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(a) Práticas contábeis

(i) Imobilizado

O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição ou a construção de ativos qualificáveis.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando há probabilidade de benefícios econômicos futuros associados ao item e quando o custo do item pode ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado.

Reparos e manutenções são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado.

Com exceção dos terrenos que não são depreciados, a depreciação dos ativos imobilizados é calculada pelo método linear, considerando os custos e os valores residuais durante a vida útil estimada. As vidas úteis e os valores residuais são revisados anualmente e ajustado, caso apropriado.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável, quando for maior que seu valor recuperável estimado, de acordo com os critérios que a Companhia adota para determinar o valor recuperável.

Ganhos e perdas de alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração do resultado (Nota 29).

(ii) Arrendamento mercantil

Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detêm, substancialmente, todos os riscos e os benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte para amortização do passivo e parte aos encargos financeiros. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos.

Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade fica com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os valores de pagamentos mínimos devidos pelos arrendamentos operacionais (líquidos de todo incentivo concedido pelo arrendador) são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento.

(iii) Impairment de ativos não financeiros

A Companhia e suas controladoras revisam anualmente os ativos para identificar evidências de perdas não recuperáveis (impairment), ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por

impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo ou da unidade geradora de caixa (UGC)

excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação (valor líquido de venda) e o seu valor em uso.

O valor em uso é determinado pela projeção de fluxo de caixa operacional livre descontado a valor presente, utilizando uma taxa de desconto que reflita as avaliações de mercado atuais, com base nos orçamentos financeiros aprovados pela Administração para os próximos cinco anos. Todas as projeções de mercado são balizadas por relatórios de associações de classe, consultorias econômicas e institutos de pesquisa e estatística dos respectivos países onde atuamos. O valor justo é obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separadamente (UGC). Caso haja novos indícios prospectivos de recuperação de saldo contábil dos ativos, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são novamente avaliados e podem ter sua provisão de impairment revertida na data do balanço.

Quando houver perda identificada, esta é reconhecida no resultado do período pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa o valor recuperável.

(b) Estimativas e julgamentos contábeis críticos

(i) Revisão da vida útil do imobilizado e intangível

A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Nessas circunstâncias, a vida útil do ativo ou grupo de ativo é avaliada e readequada para novos patamares.

Durante o exercício de 2017, a Companhia efetuou a revisão da vida útil do ativo imobilizado, e com base no laudo de avaliação emitido internamente, não houve alterações na vida útil, conforme análise da Administração.

(c) Composição e movimentação 2017 2016 Terras, terrenos e benfeitorias Edifícios e construções Máquinas, equipamentos e

instalações Veículos Móveis e utensílios

Obras em andamento

Benfeitorias em propriedade de

terceiros Total Total

Saldo no início do exercício

Custo 409.174 1.267.914 6.241.184 283.722 58.759 339.553 35.911 8.636.217 8.682.077 Depreciação acumulada (37.338) (522.980) (2.746.004) (235.179) (44.062) (16.225) (3.601.788) (3.567.940) Saldo líquido 371.836 744.934 3.495.180 48.543 14.697 339.553 19.686 5.034.429 5.114.137 Adições 1.330 246.152 247.482 349.726 Baixas (141) (1.682) (3.467) (1.498) (1) (73) (6.862) (27.682) Incorporação da Seacrown (Nota 1.1 (b)) 77 426 503

Depreciação (1.868) (25.542) (223.198) (23.225) (2.315) (2.141) (278.289) (326.186) Reversão da perda do valor

recuperável - impairment (Nota 29) 5.550 Transferências (i) 5.794 19.880 70.293 3.266 221 (149.573) 545 (49.574) (81.116)

Saldo no final do exercício 375.698 738.016 3.340.138 27.086 12.602 436.132 18.017 4.947.689 5.034.429

Custo 413.383 1.283.312 6.280.408 251.216 58.978 436.132 35.368 8.758.797 8.636.217 Depreciação acumulada (37.685) (545.296) (2.940.270) (224.130) (46.376) (17.351) (3.811.108) (3.601.788) Saldo líquido no final do exercício 375.698 738.016 3.340.138 27.086 12.602 436.132 18.017 4.947.689 5.034.429

