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Liberação de Área

No documento Apostilas Petrobras - Seguranca Industrial (páginas 64-70)

1.18 Condições específicas

1.18.2 Liberação de Área

A Liberação de Área é aplicável às seguin- tes situações:

a) Manutenção em tanques grupados (conforme NBR-7505), desde que to- dos estejam em manutenção;

b) Construção de novos tanques;

c) Montagem de novos equipamentos nas áreas de processo, desde que se possa isolar seguramente todos os trabalhos de montagem;

d) Paradas gerais de Unidade, após a fase inicial de drenagem, purga, raquetea- mento, ventilação, isentos de hidrocar- bonetos ou produtos tóxicos, quando os equipamentos já estiverem todos libe- rados para entrada de pessoal.

A Liberação de Área deve ser requisitada ao chefe da PR, por escrito, pela MI, exceto nos casos de Parada, quando a situação será negociada entre os envolvidos em reunião es- pecífica.

Os trabalhos com fonte de radiação ioni- zante exigem a obtenção de PT e CIS, ainda que em área liberada.

O chefe da PR pode autorizar a Liberação da Área, dando conhecimento aos Órgãos en- volvidos.

MODELO DE FORMULÁRIO DE PT*

*Formulário REPAR ( G-271), disponível no SC com o número de estoque: NE-7550-786-77550

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MODELO DE ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA

AMARELA – Formulário REPAR (G-215) – disponível no SC com o número de estoque: NE – 9915-787-01147. AZUL – Formulário REPAR (G-465) – disponível no SC com o número de estoque: NE – 9915-787-01150.

(FRENTE) (VERSO)

MODELO DE PLAQUETA VERMELHA

PLAQUETA VERMELHA (IMANTADA) – Para ser afixada no cubículo de alimentação de carga, apenas por eletricistas, no momento do trabalho.

MODELO DE ETIQUETAS DE AVISO

BRANCA – Formulário REPAR (G-465) – disponível no SC com o número de estoque: NE - 9915-786-58500.

(FRENTE) (VERSO)

MODELO DE CERTIFICADO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA – (CIS)

CIS – Formulário REPAR (G-057), disponível no SC, com o número de estoque: NE - 7550-787-01130.

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MODELO DE PERMISSÃO PARA TRABALHO TEMPORÁRIA (PTT)

AO: (SETOR DE MANUTENÇÃO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO OU FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO)

DO: (SETOR RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO OU ÁREA)

REF.: PERMISSÃO PARA TRABALHO TEMPORÁRIA

Comunicamos que após inspeção realizada pelos Supervisores do (Setor Responsável pelo Equipamento ou Área, Setor de Manutenção e SMS), nas condições descritas a seguir, autorizamos a execução de:

1. TRABALHO A EXECUTAR:

Equipamento ou Área: Localização:

Permissão emitida para (Setor ou Equipe de Trabalho): Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) exigidos: Recomendações de segurança:

2. Esta Permissão é válida até às ______h _____min do dia _____/______/______ 3. O executante deve cumprir as Normas e Regulamentos de Segurança vigentes.

4. O trabalho deve ser suspenso na ocorrência de alteração no ambiente ou nas áreas adjacentes ao local de trabalho. 5. Ciente dos participantes da inspeção/avaliação:

Operação

Fiscal do Contrato SMS

Representante Empreiteira( se necessário) Atenciosamente,

(Nome e Assinatura do Emitente) Anexo: o citado

c.c.: SMS, PR, MI, Fiscal Contrato, Empreiteira.

MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA ÁREA LIBERADA

A: DIVISÃO DE APOIO À PRODUÇÃO DO: CHEFE DA PR

REF.: ÁREA LIBERADA

Comunicamos que esta Superintendência, atendendo solicitação da MI, resolveu adotar o regime de ÁREA LIBERA- DA, para a área situada entre as coordenadas _______, conforme croqui anexo, para a realização de trabalhos de: Esta liberação é válida até às ______h _____min do dia____/_____/_____

Atenciosamente. Anexo: Croqui c.c.: SMS

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DESCUMPRIMENTO DE NORMAS DE SEGURANÇA

AO: DO:

REF:. DESCUMPRIMENTO DE NORMAS DE SEGURANÇA

A Legislação vigente e a Jurisprudência predominante prevêem co-responsabilidade da Contratante (REPAR) de Obras e Serviços, Pela Segurança dos empregados da Contratada (Empreiteira), através dos Gerentes e Fiscais do Contrato.

