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4 CAPITULO 3 “A GENTE TEM QUE SE HUMILHAR”: ANÁLISE DA

4.5 Em linhas gerais

Assim como a ênfase na “cura divina”, a conduta regrada pela humildade aproxima as práticas efetivadas no âmbito da Mundial daquelas típicas das igrejas pentecostais de primeira e segunda onda e, sobretudo, do catolicismo popular local, que vê no cultivo da humildade uma prescrição sobre como deve ser a conduta neste mundo. Um aspecto é decisório para compreender essa semelhança, qual seja o de que, em diversos casos, o discurso persecutório, a ação de “se humilhar” e mesmo a conduta humilde presentes na Mundial não deixam de ser orientados com vistas à consolidação do “reino milenar” de Cristo nesta vida através de curas, milagres, bênçãos.

O formato das práticas desempenhadas no contexto das reuniões da Mundial em Juazeiro, atrelado à narrativa do apóstolo Valdemiro acerca dos aspectos que devem orientar a sociabilidade dos cristãos com Deus, distancia-se de aspectos da Teologia da Prosperidade, mas sem romper abruptamente com alguns dos seus objetivos fundamentais como, por exemplo, superar a pobreza, aplacar o sofrimento e prosperar em diversos âmbitos da vida.

A consolidação da IMPD sob aspectos que põem em cheque a hegemonia de uma tipologia pentecostal, como a “cura divina”, parece estar relacionada, sobretudo à evasão de Valdomiro Santigo da Igreja Universal, de onde procede sua formação teológica e doutrinal, e o distanciamento que ele protagoniza em relação a determinados elementos do pentecostalismo iurdiano. De forma semelhante, é possível considerar que a postura afeita à humildade e seu histórico dentro da Igreja Mundial estejam relacionados à gênese da própria Igreja e a trajetória do seu fundador.

Em certa medida, o conteúdo aventado acerca do tema “humilhação” distancia a Mundial do estereótipo neopentecostal que tem a Universal como modelo e a reaproxima de grupos cristãos mais tradicionais, como aqueles que cultivam a humildade e que comportam, sobretudo, uma expectativa escatológica pré-milenista, aproximando-se de aspectos práticos do catolicismo do tipo popular, característico da religiosidade de Juazeiro do Norte, como também a aspectos do protestantismo histórico e do pentecostalismo de primeira onda, cujo comportamento radical de sectarismo e ascetismo favorece uma valorização da pobreza material e do sofrimento da carne.

Entretanto, a semelhança é mais aparente do que substancial, já que no catolicismo popular as práticas caracterizadas pelo sofrimento, penitência ou resignação exprimem a perspectiva escatológica de uma redenção após a morte, que só poderia ser obtida mediante o cultivo de valores relacionados à humildade, à pobreza, à caridade. A IMPD, ainda que se utilize de valores mais tradicionais do cristianismo e, sem que para isso reafirme uma postura aguerrida na sociabilidade com a divindade, como ocorre na Universal, tem suas práticas orientadas pela expectativa de prosperidade, corroborando com a inversão de elementos do sistema de valores do pentecostalismo, que caracterizaria as igrejas “neopentecostais”.

A Igreja Mundial parece comportar a ênfase em elementos concernentes à TP, como a orientação para prosperidade, que promete o desfrute do paraíso ainda nesta vida, e também elementos característicos do catolicismo popular, como aqueles relativos à valorização positiva da humildade, que não se coadunam à perspectiva “neopentecostal” mais ampla. Entretanto, não é possível afirma de forma plena e precisa um racha na Teologia da Prosperidade, haja vista que a perspectiva de superação do sofrimento e a expectativa de obtenção de prosperidade continuam presentes, ora de forma velada, ora de forma mais explicita, nos discursos e práticas de lideranças e fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não deve fazer parte do ofício do cientista social a atividade de pesquisa que tenha por fim reificar as classificações já consagradas no campo acadêmico, mas, antes, delas desconfiar e apreendê-las de um ponto de vista crítico. Não faz parte dos minhas contribuições finais a formulação de uma nova tipologia para o pentecostalismo, mas num primeiro momento considero suficiente a tarefa de ter evidenciado e buscado me distanciar dos obstáculos provenientes do emprego irreflexivo de uma tipologia que se apresentou divergente à determinada realidade.

