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3. A escola que temos e a escola que queremos

3.4 Luíza Mahim em 2015

A LM ofereceu, em 2015, ano da aplicação do projeto Fotonovela Digital analisado neste trabalho, aulas nos três turnos, atendendo aos alunos regulares do Fundamental 1(146 alunos) e 2 (327 alunos) pela manhã e pela tarde e, à noite, a Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental 2 (43 alunos), totalizando 516 alunos. A escola contava com uma diretora, três vice- diretores (um para cada turno) e duas coordenadoras (uma atendia aos turnos matutino e vespertino; outra, o noturno). Em 2016, o turno noturno foi fechado; e contamos com 123 alunos no Fundamental 1 e 339 no Fundamental 2, totalizando 462 estudantes. Por conta do fechamento do noturno e da redução do número de alunos, reduziu-se também o número de vice-diretores, de três para dois.

A maior parte dos alunos é proveniente das classes sociais C e D,e veio de escolas da rede pública. Alguns poucos ex-alunos de escolas particulares se fazem presentes, vindos ou pelo empobrecimento da classe média, ou por apresentarem alguma dificuldade de aprendizagem ou, ainda, por questões disciplinares (indisciplina).

Em princípio, o material escolar deveria ser todo fornecido pela Prefeitura, inclusive o fardamento completo. No entanto, o material costuma chegar com atraso, e com muitos equívocos. Terminamos o ano de 2015, por exemplo, com alunos ainda sem uniforme, pois a escola recebeu camisas para crianças pequenas, não atendendo às reais demandas discentes. Cadernos, canetas, lápis e réguas só foram distribuídos no segundo semestre. Os livros didáticos chegaram à escola ao final de 2014 e foram guardados para serem distribuídos no início de 2015. No caso das minhas turmas, os alunos receberam quase todos os livros, cerca de 90%. Livros que não tivemos a oportunidade de escolher.

A previsão de início do ano letivo de 2015 para as escolas da rede municipal era o dia 8 de fevereiro. No entanto, em razão da reforma do espaço

41 físico da escola LM, elas só foram iniciadas em 08 de abril, em condições inadequadas: a obra em andamento com barulho excessivo, poeira, material de construção espalhado por todos os lados, corredores tomados pelo mobiliário de algumas salas que ainda estavam sendo pintadas, nenhum ventilador funcionando, interdição do pátio e da quadra, o que nos obrigava a permanecer na sala de aula, mesmo no horário de intervalo, alguns banheiros interditados e outros sem porta, biblioteca, sala de vídeo e de informática desativadas e, para completar, sem funcionários em número suficiente, tanto para as atividades da cozinha, quanto da limpeza e manutenção.

Em 10 de abril, apenas 2 dias depois do início das aulas, quase todas as lâmpadas da escola foram furtadas. O engenheiro responsável pela obra trocou as lâmpadas fluorescentes (compridas) por lâmpadas de soquete, cujo tamanho reduzido facilitou o furto. No noturno, para que as salas necessárias às três turmas tivessem luz, um funcionário precisava deslocar as lâmpadas da secretaria e sala dos professores. Recebemos lâmpadas para reposição apenas em dezembro, mas em número insuficiente. Até então, as salas situadas ao fundo da escola ficavam, a depender da estação do ano, sem condições de uso a partir das 16h30m.

Ao longo de 2015, houve alguns dias em que as aulas foram suspensas, a água da chuva, que nunca fora acumulada no pátio, depois da reforma passou a invadir as salas do térreo.

Foi elaborado um calendário de reposição de aulas, a fim de que se garantisse o cumprimento dos 200 dias letivos, com muitas aulas aos sábados, atendendo aos alunos no seu turno original (com aulas pela manhã e tarde). As aulas de reposição para o turno da manhã aconteceram, mas para o turno da tarde a frequência foi muito pequena, o que não permitiu que, de fato, aulas fossem ministradas. Estratégias foram usadas para tentar assegurar a presença do aluno da tarde, como oficinas de criação artística, sessões de filme, mas, ainda assim, a frequência não foi suficiente, na maioria dos dias, para garantir a reposição de fato. O turno da noite não planejou calendário de reposição e nem a fez.

