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LOCAL/AMBIENTE

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levantar hipóteses sobre as dificuldades do grupo. Pode intervir em todos esses sentidos, mas jamais interferir na independência ou mudar o destino do grupo.

Formalmente, um grupo pode-se tornar operativo quando cumpre preceitos técnicos e teóricos, porém essas formalidades podem ser adaptadas à realidade, conforme orienta o criador desse método, Enrique Pichon-Rivière.

2.3. LOCAL/AMBIENTE

Realizamos esse trabalho nas dependências da Igreja Batista Nova Jerusalém, na zona leste da cidade de São Paulo. A opção por esse local deu-se pela proximidade da pesquisadora com a comunidade participante e com a direção (pastoral), sendo possível, assim, o acesso à divulgação e posterior convite aos adolescentes e autorização dos pais, visto que os participantes da pesquisas são menores de idade.

Também a opção pela comunidade religiosa favoreceu nosso trabalho quanto ao uso de espaço físico (sala de aula para estudos e reuniões bíblicas e palestras de orientação para comunidade); além de que tivemos oportunidade da divulgação ser realizada nos cultos, bem como nos murais de avisos gerais, favorecendo nosso convite a esses adolescentes para a participação dos grupos.

Utilizamos as próprias instalações da igreja, em sala cedida pela direção da igreja, por entendermos ser o ambiente comum aos adolescentes e por apresentar facilidades de acesso-locomoção.

2.4 PROCEDIMENTO

Como primeiro passo em direção à constituição da amostra, decidimos concentrar os esforços apenas na comunidade religiosa da Zona Leste, na cidade de São Paulo, capital, pela potencialidade que ela representa na área, relativamente às demais comunidades religiosas do mesmo porte (aproximadamente 250 membros).

Escolhemos uma comunidade religiosa batista, da Zona Leste, que possuía um projeto de informação e orientação aos adolescentes sobre sexualidade, Fizemos essa opção por ser um facilitador para se conseguir voluntários a participar da pesquisa e, também, para abordar o tema em estudo, pois para a comunidade não era algo novo.

As comunidades religiosas têm passado por profundas modificações nos últimos anos, devido à cobrança, pelos membros da comunidade, de informações, orientações e modernizações. Com isso, elas tiveram que ter uma capacidade de eficiência e adaptação, substituindo os contextos tradicionais praticados até então. Embora a utilização de um único contexto, (comunidade religiosa), traga para o estudo uma limitação bastante acentuada quanto à possibilidade de inferência de seus resultados, há uma série de argumentos dessa decisão e da representatividade da comunidade escolhida que gostaríamos de considerar. São eles:

1. O uso de mais de um contexto poderia realmente melhorar a capacidade do estudo e generalizar seus resultados. Contudo, o uso de muitas comunidades religiosas levaria à necessidade de se considerar variáveis e/ou condições adicionais, uma vez que as comunidades podem diferir quanto às suas características. Isto tornaria o estudo muito complexo.

2. Como se verá mais adiante, o processo de seleção das comunidades religiosas para serem incluídas no estudo, exige um conhecimento muito detalhado do contexto, só passível de ser obtido mediante a livre acesso a informações. Nesse caso, o fato da autora já ter trabalhado anteriormente com essa comunidade religiosa em atendimento, cursos e palestras, permitiu o estabelecimento de boas e confiáveis relações que foram tidas como extremamente importantes para viabilizar tal acesso.

3. A alocação de recursos do pesquisador (tempo, traslado, custos etc.), como típico das pesquisas de campo, precisa ser igualmente considerada. Além do mais, acreditamos que o fato de empregar esses recursos, na sua totalidade, na busca de um maior número de casos, não adicionaria, necessariamente, muito mais ao trabalho científico.

a) Definição das fontes de informação

Designamos por fonte de informação a base de onde os dados que serão obtidos na situação de campo. Fundamentalmente, neste estudo, as fontes de informações são compostas por adolescentes de 12 a 18 anos, que serão designados por informantes/respondentes.

Por meio de uma Carta-Convite (Anexo I) para a comunidade religiosa, solicitamos a sua autorização com de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo II), para termos acesso, divulgação e realização da pesquisa junto aos membros da comunidade.

b) Contrato Verbal

No primeiro encontro foi feito o seguinte contrato verbal: esclarecimentos da proposta do trabalho, por se tratar de uma pesquisa, onde estariam na posição de participantes da mesma; número aproximado de encontros em torno de 12, no horário das 20 às 21 horas; em uma das salas da comunidade religiosa, freqüentada pelos adolescentes; o dia da semana sendo a quarta-feira; sendo a periodicidade, quinzenal e a apresentação da observadora (que também é uma psicóloga), que iria acompanhar e auxiliar a pesquisadora nas anotações, observações e análise do grupo.

c) Levantamento de interesses do tema no grupo com enfoque operativo

No segundo encontro a estratégia utilizada com os participantes foi a somatória de idéias (Brain Storming), a respeito do tema, ou seja , que eles falassem qualquer idéia que se associava ao tema sexualidade, surgindo os seguintes conceitos: sexo, relacionamento, conhecimento, amor, atração, responsabilidade, prevenção, passatempo, falta de responsabilidade, estupro, gravidez, sensibilidade e sensualidade. A sexualidade foi disparador temático desse encontro.