Assim, informamos que a empresa descumpriu as Normas de Segurança da REPAR, no que diz respeito a: – (relacionar itens)

– –

Solicitamos as providências cabíveis, uma vez que o descumprimento das Normas de Segurança caracteriza infra- ção ao contido no Contrato firmado entre a REPAR e a prestadora dos serviços.

Lembramos que o Art. 157 da CLT estabelece que cabe à empresa cumprir e fazer cumprir as Normas de Segu-

rança e Medicina do Trabalho. Principalmente as constantes na Portaria 3214 do Ministério do Trabalho (Normas

Regulamentadoras - NR's).

Por outro lado, a lei 611 de 21 de julho de 1992, no Art. 173 estabelece que constitui Contravenção Penal a empresa deixar de cumprir as Normas de Segurança e Higiene do Trabalho.

Solicitamos que nos seja informado as providências tomadas. Atenciosamente.

C/C: SMS, MI, PMS, Gerente e Fiscal do contrato, chefe do setor envolvido.

Planos de Contigência

I. Objetivo

Estabelecer padrões mínimos que devem ser observados pelos órgãos da Petrobras para a elaboração de Planos de Contingência (PC). Objetiva também a padronização dos PC, de forma a se facilitar o inter-relacionamento entre os diversos planos existentes, a integra- ção através dos meios eletrônicos – onde a pa- dronização é fundamental, assim como possi- bilitar maior intercâmbio e melhor aproveita- mento das informações disponíveis e neces- sárias a desejada eficácia nas ações de contro- le e combate a ocorrências anormais.

Estas Diretrizes foram elaboradas em con- sonância com a Política de Meio Ambiente e Segurança Industrial da Petrobras, sob coor- denação da SUSEMA – Superintendência de Meio Ambiente, Qualidade e Segurança Indus- trial, visando atender aos preceitos da Gestão pela Qualidade Total, adotada pela Companhia, assim como aos requisitos aplicáveis das nor- mas internacionais de qualidade ambiental (normas da série ISO 14000).

Foram considerados para elaboração des- te documento, além das diretrizes anteriormen- te relacionadas, os seguintes documentos des- critos a seguir:

– planos de contingência de companhias congêneres:

– planos de contingência de entidades in- ternacionais que a Companhia partici- pa, tais como: E&P Forum, etc.; – documentos de caráter normativo, tais

como os emitidos pelo Ministério da Marinha e Ibama;

– regulamentos internacionais aos quais a Companhia, direta ou indiretamente, deve atender, tais como os requisitos estabelecidos pelo regulamento 26 do Anexo I da Marpol 73/78 e pela Reso- lução MEPC 54/32 Anexo 4 da "IMO Guidelines for Development of Oil Pollution Emergency Plans", etc.

Itemização

Conforme N-2644 – Critérios para Elabo- ração do Plano de Contigência, os PC da Com- panhia devem, exclusivamente, obedecer à itemização seguinte, sendo, entretanto, facul- tativo a cada coordenador a inclusão do item “introdução”:

Introdução (opcional)

01. Objetivo

02. Considerações Gerais

03. Normas e Regulamentos Aplicáveis 04. Definições e Terminologia

05. Área de Abrangência

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6.1 Hipóteses Acidentais 6.2 Inventário de Produtos 6.3 Caracterização da Região

07. Organização para Controle de Emergên- cia – OCE

7.1 Organograma

7.2 Atribuições e Responsabilidades 7.2.1 Atribuições e Responsabilida-

des por Hipótese Acidental 08. Desencadeamento das Ações

8.1 Comunicações 8.2 Ações de Controle

8.3 Disposição Final de Resíduos 8.4 Evacuação da Área

09. Recursos Internos e Externos 10. Gerenciamento do Plano 11. Anexos

A. Lista de Endereços dos Participantes Internos e Externos B. Disponibilização de Recursos C. Mapas – Áreas Sensíveis – Rotas de Acesso D. Relatórios

E. Padrões de Formulários e Impressos Conforme Diretrizes para Controle de Emergência, os planos de controle de emergência devem:

– Atender às necessidades e expecta- tivas dos clientes internos e exter- nos afetados ou impactados pela emergência, assegurando a integri- dade das pessoas, do patrimônio e do meio ambiente.

