dos sites de comércio deve girar em torno da questão: “Qual a especificação HTML ou outra linguagem de publicação que deve ser adotada?”. Segundo Tittel [Tittel, 1996], as opções levam para as seguintes alternativas:

• Aderir ao nível 2 da DTD válida do IETF; • Acompanhar o instável esboço da DTD nível 3; • Acompanhar a especificação de novas linguagens; ou • Criar uma DTD de HTML própria.

Para auxiliar na decisão, podem ser levantados alguns questionamentos relativos ao interesse da empresa quanto a utilização da Web para oferta de seus produtos, serviços ou informações institucionais. É importante considerar nesta fase a opinião dos clientes, para uma melhor avaliação de interesses comuns e obtenção de resultados:

Qual será o tempo de vida da página? Já que para um projeto de vida curta, implicaria em perda de tempo a preocupação com padrões (como no caso de campanhas publicitárias). Caso contrário; páginas de longa duração devem adotar um padrão verdadeiro, e tentar manter-se nele.

A criação de documentos da Web será regular? Caso positivo, o setor de desenvolvimento será poupado pela adoção de um padrão, estruturado e estável. • O público alvo espera informações compatíveis com o padrão HTML

apresentado? Neste caso, talvez seja necessária uma abordagem mais técnica,

sendo a decisão tomada 100% em análise do consumidor que se deseja focar. Deve-se perguntar a este cliente qual o padrão que melhor atende aos seus desejos e necessidades, considerando que falsas expectativas ou decepções são traumáticas no relacionamento com o cliente/usuário.

Quanta informação será produzida manualmente? A maior parte da informação disponibilizada na página é desenvolvida desde o início ou redigitada e reestruturada a partir de cópias impressas. A recomendação em termos de custo costuma ser a opção manual; uma vez que a prática tem demonstrado ser expressivo o custo da utilização de softwares de reconhecimento ótico de caracteres (OCR’s) para posterior inserção dos dados na linguagem.

À medida que vão surgindo novas ferramentas para publicação WWW no mercado, fica mais importante a tarefa de proceder a escolha de linguagens que garantam compatibilidade. A maior parte destas novas ferramentas vem substituir ou acrescentar novas funcionalidades à linguagem HTML, basicamente devido ao fato da mesma não ser interativa (por exemplo, com banco de dados) e não processar informações; limitando-se apenas em disponibilizar estas informações no browser. Entre os padrões e linguagens mais utilizadas atualmente na tentativa de resolver estas questões, podem ser citadas: XML, JAVA, Javascript, ASP, Cold Fusion, PHP, XSL, entre outras.