No terceiro encontro foi feita uma exposição sobre do que se trata a repressão, à luz da teoria psicanalítica de Pichon-Rivière, e a consigna foi à solicitação aos adolescentes que escrevessem em uma folha, sem identificação, o que entendiam sobre sexualidade e repressão como também possíveis dúvidas a respeito dos temas discorridos (sexualidade e repressão).

Essas destas respostas foram separadas, para análise, em três grupos: sexualidade, desejos e medos.

Também foi solicitado que o grupo escrevesse, sem identificação, como eles percebiam a sua sexualidade e da sua família.

Por meio da análise, que é feita pelo observador e coordenador, desses questionamentos, iniciou-se o próximo encontro com a seguinte dinâmica: respostas, citações e afirmações feitas por eles (sem a identificação dos mesmos) e aberto para a discussão do grupo e eventuais perguntas que o tema tratado suscitasse.

Entre os assuntos sugeridos estavam perguntas sobre ejaculação, masturbação, menstruação, orgasmo, homossexualismo, período fértil, confiabilidade com amigos, repressão dos pais, sinceridade parcial com os pais e incompreensão dos pais.

A partir dos interesses foram levantados doze temas para os grupos com enfoque operativo, conforme ilustração do quadro I.

Após cada encontro, foi utilizado uma ficha de acompanhamento de grupo com enfoque operativo ( Anexo III), para registro e avaliação da pesquisadora e da observadora.

Quadro 1

Quadro I – Temas de interesse grupal com enfoque operativo

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências da Dissertação Referências para o grupo 1º. Sexualidade na Adolescência Apresentação do tema e enquadre grupal Identificação de cada participante (coordenador e observador) ABERASTURY, A. et.. al (1980). Adolescência. Trad. Ruth

Cabral. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

PICHON – RIVIÈRE, E. (1980). O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

YOSHIDA, M. L. P. (1998). O adológico psicolescente: psicologia para adolescentes. São Paulo: Paulus, 1998. GAYOTTO, M. L. C.

(organizadora) et.. al. (2001). Trabalho em grupo: ferramenta para mudança.Petrópolis: Vozes, 2002. 2º. Pensamentos sobre Sexualidade Técnica da somatória de idéias sobre sexualidade – brain stormings (oralmente) Dúvidas e entendimento sobre sexualidade. FOUCAULT, M. (1977). História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1997.

ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. et. al. (1970). Adolescência normal: um enforque psicanalítico. Trad. Suzana Maria Garagoray Ballve. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.

LAPLANCHE, J. ;PONTALIS, J. B. (1967). Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1986. SUPLICY, M. (1988). Sexo para adolescentes: amor, homossexualidade, masturbação, virgindade, anticoncepção, AIDS. São Paulo: FTD, 1988.

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências da Dissertação Referências para o grupo

3º. Idéias sobre repressão

Dinâmica da auto biografia. Escrever em uma folha, sem identificação, o que entende sobre sexualidade e repressão. Discussão sobre repressão e inconsciente. FREUD, S. (1938/1940). Esquema del psicoanalisis – Desarrollo de la funcion sexual. In: Obras completas V. II. Trad. Ramon Rey Ardid. Madrid: Biblioteca Nueva, 1968. FREUD, S. (1912). Uma nota sobre o inconsciente na

psicanálise. Trad. José Octavio de Aguiar Abreu. In Obras Completas V. XII. Rio de Janeiro: Imago, 1969.

ROUDINESCO, E. ; PLON, M. (1997). Dicionário de

Psicanálise. Trad. Vera Ribeiro e Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. BOCK, A.M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L.T. (1988). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993. 4º. Sexualidade individual e familiar Descrever em uma folha, sem identificação, como é percebida a sua sexualidade em comparação com a da sua família. Discussão sobre os temas: sexualidade, repressão e família. LEVISKY, D. L. (1998) Adolescência: reflexões

psicanalíticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

ROSA, J. T. (2000). Psicoterapia breve como psicanálise da representação dos afetos. In Mudanças: Psicoterapia e estudos psicossociais v.9, (15). (Palestra proferida no Encontro de Psicoterapia Psicanalítica: Psicoterapia breve

operacionalizada – UMESP – nov, 2000).

