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1 INTRODUÇÃO

2.7 INVESTIMENTOS

2.7.1 Renda Fixa

2.7.1.4 Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI), é um título de crédito de renda fixa, lastreado por crédito imobiliário e garantido por hipotecas ou por alienação fiduciária de imóveis. Pode ser remunerado através de taxas prefixadas ou pós-fixadas, atreladas a percentuais dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI), à Taxa Referencial (TR), à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e, em alguns casos, com atualização monetária por índices de preços setoriais ou gerais. A principal vantagem em relação aos demais investimentos é não haver a retenção do IR. A LCI mais negociada atualmente possui taxa pós-fixada atrelada ao CDI, com prazo mínimo de resgate de 60 dias, a contar de sua data de emissão (FORTUNA, 2010).

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título de renda fixa nominativo, emitido por instituições financeiras públicas ou privadas, isento de Imposto de Renda, lastreado em direitos creditórios de operações de empréstimos e financiamentos direcionados ao setor de agronegócio. A LCA mais utilizada atualmente possui remuneração pós-fixada, vinculada ao percentual do CDI. Essa aplicação também pode ser prefixada ou atrelada à inflação. Além da garantia da instituição financeira emitente do título, a LCA oferece como garantia adicional o lastro da operação de crédito a qual está vinculada (ASSAF NETO, 2018).

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Não há diferença para o investidor as opções de LCI e LCA, neste caso a diferença estará no lastro do papel, e as aplicações são garantidas pelo FGC. Porém, a liquidez é a principal desvantagem, já que o título só pode ser resgatado no vencimento e o dinheiro não poderá ser movimentado até o final. Por esse motivo é necessário ajustar a aplicação ao objetivo, levando em consideração o período que este capital não será necessário ao indivíduo.

2.7.1.5 Letra de Câmbio

A Letra de Câmbio (LC), é emitida pelo financiado do contrato de crédito, sendo aceita pelas instituições financeiras participantes da operação. Em seguida, a letra de câmbio é vendida a investidores por meio dos mecanismos de intermediação do mercado financeiro. São títulos nominativos, com renda fixa e prazo de vencimento determinado. Por meio da letra de câmbio, o emitente do título transfere à instituição financeira ordem de pagamento ao investidor que adquiriu. O lastro do título é um contrato de financiamento, utilizado pelo aceitante, buscando à captação de recursos para realizar a operação de crédito direto ao consumidor (ASSAF NETO, 2018).

Esse tipo de aplicação apresenta rendimento em renda prefixada ou pós- fixada, pago no final do período, juntamente com o principal, ou mensalmente, em LC com renda mensal. A emissão do título é vinculada aos contratos de financiamento, com limite máximo estabelecido conforme o patrimônio líquido da empresa aceitante. Somente será possível o resgate após a data de vencimento, com possibilidade de negociação antecipada no mercado secundário. A garantia é dada pela aceitante ao confirmar a existência de fundos, por meio de um contrato de abertura de crédito com garantias próprias, na data de resgate (CAVALCANTE; MISUMI; RUDGE, 2009).

A LC não possui ligação com as flutuações de moedas estrangeiras, apesar da sua nomenclatura. Possui algumas características semelhantes ao CDB, até mesmo a garantia do FGC. Mas as letras de câmbio são emitidas por financeiras, e como frequentemente são instituições de menor porte, o investidor é capaz de obter rentabilidades maiores, do que títulos oferecidos por bancos.

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2.7.1.6 Certificado de Recebíveis Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio

De acordo com Fortuna (2010), as duas opções de investimento são títulos de crédito nominativos escriturais, lastreados em crédito imobiliário (CRI) ou em direitos creditórios do agronegócio (CRA), formando uma promessa de pagamento em dinheiro. Podem ser capitalizadas com taxas de juros fixas ou flutuantes, e atualizadas monetariamente por índice de preços. Possuem prazo e periodicidade de reajuste mínimo de um ano, não podendo ser indexados à moeda estrangeira. O rendimento pode ser pago em amortizações periódicas mensais, não existindo exigência de intervalo entre eles, ou podem ser pagos totalmente no vencimento. Ambos podem ter garantia flutuante, que lhes assegura privilégio geral sobre o ativo do emissor sem impedir a negociação dos bens que integram esse ativo.