Taxas médias anuais de depreciação - % 2 2 6 20 10 2

2017 2016 Terras, terrenos e benfeitorias Edifícios e construções Máquinas, equipamentos e

instalações Veículos Móveis e utensílios

Obras em andamento

Benfeitorias em propriedade de

terceiros Outros Total Total

Saldo no início do exercício

Custo 1.211.386 3.538.940 16.060.974 948.943 127.064 2.044.459 445.555 77.391 24.454.712 26.193.348 Depreciação acum ulada (49.464) (1.548.810) (9.111.591) (723.096) (100.340) (236.914) (42.229) (11.812.444) (13.140.447) Saldo líquido 1.161.922 1.990.130 6.949.383 225.847 26.724 2.044.459 208.641 35.162 12.642.268 13.052.901

Adições 1.111 9.514 33.788 1.475 3.062 1.095.275 2.062 1.146.287 1.864.578 Baixas (14.810) (4.821) (45.768) (19.120) (68) (52) (6.047) (90.686) (85.530) Depreciação (3.628) (95.591) (627.375) (64.406) (5.450) (17.046) (2.895) (816.391) (897.607) Baixa dos ativos relacionados à venda da China (Nota 1.1 (d)) (86.762) (76.361) (16.533) (58) (651) (757) (181.122)

Baixa dos ativos relacionados à venda das operações na Flórida e Califórnia (Nota 1.1 (i)) (33) (156.236) (45.672) (31.003) (92) (33.413) (28.975) (295.424) 13.185 Variação cambial 33.211 20.910 58.383 5.147 (608) (57.276) 10.982 70.749 (1.134.227) Reversão (constituição) da perda do valor

recuperável - impairm ent (Nota 29) (874) 4.774 17.798 26 525 22.249 (12.219) Transferências (i) 7.791 435.582 1.093.681 43.578 908 (1.688.035) 33.602 (72.893) (158.813) Saldo no final do exercício 1.097.928 2.127.901 7.417.685 161.486 25.001 1.360.307 200.400 34.329 12.425.037 12.642.268

Custo 1.148.877 3.720.574 17.141.206 872.848 129.798 1.360.307 443.088 79.451 24.896.149 24.454.712 Depreciação acum ulada (50.949) (1.592.673) (9.723.521) (711.362) (104.797) (242.688) (45.122) (12.471.112) (11.812.444) Saldo líquido no final do exercício 1.097.928 2.127.901 7.417.685 161.486 25.001 1.360.307 200.400 34.329 12.425.037 12.642.268

Taxas médias anuais de depreciação - % 2 3 5 21 6 9 10

Consolidado

(i) Transferências realizadas para ativos intangíveis oriundas da reclassificação de “Obras em andamento” para “Softwares” e “Direitos de exploração sobre recursos naturais”.

(d) Obras em andamento

O saldo é composto, principalmente, de projetos de expansão e otimização das empresas industriais.

2017 2016 2017 2016 Expansão de capacidade produtiva de cimento em Charlevoix - América do Norte (i) 461.511 279.750 Equipamentos operacionais (ii) 95.871 57.100 122.516 88.784 Meio ambiente e segurança 57.115 22.105 83.814 26.686 Novas linhas de coprocessamento (iii) 55.914 30.777 63.477 32.727 Expansão da capacidade produtiva de cimento - Tunísia 45.004 32.567

Nova unidade em Ituaçú (BA) - Brasil 43.027 43.029

Recuperações estruturais 31.710 15.350 39.550 19.010

Moagem de cimento em Pécem (CE) - Brasil 38.898 42.119

Nova unidade em Sobral (CE) - Brasil 34.752 34.607

Geologia e direitos minerários 23.693 18.412 36.558 26.579

Hardwares e softwares 24.584 10.098 26.652 10.153

Remoção de estéril - Cimentos 23.958 44.970 25.729 47.337

Novas linhas de coprocessamento - América do Norte 17.925 6.737

Nova unidade em Primavera (PA) - Brasil 14.027 80.961

Nova unidade em Yacuses - Bolívia (v) 11.847 530.244

Nova unidade em Edealina (GO) - Brasil 7.378 7.281 7.378 7.281 Expansão da capacidade produtiva de cimento em Sivas - Turquia (iv) 4.773 363.717 Fábrica insumos agrícolas Ponte Alta (SP) - Brasil 486 14.639 486 14.639 Outros projetos 115.423 118.821 282.383 357.532

