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ANEXO A – TABELA DO SIMPLES

3 REVISÃO DA LITERATURA

3.2 LITERATURA DO NEGÓCIO PROPOSTO

O negócio proposto se refere a uma empresa, no formato e-commerce, para vendas de produtos de hortifrúti para o município de Farroupilha e relaciona-se ao setor de serviços.

A Internet é um dos meios de comunicação que mais cresce no mundo. Além do acesso à Internet via computadores pessoais, o acesso através de dispositivos móveis também tem crescido consideravelmente. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas mostrou que comprar pela internet se tornou um hábito para quase metade dos brasileiros. Devido a essa mudança nos hábitos de consumo, o e-commerce passa a ser uma excelente opção para quem deseja criar um negócio próprio e, ao mesmo tempo, ter a flexibilidade que o mercado digital pode proporcionar.

Souza (2009) afirma que o desenvolvimento da Internet atribuiu poderes crescentes ao consumidor, assim possibilitando a comparação instantânea e direta entre marcas, produtos, preços e condições para a compra. Atualmente, a busca por negócios pela Internet vem se transformando em uma interessante alternativa para consumidores e vendedores. O investimento necessário para abrir uma loja virtual torna-se consideravelmente mais baixo.

A transformação da internet gera oportunidades. Conforme Vasconcellos (2010), as oportunidades são as novas formas de realizar negócios, bem como a redução de custos, agilidade no atendimento ao cliente e retorno do investimento.

De acordo com Albertin (2010), as tecnologias e as ferramentas que a internet engloba colaboraram para o surgimento dos negócios eletrônicos. Atualmente, a internet é uma excelente alternativa para as empresas comercializarem produtos.

Mesmo ainda enfrentando momentos de crise econômica em nosso país, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico o setor de vendas online continua crescendo, inclusive, mais que o comércio físico. Isso devido ao mercado online ser mais promissor em termos de estrutura, comodidade e até mesmo de investimento.

Para Nuernberg (2010), “O e-commerce é um modelo de transação eletrônica realizada através de um aparelho eletrônico que possua conexão com a Internet, como computadores, smartphones, entre outros.”

Para Peruzzo e Teixeira (2011), o e-commerce é semelhante ao modo de vender por meio de catálogo ou então telemarketing, visto que ambos trazem a ideia de comodidade ao consumidor que não tem a necessidade de sair de casa para adquirir os produtos desejados. No e-commerce, o cliente gerencia sua própria compra de forma mais pratica e isso se torna uma grande vantagem competitiva.

De acordo com Payne-Palacio e Theis (2015), o planejamento financeiro e a contabilidade de uma empresa de alimentação são as principais responsabilidades do administrador. A relação entre custo e eficácia é um fator essencial para o sucesso das

operações, em especial no cenário econômico de grande concorrência do mercado atual. Além disso, outros profissionais com participação na empresa necessitam de dados financeiros com base nos quais possam tomar decisões mais acertadas.

Conforme Mezomo (2015), uma alimentação sadia, equilibrada e adequada às necessidades de cada indivíduo faz-se necessária, pois as exigências de nutrientes para o organismo variam de acordo com idade, sexo, clima, atividade e período fisiológico. Visto isso, quanto mais artificiais forem os métodos de produção e de transformação dos alimentos, mais deverá ser chamada a atenção do público em relação ao consumo exagerado dos mesmos.

De acordo Mezomo (2015), as pessoas são motivadas a agir em vista daquilo que creem ser relevante para satisfazer suas necessidades e é dessa maneira que, muitas vezes, o indivíduo muda seus hábitos alimentares. Mesmo com a evolução alimentar, muitos alimentos ainda são consumidos sem ter passado por processos industriais, assim conservando seu teor nutritivo. Os legumes, as frutas, tubérculos e ovos são exemplos disso.

Mezomo (2015) afirma ainda que as escolhas alimentares em nosso país variam muito de acordo com a região e também pela disponibilidade. Na Amazônia, por exemplo, a população vive quase que exclusivamente daquilo que a natureza oferece e quase não há consumo de carne. Já a região Sul é a mais favorecida do Brasil. A alimentação é constituída por uma variedade de pratos e é rica em carnes e isso contribui inclusive à maior resistência a doenças.

Conforme Lobo (2017), não é necessário ser muito esperto para deduzir até que ponto é cômodo chegar ao supermercado e encher o carrinho de produtos industrializados que além de práticos, agradam a qualquer criança de zero a 90 anos de idade. Para auxiliar na seleção dos alimentos pode-se utilizar a abordagem de escolhas alimentares inteligentes, visando à prevenção do valor nutritivo dos alimentos bem como a sustentabilidade do meio ambiente.

De acordo com Philippi e Aquino (2015), a escolha alimentar inteligente visa diminuir o consumo de gorduras e açúcares, aumentando o consumo de frutas, legumes, verduras, grãos integrais.

Ao longo da vida, o alimento passa a desempenhar um papel importante no relacionamento social e também de autoconhecimento. Para Mezomo (2015), os alimentos naturais tornaram-se muito populares nos últimos anos. Foi a partir do ano de 1970, que se fez notar uma consciência alimentar nas grandes cidades, principalmente entre os jovens ligados à ioga, seguidores de filosofias esotéricas e à arte marcial, de origem oriental.

Lopes, Menezes e Araujo (2017, apud LARSON; STORY; NELSON, 2009; e FRANCO, 2008, p. 766) destacam que “A influência do acesso de alimentos sobre o consumo

varia de acordo com o tipo de estabelecimento disponível no território. Feiras orgânicas, sacolões e até supermercados têm sido apontados como instigadores do consumo de alimentos saudáveis por apresentarem maior diversidade de produtos, melhor qualidade e menor custo”.

De acordo com informações do site Hortifrúti/Cepea (2018), em 2017, o setor de hortaliças básicas registrou excedente, tanto por conta da demanda fraca quanto pelo aumento da oferta, impactando negativamente na rentabilidade do produtor. Já para 2018, a perspectiva é de avanço no consumo de frutas e hortaliças, devido ao cenário econômico mais positivo.

Visto que a alimentação natural é aquela que é definida, principalmente, pela ausência de aditivos, fertilizantes e pesticidas e é considerada mais nutritiva e saudável. Conforme Turchi (2018) pode ser muito vantajoso investir em uma loja virtual, por representar mais uma forma de conquistar novos clientes, além de ser uma fonte alternativa de receita, e de ampliar a visibilidade da sua marca, bem como os custos que podem ser muito menores comparados a uma loja física.

Assim, a criação de um e-commerce de hortifrúti é visto como uma boa oportunidade de negócio O desenvolvimento de um ambiente virtual para venda de produtos que proporcionam uma alimentação natural é inspirada em casos de sucesso, que visa saúde e conforto. Motivada pela necessidade, despertou-se o interesse neste segmento visto que este ramo de negócio tende a ser promissor, diante de um bom planejamento e uma boa administração.