O CRI e o CRA são títulos de renda fixa de longo prazo, criados por uma securitização de crédito e possui um investimento mais acessível no mercado. É um atrativo para pessoas físicas por ser isento de importo de renda e para investir é necessário um cadastro junto a uma instituição que irá fazer a intermediação. Seus prazos de vencimentos variam entre quatro e dez anos e caso seja necessário recuperar o dinheiro, o papel deverá ser revendido a outro investidor. Esses títulos trazem risco ao investidor por não possuir garantia do FGC, podendo estes riscos serem medidos pela rentabilidade.

2.7.2 Renda Variável

Os ativos de renda variável segundo Pinheiro (2012, p. 106), “são aqueles em que não há um conhecimento prévio dos rendimentos futuros e o valor de resgate pode assumir valores superiores, iguais ou inferiores ao valor aplicado”.

As aplicações em renda variável são opções onde o investidor não sabe exatamente qual será o rendimento que vai receber, ou seja, o cálculo da rentabilidade não é pré-definida. Possui maior grau de incerteza, pois não existe garantia de retorno sobre o investimento, os preços dos ativos mudam frequentemente e refletem diversos aspectos financeiros. No mercado, normalmente, os juros sobem quando a bolsa de valores cai. Assim como o câmbio, as ações sobem à medida que o valor do dólar

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diminui. Dessa maneira, o mercado de renda variável não é previsível e exige uma grande análise sobre as possibilidades (SCHENINI; BONAVITA, 2004).

Conforme Silva Neto (2003), a empresa com capital aberto emite ações que representam parte dela, assim o indivíduo que aplica o seu dinheiro em ações torna- se sócio dessa empresa. O investidor terá rendimentos através dos dividendos sobre o lucro recebido, e com a valorização da ação. As diferenças entre renda fixa e variável estão na formação dos preços, rentabilidade e mercados. As principais aplicações em renda variável são ações, criptomoedas e fundos de investimentos.

2.7.2.1 Ações

As sociedades anônimas captam os recursos para o seu desenvolvimento patrimonial, por meio do mercado de ações, pela venda de participações no seu patrimônio líquido, efetuando o pagamento de uma remuneração aos seus acionistas pelo capital aplicado na empresa, e também pelos resultados financeiros. O preço das ações é resultado das condições de oferta e demanda do mercado, da situação econômica do país, condições específicas da empresa e do seu setor econômico. Assim, as ações traduzem as expectativas dos agentes econômicos em relação às perspectivas do país (FORTUNA, 2010).

Segundo Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p.110), “a ação é o título de propriedade característico da companhia e confere a seu proprietário o status de sócio, ou acionista”. Diante disso, o acionista é um de seus proprietários e não um credor da empresa, por isso tem direito a participação de forma proporcional ao número de ações, sobre o resultado da empresa. As ações são negociadas diariamente, com variação dos preços de acordo com o interesse dos investidores, e normalmente, não possuem prazo de resgate e podem ser negociados em bolsas de valores.

As vantagens de adquirir ações como investimento são os dividendos sobre os resultados da empresa, distribuídos aos acionistas sob a forma de dinheiro. A bonificação em novas ações aos acionistas, emitidas em resultado do aumento de capital realizado por incorporação de reservas. Assim como a valorização das ações no mercado, em que dependerá do preço de compra, da quantidade de ações emitidas, da conjuntura de mercado e desempenho da empresa. E também o direito de subscrição, onde o acionista tem direito de ser consultado em todo aumento de

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capital, para a aquisição de novas ações, equivalente às ações possuídas (ASSAF NETO, 2018).

Os indivíduos que compram ações demostram confiança no futuro da empresa, entregando o seu dinheiro para que invistam nos seus negócios. As ações podem multiplicar o capital do indivíduo em pouco tempo, devido a possibilidade de elevado retorno. Porém, o risco também é elevado, o mercado de ações pode acabar com a poupança do indivíduo. Não é indicado para investidores com pouco conhecimento, pois é necessário suportar movimentos bruscos de aumento e queda do preço da ação (MARTINS, 2004).

