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Área Temática: Saúde Humana

Linha de Pesquisa: Promoção, Prevenção e Reabilitação da Saúde.

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ULKOVSKI, Fabiane Taina;

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BERTUSSI, Daliane da Silva; 34 MEDEIROS, Roseana Maria; 35 ALVES, Gabriela Konopatzki da Rosa; 36 TEZÓRI, Maira Andressa; 6 BRUSTOLIN, Angela Maria.

INTRODUÇÃO: Segundo Olivati, Brandão, Varquez et al (2010), a Atenção Básica deveria ser a porta de

entrada para a população, mas as mesmas acabam procurando o serviço de urgência/emergência, invertendo a “pirâmide” de atenção, na qual usam de serviços terciários como porta de entrada comprometendo a eficácia, a efetividade e a eficiência de todo o sistema, sendo uma das possíveis causas da superlotação no Pronto –Socorro. Conforme a Portaria 2048 do Ministério da Saúde (2002) propõem a implantação nas unidades de atendimento de urgência o acolhimento e a triagem classificatória de risco, tendo como objetivo reorganizar os processos de trabalho e consolidar o Sistema Único de Saúde. A Classificação de Risco deve ser um instrumento para diminuir o fluxo dos pacientes que procuram as portas de entrada de urgência/emergência, gerando um atendimento resolutivo e humanizados. Diante do exposto, quais são as informações os usuários recebem sobre o atendimento em Urgência/Emergência.

OBJETIVOS: Oportunizar informações acerca do funcionamento do Pronto – Socorro (PS), aos usuários e

proporcionar uma discussão do papel do Enfermeiro neste contexto; Verificar se as informações fornecidas pelo Enfermeiro (a) são entendidas pelos pacientes. METODOLOGIA: O Projeto de Intervenção Profissional (PIP), é uma maneira de fazer um planejamento, de acordo com a necessidade, apontando possíveis pontos a serem melhorados, com isso torna-se possível ter uma visibilidade apropriada do

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Acadêmica do décimo período do curso em graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus de Erechim.

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Enfermeira e Docente do curso de Graduação em Enfermagem da URI Campus de Erechim. Especialista em Gestão Hospitalar (ESP), MBA em Auditoria de Enfermagem (IAHCS), Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Pediátria e Neonatal e integrante do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva e Serviços de Saúde (NESCSS) do curso de Graduação em Enfermagem da URI Campus Erechim.

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Coordenadora e Docente do curso de Graduação em Enfermagem da URI Campus de Erechim. Doutora em Educação (UNISINOS), Mestre em Educação (UFRGS), integrante do Grupo de Estudos em temáticas de Gênero; Mulheres; Educação; Saúde e Trabalho e integrante do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva e Serviços de Saúde (NESCSS) do curso de Graduação em Enfermagem da URI Campus Erechim.

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Acadêmica do décimo período do curso em graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus de Erechim.

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Acadêmica do décimo período do curso em graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus de Erechim.

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Docente da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus de Erechim, Mestre em ciências da Saúde/Unochapecó. Integrante do Grupo de Estudos em Temáticas de gênero; mulheres; etnia; saúde educação e trabalho da graduação de enfermagem da URI /Campus de Erechim.

36 problema para saber onde devemos intervir na Enfermagem. O projeto foi elaborado no 8º semestre e