– Atender ao estado da arte da função segurança e ao histórico de emergên- cias da Companhia e Internacionais e estar integrado aos planos desen- volvidos pela comunidade, empre- sas e autoridades locais.

– Envolver os serviços médico, poli- cial, de combate a incêndios, rodo- viário, etc das localidades.

– Ser de fácil entendimento e execu- ção, previsível e capaz, o que deve ser constatado através de treinamen- to e simulados.

– Conter sistemática de gerenciamen- to das atividades de controle da emergência, contemplando pronta informação do evento aos gerentes internos, autoridades comunidade,

imprensa e outras entidades que pos- sam colaborar com o controle da emergência.

– Conter mecanismos de melhoria contínua do processo e dos recursos envolvidos no controle da emergência.

07. Organização para Controle de Emer- gência – OCE

7.1 Deve ser apresentada a estrutura or- ganizacional preestabelecida a se for- mar quando da ocorrência de uma emergência. A estrutura deve ser com- patível com as ações necessárias ao controle das emergências, em seus vários tipos, dimensões e cenários. Deve possibilitar ajustes para a am- pliação de sua capacidade de ação, quando requisitados recursos adicio- nais de outros órgãos, bem como a interação com outros PC, internos ou externos.

A estrutura organizacional básica deve ser definida da seguinte forma:

7.2. Atribuições e Responsabilidades – Definir as atribuições de cada ór-

gão participante da OCE

– Definir os responsáveis pela co- municação da ocorrência à estru- tura da Companhia

– Definir os responsáveis pela co- municação inicial da ocorrência aos órgãos externos, tais como: o órgão ambiental (local, estadual e federal), as polícias civil, rodoviá- ria e militar, a secretaria de saúde do município, o corpo de bombei- ros, a defesa civil, a marinha, a im- prensa etc.

– Definir/identificar o documento que fixa as diretrizes para comu- nicação de acidentes e ocorrências anormais no órgão ou na Compa- nhia, conforme aplicável, anexan- do-o ao PC se o órgão gestor do mesmo julgar conveniente. 7.2.1. Atribuições e Responsabilida-

des por Hipótese Acidental – Deve guardar coerência com

o anterior, definindo as atri- buições de cada participan- te do PC, para cada hipóte-

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69 se acidental identificada, de

forma a se facilitar a pesqui- sa no PC, destas atribuições e responsabilidades.

– Nas Unidades de Negócios a Organização de Controle de Emergência (OCE) são compostas por empregados das áreas: SMS, Produção, Transferência e Estocagem, Laboratório, Segurança Patrimonial e Manutenção. – As equipes da OCE são trei-

nadas mensalmente confor- me programação de cada ór- gão, além de realização de simulados de emergências que são as aplicações práti- cas dos procedimentos de combate a emergência.

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Principios Éticos da Petrobras

A honestidade, a dignidade, o respeito, a lealdade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios éticos são os valores maiores que orientam a relação da Petrobras com seus empregados, clientes, concorrentes, parceiros, fornecedores, acionistas, Governo e demais segmentos da sociedade.

A atuação da Companhia busca atingir níveis crescentes de competitividade e lucratividade, sem descuidar da busca do bem comum, que é traduzido pela valorização de seus empregados enquanto seres humanos, pelo respeito ao meio ambiente, pela observância às normas de segurança e por sua contribuição ao desenvolvimento nacional.

As informações veiculadas interna ou externamente pela Companhia devem ser verdadeiras, visando a uma relação de respeito e transparência com seus empregados e a sociedade.

A Petrobras considera que a vida particular dos empregados é um assunto pessoal, desde que as atividades deles não prejudiquem a imagem ou os interesses da Companhia.

Na Petrobras, as decisões são pautadas no resultado do julgamento, considerando a justiça, legalidade,

No documento Apostilas Petrobras - Seguranca Industrial (páginas 64-70)

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