• Nenhum resultado encontrado

Limitações do estudo

No documento QUE MÚSICAS FALAMOS (páginas 66-78)

Parte III Procedimentos adotados no Estudo de Caso

IV. Resultados e discussão dos Dados

IV.1. Limitações do estudo

Considerando que os instrumentos de recolha de dados utilizados no presente estudo de caso se fizeram coincidir com atividades aplicadas à prática pedagógica em contexto de aula e que os mesmos foram concebidos para benefício da aprendizagem intercultural pretendeu-se que os mesmos dessem uma contribuição expressiva para a implementação da consciência intercultural que se tomou como um dos objetivos a atingir no decurso da investigação.

Assim, observada, em What Music do you Speak?, a existência de gestos do quotidiano que incluem a música, em particular as canções de expressão inglesa, como característica residente no GE e observada a presença de traços explícitos de uma identidade intercultural em Ser ou não Ser Intercultural, pode advogar-se como resultado que a convocatória para uma autoavaliação dessa mesma identidade, solicitada pelos instrumentos educativos criados por conveniência do estudo de caso, passou a ocorrer mais amiúde na rotina institucional dos estudantes de ILE, informantes do GE.

57

Há contudo a registar algumas limitações dada a natureza cronológica do projeto que, confinado a um só ano letivo, não permite tecer considerações perentórias quanto ao estabelecimento continuado da competência intercultural como resultado direto da introdução de temas identitários ligados à abordagem de conteúdo de canções em inglês e à AIE. Os dados expostos reportam-se a estados pontuais de interculturalidade ditados pela aplicação também pontual dos instrumentos de análise. Outra limitação prende-se com o fato de não ter sido possível fazer-se uma caracterização quanto aos estilos de aprendizagem dos estudantes envolvidos no estudo e possivelmente estabelecer, por exemplo, relações de proporcionalidade entre a teoria das múltiplas inteligências15 e a abordagem aqui implementada. Um estudo interessante seria efetivamente o de perceber até que ponto um estudante com uma inteligência musical e rítmica ou quinestética mais pronunciadas resultaria ou não num individuo mais motivado para a questão intercultural, quer por meio da discussão do produto cultural (canção de expressão inglesa), quer da partilha das experiências interculturais sugeridas.

Por outro lado, o posicionamento muito equitativo encontrado entre os dois grupos do estudo, por meio da análise dos instrumento de recolha Ser ou não Ser Intercultural e de Test&Survey: Comparing and Sharing, não permitiu corroborar com total convicção a questão de investigação. A impossibilidade de aplicar de novo o primeiro, também por questões de tempo, depois da aplicação do subprograma, que validaria algumas ilações adicionais quanto ao estado final dos alunos, constitui também uma restrição para corroborar com maior convicção a ideia de que o ensino da interculturalidade se valida pela utilização de atividades de carater prático e não por imposição teórica onde caberiam aulas expositivas, impensáveis para os baixos níveis de concentração e abstração dos alunos em causa.

Também a capacidade de análise crítica patente no processo de tradução de uma letra musicada para a nossa língua foi apenas alvo de uma ténue reflexão no instrumento de recolha Test&Survey: Comparing and Sharing ao nível de uma questão. Traduzir uma canção foi também oferecido à consignação dos alunos como uma das

15

Entenda-se aqui o conceito introduzido por Howard Gardner no seu livro Frames of Mind de 1983 no qual sugere que possuímos um conjunto de sete inteligências e que em contexto de aprendizagem uma ou mais do que uma prevalece em cada um de nós.

58

tarefas a cumprir em Song Lyrics Review Project para o qual se pede uma reflexão sobre as dificuldades encontradas nessa etapa do trabalho. Contudo não foi dado à mesma espaço para uma análise mais contundente da reação dos respondentes, o que poderia ter acontecido caso se tivesse aberto mais uma questão, por exemplo, no guião das entrevistas. A ter sido posto em prática este último procedimento, poder-se- ia argumentar mais comprovadamente sobre o escasso sentido crítico observado nos respondentes aquando da execução desta tarefa.

Contudo, a componente afetiva do ensino da língua neste grupo de alunos terá contribuído para um ensaio comunicativo que os predispôs a agir de forma intercultural na vida real, assim se entende a afirmação final de um dos alunos numa das sessões: “ Sim stora é conhecermos outras culturas para quando formos aos países deles não fazermos asneiras” (S.1/p.22l.629-630).

