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Como consequência do estudo acerca das possibilidades de interceptação telefônica realizados, em uma primeira análise, a conclusão que se chega é que só há possibilidade de utilização de interceptação telefônica no âmbito do Direito Penal e Processual Penal.

Porém, vislumbra-se no Direito de Família, em ações de alimentos, a colisão de direitos; o direito à vida do alimentado por um lado, e, do outro, o direito à inviolabilidade da intimidade do devedor. Há a utilização de ponderação de princípios e verifica-se a existência de flexibilização da vedação da interceptação telefônica.

O pioneiro a admitir a utilização de interceptação telefônica em execução de alimentos foi o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Vejamos:

 211

BARCELLOS, Ana Paula de. et al. A nova interpretação constitucional: ponderação, direitos fundamentais e relações privadas. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008. p. 55

212

BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2011. p. 360.

EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DO DEVEDOR DE ALIMENTOS. CABIMENTO. Tentada a localização do executado de todas as formas, residindo este em outro Estado e arrastando-se a execução por quase dois anos, mostra-se cabível a interceptação telefônica do devedor de alimentos. Se por um lado a Carta Magna protege o direto à intimadade [sic], também abarcaou [sic] o princípio da proteção integral a crianças e adolescentes. Assim, ponderando-se os dois princípios sobrepõe-se o direito à vida dos alimentados. A própria possibilidade da prisão civil no caso de dívida alimentar evidencia tal assertiva. Tal medida dispõe inclusive de cunho pedagógico para que outros devedores de alimentos não mais se utilizem se subterfúgios para safarem- se da obrigação. Agravo provido.213

Na Jurisprudência supracitada, o devedor de alimentos furtava-se, reiteradamente, à intimação, objetivando evitar sua prisão civil. E o tribunal, ao utilizar-se da ponderação de princípios, restou-se sobreposto o direito à vida dos alimentados.

A medida de interceptação telefônica foi requerida somente para possibilitar a localização do executado, já que a execução arrastou-se por quase dois anos, e objetivava tornar eficaz a ordem de prisão expedida em desfavor do devedor.

Verifica-se que, a quebra do sigilo, nos casos em que, muitas vezes, o executado faz questão de omitir seu paradeiro para não cumprir sua obrigação de prestar alimentos, sob pena de prisão, não havendo mais nenhum outro meio de encontrá-lo, a interceptação telefônica é uma alternativa.

Recentemente, em agosto de 2012, no mesmo Tribunal de Justiça, foi concedida, novamente, a quebra de sigilo telefônico para localização do executado:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITOS INFRINGENTES. FAMÍLIA. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. POSSIBILIDADE. DIREITO À SOBREVIVÊNCIA DIGNA DAS ALIMENTANDAS QUE SE SOBREPÕE AO DIREITO À INTIMIDADE DO DEVEDOR. EXECUÇÃO QUE TRAMITA HÁ MAIS DE 12 ANOS, SEM ÊXITO NA LOCALIZAÇÃO DO EXECUTADO NOS ENDEREÇOS DECLINADOS (MAIS DE OITO LOCAIS).

EMBARGOS ACOLHIDOS. EFEITO INFRINGENTE CONFERIDO PARA ALTERAR O JULGADO EMBARGADO, DANDO PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 70047240999.214

Nesse entendimento, a justificativa da doutrinadora Maria Berenice Dias: 

213

RIO GRANDE DO SUL, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (Sétima Câmara Cível). Agravo de Instrumento n. 70018683508, de Porto Alegre. Relatora: Maria Berenice Dias, Porto Alegre, 28 de março de 2007.

214

RIO GRANDE DO SUL, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível

É consabida a resistência do devedor em se deixar citar quando da cobrança da dívida alimentar. Assim, é de admitir-se a possibilidade de se proceder à interceptação telefônica do devedor para conseguir localizá-lo. A medida é drástica, mas, além de cabível, é necessária. Ainda que a Constituição Federal Consagre a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal (CF 5º XII e L 9.296/96), esta é uma das hipóteses em que se justifica a medida. Nem é imprescindível o desencadeamento da ação penal pela prática do delito de abandono material (CP 244). Possível tal providência extrema nos próprios autos da execução, como forma de garantir a subsistência do credor. Às claras que há choque de dois princípios constitucionais: o direito à intimidade do devedor e o direito à vida do credor. Não cabem maiores indagações para se definir qual deve prevalecer.215

Importante destacar, o entendimento de Ada Pellegrini Grinover que aduz que não se deve limitar “[...] a possibilidade de interceptações telefônicas ilícitas ao processo penal. Também, no processo não-penal, pode haver relações controvertidas de direito material que envolvam valores relevantes”.216

Embora plausível as justificativas apresentadas, verificam-se que tais precedentes encontram-se em minoria no ordenamento jurídico brasileiro.