Apesar Ricardo Mariano ter justificado o emprego de “neopentecostal” por ser um “termo praticamente já consagrado pelos pesquisadores brasileiros para classificar novas igrejas pentecostais” (2010, p. 33), a classificação em ondas descrita por Paul Freston, na qual ele se fundamentou, encerrou-se nas igrejas que surgiram em meados da década de 70. Deste modo, não convém reificar a tipologia daí resultante e reproduzi-la de forma irreflexiva para a classificação de igrejas que surgiram posteriormente, como é o caso da Igreja Mundial.

Talvez as alterações de ordem doutrinária, teológica ou institucionais que resultaram no surgimento de novas denominações, ou seja, o forte caráter dissidente dessa corrente pentecostal não tenha implicado em uma ruptura radical com todos os aspectos das versões anteriores. De maneira que o neopentecostalismo, não obstante o seu carácter inovador, que o faz romper com alguns traços do pentecostalismo, dá continuidade não só a aspectos do pentecostalismo, mas do próprio cristianismo de forma geral e até de outras religiões.

Para o estudo da IMPD de Juazeiro do Norte seria inapropriado desenvolver um trabalho que tivesse como pano de fundo averiguar se a denominação local é neopentecostal ou não. Isso seria tentar encaixar o campo na teoria. Evidentemente, o quadro teórico de classificação do pentecostalismo brasileiro formulado até o presente momento é de significativa importância para este trabalho.

No entanto, o anseio por localizá-la no campo religioso pentecostal e a percepção de divergências quanto aos aspectos de sua classificação subsidiam a possibilidade de suspensão da tipologia usualmente empregada, sobretudo porque já bem observou Ricardo Mariano...

Quanto ao futuro pentecostal, a virtual ocorrência de transformações para muito além das já realizadas nesse campo religioso, tanto faz se decorrentes de importações teológicas, se de sincretismos, de idiossincrasias de novas lideranças e de cismas institucionais, corresponderia à formação de novas

correntes pentecostais e, portanto, implicaria a formulação de novos tipos ideais para classificá-las. (2010, p. 37)

Outro motivo relativamente evidente favorece a reflexão sobre a validade do emprego da tipologia pentecostal proposta por Mariano para a leitura da atuação da Igreja Mundial é que a definição de “neopentecostal” é anterior à própria fundação da IMPD. Essa denominação religiosa foi fundada em 1998, um ano antes da primeira edição de

Neopentecostais. Além disso, o próprio livro é uma versão elaborada a partir da dissertação de

mestrado do mesmo autor, apresentada em 199565.

Apesar da ausência dos termos naquele período, o conteúdo que subsidia a tipologia é bem mais anterior se se levar em consideração que a concepção do neopentecostalismo obedece às formulações de Paul Freston, que classifica o pentecostalismo brasileiro em três ondas. A tipologia pentecostal, em sua gênese, é ainda mais anterior à fundação da IMPD, já que a tese de doutorado de Freston é do ano de 1993.

Em sua tese de doutorado, intitulada Igreja Mundial do Poder de Deus: rupturas e

continuidades no campo religioso brasileiro (2007), Ricardo Bitun constata mudanças no

campo religioso e busca demonstrar que, a partir da oferta da “cura divina”, a Igreja Mundial contribui para o “trânsito religioso” em dois movimentos distintos: inter-religioso e intrarreligioso. O eixo de sua argumentação, que dá subtítulo a sua tese, gira em torno da ideia de que a “cura divina”, característica das igrejas pentecostais de segunda onda, volta a ser enfatizada na Mundial, que até a momento de elaboração da sua pesquisa tratava-se de “uma igreja estudada por ninguém” (p. 10).

Bitun, talvez para fugir do empecilho das três ondas, afirma que “dentre as igrejas cismáticas do neopentecostalismo, a Igreja Mundial do Poder de Deus é a que mais tem se destacado, a mais propensa a num futuro próximo se tornar uma quarta onda pentecostal” (2007, p. 14). Ele parte do princípio que a IMPD é neopentecostal para depois apontar a “cura divina” como uma divergência à classificação.

