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2 INTERVALOS INTER JORNADA

No documento TrabIITodamatéria (páginas 37-41)

Intervalos entre uma jornada e outra, de um dia e outro de trabalho, que é de 11 horas mínimas. art 66, CLT.

Art. 66. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso

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Compensáveis? Não pode compensar este intervalo.

súm. 110, TST. Se trabalhar no intervalo recebe as horas como HE.

110. Jornada de trabalho. Intervalo. No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas, com prejuízo do intervalo mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional 3 - INTERVALO INTER SEMANAL (repouso semanal remunerado) ou DSR.

É o intervalo entre uma semana e outra de trabalho. art 67 CLT.: é de 24 horas.

Soma-se as 11 hr do intervalo inter jornada + o intervalo inter semanal de 24 horas = 35 horas.

Art. 67. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte

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Reduzível? Não pode. Se reduzir paga-se como HE. Compensável? Não é cumulável.

Características:

- Ocorrência regular durante a semana. É a ocorrência mínima. - Duração de 24 hr, porém soma-se o de 11 hr.

-- DSR Preferencialmente aos domingos. É um conceito jurídico indeterminado.

port 417/66 - : o repouso semanal deve acontecer pelo menos 1 vez a cada 7 semanas, 1/7 semanas cair no domingo.

Lei 10101 - 1/4 semanas no domingo para os comerciários.

a) Imperatividade: obrigatório. O empregado não pode nem dispor e nem transacionar. b) Remuneração: é um dia em que vou repousar e receber por aquele dia.

O DSR é obrigatório, porém a remuneração não é. Para a remuneração ser obrigatória é necessário que o empregado cumpra os dois requisitos abaixo:

# frequência: integral na semana inteira para ter direito à remuneração e não ao descanso em sí. # Pontualidade: a semana inteira.

Se for pontual e frequente receberá o DSR.

Se faltou porque quis a semana inteira, existirá o direito ao descanso, porém não terá direito à remuneração. c) Valor: média da semana anterior. Computa-se as parcelas salariais que fez na semana e isso refletirá na sua remuneração.

Se o empregado trabalha no dia de descanso, ele receberá em dobro, ou seja, R$ 30,00 + R$ 60,00 = R$ 90,00 e mais o direito a descansar por ter trabalhado. Essa medida tem o caráter pedagógico para coibir abusos.

Se compensou dentro da semana tudo bem. Se não compensou recebe o DSR em dobro. - Cumulação? não pode cumular com a próxima folga. Só se for dentro da semana.

- sum 146 TST. Trabalho prestado em domingos e feriados recebe em dobro sem prejuízo do DSR.

146. Trabalho em domingos e feriados, não compensado. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal

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-Sum 113 TST. Empresas que funcionam de segunda a sexta feira.

113. Bancário. Sábado. Dia útil. O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais sobre em sua remuneração

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Semana espanhola: 1ª semana de 40 hr e 2ª semana de 48 hr.

Semana inglesa: 44 hr - só que a semana é de segunda a sexta = 40 hr. Espalha as 4 hr durante a semana, Mas, e o sábado?

Esse é considerado dia útil não trabalhado, porém não é DSR.

Sábado não trabalhado tem a remuneração de um dia simples de trabalho.

Então, ele recebe como dia simples, sem os adicionais como receberia se trabalhasse no DSR. EEC - Olhar súmulas 172, 225, TST

172. Repouso remunerado. Horas extras. Cálculo. Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.

225. Repouso semanal. Cálculo. Gratificação por tempo de serviço e produtividade. As gratificações

por tempo de serviço e produtividade e, pagas mensalmente, não repercutem no cálculo do repouso semanal remunerado

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TRABALHO EM TEMPO PARCIAL - É aquele cuja duração não exceda 25 horas na semana. Foi acrescentado à CLT como medida da flexibilização do trabalho.

art. 58- A par 2do CLT. Precisa de acordo em negociação coletiva para trabalhar em tempo parcial.

Art. 58-A.Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.

§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva.

Duração: até 25 hr por semana.

Salário: pode ser proporcional a quem trabalha na mesma função em período integral. Férias: 130 A CLT.

Não serão os 30 dias. Serão conforme tabela progressiva

Art. 130-A.Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I – dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; II – dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; III – quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas;

IV – doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; V – dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; VI – oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.

Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.

Faltas Injustificadas: não perde direito às suas férias. Horas extras: art 59, 4to, CLT.

Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

§ 4o Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.

Proibição de prestar horas extra porque é um modelo menos benéfico ao empregado pois possibilita que ele receba menos que o SM. Se ele prestar 1 hora extra ele terá direito a salário mínimo integral.

Trab II 4 mai FÉRIAS. CONCEITO.

É um período de descanso que é remunerado. E o período de tempo que o empregado não deve trabalhar e nem tão pouco permanecer à disposição do empregador. Deve ser usado para o empregado recuperar as energias.

É um descanso anual, remunerado, garantido constitucionalmente. Objetivo.

Descanso, repor as energias. Como é de ordem pública não pode ser enunciado pois é indisponível. Caracterização:

a) Imperatividade. O empregador é obrigado a dar férias ao empregado. Composição temporal complexa.

As férias são compostas de tempo complexo, pois embora sejam de 30 dias, ele forma um conjunto e não podem ser disseminados ao longo do ano. Pode, porém, no máximo ser dividida em duas vezes.

Composição Obrigacional múltipla.

Elas são compostas de múltiplas obrigações. Embora o empregado cesse suas atividades, o empregador mantém as suas obrigações. Tem natureza de interrupção contratual.

O empregado não cessa todas as suas obrigações ele tem que respeitar a empresa, não pode revelar segredos, mas as principais, como a de trabalhar e ficar à disposição da empresa, ele cessa.

É vedado o empregado prestar serviço a outrem durante o período de férias a não ser que haja um contrato prévio de emprego com outro empregador.

Férias tem Natureza de interrupção contratual Período aquisitivo:

Tenho que trabalhar 12 meses para adquirir o direito às férias. Incluo o dia de início 31/10/2010 e excluo o do fim. 30/10/2011.

Art. 130. Após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I – trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes; II – vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas; III – dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas; IV – doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas. § 1o É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. § 2o O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

Art. 130-A.Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I – dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; II – dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; III – quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas; IV – doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; V – dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; VI – oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.

Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.

Fração : art 146, único.

Superior a 14 dias considera-se mês.

Art. 146. Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.

Parágrafo único. Na cessação do contrato de trabalho, após doze meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o artigo 130, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a quatorze dias.

Contagem:

Aviso prévio: art 478, 1ro, CLT.

Integra o Contrato de trabalho para todos os fins inclusive para férias proporcionais. Antecedência de 30 dias. Art. 478. A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de um mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a seis meses.

§ 1o O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida

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Período de gozo de férias.

Período aquisitivo: 12 meses e tem de ser gozadas no próximo período que é o concessivo.

Período concessivo = é o período que melhor for para o empregador. Nesse período as férias compõem o período aquisitivo.

No documento TrabIITodamatéria (páginas 37-41)