Conclusão

Dados como a grande incidência na opção Very Much nas questões que solicitam uma autoavaliação das competências interculturais observada na Reflection Sheet ou a visível concentração de subcategorias que configuram atitudes como A1 (Respeito pelo Outro), A2 (Empatia) e A4 (Tolerância de Ambiguidade), reveladas pela análise exploratória das AIEs e das entrevistas, deixam certamente aludir ao estabelecimento, junto dos respondentes implicados, de um processo de promoção da consciência cultural crítica, uma das componentes da competência intercultural, crucial no modelo de Michael Byram. Nesta medida podemos concluir que a aplicação da experiência se revelou produtiva. No entanto, ficou sob explorada a questão de se entender a tradução das canções como um mecanismo de mediação intercultural e desenvolvimento da capacidade crítica a que se aludiu na fundamentação teórica inicial. Efetivamente, a facilidade com que os alunos chegam às traduções de canções em inglês para a língua nativa (quase exclusivamente na versão de português do Brasil nos sítios da Internet), suscitaria um olhar mais crítico e atento por parte da investigação.

59

Tendo em conta, como já referido anteriormente, o relativo apagamento dado ao conceito de competência comunicativa intercultural observado nos programas do ensino profissional de inglês de nível secundário, proceder a adaptações programáticas como as que foram feitas neste estudo de caso, num contexto curricular cujo posicionamento da aprendizagem intercultural se vislumbra num ponto consideravelmente afastado, pelo menos no que parece ser a prática pedagógica vigente, é ainda uma tarefa solitária que o professor de ILE terá de empreender, quanto mais não seja porque deverá ter em consideração que:

Intercultural competence, which is the expected outcome of the insertion of interculturality in language learning and teaching, is a vital competence in our contemporary world, especially (but not exclusively) for specialists involved in mediating between people (…). If one introduces this competence in one’s teaching, one needs to develop ways of making sure that it is developed.

(Dervin, 2006)

Dada a importância que a motivação16 assume na aprendizagem da língua estrageira, caberá ao professor, que tem a seu cargo ensiná-la, proporcionar ao seu público-alvo mecanismos que despertem curiosidades, confrontem perspetivas alternativas e expandam horizontes de conhecimento no plano humano. Fazê-lo através da música, que domina por excelência o quotidiano desse mesmo público, é fazê-lo no seu território mais confortável e por essa via facilitar a desmistificação do próprio fenómeno humano.

A escolha ou orientação de escolhas, feitas pelo professor, de canções que focalizem questões em consonância com os preceitos democráticos e baseadas na compreensão dos direitos humanos corresponderão, no momento da análise das letras, a momentos cruciais que poderão contribuir para o desmontar do edifício erguido em torno, por exemplo, da espetacularidade rítmico-melódica ou do deslumbramento emotivo que as canções provocam nos seus ouvintes. Quando o aluno descobre o conteúdo por detrás da forma encontra aí com que se identificar e a produção, quer seja lírica, filosófica, intercultural ou outra, do Outro passa a alimentar a sua. Cabe ao professor manter em aberto os estímulos para essa produção, que será

16

Esta afirmação é feita à luz da conclusão recolhida numa das entrevistas na qual um dos informantes classifica a música como mais motivante para a aprendizagem da língua, não tendo em conta a relevante problematização que tem sido feita no universo académico do conceito de motivação.

60

sempre linguística, nomeadamente através da sugestão de atividades/tarefas nas quais os alunos se envolvam emocionalmente.

Será também importante que o docente saiba conciliar o seu próprio entusiasmo pela descoberta em contexto de sala de aula com o dos alunos e fazer com que estes entendam o mútuo contributo como significativo nas experiências pessoal e cognitiva de ambos os intervenientes do processo de ensino/aprendizagem, pois poderá estar aí o acender de mais uma tocha na consciencialização cultural crítica que se pretende avivar.

O efeito da presente investigação na capacidade de intervenção no sistema de ensino vigente por parte da professora-investigadora, partindo da sua área curricular, foi significativo e particularmente útil na medida em que lhe permitiu, num trabalho colaborativo com duas colegas e com os seus alunos, abordar questões pertinentes no processo de crescimento dos mesmos. Um processo que não se esgotou na faceta linguístico-cognitiva da aquisição da língua, mas que se estendeu especialmente à dimensão afetiva daquela. Prevalece contudo a convicção de que fazer depender a aprendizagem da língua somente deste tipo de experiências pode ser limitativo do desenvolvimento da proficiência linguística ao nível das competências de produção, por esse motivo esta se apresentou como um subprograma a lecionar em paralelo.