Quanto à possibilidade de imprimir material, continuávamos com o mesmo protocolo dos anos anteriores. A rede garantia apenas a impressão da prova, desde que entregue com um mês de antecedência. A direção da escola tinha de entregar os arquivos e, depois, ir buscar o material impresso. As provas, não raras vezes, vinham em quantidades diferentes do número de alunos em sala, normalmente com uma sobra grande. Algumas chegavam com erros, com páginas faltando.

No ano de 2015 a escola permaneceu sem copiadora, que foi adquira em 2016; existiam apenas duas impressoras: uma na sala da direção, outra na

42 secretaria, mas os professores não tinham acesso a elas, a não ser em casos extremos como a falta de uma página em uma prova.

Couberam-me duas turmas do vespertino em 2015: 9º ano B e 8º ano C. As turmas A e B do 8º ano e a turma A do 9º frequentavam o turno matutino, com outras professoras e outros planejamentos. A figura de coordenador de área inexiste na Rede, por esta razão, cada professor é responsável pelo seu planejamento, que é acompanhado pelo Coordenador do turno, mas não há um trabalho conjunto.

A rede disponibiliza cinco aulas/semana de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. No entanto, em 2015, tive o privilégio de contar com seis horários para cada turma, a fim de que fosse possível completar as 12 horas semanais.

De acordo com a estrutura estabelecida pelo Município, o ano letivo é dividido em 4 unidades, 2 no primeiro semestre, 2 no segundo. Ao final de cada unidade é considerado aprovado o aluno que atinge a média 5,0. Para os alunos que não atingem a média, é aplicada uma atividade avaliativa, a critério do professor, a título de “recuperação”, exceto na última unidade. O aluno que não atingir a média 5,0 é submetido à recuperação final, que compreende apenas dois encontros (aulas) e a aplicação de uma avaliação valendo 10 pontos. A média de aprovação continua sendo 5,0.

A turma escolhida para o desenvolvimento do projeto foi o 8º ano C.

3.5 8º ano, turma C

De maneira geral, o 8º ano C era uma turma muito agradável, participativa, respondia de forma alegre às atividades. O grupo era pequeno, 12 alunos apenas. Todos os professores comentavam como as aulas corriam bem, principalmente quando comparavam a realidade dessa turma às turmas de 6º ano, que estavam superlotadas de alunos vindos de diferentes escolas do entorno.

O que relato sobre os alunos a seguir foi resultado da minha percepção de cada um deles através de: conversas informais, participação nas aulas (em especial, atividades de leitura), conversa com membros da família, respostas a questionário semiestruturado e informações veiculadas pela coordenação da escola em momentos de conselho de classe.

Ana – Aluna nova na escola. Muito caprichosa, gosta de escrever e o faz bem. Ficou pouco tempo na turma, pois foi transferida para o turno matutino.

43 Ana Paula – Aluna da casa desde o 6º ano, em 2015 tinha 16 anos. Ana vive com um parceiro desde os 13 anos. Em 2014 ela quase foi reprovada por falta, passou uma unidade toda sem frequentar a escola, pois estava trabalhando à tarde em uma loja. Mas voltou na 4ª unidade e conseguiu concluir o ano. Durante o ano de 2015 ela participou mais das aulas e se entrosou com as meninas. Declara que não gosta de escrever e demanda muita atenção nas aulas de produção de texto; costuma escrever a introdução com detalhes, mas não gosta de desenvolver as ideias. É resistente às orientações de reescrita. Tem uma letra bonita.