BOCK, A.M. B.; FURTADO, O. ; TEIXEIRA, M. L.T. (1988). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.

VASCONCELOS, N. (1994). Sexo: questão de método. São Paulo: Moderna, 1995.

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências Da Dissertação Referências para o grupo 5º. Manifestações Sexuais Leitura de um texto sugerido por um componente do grupo, e outro pela coordenação/observ ador. Orgasmo, desejo e prazer. RASSIAL, J. – J. (1997). A passagem adolescente: da família ao laço social. Trad. Francine A. H. Roche. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1997. SIMON, R. (1986). Introdução à Psicanálise: Melaine Klein. São Paulo: E. P. U., 1986.

TIBA, I. (1995). Sexo e adolescência. São Paulo: Ática, 1995.

CAVICCHIOLI, S. (2003). Em busca do sexo perdido. In Revista Cláudia. São Paulo: Ed. Abril Cultural, fevereiro, 2003. 6º. Sentimentos e Reações Emocionais Discutir os sentimentos e elencar facilidades e dificuldades sobre a sexualidade em uma folha, sem identificação Medos, ansiedade e culpa. FERRARI, A. B. (1994). Adolescência: o segundo desafio. Trad. Marcela Mortara. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.

KLEIN, M. (1948). Inveja e gratidão e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

KNOBEL, M. (1986). Psicoterapia breve. São Paulo: E. P. U., 1986.

TIBA, I. (1985). Puberdade e adolescência:

desenvolvimento

biopsicossocial. São Paulo: Agora, 1986.

GAYOTTO, M. L. C.

(organizadora) et.. al. (2001). Trabalho em grupo: ferramenta para mudança.Petrópolis: Vozes, 2002.

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências Da Dissertação Referências para o grupo 7º. Manifestações Familiares Leitura de texto sobre relação familiar e discussão dos questionamentos levantados a respeito dos relacionamentos familiares. Relacionamento com pais e familiares

PELLEGRINO – ROSA, I.; ROSA, J. T. (1997). Correlações entre a satisfação com a sexualidade na terceira idade e as características paterna e materna. In Mudanças: Psicoterapia e Estudos

Psicossociais. V.5,(8). São Bernardo do Campo, São Paulo: UMESP, 1997.

ROSA, J. T. (1997). Variáveis cognitivas e afetivas no

envelhecimento. In Mudanças: Psicoterapia e Estudos

Psicossociais. Ano V n. 8. São Bernardo do Campo, São Paulo: UMESP, 1997.

LEVISKY, D. L. (1998).

Adolescência: reflexões psicanalíticas. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2001.

VASCONCELOS, N. (1994). Sexo: questão de método. São Paulo: Moderna, 1995.

MONTORO, G. F. In Castilho, T (org.) (1994) Contribuições da teoria do apego à terapia familiar. In Temas em Terapia Familiar. São Paulo: Plexus, 1994.

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências Da Dissertação Referências para o grupo 8º. Cultura e suas implicações Respostas às questões relacionadas com sexualidade e cultura. Formas de manifestações a partir da cultura; gravidez na adolescência, virgindade e homossexualidad e. LEVISKY, D. L. (1998). Adolescência: reflexões psicanalíticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001

SANTAELLA, L. (2003). Culturas e artes do pós-humano: da cultura das médias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

DUARTE, R. G. (1995). Sexo, sexualidade e doenças

sexualmente transmissíveis. São Paulo: Moderna, 1995. MULLINAR, G. (1992).

Dicionário de orientação sexual para adolescentes. Trad. Cecília Camargo.

PERES, Camila Alves et al (s/d). Fala educadora! Fala educador! NEPAIDS/USP- Secretaria da Saúde de São Paulo. S/D

9º. Relacionament os com o outro e projetos de transcendência Debate e respostas às perguntas Namoro, desejos e sonhos. GALLATIN, J. E. (1978). Adolescência e individualidade: uma abordagem conceitual de psicologia de adolescência. Trad. Antonio Carlos Ama-dor Pereira. São Paulo: Haper ; Row do Brasil Ltda., 1978.

BALBURE, B. et.. al (1984). Dicionário de psicanálise: Freud ; Lacan. Trad. Bernardino, L. M. F. et.. al.. Salvador, BA: Ágalina, 1994. RASSIAL, J. – J. (1999). O adolescente e o psicanalista. Trad. Lêda Mariza Fischer Bernardino. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 1999.