Discutir, examinar e chegar a conclusões sobre produtos culturais, como as canções e/ou os relatos autobiográficos dos alunos e fazê-lo numa ação partilhada com os principais envolvidos, pelo menos emocionalmente, constituiu a principal vantagem deste empreendimento. “Motivation and progress are likely to follow when teachers and learners have a common commitment to developing language skills and simultaneously developing the skills of citizenship” (Starkey, 2002:109).

Revelou-se assim a experiência, que pela sua especificidade permitiu à professora-investigadora equacionar as suas próprias capacidades no âmbito da interculturalidade e procurar-se também numa identidade afim, produtiva e contributiva para o seu enriquecimento profissional e pessoal com benefício evidente para atuações futuras.

61

Bibliografia:

Alves, J. (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas Aprendizagem, Ensino, Avaliação, Conselho da Europa, Porto: Asa Editores.

Barrett, M. (2008). The Autobiogrphy of Intercultural Encounters, Council of Europe, <http://epubs.surrey.ac.uk/1643/1/fulltext.pdf> consultado em 19/2/2012.

Byram, M. (1999). “Questions of Identity in Foreign Language Learning”. In J. Bianco (ed) Sriving for the Third Place: Intercultural Competence Through Language Education, Melbourne: Language Australia, pp. 91-100.

Byram, M. and Planet, M. (2000). Social Identity and the European Dimension. Intercultural Competence through FL Learning, Graz: ECML.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx > consultado em 19/9/2011

Byram, M. (2002). Developing the Intercultural Dimension in Language Teaching. A Practical Introduction for Teachers, Strasbourg: Council of Europe.

<http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/source/guide_dimintercult_en.pdf > consultado em 12/10/2011

Byram, M. & Risager, K. (2002). “Stereotypes, prejudice and tolerance”. In A. Swarbrick (eds) Teaching Modern Foreign Languages in Secondary Schools. A Reader, London and New York: The Open University Rutledge/Falmer, pp. 81-94.

Byram, M. (ed.) (2003). Intercultural Competence, Strasbourg: Council of Europe. <http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/Publications_EN.asp> consultado em 12/10/2011 Byram, M. (2006). Languages and Identities [Preliminary Study, Languages of Education]. Language Policy Division, Strasbourg: Council of Europe.

<www.coe.int/t/dg4/linguistic/Source/Byram_Identities_final_EN.doc> consultado em 22 /8/2011

Byram, M. (2008). “Critical Cultural Awareness” In M.Byram (ed) From Foreign Language Education to Education for Intercultural Citizenship. Essays and Reflections, Clevedon: Multilingual Matters, pp. 162-165.

Byram, M. (2008). “Appendixes” In M.Byram (ed) From Foreign Language Education to Education for Intercultural Citizenship.Essays and Reflections, Clevedon: Multilingual Matters, pp. 230-240.

Candelier, M. (2007). Across Languages and Cultures, Strasbourg: Council of Europe Publishing. <http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx > consultado em 6/8/2011

62

Camilleri, A. (2002). “Intercultural Competence”. In How Strange! The Use of Anecdotes in the Development of Intercultural Competence, Graz: ECML, Council of Europe Publishing, pp. 9-13.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 23/8/2011

Camilleri, A. (2002). ”Developing intercultural competence in the classroom”. In How Strange! The Use of Anecdotes in the Development of Intercultural Competence, Graz: ECML, Council of Europe Publishing, pp.23-34.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 23/8/2011

Crozet, C.& Liddicoat, J. (1999). “The Challenge of Intercultural Language Teaching: Engaging with Culture in the Classroom”. In J.Bianco (ed) Sriving for the Third Place: Intercultural Competence Through Language Education, Melbourne: Language Australia, pp. 112-125.

Conselho da Europa (2008). O Livro Branco para o Diálogo Intercultural Viver Juntos em Igual Dignidade, Estrasburgo: Conselho da Europa.

Conselho da Europa (2010). Autobiography of Intercultural Encounters, Strasbourg: Council of Europe. <http://www.coe.int/t/dg4/autobiography/> consultado em 23/11/2011

Corbett, J. (2003). An Intercultural Approach to English Language Teaching, Multilingual Matters.

Decreto-Lei nº 28/89 de 29 de Agosto (Art. 5º ponto 4.)

Dervin, F. (2006). “Overtures on Intercultural Competence”In Languagemagazine.com Issue: August, pp.34-35. <http://languagemagazine.com/?page_id=2290> consultado em 23/11/2011

Dervin, F. (s/data). “Assessing Intercultural Competence in Language Learning and Teaching: a critical review of current efforts”.