Hanna – Faz parte da turma desde o ano anterior, tem 13 anos. Hanna começou o ano bastante calada e introvertida. Gostava de chamar a atenção procurando chocar, falando de morte, tristeza, solidão. Não interagia bem com o grupo. Vestia-se segundo a estética gótica. Muito pálida e magra. Dizia gostar de terror e que não via sentido na vida. Adora músicas em inglês. Ao longo do ano foi mudando o perfil. Começou a namorar um colega de sala e a se relacionar com as meninas da turma. Lê romances góticos e escreve bem, histórias ambientadas em clima de terror e suspense. Hanna participou bastante do Projeto, empolgada e responsável. Foi a protagonista do texto e manifestava boa vontade em se preparar para as fotos quantas vezes fosse necessário. Participou de forma animada da criação coletiva do texto

Isaac – Aluno novo, 13 anos. Veio do interior da Bahia, Mairim, com a irmã caçula e a mãe. Fala sempre da vida na cidade pequena como muito feliz. Visivelmente não gostou de vir para cá. Era aluno da rede particular. Estudioso, escreve bem e tem o hábito de ler. A letra é de difícil entendimento, mas a narrativa tem consistência. Isaac começou o ano participando bastante, mostrando que tem os conhecimentos prévios para a série e que tem um bom conhecimento sobre o mundo. Leu muitos livros já, conta que pegava muitos livros na biblioteca de sua escola. A participação dele foi mudando ao longo do ano. Ele se restringiu a conversar mais com Marlon, Lucas, Rodrigo e Luciano. Todos os 5 são fãs de jogos de internet e trocam bastante informações sobre isso. Isaac tem um senso crítico afiado. Enquanto muitos alunos ficam satisfeitos logo com uma primeira ideia, uma primeira versão escrita do texto, Isaac levantava sempre outras possibilidades, apresentando críticas. Isaac costumava a ser o primeiro aluno a terminar as avaliações, e não se importava com os resultados, que sempre eram bons.

Jacqueline – Aluna da casa desde 2013, 13 anos. Jacqueline é uma menina muito bem intencionada, mas um tanto atrapalhada na hora de realizar as tarefas. Quer sempre fazer diferente e melhor, mas se perde ao longo das propostas. Muita dificuldade ortográfica. Apesar de ter uma letra linda, quer entregar tudo digitado e impresso. Jacqueline, às vezes, é um pouco confusa, pois tenta reduzir os conhecimentos a regras e se perde em raciocínios que pretendem dar conta de todas as situações. Muito produtiva, ela sempre quer

44 que a ideia dela prevaleça. Durante o projeto, ela assumiu uma função de liderança e, como tal, precisou estabelecer combinados, mas teve dificuldade em segui-los. Dificuldade na organização de ideias, empregando as conjunções de forma inadequada (não conseguia entender a diferença de uma conjunção coordenativa aditiva para um conclusiva ou adversativa). Muito simpática e alegre. No começo do ano costumava referir-se a si própria como “maluquinha”. Amadureceu bastante ao longo do ano, melhorando bastante o senso de responsabilidade e a habilidade de trabalhar em grupo.

Karolayne – Aluna da escola desde o 5º ano, tem 15 anos. Identifica-se como briguenta e gosta de dizer o que pensa, defender suas ideias. Não gosta que alguém defenda uma ideia diferente da sua, acha que é implicância. Tem dificuldade em ouvir. Bastante ansiosa. Produção escrita com períodos longos e quase que sem conectivos, dificuldade ortográfica. Destaca-se na produção de texto oral.

Lara – Aluna da escola desde o 6º ano, 13 anos. Ela é mineira, de Montes Claros, e veio para Salvador com a mãe e o irmão em 2013. É uma aluna educada, caprichosa, faz, segundo suas palavras, o estilo “maluquinha”. Lara costuma ser eleita líder das atividades, no caso do projeto, foi eleita diretora- geral. Essa escolha se deveu, no princípio, porque tem bons resultados nas avaliações. Ao longo do trabalho precisou liderar, e isso me deu trabalho, pois ela queria esperar sempre que alguma das amigas emitisse uma opinião para, depois, tomar a sua decisão. Como diretora-geral ela deveria ter uma escuta sensível para saber os desejos dos colegas, mas teria de decidir de acordo com o que achasse mais produtivo. Ela não queria contrariar as amigas e fiquei alerta para ajudá-la. Lara tem dificuldade em falar em público, é tímida. Escreve bem, com poucas inadequações ortográficas.