Isso porque há julgados no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e também em Santa Catarina negando a solicitação.

Vejamos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. FAMÍLIA. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. DEVEDOR NÃO LOCALIZADO DESDE O ANO DE 2003. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. IMPOSSIBILIDADE. HAVENDO OUTROS MEIOS DE LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR, OU MESMO DE SATISFAÇÃO DA DÍVIDA, INVIÁVEL SE MOSTRA A QUEBRA DO SIGILO TELEFÔNICO DO DEVEDOR, SITUAÇÃO EXCEPCIONAL E DRÁSTICA, CONSIDERANDO QUE SE TRATA DE MATÉRIA EXTRA-PENAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO.217

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO CAUTELAR INCIDENTAL - AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA INTERCEPTAR COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA - MEDIDA POSTULADA NO AFÃ DE LOCALIZAR DEVEDOR DE ALIMENTOS - FORAGIDO - IMPOSSIBILIDADE - DIREITO FUNDAMENTAL À INTIMIDADE - GARANTIA CONSTITUCIONAL AO SIGILO DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS - CLÁUSULA PÉTREA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO.

 Ϯϭϱ

DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011. p. 577.

216

GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES Filho, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance.

As nulidades no processo penal. 7 ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. p. 180. 217

RIO GRANDE DO SUL, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (Sétima Câmara Cível). Agravo de Instrumento n. 70047240999. Relator: Roberto Carvalho Fraga. Porto Alegre, 25 de julho de 2012.

O sigilo das comunicações telefônicas, erigido à cláusula pétrea pela Constituição Federal, encontra ressalva apenas e tão somente para fins de investigação criminal e instrução processual penal, razão pela qual não há que se permitir que na esfera cível, em face da ausência de interesse público, possibilite-se a quebra de sigilo telefônico com a finalidade exclusiva de descobrir paradeiro de devedor de pensão alimentícia.218

Na mesma linha dos julgados supracitados, oportuno o entendimento de Luiz Flávio Gomes:

A autorização de uma interceptação telefônica para fins civis, ainda mais quando decretada por juízo cível, viola flagrantemente a CF (art. 5º, inc. XII), assim como a lei das interceptações (Lei 9.296/96, art. 1º). [...]

DATA VENIA, é ato que faz parte do chamado "Estado subterrâneo" (que

fica abaixo do nível da legalidade).

Não há justificativa excepcional que possa amparar semelhante decisão. Isso somente seria possível se estivéssemos num Estado de Exceção, quando então ficam suspensas algumas garantias constitucionais.

Não consta que o Brasil esteja vivendo formalmente um Estado de Exceção. [...] Logo, as ordens constitucional e legal não podem ser quebradas sob nenhum pretexto.

Juízo cível não pode determinar, no exercício dessa jurisdição,

interceptação telefônica. Somente o juízo competente para a ação criminal principal pode determinar interceptação telefônica (art. 1º, da Lei 9.296/96).219

Importante destacar ainda, entendimento do doutrinador supracitado:

A ponderação das garantias constitucionais é necessária. Justamente por isso é que a garantia do sigilo das comunicações não é inflexível.

Ponderação nenhuma pode ser admissível, no entanto, no que diz respeito à delimitação da finalidade das interceptações. Confundiu-se a relatividade da garantia do sigilo das comunicações com a (impossível) relatividade da sua finalidade.

A ponderação, ademais, é a última etapa do princípio da proporcionalidade. Antes dela temos seus pressupostos (legalidade e justificação teleológica), assim como seus requisitos extrínsecos (ordem judicial e motivação).220

Assim, verifica-se a existência de dois posicionamentos acerca do tema nos Tribunais supracitados.

 218

SANTA CATARINA, Tribunal de Justiça de Santa Catarina (Terceira Câmara de Direito Civil). Apelação Cível n. 2009.024504-1, da Capital, Relator: Fernando Carioni. Florianópolis, 30 de junho de 2009.

219

GOMES, Luiz Flávio. Interceptação telefônica para fins civis: ilegalidade e inconstitucionalidade. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2997, 15 set. 2011. Disponível em:

<http://jus.com.br/revista/texto/19997>. Acesso em: 20 out. 2013.

220

GOMES, Luiz Flávio. Interceptação telefônica para fins civis: ilegalidade e inconstitucionalidade. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2997, 15 set. 2011. Disponível em:

Mas, resta-se importante destacar que o STJ já se manifestou, alegando que, em situações excepcionais, é possível sim a interceptação telefônica em investigação de natureza civil.