2.7.2.2 Criptomoedas

De acordo com Ulrich (2014), o bitcoin, como principal criptomoeda na atualidade, é uma forma de dinheiro, como o real, dólar ou euro, com a diferença de ser puramente digital e não ser emitido por nenhum governo. O primeiro sistema de pagamento global totalmente descentralizado, de código aberto, que não depende de uma autoridade central. Por não haver um terceiro intermediário nas transações, torna-se mais barato e rápido em transações online do que redes de pagamentos tradicionais.

Criptomoeda, como o bitcoin, pode ser descrita como uma moeda digital que possibilita pagamentos descentralizados, sem uma autoridade monetária controladora e agentes intermediadores. Segundo Assaf Neto (2018, p.15), “talvez a principal contribuição do bitcoin seja agilizar e simplificar as operações financeiras realizadas no âmbito da Internet”.

Conforme Ulrich (2014), a rede bitcoin é controlada pelos usuários, operando a partir de um conselho geral. O seu valor é determinado livremente pelos indivíduos no mercado. Entre as diversas vantagens está a disponibilidade de tempo para executar pagamento, no qual o sistema funciona em qualquer dia e horário, e também as operações de forma instantânea e livre, com reduzidos custos de transação.

A desvantagem dessa moeda digital é o atual grau de aceitação baixo e compreensão de todo sistema, além do reduzido número de investidores. Por consequência, apresenta alta volatilidade em seu valor de mercado. O valor é definido pela oferta e procura, logo o aumento na demanda gera uma valorização, acontecendo o oposto em caso de retração da demanda. No entanto, a criptomoeda

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pode possibilitar ganho para as pessoas que investirem nessa nova tecnologia. Os possíveis ganhos acompanham riscos elevados, por isso o investidor precisa analisar a aplicação de recursos, considerando a incerteza de sua continuidade e do crescimento das transações financeiras no futuro, visto que o mercado ainda não é regulamentado (ASSAF NETO, 2018).

2.7.3 Fundos de Investimentos

De acordo com Assaf Neto (2018, p. 347), fundos de investimentos “é um conjunto de recursos monetários, formado por depósitos de grande número de investidores (cotistas), que se destinam à aplicação coletiva em carteira de títulos e valores mobiliários”. Consiste em uma opção de investimento no mercado de capitais, oferecendo os benefícios da concentração dos recursos. Por se tratar de uma aplicação de recursos coletiva, o investidor com baixo volume de capital, possui vantagem. Logo, a rentabilidade dependerá da estratégia adotada, retornos maiores necessitam riscos elevados com fundos mais agressivos e administração ativa. Fundos conservadores apresentam retornos e riscos menores.

O fundo de investimento é uma aplicação em conjunto, onde o aplicador tem o direito de resgatar as cotas a qualquer momento, apesar de nem todos realizarem simultaneamente, o montante que fica disponível pode ser aplicado em títulos mais rentáveis. A aplicação é um processo simples, com a compra de cotas os investidores podem ainda conseguir melhores oportunidades de investimentos no mercado, obtendo melhores taxas de retorno ao aplicarem mais recursos. A rentabilidade é distribuída de forma proporcional aos recursos aplicados por cada investidor. Deste modo, os recursos recebidos por seus cotistas para investimentos por meio de ativos, formaram a carteira do fundo (FORTUNA, 2010).

O compromisso do fundo é selecionar os ativos que irão formar a carteira, considerando a relação risco e retorno, e decidir sobre compras e vendas de ativos no mercado. Desse modo, proporcionam a administração dos recursos do investidor de maneira profissional, sem necessidade do indivíduo conhecer técnicas de análise sofisticadas e guardar informações relativas ao mercado de capitais. Por isso, é cobrado de seus participantes diversos encargos pelos serviços prestados de administração do fundo e de gestão da carteira. O percentual das taxas

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cobradas é fixada pela administradora do fundo e previsto em seu regulamento (ASSAF NETO, 2018).