Lucas – Aluno da escola desde 2013, 14 anos. Menino muito tímido que apenas conversava com os meninos. Muita dificuldade na produção escrita. Mora com o pai e passa muito tempo sozinho, jogando e lendo mangá. Falha muito na execução das tarefas de casa. Educado e gentil, respondia às minhas solicitações de forma cuidadosa e caprichosa. Respondeu muito bem às demandas do trabalho, ocupando-se, junto a Marlon, da edição das legendas. Luciano – Aluno novo na escola, tem 15 anos. Veio do interior de São Paulo, Paraisópolis. Embora pareça distante, acompanha as atividades de sala. Tem dificuldade na produção de texto e não gosta de se manifestar oralmente. Relaciona-se bem com Isaac e Marlon, pois também gosta muito de jogos eletrônicos. É filho de pastor evangélico.

Marco Aurélio – Estuda no LM desde o 6ª ano. Repetente, tem 17 anos, e participara do projeto Fotonovela Digital no ano anterior, ano de inauguração do projeto na escola. Em 2015, foi o diretor de produção, e executou as tarefas muito bem. Como ele conhecia bem a escola, e tinha um bom relacionamento

45 com a vice-direção, Marco foi fundamental na hora de conseguir os livros para que pudéssemos começar a escolher a história que daria início ao projeto. Marco conseguia articular os colegas de modo a conseguir o material para as fotos. Sempre estava pronto para pensar soluções, propor encaminhamentos. Marco terminou o ano aprovado em todas as disciplinas, sem precisar fazer recuperação.

Marlon – Faz parte da turma desde o ano anterior, tem 13 anos. Adora jogos eletrônicos e computadores. Relaciona-se bem com Luciano e Isaac. Sempre de uniforme, é um aluno muito caprichoso. Carrega todo o material na mochila e providencia tudo que é solicitado. É muito educado e risonho. Boa participação oral nas aulas. Não gosta de escrever e desenvolve pouco os textos. Teve o reconhecimento da turma no momento da edição do trabalho, quando produziu muito bem.

Rodrigo – Aluno da casa, 13 anos. É bem humorado e sorridente. Normalmente não faz o que é solicitado, tenta enrolar até o último minuto. Adora jogos eletrônicos e mangá. Tem dificuldade na produção escrita porém tem boa leitura.

Romildo – Aluno da casa desde o 6º ano, em 2015 completou 17 anos. Tem muita dificuldade na produção escrita e na leitura. Não se relaciona bem com os meninos da turma, praticamente só conversa com Marco Aurélio. Começou o ano estabelecendo seu espaço através de seu tamanho e força física. Falta muito às aulas e, do projeto, participou quase que exclusivamente, nos momentos de execução das fotos.

Yasmim – Aluna da casa, 13 anos. Yasmim vive para dançar. Ela é integrante do grupo “Cia de dança Boca do Rio” e, por isso, às vezes faltava à aula, pois costumava participar de apresentações. É uma menina caprichosa, estudiosa, tem uma letra linda e gosta de escrever. Normalmente faz textos longos, caprichando nas descrições. Relaciona-se bem com as colegas. A mãe a pressiona bastante. Yasmim é alegre e participativa.