DOR, Joel (1985). Introdução à leitura de Lacan: o inconsciente estruturado como linguagem. Trad. Carlos Eduardo Reis. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

GIKOVATE, F. (1993).Namoro: relação de amor e sexo. São Paulo: Moderna, 1995. MALDONADO, M. T. (1994). Comunicação entre pais e filhos: a linguagem do sentir. São Paulo: Saraiva, 1997.

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências da Dissertação Referências para o grupo 10º. Escola e Amigos Representação de uma situação. Escola/Amigo (representação) Relacionamentos com amigos dentro e fora do ambiente escolar.

WINNICOTT, D. W. (1989). Tudo começa em casa.São Paulo: Martins Fontes, 1996. BION, W. R. (1968).

Experiências com grupos: os fundamentos da psicoterapia de grupo. Trad. Walderedo Ismael de Oliveira. Rio de Janeiro: Imago; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1975.

BOCK, A. M. B.; Furtado, O.; Teixeira, M. L.T. (1988). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.

TIBA, I. (1985). Puberdade e adolescência:

desenvolvimento

biopsicossocial. São Paulo: Agora, 1986.

11º. Inquietações da Puberdade Técnica de simulação e Debate

Religião, homossexualismo, masturbação, crises, luto, oposição e sociedade. ABERASTURY, A. ; Knobel, M. et.. al. (1970). Adolescência normal: um enforque

psicanalítico. Trad. Suzana Maria Garagoray Ballve. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981. Simon, R. (1986). Introdução à Psicanálise: Melaine Klein. São Paulo: E. P. U., 1986.

DOLTO, F. (1987). Dialogando sobre crianças e adolescentes. Trad. Maria Nurymar Brandão Benetti. Campinas: Papirus, 1989.

DOLTO, DOLTO, F.(1988). A causa dos adolescentes. Trad. Julieta Leite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

SUPLICY, M. (1988). Sexo para adolescentes: amor, homossexualidade, masturbação, virgindade, anticoncepção, AIDS. São Paulo: FTD, 1988.

ZAGURY, T. (1996). O adolescente por ele mesmo. São Paulo: Record, 1996.

Grupo Tema Consigna Disp. Temático (tarefa) Referências da Dissertação Referências para o grupo 12º. Conflitos Psicossociais Avaliação verbal e individual sobre os conflitos psicossociais e o que foi mais significativo de todos os encontros Inibições, introversão, angustia, conflito e libido. GAYOTTO, M. L. C. (organizadora) et.. al. (2001). Trabalho em grupo: ferramenta para mudança.Petrópolis: Vozes, 2002.

ROUDINESCO, E. ; Plon, M. (1997). Dicionário de Psicanálise. Trad. Vera Ribeiro e Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

LEVISKY, D. L. (1998). Adolescência: reflexões

psicanalíticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001

OSÓRIO, Luiz Carlos (1989).Adolescente hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

PERES, Camila Alves et al (s/d). Fala educadora! Fala educador! NEPAIDS/USP- Secretaria da Saúde de São Paulo. S/D

YOSHIDA, M. L. P. (1998). O adológico psicolescente: psicologia para adolescentes. São Paulo: Paulus, 1998. BOCK, A. M. B.; Furtado, O.; Teixeira, M. L.T. (1988). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.

GIKOVATE, F.

(1993).Namoro: relação de amor e sexo. São Paulo: Moderna, 1995.

CHAUI, Marilena de Souza (1984). Repressão sexual: Essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Brasiliense, 1991.

III. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Baseado no roteiro de temas, os artigos foram escolhidos pela coordenadora e observadora, para fazerem parte dos disparadores temáticos dos encontros.

Vale ressaltar que os temas, a priori, foram considerados no conteúdo colhido a partir da fala e da escuta grupal, bem como a escrita individual; porém o conteúdo, a posteriori, nos possibilita abrir outros sub-temas de análise de acordo com o conteúdo sugerido nos encontros.

Deste modo, serão descritos cada encontro com o tema abordado (disparador temático), as instruções (consigna), a análise dos resultados e a conclusão.

3.1.TEMA: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

No primeiro grupo realizado em 7 de maio de 2003, estiveram presentes 15 adolescentes (8 moças e 7 rapazes); nossa proposta é, além de fazer as apresentações, promover uma interação entre os adolescentes, a observadora e a coordenadora; bem como a apresentação dos participantes e do tema, o enquadre grupal, e solicitamos a delimitação de algumas normas internas para o funcionamento grupal, visando a uma melhor dinâmica do mesmo, sendo que as sugestões feitas foram:

1) deixar a vergonha de fora,

2) não fazer gozações dos colegas,

3) não ter receio de falar ou escrever suas dúvidas,

4) sigilo, ou seja, os comentários feitos em grupo não seriam divulgados para fora (pais ou outras pessoas) e,

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