É possível a intercepção telefônica no âmbito civil em situação de extrema excepcionalidade, quando não houver outra medida que resguarde direitos ameaçados e o caso envolver indícios de conduta considerada criminosa. A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar habeas corpus preventivo em que o responsável pela execução da quebra de sigilo em uma empresa telefônica se recusou a cumprir determinação judicial para apurar incidente de natureza civil.221

Decisão que corrobora as decisões do TJRS, uma vez que algo impensado, qual seja: a utilização de interceptação telefônica na esfera cível, passa a ser uma possibilidade em casos extraordinários.

 221

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Decisão: Em situações excepcionais, é possível interceptação telefônica em investigação de natureza civil. Disponível em:

<http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=103043>. Acesso em: 25 out. 2013.

5 CONCLUSÃO

No presente trabalho monográfico, no primeiro capítulo, demonstra-se que os alimentos constituem prestações essenciais à sobrevivência dos seres humanos, englobando, não apenas a alimentação propriamente dita, mas também, o todo necessário ao sustento digno da pessoa, como, por exemplo, vestuário, educação e assistência médica.

Com relação à natureza jurídica, verifica-se a existência de duas correntes, onde uma defende tratar-se de direito pessoal e extrapatrimonial e, a outra, defende tratar-se de direito pessoal e patrimonial.

Apresentam-se também as características do direito à prestação de alimentos e a obrigação de prestação alimentícia. Quanto à classificação dos alimentos, a finalidade, divide-se em definitivos, que são aqueles fixados em decisão judicial; provisórios, fixados liminarmente; e, ainda, provisionais, os quais são concedidos em ação cautelar. Quanto à natureza, existem os naturais, que são indispensáveis à subsistência; e civis, os quais se destinam a manter a qualidade de vida do alimentado.

Estuda-se, ainda, acerca da obrigação alimentar, que é o encargo de prestar alimentos, demonstrando-se os sujeitos obrigacionais, seus ritos processuais, ação de alimentos e ação de execução de alimentos.

Em seguida, no segundo capítulo monográfico, disserta-se acerca do sigilo e da interceptação telefônica e verifica-se que se afigura possível observado os requisitos constitucionais e legais, a utilização deste e a quebra daquele, em se tratando de investigação criminal e instrução processual penal.

A Lei de Interceptação telefônica, Lei n. 9.296, de 1996, é estudada em seus 10 artigos iniciais, os quais tratam do conceito, requisitos, procedimentos da interceptação, legitimidade, pedido, decisão, dos autos e da infração penal punida com pena de reclusão.

Vislumbra-se as espécies de interceptação telefônica, gravação clandestina, escuta ambiental, interceptação ambiente, escuta telefônica e interceptação telefônica em sentido estrito. Restando abrangidas pela referida Lei às duas últimas.

Como objetivo específico da pesquisa, no terceiro capítulo monográfico, abordam-se alguns aspectos jurídicos que possibilitem a utilização da interceptação

telefônica na execução de alimentos para localização do devedor, quais sejam: O crime de abandono material, uma das hipóteses que justifica a medida, além da possibilidade de desencadeamento de ação penal.

Outro aspecto é o direito à vida do alimentado, que necessita de alimentos, e em paralelo com o direito à da intimidade do alimentante, direito igualmente constitucional, que relativiza o uso de intervenções em conversas alheias.

E, em virtude do imbricamento de normas de igual hierarquia, apresenta- se o princípio ou técnica da ponderação, meio de atribuir pesos aos elementos em conflito para decidir por um deles.

Verifica-se que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul foi o pioneiro a admitir a utilização de interceptação telefônica em execução de alimentos, e até o momento, há duas jurisprudências a favor, ambas do referido Tribunal.

Com o presente trabalho, conclui-se que, mesmo que haja violação do direito à intimidade do executado, previsto no art. 5°, XII, da Constituição Federal, há o amparo de outro direito com proteção igualmente constitucional, qual seja, o direito à vida do alimentado.

A interceptação telefônica é aceita como meio de prova no âmbito penal, mas também no âmbito civil há relações que necessitam de um meio eficaz de produção de prova. Sendo em casos excepcionais, onde há omissão do devedor quanto à sua localização, e existem adultos ou crianças, que necessitem da prestação alimentícia, não existindo nenhum outro meio para localizá-lo, verifica-se e entende-se cabível a utilização de interceptação telefônica no processo de execução de alimentos para localização do executado.

Esse ponto suscita novas respostas para o direito, possibilita a utilização de um novo mecanismo para o âmbito Civil e esperança para muitos credores de alimentos. Motivo pelo qual, a pesquisa não deve parar por aqui, devendo ser continuada por novos pesquisadores.

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