DESCRIÇÃO DO ESTUDO 4.1 Introdução
CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES DO ESTUDO
6.4. Implicações do estudo para o ensino da Física e para a investigação em Didáctica da Física
A Reorganização Curricular do Ensino Básico em vigor, enquadrada legalmente pelo Decreto – Lei 6/2001 de 18 de Janeiro, perspectiva um currículo nacional centrado no desenvolvimento de competências, gerais e específicas, alicerçado em Princípios e Valores referenciados na Lei de Bases do Sistema Educativo. A avaliação é um tema de discussão central, pela inevitabilidade da sua existência em todas as situações de ensino – aprendizagem. É aceite que a avaliação faz parte das práticas pedagógicas, regulando-as mas também certificando os alunos das aprendizagens feitas e das competências desenvolvidas. Devido ao carácter inovador desta perspectivas de ensino e de avaliação, e à necessidade, também referida por estudos internacionais (caso do PISA), de melhorar o desempenho dos alunos portugueses, em particular da escolaridade obrigatória, em competências de literacia científica, julgamos ter contribuído para mostrar a viabilidade e o “como” isso poderá ser feito no terreno.
O presente estudo, a ser divulgado junto de professores de Ciências Físico- Químicas do Ensino Básico, pode permitir ilustrar
• a planificação de uma sequência didáctica, com estratégias de ensino baseadas na Investigação em Didáctica das Ciências e de acordo com as orientações curriculares para o 3º ciclo do Ensino Básico;
• como os alunos reagiram à implementação dessa planificação, através dos resultados encontrados;
• instrumentos de ensino e de avaliação a utilizar no ensino baseado no desenvolvimento de competências.
Consideramos, no entanto, que urge prosseguir investigações na área estudada, em particular através do desenvolvimento:
• de outros estudos de investigação-acção, nesta e em outras unidades didácticas, procurando que algumas das limitações existentes sejam minimizadas (por exemplo, envolvendo mais do que um professor; ocupando um período temporal mais alargado);
• de estudos que validem e proponham instrumentos de avaliação para as diferentes competências a desenvolver nos alunos de Ciências Físico- Químicas no 3º ciclo do Ensino Básico, dando, em particular, seguimento ao estudo realizado no segundo momento da nossa investigação;
• de projectos de formação-investigação, nomeadamente ao nível da formação inicial e contínua de Professores de Física do 3º ciclo do Ensino Básico, procurando inserir, também ao nível da formação de professores, e num contexto investigativo, a problemática estudada.
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Legislação consultada
• Decreto – Lei nº6/2001, de 18 de Janeiro • Decreto - Lei 209/2002, de 17 de Outubro • Despacho Normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro • Despacho normativo nº50/2005, de 9 de Novembro • Despacho Normativo 18/2006 de 14 de Março
ANEXO I
ANEXO I.1
Com um balanço total de 13 mortos
Operação Páscoa Segura: menos sete mortos que em 2004
29.03.2005 - Público
A Operação Páscoa Segura, lançada quinta-feira pela Brigada de Trânsito da GNR, terminou à meia-noite de ontem com um balanço total de 13 mortos, menos sete do que o ano passado, revelou hoje à Lusa fonte da força policial.
Segundo a mesma fonte, o balanço da Operação Páscoa Segura acaba por ser positivo, uma vez que se registou um decréscimo em todas as vertentes, número de mortos, feridos graves, feridos ligeiros e acidentes.
Durante os cinco dias da Operação Páscoa Segura registou-se um total de 1189 acidentes, menos 240 que em 2004, 13 mortos (menos sete), 34 feridos graves (menos 22) e 406 feridos ligeiros (menos 119 do que no ano transacto).
Estes números, de acordo com a mesma fonte, podem ter sido influenciados por três factores principais: o reforço do patrulhamento das estradas por parte da GNR, a aplicação do novo código da estrada e uma maior consciencialização dos condutores perante os avisos divulgados nos últimos dias.
No último dia da Operação Páscoa Segura registaram-se 328 acidentes, provocando seis feridos graves e 144 feridos ligeiros