436.132

339.553 1.360.307 2.044.459 Consolidado Controladora

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, os encargos sobre empréstimos e financiamentos capitalizados nas obras em andamento totalizaram R$ 4.468 (31 de dezembro de 2016 - R$ 8.998) na controladora e no consolidado R$ 30.768 (31 de dezembro de 2016 - R$ 43.795). A taxa de capitalização utilizada no consolidado foi de 7,46% a.a. (31 de dezembro de 2016 – 7,55% a.a.) (Nota 30 (b)).

(i) Expansão da capacidade produtiva de cimentos na unidade de Charlevoix da VCNA, sediada em Michigan/EUA, controlada indireta da Companhia. Projeto em andamento com previsão de início das operações em 2018, contemplando como principais processos e equipamentos industriais a moagem de calcário, forno e torre de ciclone e moagem de cimento.

(ii) Investimentos em equipamentos operacionais, que consistem na aquisição e/ou substituição de máquinas e equipamentos industriais ligados à operação das fábricas e minas, e têm como finalidade garantir a continuidade dos parques com aplicação de mesma ou de novas tecnologias. (iii) Investimento em coprocessamento, tecnologia que consiste na utilização de resíduos industriais, biomassa e pneus inservíveis como substitutos de combustível e/ou matérias-primas não-renováveis usadas na fabricação do cimento, como calcário, argila e minério de ferro em fábricas de cimento devidamente licenciadas para este fim. Ao mesmo tempo, é uma forma de destinação ou tratamento ambientalmente adequado de resíduos e insumos, eliminando diversos passivos ambientais.

(iv) Expansão da capacidade de cimentos da unidade da Votorantim Çimento Sanayi ve Ticaret A. ., controlada indireta da Companhia, sediada em Sivas/Turquia. O projeto teve início das operações em abril de 2017, porém existem gastos em andamento decorrentes da fase final de estabilização do projeto. Contemplam como principais processos e equipamentos de britagem e moagem de calcário, forno e torre de ciclone, filtro de mangas e silo de estocagem.

(v) Expansão da capacidade produtiva de cimentos com a nova unidade da controlada indireta da Companhia, Itacamba Cementos S.A., sediada em Yacuses/Bolívia. A unidade entrou em operação em dezembro de 2016, porém existem alguns gastos em andamento decorrentes da fase final de estabilização do projeto. Contemplam como principais processos e equipamentos industriais a mineração, britagem e moagem de calcário, forno e torre de ciclone, filtro de mangas, silo de estocagem, ensacadeiras e paletizadoras.

(e) Teste do imobilizado para verificação de impairment

Os ativos que demonstraram algum indicador de perda do seu valor recuperável foram testados e como resultado dos testes realizados, a Companhia ajustou o saldo de seus ativos ao seu valor recuperável com base nos fluxos de caixa projetados para os próximos cinco anos ou ao seu valor de realização, quando este foi maior que o valor em uso. A reversão de perdas líquidas decorrentes de impairment no consolidado de ativos imobilizados em 31 de dezembro de 2017, foi no montante de R$ 22.249 (31 de dezembro de 2016 - perda de R$ 12.219), registradas na rubrica de "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" (Nota 29).

O valor do ajuste de impairment, na sua maioria composto de máquinas e equipamentos e edificações das atividades de cimentos, foi de: a) reversões de R$ 20.900 em plantas da VCEAA na Espanha; b) provisão de impairment de R$ (874) para edificações da VCEAA na Espanha; e c) reversões de R$ 2.223 na unidade de Barcarena.

18 Intangível

(a) Práticas contábeis

(i) Ágio

O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas. É testado anualmente para verificação de prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.

O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as UGCs ou para os grupos de UGCs que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou.