<http://users.utu.fi/freder/Assessing%20intercultural%20competence%20in%20Language

%20Learning%20and%20Teaching.pdf> consultado em 3/12/2011

Dörnyei, Z. (1994). “Motivation and Motivating in Foreign Language Classroom” The Modern Language Journal, Vol.78, nº 3, p.273-284.

<http://pt.scribd.com/doc/60386128/Zoltan-Dornyei-1994-Motivation-and-Motivating- in-the-Foreign-Language-Classroom> consultado em 2/11/2011

Dörnyei, Z. (2003). “Constructing the Questionnaire” In Questionnaires in Second Language Research, Routledge, p.16-69.

63

Fenner, A. & Newby, D. (1999). “Cultural Awareness: list of principles” In Approaches to Materials Design in European Textbooks: Implementing Principles of Authenticity,Learner Autonomy, Cultural Awareness, Strasbourg: Council of Europe Publishing. pp. 141-221. <http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en-

GB/Default.aspx> consultado em 6/8/2011

Fenner, A. (2001). “Dialogic Interaction with Literary Texts in the Lower Secondary Classroom” In Cultural Awareness and Language Awareness Based on Dialogic Interaction with Texts in Foreign Language Learning, Strasbourg: Council of Europe Publishing, pp.13- 26.

Gentile, D. (2003). “The effects of violent music on children and adolescents” In Media Violence and Children A Complete Guide for Parents and Professionals, New York: Praeger Publishers, pp.153-170.

Grima, A. & Candelier, M. (2003). “Teachers and Learners: new roles and competences”. In Challenges and Opportunities in Language Education. The Contributions of the European Centre for Modern Languages 2000 –2003, Strasbourg: Council of Europe Publishing, pp. 55-65.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 13/8/2011

Griffee, D. T. (1992). Songs in Action, Hertfordshire: Prentice Hall International.

Guilherme, M. (2002). “Critical Pedagogy as Cultural Politics” In Critical Citizens for an Intercultural World, Multilingual Matters, pp. 17-61.

Guilherme, M. (2007). “English as a Global Language and Education for Cosmopolitan Citizenship”. Language and Intercultural Communication Vol. 7, No. 1, pp. 72-90.

Harmer, J.(2007). “Describing Learners” In The Practice of English Language Teaching, Pearson: Longman, pp.81-106.

Heyworth, F. (2002). A guide to project management, ECML.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 13/8/2011

Huber, M. (2003). “Looking at cultures”. In Mirrors and Windows. An intercultural communication textbook, Strasbourg, Council of Europe Publishing, pp.7-8.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 21/8/2011

Huber, M. (2003). “Rock around the clock”. In Mirrors and Windows. An intercultural communication textbook, Strasbourg, Council of Europe Publishing, pp. 11-18.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 21/8/2011

64

Huber, M. (2003). “Men and women, boys and girls- gendered identities”. In Mirrors and Windows. An intercultural communication textbook, Strasbourg, Council of Europe Publishing, pp. 39-48.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 21/8/2011

Karwacka, K. (2009). The list of indicators for success in intercultural education, pre-print version, pp.5-6.

<http://www.coe.int/t/dg4/education/pestalozzi/Source/Intercultural/Towards%20indica tors%20for%20success%20in%20intercultural%20education%2005062009_FR.pdf> consultado em 21/10/2011

Kramsch, C. (1993). “Introduction” In Context and Culture in Language Teaching, Oxford: Oxford University Press, pp.2-14.

Krashen, S. (1981). “The Theoretical and Practical Relevance of Simple Code in Second Language Acquisition” In Second Language Acquisition and Second Language Learning, California: University of Southern California, pp.119-12.

<http://www.sdkrashen.com/SL_Acquisition_and_Learning/index.html> consultado em 13/8/2011

Matos, A.M. (2006). “An Introduction by Professor John Corbett”. In Intercultural Resource Pack Latin American Perspectives, British Council.

<http://www.teachingenglish.org.uk/sites/teacheng/files/icrp-july07.pdf> consultado em 30/8/2011

ME (2005). Cursos Profissionais de Nível Secundário Programa Componente de Formação Sociocultural Disciplina de Inglês, Direção Geral de Formação Vocacional.

Miller, L. (2004). “Teachers as Researchers Adapting Research Methods to the Classroom”. Practical Ideas Met Vol 13, nº2, pp.26-30.

Murphey, T. & Alber, J. (1985). “ A Pop Song Register: The Motherese of Adolescents an Affective Foreigner Talk”. Tesol Quarterly, Dec., pp. 793-795.