Se ele pensou em termos de “ruptura-continuidade” é porque utilizou de critérios pré- estabelecidos nos quais se baseou, e esses critérios são os da tipologia pentecostal usual. Ao tomá-los como referencial buscando averiguar se a IMPD é mais ou menos neopentecostal, Bitun, dentre outras coisas, reifica as classificações desenvolvidas por Mariano.

O fato de a IMPD ter surgido posteriormente à década de 80, apresentar algumas das características do neopentecostalismo e, sobretudo, ser fundada por uma liderança dissidente

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da IURD não são justificativas plausíveis para que se possa enquadrá-la no neopentecostalismo. Ao dizer que a IMPD “possui elementos do neopentecostalismo, ou pentecostalismo de terceira onda, assim como, resgata a ênfase na “cura divina” das igrejas de transição, ou pentecostalismo de segunda onda (2007, p. 170) ele está afirmando que ela apresenta elementos de ambas as ondas. Essa foi a mesma conclusão a qual cheguei, mas que, por si só, não exprime se a Igreja é “neopentecostal” ou “deuteropentecostal”.

O fato de a IMPD ser apresentada a priori como “neopentecostal”, mas com grande ênfase em aspectos que divergem do neopentecostalismo (como a “humildade”), indica que a tipologia corrente sobre o pentecostalismo apresenta-se inadequada para sua classificação. Quando se restringe o problema a questionar-se se ela é de segunda ou terceira onda, os critérios de corte histórico-institucional e a ênfase teológica ganham maior peso, levando a considera-la “neopentecostal”, ao passo que a ênfase em outros elementos passa a ser compreendida como algo que ela “resgatou” do passado, mas que, de antemão, não lhe pertence.

Ora, se ela apresenta ênfase em elementos de ambas as ondas, por que insistir em investigar se ela é de uma coisa ou de outra? Seria ela, então, das duas? Ou de nenhuma delas? São perguntas de tal ordem que expressam a limitação da tipologia. A discussão que se ocupa em saber se a IMPD é ou não “neopentecostal” dá fixidez às classificações e, dessa maneira, congela aspectos da realidade como se, no campo empírico, isso fosse possível.

As formações pentecostais obedecem a um fluxo permanente, que funda o histórico de emergência de novas igrejas e de suas respectivas características. Frente à controvérsia acerca da construção de uma terminologia adequada à realidade prática de emergência de novos pentecostalismos, faz-se necessário por em pauta a discussão sobre a emergência de novas epistemologias e, por conseguinte, de um novo modelo de trabalho acadêmico que concorram com as perspectivas que engessam a realidade e desafiam o seu fluxo contínuo.

O campo religioso pentecostal apresenta o caráter contingente que parece intrínseco ao fenômeno religioso ao longo da história. Perante mudanças intensas, não necessariamente novas, o protestantismo pentecostal da IMPD revela sua capacidade de coexistência com outros sistemas de crenças, sentidos e religiões, fazendo indispensável compreendê-lo em sua contemporaneidade. Ser contemporâneo em relação a este fenômeno significa estabelecer uma dupla relação com o próprio tempo, na qual “adere a este e, ao mesmo tempo, dele toma distância” (AGAMBEN, 2009, p. 57).

A chave para compreendê-lo em seu tempo consiste em deslocar-se desse tempo através de um anacronismo que possibilita percebê-lo e apreendê-lo. Consiste em ampliar o

olhar, em expandir o foco, em não ser míope no trato da realidade em questão. É saber discernir entre o efêmero e o essencial, aquilo que se esvai e aquilo que permanece. No tocante à classificação dos novos pentecostalismos, tal perspectiva apresenta-se relevante importância, haja vista que uma das principais tarefas em questão parece residir na tentativa de delinear rupturas e continuidades, distinguir o velho do novo, o tradicional do moderno (STEIL, 2001), o clássico do neo (ou do pós).

A ideia constante de que há um depois atesta a fragilidade do conhecimento científico, que é falível e temporário, mas, simultaneamente, fomenta a continua ânsia por conhecer. Faz-se necessário, portanto, na atividade de classificação das igrejas pentecostais emergentes, o desapego das formas de classificação fechadas, que projetam uma realidade dura e engessada. Novas epistemologias carecem de espaço na dinâmica de produção do saber científico, implicando na reconfiguração de perspectivas teóricas e na reelaboração de aparatos metodológicos.

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