Conforme Cavalcante, Misumi e Rudge (2009), as taxas cobradas por um fundo de investimentos são apresentadas como, taxa de administração, no qual o administrador debitará um percentual previsto em seu regulamento, que incide sobre o valor total de cada participante. E a taxa de performance cobrada a partir do desempenho apresentado pela carteira do fundo, quando obtiver resultado acima de determinada meta. Assim como taxas de ingresso e de saída, previstas de serem cobradas conforme cada fundo.

Segundo Fortuna (2010), os principais fundos de investimentos utilizados são: a) fundos cambiais: devem dispor de pelos menos, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao fator de risco que lhe dá o nome, isto é, ativos vinculados à taxa de câmbio. O fundo cambial apresenta como o principal fator de risco da carteira, a variação da taxa de câmbio da moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial; b) fundos multimercado: possui políticas de investimento que envolve diversos fatores de risco, sem o compromisso de concentração em qualquer fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes de ativos. A aplicação em ativos financeiros no exterior é limitada em 20% de seu patrimônio líquido. Estes fundos possuem flexibilidade para a aplicação em diferentes tipos de ativos, como ações, juros, moedas e derivativos, assim como possui diferentes estilos de estratégia de gestão na maneira de utilizar os ativos;

c) fundos de ações: precisam ter no mínimo, 67% da carteira em ações, bônus ou recibos de subscrição de ações, certificados de depósitos de ações e cotas de fundos de ações. O patrimônio líquido que ultrapassar o percentual mínimo poderá ser aplicado em outras opções de ativos financeiros. O fundo de ações tem como principal fator de risco a variação do preço das ações admitidas à negociação no mercado à vista de bolsa de valores;

d) fundos de investimentos imobiliários (FII): este fundo objetiva a formação de poupança estável e de longo prazo, no qual os recursos são usados para fins imobiliários, gerando liquidez e diluindo riscos do mercado imobiliário, juntamente com a redução do preço final da obra, devido à

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administração de recursos em escala. Para o investidor, os benefícios são a diversificação de ativos, e a liquidez em razão da possibilidade de venda parcial ou total das cotas. É uma aplicação com a segurança de um imóvel, associada à liquidez de um título imobiliário, ainda que, o cotista não é proprietário do imóvel com os recursos do fundo.

2.7.4 Previdência Social

A Previdência Social é a aposentadoria oferecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O INSS é o órgão responsável pelo pagamento das aposentadorias e de todos os outros benefícios dos trabalhadores brasileiros. Diante disso, todos os profissionais na iniciativa privada necessitam contribuir para a Previdência Social, assim como todos os empregados. As alíquotas para os trabalhadores variam de acordo com o salário de contribuição, mas incidem apenas sobre parte do salário, até a chamada contribuição máxima mensal. No caso das empresas, a contribuição ao INSS é sobre a folha de pessoal com alíquota própria (FORTUNA, 2010).

A vantagem da contribuição é assegurar ao trabalhador uma renda no momento que não puder mais trabalhar. Assim, a Previdência Social não oferece apenas aposentadorias, como também auxílio-doença, salário maternidade e pensão por morte. Desde o começo do governo de Michel Temer, em 2016, foi anunciada a execução de algumas reformas para a recuperação da crise econômica, incluindo a reforma da previdência. Do mesmo modo, o atual governo de Jair Bolsonaro, com início em 2019, também deseja dar prosseguimento na reforma, com suas devidas mudanças. Dessa maneira, o indivíduo deve estar atendo as mudanças que possam afetar a sua aposentadoria, e procurar maneiras de garantir a sua renda futura.

2.7.5 Previdência Privada

A previdência privada é uma opção de aposentadoria complementar à previdência social, considerada uma garantia de renda futura, que possibilita diferentes planos de benefícios de aposentadoria, como morte e invalidez, ambos lastreados no pecúlio gerado por seus participantes. O propósito do indivíduo que adquire um plano de previdência privada é conservar o seu padrão de vida. A

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contratação de uma previdência privada é opcional ao indivíduo, ao contrário da previdência social oferecida pelo governo, que exibe um caráter público e obrigatório. Pelas limitações impostas nos benefícios prometidos, a previdência social é utilizada para garantir a subsistência das pessoas (ASSAF NETO, 2018).