<http://www.kuis.ac.jp/~murphey-t/Tim_Murphey/Welcome.html> consultado em 30/9/2011

Murphey, T. (1985). “Teaching for Peak Relevance Using International Pop Music” In Liz Ham-Lyon (ed.) ESP for Youth, University of Edinburg, TN Dec., p. 13.

<http://www.kuis.ac.jp/~murphey-t/Tim_Murphey/Welcome.html> consultado em 30/9/2011

Murphey, T. (1987). “What music do you speak?” In Practical English Teaching, Issue Mar., p.23-24. <http://www.kuis.ac.jp/~murphey-t/Tim_Murphey/Welcome.html>

65

Murphey, T. (1989). “The Top Forty for Teachers (in no special order)” In The Language Teacher XIII:5 Special Issue on Songs and Music, May, pp.3-6.

<http://www.kuis.ac.jp/~murphey-t/Tim_Murphey/Welcome.html> consultado em 30/9/2011

Murphey, T. (1990). “The song stuck in my head Phenomenon: A Melodic Din in the Lad?” In System, Vol.18 nº1, Great Britain: Pergamon Pres, pp.53-64.

<http://www.kuis.ac.jp/~murphey-t/Tim_Murphey/Welcome.html> consultado em 30/9/2011

Murphey, T. (1995). “Twelve Ways to Blissness”. Classroom Ideas Met vol.4 nº1. <http://www.kuis.ac.jp/~murphey-t/Tim_Murphey/Welcome.html> consultado em 30/9/2011

Gonçalves, M. (2009). New Frontiers 1 Inglês Ensino Profissional, Porto: Areal Editores. Nofri, C. (2009). Guia do Método Glottodrama Aprender Línguas Estrangeiras Através de Laboratório Teatral, Roma: Edizioni Novacultur.

Nunan, D. (2009). “Case Study” In Research Methods in Language Learning, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 74-81.

Nunan, D. (2009). “Doing Research” In Research Methods in Language Learning, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 211-228.

Palma, A. (2001). “Comunicar em Inglês” In Revisão Curricular, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Setúbal: IEFP.

Penz, H. (1999). “Cultural awareness and language awareness through dialogic social interaction using the internet and other media”. In A. Fenner (eds) Cultural Awareness and Language Awareness based on dialogic interaction with texts in FLL, Strasbourg, Council of Europe Publishing. pp. 103-122.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx> consultado em 7/1/2012

Pillemer,J. (2004) “Understanding Motivation: student response to a song lyrics project. An examination of the motivational elements of tasks within a specific EFL project, The Lyrics Projects” acessível em <http://www.reocities.com/jackpillemer/maintro.htm> consultado em 5/11/2011

Richards, J.& Lockhart, C. (1996). “Approaches to classroom investigation in teaching”. In Reflective Teaching in the Second Language Classrooms, Cambridge: Cambridge University Press, pp.6-28.

Ritchie, J.& Lewis, J. (2003). Qualitative Research Practice A Guide for Social Science Students and Researchers, London: Sage Publications.

66

Schütz, R. (2010). "English The International Language". In English Made in Brazil Online, 3 de julho. <http://www.sk.com.br/sk-ingl.html > consultado em 2/4/2012

Starkey, H. (2002). “Language Teaching, Citizenship, Human Rights and Intercultural Education”. In A. Swarbrick (eds) Teaching Modern Foreign Languages in Secondary Schools. A Reader, London and New York: The Open University, Rutledge/Falmer, pp. 95- 111.

Utley, D. (2004). Intercultural Resource Pack. Intercultural Communication resources for language teachers, Cambridge: Cambridge University Press.

Wallace, M. (2005). “Selecting and developing a topic”. In Action Research for Language Teachers, Cambridge: Cambridge University Press, pp.20-53.

Wallace, M. (2005). “Collecting data”. In Action Research for Language Teachers, Cambridge: Cambridge University Press, pp.20-53.

Zarate, G.& Gohard-Radenkovic, A. (2004). “ Establishing an European research project”. In Cultural mediation in language learning and teaching, Graz: ECML, Council of Europe Publishing, pp.11-24.

<http://www.ecml.at/Resources/ECMLPublications/tabid/277/language/en- GB/Default.aspx > consultado em 14/7/2011

67

Lista de Figuras:

Figura 1 – Quadro das competências interculturais dominantes nas situações expostas em Test & Survey: Comparing and Sharing (Parte II)……….…p.33

No documento QUE MÚSICAS FALAMOS (páginas 66-78)

Documentos relacionados