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Inputs – Resíduos por Distribuição Geográfica

Caracterização do solo

18 RESULTADOS DE EXPLORACAO (7-17) 3 704 519 3 703 992 3 768

6 Avaliação do potencial de biogás em Portugal

6.1.2 Inputs – Resíduos por Distribuição Geográfica

Do levantamento e quantificação das matérias realizados nos capítulos anteriores obtemos a caracterização das matérias por categoria e região conforme a seguir apresentado.

6.1.2.1 Resíduos Sólidos Urbanos (RSU´s)

No que refere aos RSU´s, as regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo são as maiores geradoras de RSU´s susceptíveis de serem integrados na DA.

Os quantitativos detalhados por concelho, encontram discriminados no anexo A3. Quantitativos do RSU por concelho. O apuramento das matérias disponíveis a nível nacional encontra-se detalhado no anexo A8. Apuramento dos quantitativos dos RSU potencialmente disponíveis.

Dos totais apurados, os quantitativos estimados para integração destas matérias em DA, encontram-se apresentados em detalhe, por concelho e NUT II no anexo A10. Apuramento dos

quantitativos de resíduos orgânicos passíveis de serem utilizados em Digestão Anaeróbia

Figura 6.1 Distribuição dos RSU´s por região

6.1.2.2 Resíduos Pecuários

Os resíduos pecuários apresentam uma distribuição equilibrada no território nacional continental, com excepção da região do Algarve.

A recolha de informação referente aos efectivos pecuários por concelho e NUT II, encontra-se detalhada no anexo A6. Efectivos animais por categoria, por NUT II e por concelho. O anexo A9.

Apuramento dos resíduos pecuários potencialmente disponíveis trata apuramento das matérias

com origem pecuária disponíveis no território nacional.

Dos totais apurados, os quantitativos estimados para integração destas matérias em DA, encontram-se apresentados em detalhe, por concelho e NUT II no anexo A10. Apuramento dos

quantitativos de resíduos orgânicos passíveis de serem utilizados em Digestão Anaeróbia.

Figura 6.2 Distribuição dos resíduos pecuários por região

33% 16% 36% 7% 8% Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 26% 21% 19% 32% 2% Norte Centro

Lisboa e Vale do Tejo Alentejo

6.1.2.3 Resíduos Industriais Biodegradáveis (RIBio´s)

O contributo de cada região para a geração de RIBio´s é muito variável conforme de verifica pela análise dos dados disponibilizados pelo Instituto do Ambiente e processados no Capítulo 3. Esta informação refere apenas às empresas que têm como obrigação declarar anualmente os resíduos enviados para fora das instalações do estabelecimento assim como os respectivos destinos. Como se pode observar cerca de dois terços das matérias são originada na região de Lisboa e Vale do Tejo e cerca de um quarto na região centro. O contributo das regiões do Algarve e Alentejo é residual.

O apuramento das matérias biodegradáveis geradas pelas agro-industrais e pelas actividades hoteleiras encontra-se detalhados no anexo A2. Quantitativos dos ROB por CAE (rev. 2.1) e por

distrito e no anexo A10. Apuramento dos quantitativos de resíduos orgânicos passíveis de serem utilizados em Digestão Anaeróbia.

Figura 6.3 Distribuição dos RIBio´s por região

6.1.2.4 Resumo das matérias biodegradáveis disponíveis para DA

Estas grandes categorias de matérias podem agregar-se conforme apresentado na Tabela 6.2. Os resíduos pecuários assumem claramente a predominância no panorama nacional.

Da análise da Tabela 6.2, constata-se a existência de quase 30 milhões de resíduos biodegradáveis, maioritariamente provenientes do sector pecuário, que, em variadas situações, não beneficiam de encaminhamento e tratamento adequados.

No entanto, nem todas as matérias disponíveis aos nível nacional são susceptíveis de serem integradas no processo de digestão anaeróbia, quer pelo modo de produção no qual são geradas, quer por dificuldades na recolha, ou ainda por serem encaminhadas para outros destinos.

10% 26% 63% 1% 0% Norte Centro

Lisboa e Vale do Tejo Alentejo

Tabela 6.2 Resumo das matérias apuradas a nível nacional, por região e categoria

APURAMENTO DOS RSU´S, RiBiO´S E RESÍDUOS PECUÁRIOS (TON/ANO) Região

Fracção RSU (1) Resid. pecuários totais (2) RIBio´s (1)+(2)+(3)

Norte 228 879 7 488 307 85 266 7 802 451

Centro 112 162 5 909 248 225 050 6 246 460

Lisboa e Vale do Tejo 245 169 5 454 910 544 326 6 244 404

Alentejo 45 768 9 118 280 8 854 9 172 901

Algarve 54 299 473 929 2 093 530 320

TOTAL 686 277 28 444 672 865 587 29 996 537

Para apurar os quantitativos susceptíveis de serem tratadas por digestão anaeróbia ao nível nacional, definiram-se 3 cenários, para cada categoria de matéria. Para cada cenário e cada categoria corresponde um determinado coeficiente de integração em DA.

Para o cálculo do coeficiente de integração de resíduos pecuários no processo de DA, tomou-se como exemplo de um cenário optimista, o caso da Dinamarca, que definiu como objectivo a concretizar em 2010, o encaminhamento de pelo menos 50% dos seus resíduos pecuários para centrais de DA.

Num cenário pessimista apenas 10% das matérias pecuárias se consideram susceptíveis de recolha e integração no processo de DA. Nesta situação considera-se que apenas os resíduos gerados por um pequeno número de explorações de grande dimensão são valorizados.

Para os RSU´s assumiram-se os mesmos coeficientes que para os resíduos pecuários, uma vez que se encontram definidas soluções para o seu encaminhamento e tratamento.

No caso dos RBio´s os coeficientes a considerar nos diferentes cenários atendem à escassez de alternativas para o encaminhamento destas matérias. O sucesso na captação destes fluxos resulta das condições comerciais oferecidas a recolhedores e empresas geradoras de resíduos e às condições geográficas de acesso às centrais de biogás.

Tabela 6.3 Potencial de utilização dos Resíduos Pecuário, RSU e RiB´s em DA

Cenários: Cenário optimista pessimista Cenário Cenário moderado

Pecuário e RSU 60% 10% 35%

RIB's 80% 20% 50%

Da aplicação dos coeficientes apresentados na Tabela 6.3 às matérias disponíveis na Tabela 6.2 resultam os quantitativos apresentados na Tabela 6.4. Das cerca de 30 milhões de toneladas de resíduos, entre 3 e 15 milhões de toneladas apresentam condições para serem encaminhadas para DA.

Tabela 6.4 Resumo das resíduos disponíveis e potencialmente utilizáveis em DA por região

RIBios, RSU´s E RESÍDUOS PECUÁRIOS DISPONÍVEIS PARA DA (TON/ANO)

Região

Cenário optimista Cenário pessimista Cenário moderado

Norte 4 698 524 788 772 2 743 648

Centro 3 792 886 647 151 2 220 019

Lisboa e Vale do Tejo 3 855 507 678 873 2 267 190

Alentejo 5 505 512 918 175 3 211 844

Algarve 318 611 53 241 185 926

Total 18 171 039 3 086 212 10 628 626

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