(ii) Direitos sobre recursos naturais

Os custos com a aquisição de direitos de exploração de minas e manutenção que aumentam o acesso ao minério são capitalizados e amortizados usando-se o método linear ao longo das vidas úteis. Durante a fase de desenvolvimento (nova mina ou abertura de frente), os custos de remoção de estéreis são usualmente capitalizados como parte do custo amortizável. O material removido, quando ocorrer a remoção de estéril na fase de produção, deverá ter seu valor de acordo com a proporção de minério apropriada para o custo de operação e/ou capitalizado como abertura de frente de lavra com base em laudos emitidos internamente.

(iii) Software

Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa conforme incorridos. Os valores capitalizados são amortizados durante sua vida útil estimável.

(iv) Uso do bem público – UBP

Corresponde aos valores estabelecidos nos contratos de concessão relacionados aos direitos de exploração do potencial de geração de energia hidroelétrica (concessão onerosa), cujo contrato é assinado na modalidade de Uso do bem público – UBP.

O registro contábil é feito no momento da liberação da licença de operação, independentemente do cronograma de desembolsos estabelecido no contrato. O registro inicial desse passivo (obrigação) e

do ativo intangível (direito de concessão) corresponde aos valores das obrigações futuras trazidos a valor presente (valor presente do fluxo de caixa dos pagamentos futuros).

A amortização do intangível é calculada pelo método linear pelo prazo remanescente da concessão. O passivo financeiro é atualizado pelo índice contratual estabelecido e pelo ajuste a valor presente em decorrência da passagem do tempo e reduzido pelos pagamentos efetuados.

(v) Cláusulas de relacionamento com clientes e acordos de não-concorrência

Quando adquiridos em combinação de negócios são reconhecidos pelo valor justo na data de aquisição. As cláusulas de relacionamento com clientes e acordos de não concorrência têm vida útil finita e são mensuradas pelo custo, menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear sobre a vida útil estimada, apresentada a seguir:

Relação com clientes 15 anos

Acordos de não-concorrência 5 anos

(b) Estimativas e julgamentos contábeis críticos

(i) Impairment de ágios

Anualmente, a Companhia revisa o valor contábil líquido do ágio, com o objetivo de avaliar se houve deterioração ou perda no valor recuperável. Os valores recuperáveis de UGCs foram determinados de acordo com o valor em uso, efetuados com base no modelo de fluxo de caixa descontado, ou valor líquido de venda.

O valor em uso é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como os recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

(c) Composição e movimentação

2017 2016 Direitos de

exploração sobre

recursos naturais Ágios ARO (i) Softwares Outros Total Total

Saldo no início do exercício

Custo 793.528 139.504 88.467 164.649 3.507 1.189.655 1.201.044 Amortização e exaustão acumulada (290.192) (26.322) (117.101) (306) (433.921) (345.047) Saldo líquido 503.336 139.504 62.145 47.548 3.201 755.734 855.997 Adições 52 260 312 817 Baixas (96) (96) (992) Amortização e exaustão (78.030) (3.409) (14.975) (96.414) (89.194) Incorporação da Seacrown (Nota 1.1 (b)) 1.630 1.630

Reversão (provisão) da perda do valor recuperável - impairment (Nota 29) 29 (47.981) (47.952) (66.443) Atualização da taxa de juros 9.774 9.774 (25.567) Transferências (iii) 44.904 4.670 49.574 81.116 Saldo final 471.825 91.523 68.770 37.243 3.201 672.562 755.734 Custo 839.078 91.523 98.539 169.286 3.507 1.201.933 1.189.655 Amortização e exaustão acumulada (367.253) (29.769) (132.043) (306) (529.371) (433.921) Saldo líquido no final do exercício 471.825 91.523 68.770 37.243 3.201 672.562 755.734 Taxas médias anuais de amortização e exaustão - % 7 3 20

2017 2016 Direitos de

exploração sobre

recursos naturais Ágios

Uso do bem

público - UBP ARO (i)

Contratos, relação com clientes e

acordos Softwares Outros Total Total

Saldo no início do exercício

Custo 2.640.386 3.405.273 198.546 277.965 407.975 293.543 38.324 7.262.012 8.209.970 Amortização e exaustão acumulada (648.061) (74.645) (101.943) (259.950) (207.595) (15.728) (1.307.922) (1.275.495) Saldo líquido 1.992.325 3.405.273 123.901 176.022 148.025 85.948 22.596 5.954.090 6.934.475