aplicado no Estágio Supervisionado IB no 9º semestre de Graduação em Enfermagem em um hospital público de médio porte em uma cidade ao norte do Rio Grande do Sul, a escolha do tema Superlotação nos Serviços de Urgência/Emergência, e da delimitação do tema foi devido as notícias na televisão, rádio e internet e pela realidade vista nos outros estágios hospitalares durante a graduação Para este trabalho foi utilizada uma abordagem qualitativa e método exploratório. O local escolhido para a aplicação deste Projeto de Intervenção Profissional foi na sala de triagem de um hospital público ao norte do Rio Grande do Sul. Foi distribuído um panfleto informativo relacionado com as funções do Pronto-Socorro, após foi explicado quais são as funções do Pronto-Socorro e quando temos que buscar este atendimento, após a explicação os pacientes realizavam perguntas sobre o assunto, conforme acontecia o atendimento era anotado para após realizar um diário de campo. RESULTADOS e DISCUSSÃO: A aplicação do Projeto de Intervenção Profissional (PIP) trouxe como resultados: Material educativo bem aceito pelos pacientes, onde os mesmos questionavam; Discussão e esclarecimento com os pacientes sobre os serviços de Urgência/Emergência; Durante a Triagem, após entregar o panfleto e explicar, procurava saber por que o paciente veio até o Pronto – Socorro e se tinha procurado outro serviço de saúde, como Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após a aplicação do PIP, foi realizado um diário de campo com todas as informações que os pacientes passaram durante a triagem, onde pude perceber que as maiorias dos pacientes procuram o Pronto – Socorro sem antes procurar outro serviço, os mesmos não tem conhecimento sobre o que é Urgência/Emergência e qual são os atendimentos que esse serviço comporta. Segundo o Ministério da Saúde (2014), define urgência como uma ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem risco potencial a vida cujo portador necessita de assistência imediata. Podendo citar, dores de cabeça fortes, não habituais e que não cedem a medicamentos, dores lombares acompanhada de náuseas, vômitos, febre elevada e emergência constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo tratamento imediato. Para o Ministério da Saúde (2014), podemos classificar como uma situação de emergência: perda de consciência não havendo recuperação, dor intensa no peito acompanhada de transpiração fria, ausência de ar, vômitos, dificuldade aguda de respiração, hemorragia,.salivação.excessiva, acidentes com fraturas, quedas, choque elétrico e intoxicação graves entre outros fatores. É importante informar os usuários sobre como funciona o Serviço de Urgência/Emergência, pois grande parte da superlotação é por falta de informação/orientação das pessoas que procuram esse serviço. Muitos vão ao Pronto- Socorro para realizar consultas que devem ser feitas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pois acreditam que assim vão ser atendidos mais rápido, e vão ser encaminhados direto para o serviço que necessitam por isso a conscientização deve partir dos usuários em procurar primeiramente as UBS, e se caso necessário os mesmos vão ser encaminhados para os serviços de urgência/emergência. De acordo com o assunto do meu Projeto de Intervenção a Teoria de Enfermagem que se encaixa é a de Hildegard E. Peplau, pois na obra ela discute as fases do processo interpessoal, os papéis da enfermagem e os métodos para o estudo da enfermagem como um processo interpessoal, o núcleo da teoria de enfermagem de Peplau é o processo interpessoal, que é uma parte integrante da enfermagem da atualidade. Também fala que cada indivíduo tem ideias pré-percebidas que influenciam as percepções, tornando-se importantes no processo interpessoal, considera a enfermagem como uma força amadurecedora e um instrumento educativo. CONCLUSÃO: Este Projeto de Intervenção Profissional (PIP) contribuiu tanto para que o acadêmico consiga ter uma percepção do futuro profissional, sobre a importância do trabalho do enfermeiro, instigando o mesmo a ter um pensamento crítico sobre o processo de trabalho em unidade de urgência e emergência sendo extremamente importante este momento, para se colocar em prática todo o conhecimento teórico que estamos adquirindo ao longo da formação e também para os profissionais enfermeiros que acompanharam as atividades, participando da mesma em vários momentos durante a triagem, mas principalmente para os usuários pelo fato de terem tido acesso a informação sobre a forma de atendimento que estavam buscando, percebendo que as Unidades Básicas de Saúde é o local do primeiro atendimento, sendo eficaz e com certeza com um atendimento mais ágil. A alta demanda do Pronto-Socorro, de casos não urgentes podem trazer dificuldades para a equipe, pois com a superlotação nem sempre o atendimento é tão acolhedor, deixando de cumprir com as necessidades da população em geral. Portanto, esta educação em saúde, foi de extrema importância, pois os acadêmicos são responsáveis em informar e conscientizar a população a buscar outros serviços de saúde, evitando a superlotação das unidades de urgência - emergência.

Palavras chave: Urgência, Emergência, Educação em Saúde. REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 354 de 10 de março de 2014. Disponível.em: < http://bvsms.saude.gov.br/.html>. Acesso em 10 de junho de 2016.

37 ______. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2048 de 05 de novembro de 2002. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/. html>. Acesso em 20 de setembro de 2015.

OLIVATI, F. N; BRANDÃO, G. A. M; VAZQUEZ, F. L. et al. Perfil da demanda de um pronto-socorro em um município do interior do estado de São Paulo: São Paulo, 2010.

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DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA: UMA PERSPECTIVA ATUAL SOBRE A