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INICIAÇÃO CIENTÍFICA

No documento CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA (páginas 85-89)

III. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

7. ATIVIDADES ARTICULADAS AO ENSINO

7.4. INICIAÇÃO CIENTÍFICA

No Centro Universitário do Leste de Minas Gerais a política de Iniciação Científica é direcionada para atender aos princípios e concepções definidos na missão institucional. Assim, a instituição pauta sua política no estímulo às práticas investigativas que (i) propiciem ao estudante o desenvolvimento de autonomia e de posturas críticas em relação à realidade; (ii) incitem a busca contínua de conhecimentos para soluções de problemas, principalmente regionais; (iii) constituam um espaço de desenvolvimento da capacidade reflexiva no estudante, já que ela o incita a interpretar, comparar, ponderar e

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integrar as informações, sendo estes elementos essenciais para o discernimento do conhecimento.

Aliadas à extensão, as atividades de Iniciação Científica devem possibilitar ao estudante compreender o papel da ciência, na perspectiva da ética e da sustentabilidade, como transformadora da realidade. Dessa maneira, a consolidação da política de Iniciação Científica no Unileste é realizada através de: estímulo à ampliação e qualificação das atividades de investigação científica e iniciação científica tecnológica junto aos estudantes dos cursos de graduação da instituição; estímulo à divulgação e socialização dos resultados das pesquisas desenvolvidas, inclusive por meio de incentivo à apresentação de trabalhos científicos em eventos; apoio à criação e consolidação dos grupos de pesquisa.

Os grupos de pesquisa no Unileste são formados por docentes, que em conjunto, se reúnem para a elaboração, submissão aos editais e execução de projetos de pesquisa, principalmente, vinculados à pratica docente no ensino e atividades de extensão. Enfim, como parte essencial de sua política e na perspectiva de que a Iniciação Científica amplia o desenvolvimento de habilidades e competências adquiridas no Ensino Superior, o Unileste estimula a articulação efetiva de atividades de iniciação científica com atividades de ensino e extensão. Pensando dessa forma, a prática investigativa na instituição deverá ser concebida como um meio de proporcionar ao aluno, orientado por professor pesquisador ou grupo de pesquisa qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente em articulação com as dimensões humana e social.

Por meio dos editais da pesquisa/Iniciação Científica, tem-se registrado e institucionalizado o fluxo de aprovação dos projetos. Juntamente com o Edital, é publicado o documento “Critérios para Análise e Avaliação dos Projetos de Pesquisa e Planos de Trabalho do bolsista”. Os editais, assim como os referidos critérios proporcionam transparência, pois, possibilitam a todos os membros da comunidade acadêmica, principalmente aqueles que apresentam/submetem projetos, conhecer os critérios de

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seleção e de orientação na sua elaboração. Objetivam, ainda, contribuir para uma melhor execução do trabalho realizado pela Coordenação de pesquisa, iniciação científica e extensão.

Ao serem inscritos nos editais, os projetos são postados no Sistema de Gestão de Projetos e Pesquisa - SGPp. Esse sistema tem como objetivo auxiliar o planejamento, a gestão, a avaliação e a publicação das ações de pesquisa e iniciação científica desenvolvidas na Instituição. O SGPp possibilita um processo de acompanhamento sistematizado na busca do aprimoramento contínuo das ações, além de possibilitar a disponibilização das informações referentes aos projetos de pesquisa e iniciação científica para a comunidade acadêmica. No sistema são registrados os projetos, os planos de trabalho, os cursos e os grupos aos quais estão vinculados, os docentes e os discentes que participam dos mesmos, os relatórios de ações, as instituições parceiras, dentre outras informações afins.

O Unileste desenvolve atitudes e ações de pesquisa, pautando-se nos princípios da ética na obtenção, aplicação, tratamento e divulgação dos dados. Em consonância também com sua missão e visão, e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa, dentro de padrões éticos, o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, abriga em suas instalações comitês de ética em pesquisa humana e animal. O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) é subordinado a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) é subordinado ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA).

O Comitê de Ética em Pesquisa Humana tem um papel consultivo, deliberativo e educativo, tendo, obrigatoriamente, composição pluralista entre seus membros, sendo estes profissionais de diferentes categorias, juristas, filósofos, bioeticistas, sociólogos, teólogos, biólogos, profissionais da saúde, além de, no mínimo, um representante da comunidade de usuários.

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As atividades do CEP são exercitadas com total autonomia, dentro do espírito com o qual foi concebida a Resolução nº196/96, sendo esta refogada pela Resolução 466/12. Ressalta-se que, ao Comitê, cabe não, simplesmente, aplicar ou se ater a um código ou regimento, mas proceder à reflexão ética, analisando caso a caso, tendo essa Resolução como referencial para exercitar a avaliação ética com liberdade e responsabilidade.

O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária possui, em função da diversidade de áreas de atuação, uma gama de possibilidades de linhas de pesquisa. A partir da sua criação o curso estimula seus estudantes e professores a participarem em projetos científicos desenvolvidos na Instituição. Nesse sentido, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária tem amplo envolvimento com os programas institucionais. Os professores são estimulados a participarem de editais de pesquisas internos e externos que são divulgados no curso.

Como forma de divulgação dos trabalhos científicos professores e estudantes são incentivados a participar dos eventos científicos internos e externos e a publicar os trabalhos em revistas científicas de circulação nacional e internacional. Destacam-se como eventos relevantes a Semana de Iniciação Científica e de extensão do Unileste e encontros/seminários de pesquisa regionais e locais, bem como nacional, como o Congresso Nacional de Meio Ambiente.

O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária tem uma intensa participação nos projetos de pesquisa da instituição. Nos últimos três anos (2013 a 2015), cerca de 20 alunos, bolsistas ou não, estavam envolvidos com atividades de Iniciação Científica, vinculadas a quatro projetos de pesquisa nas áreas de qualidade de águas superficiais e tratamento de água.

Associado ao curso existe o Laboratório de Pesquisas Ambientais, que possui como característica o perfil de ter sido construído para o desenvolvimento de pesquisas, isto é, aulas práticas não são a sua atividade fim. Há mais de 10 anos, no Laboratório de Pesquisas Ambientais vêm sendo desenvolvidas pesquisas em parceria ou não com

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empresas, como a CENIBRA e Vallourec Florestal, o que contribui para que vários alunos possam participar de projetos de pesquisa via iniciação científica. Neste contexto, linhas de pesquisa estão se consolidando nas áreas de “Avaliação e monitoramento da qualidade de água em áreas de silvicultura do eucalipto” e “Avaliação de florações de cianobactérias”, das quais publicações em eventos e em revistas nacionais ou internacionais estão sendo realizadas.

Além do Laboratório de Pesquisas Ambientais, outros laboratórios, como os de Saneamento e Efluentes e de Química, também associados ao curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, possibilitam a execução de projetos de pesquisa nas áreas de saneamento, como tratamento de água e de efluentes.

No documento CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA (páginas 85-89)