Adições 1.365 22.582 298 181 24.426 44.371 Baixas (ii) (11.283) (228.487) (3.766) (23) (22) (243.581) (47.534) Amortização e exaustão (117.696) (6.094) (14.002) (13.407) (23.232) (254) (174.685) (178.796) Baixa dos ativos relacionados à venda da China (Nota 1.1 (d)) (15.891) (9) (13) (15.913)

Baixa dos ativos relacionados à venda das operações na Flórida e Califórnia (Nota 1.1 (i)) (17.988) (264.949) (1.202) (54.606) (43) (2.118) (340.906) 11.046 Variação cambial 28.937 180.095 8.574 (725) 1.345 (65) 218.161 (848.234) Reversão (provisão) da perda do valor recuperável - impairment (Nota 29) 4.703 (47.981) 2 (43.276) (90.661) Reavaliação do fluxo de caixa 4.341

Atualização da taxa de juros 12.940 12.940 (33.731)

Transferências (iii) 57.963 14.168 762 72.893 158.813 Saldo final 1.922.435 3.043.951 117.807 201.139 79.274 78.463 21.080 5.464.149 5.954.090

Custo 2.668.342 3.043.951 198.546 315.415 235.175 309.509 38.730 6.809.668 7.262.012 Amortização e exaustão acumulada (745.907) (80.739) (114.276) (155.901) (231.046) (17.650) (1.345.519) (1.307.922) Saldo líquido no final do exercício 1.922.435 3.043.951 117.807 201.139 79.274 78.463 21.080 5.464.149 5.954.090

Taxas médias anuais de amortização e exaustão - % 4 3 7 7 21 3

Consolidado

(i) Asset Retirement Obligation (obrigação com descomissionamento de ativos).

(ii) A movimentação na classe de “Ágios” refere-se à baixa de ágio pela venda das operações da China, conforme Nota 1.1 (d).

(iii) Transferências realizadas de imobilizado oriundo da reclassificação de “Obras em andamento” para “Softwares” e “Direitos de exploração sobre recursos naturais”.

(d) Ágios decorrentes de aquisições

Os ágios por expectativa de rentabilidade futura decorrentes de aquisições de controladas, são reconhecidos na data de aquisição e mensurados pelo montante que exceder a soma (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição; (ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida; (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios, o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação; e (iv) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. O ágio é alocado às UGCs, identificadas de acordo com o segmento operacional.

Abaixo um resumo da alocação do ágio líquido de impairment, por nível de segmento operacional:

2017 2016 2017 2016

América do Norte 1.800.354 2.059.731

Europa, Ásia e África 1.140.241 1.194.483

América Latina 11.833 11.555

Brasil

Companhia Cimento Ribeirão Grande 47.174 47.174 Engemix S.A. 75.882 75.882 75.882 75.882 CJ Mineração Ltda. 15.641 15.641 15.641 15.641 Outros 807 807 91.523 139.504 3.043.951 3.405.273 Controladora Consolidado

Os ágios são suportados pela expectativa de rentabilidade futura de investimentos.

(e) Teste do intangível para verificação de “impairment”

Na maioria dos casos, os ativos foram testados considerando o modelo do valor justo, exceto para os ativos que o valor em uso superou o valor justo. Nos casos onde utilizou-se o modelo de valor em uso, as taxas de crescimento utilizadas nas projeções estiveram situadas entre 0,0% e 1,0%, e os fluxos de caixa estimados foram descontados por taxas que variaram entre 8,9% e 14,3%, considerando o custo médio ponderado de capital ("WACC") do país de origem de cada uma das UGCs.

As perdas consolidadas decorrentes de impairment sobre ativos intangíveis e ágio foram no montante de R$ 43.276 em 31 de dezembro de 2017 (31 de dezembro de 2016 - R$ 90.661), registradas na rubrica de "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" (Nota 29).

O valor de ajuste de impairment sobre os ativos intangíveis refere-se, principalmente, a: a) ágio das investidas Companhia de Cimento Ribeirão Grande (incorporada na VCSA) no montante de R$ 47.174 e Seropédica (incorporada na VCSA) em R$ 807; b) Reversão de impairment de R$ 2.550 em Barcarena e R$ 2.174 da VCEAA.

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