Os investimentos orientados para a aposentadoria do indivíduo possuem características de longo prazo, com a possibilidade de alteração do plano de previdência ou instituição, no caso do investidor desejar mudar o seu perfil de risco ou reduzir seus riscos, após o cumprimento do prazo de carência estabelecido. Entretanto, a portabilidade apenas é possível entre planos do mesmo segmento, ou seja, entre planos de previdência complementar aberta. Os investidores não têm qualquer custo ao mudar de um plano para outro, até mesmo no caso de instituições diferentes. Assim, as instituições não podem cobrar taxas de carregamento, sobre os depósitos e saques, dos recursos provenientes de outro plano (FORTUNA, 2010).

Conforme Silva Neto (2003), acumular reservas para possibilitar um benefício de aposentadoria ao trabalhador é tão importante que em todo o mundo encontram- se aplicações para estimular e possibilitar a poupança de longo prazo. O governo incentiva esses investimentos em vários países, através de fontes de financiamento de longo prazo e incentivos fiscais, mas no Brasil, os incentivos são reduzidos. Esses investimentos podem ser abertos, onde qualquer pessoa pode contribuir, ou fechados, em que são criados para funcionários de uma empresa, e somente eles podem participar. A principal diferença está nos custos e a supervisão da empresa, no qual paga pela contabilidade e gerenciamento.

No meio de diversos planos de benefícios oferecidos, a forma mais conhecida de previdência privada é através da arrecadação de parcelas mensais por determinado período de anos. Nela são calculadas segundo a expectativa futura de renda desejada pelo indivíduo e na idade definida para começar a receber os benefícios, planejando ao final o pagamento de benefícios ao investidor. Mais recentemente, o sistema de previdência privada criou outros planos de benefícios, como o PGBL, VGBL e FAPI, nos quais são opções mais atraentes de formar uma renda futura, tornando o investimento em previdência privada mais rentável (ASSAF NETO, 2018).

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2.7.5.1 Plano Gerador de Benefícios Livres

O investimento em Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), é uma opção de aplicação financeira voltada para a aposentadoria do indivíduo. O plano atua como um fundo de investimento, aplicando os recursos recebidos no mercado financeiro e creditando todos os rendimentos auferidos para o investidor. São formados por aplicações mais conservadoras, buscando oferecer maior estabilidade ao patrimônio do investidor. A carteira pode ser formada por ações, títulos de renda fixa, cotas de fundos de investimentos e imóveis. O patrimônio acumulado pelo fundo irá garantir uma renda de aposentadoria de seus contribuintes. Não há uma garantia mínima de rendimentos e maiores excedentes financeiros possibilitam o aumento da renda para aposentadoria (ASSAF NETO, 2018).

De acordo com Silva Neto (2003), esse plano é destinado ao indivíduo que possui renda tributável e busca aproveitar-se dos incentivos fiscais, redução no IR sobre o salário e isenção do imposto de renda nas aplicações do fundo, visto que esse incentivo pode significar maior poupança acumulada, a longo prazo. Pode ser vantajoso como poupança para aposentadoria à quem declara imposto de renda no modelo completo, pois é restituído o IR retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação. No entanto, como a tributação ocorre no resgate, sobre o valor total, o imposto é somente postergado, e não isento. E também é indicado para as pessoas que não planejam a utilização do dinheiro a curto prazo.

Os principais benefícios desse investimento são o benefício fiscal, onde as contribuições podem ser deduzidas do IR até 12% da renda bruta do investidor. Os rendimentos serão tributados apenas no momento do saque, permitindo que se reaplique todo o rendimento sobre o IR não recolhido. Publicação diária dos indicadores de desempenho. O investidor pode mudar de PGBL sempre que desejar, sem a necessidade de recolher IR, e respeitando a carência mínima para transferências e resgates. E autonomia para selecionar a carteira que melhor se adapta ao seu perfil de investidor, com fundos mais agressivos ou moderados (ASSAF

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