Comecei o ano de 2015 com atividades de produção de leitura, objetivando conhecer melhor os meus alunos. O texto se me apresenta como um dos melhores caminhos para o diálogo. Diálogo no sentido construído por Freire (1987, p.90), entendido como “o encontro entre os homens, mediatizados pelo mundo para pronunciá-lo”. Nesse sentido, a relação a ser estabelecida entre professor/aluno na sala de aula deve ser dialógica. Um escritor pode até produzir um texto almejando uma mensagem única. Mas, por mais que a mensagem possa até ser entendida da forma pretendida, o que ela pode significar para cada leitor é único. Cada leitura é única. Para além da identificação da mensagem (ou mensagens) do texto, do seu conteúdo, está um sujeito que o lê de um lugar bem específico: o seu. E as significações que as palavras, as ideias construídas podem receber variam muito, de leitor para

46 leitor. Entendo que essa condição infinita de atribuição de sentidos faz o trabalho do professor de Língua Portuguesa ser tão desafiador. E importante na medida e que contribui para a construção das identidades.

Os textos são textos na medida em que permitem aos sujeitos que o produzem e os recebem participar do discurso, do mundo. E entender como eles se organizam, que estratégias a língua nos oferece para criá-los talvez seja o maior objetivo do professor de Língua Portuguesa. Ampliar a condição de leitura de mundo, de consciência crítica, de escolher o que quer ser. Segundo Freire (1987), o papel político do professor passa pelos movimentos de conhecimento, reflexão e ação. Para mudar a realidade em que nos encontramos, precisamos, primeiramente, enxergá-la. Segundo ele, o oprimido traz dentro de si o opressor, desejando o seu modo de vida, o que é bastante perigoso, pois o importante não é fazer parte do grupo dos opressores, e sim não haver opressão.

E, ao trabalhar a produção de leitura, na perspectiva dialógica, fui descobrindo aos poucos a turma C. O primeiro texto que lhes apresentei foi “Tocando em frente”, de Almir Sater (conferir anexo). Comecei o trabalho com a música justificando a sua escolha. Contei à turma que estou vivendo um tempo de valorização da simplicidade. Construindo uma vida no campo, junto aos animais, cercada pela natureza. A maturidade nos traz isso: a condição de identificar a beleza do simples. Lemos o texto, assistimos ao clipe da música, dei-lhes informações sobre os autores, contexto em que a música foi criada e relemos o texto juntos, com a intenção de atribuir sentido aos versos. Nessa leitura compartilhada, dialogada, fui percebendo os alunos que começavam a se apresentar. Interessante a discussão provocada logo à primeira estrofe: “Ando devagar / Porque já tive pressa / E levo esse sorriso / Porque já chorei demais”. Para os adolescentes, é estranho alguém dizer que sorri porque já chorou. E a discussão foi significativa, passando pela minha consideração sobre a importância dos momentos difíceis ou dolorosos na vida de qualquer pessoa como condição para que se reconheçam os momentos felizes. Jacqueline mostrou-se bastante romântica nesse momento, pois ficou meio decepcionada com a conclusão de que antes de ser feliz é preciso provar a infelicidade. Solicitei que alguns alunos identificassem as estrofes que mais gostaram e que justificassem a escolha. Eu mesma citei a estrofe que mais gosto: “Como um velho boiadeiro / Levando a boiada / Eu vou tocando os dias / Pela longa estrada, eu vou / Estrada eu sou”. Expliquei-lhes que gosto dessa ideia de sermos estrada, sermos o resultado daquilo que vivemos. Isaac escolheu a estrofe “Cada um de nós compõe a sua história / Cada ser em si / Carrega o dom de ser capaz / E ser feliz” justificando que gosta da ideia de que cada um é o dono de sua vida.

Ao final do ano de 2015, quase todos os alunos alcançaram a aprovação para o 9º ano, apenas um aluno foi submetido ao processo de recuperação:

47 Romildo. Ausente de parte significativa do ano letivo, esse aluno fez recuperação de quase todas as disciplinas, exceção apenas de Matemática.

Agora, em 2016, a turma está quase intacta. O 9º ano B recebeu seis alunos novos na escola e perdeu dois: um por repetência (Romildo) e um por transferência.

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