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Fi g ur a 2 : Ru a d a Fam í li a ou Boa M or t e

A Rua Boa Morte era, e ainda é, uma das principais vias da cidade, recebeu esse nome por estar localizada acima de um antigo cemitério do município. Era conhecida, em fins do século XIX, como Rua da Família, por se localizar nela as Igrejas, Metodista e Igreja Nossa Senhora da Assumpção, além do Museu de história natural. Ao fundo podemos notar, à esquerda da fotografia, as torres da Metodista e da Assumpção. O Asilo ficava atrás da igreja católica.

Fonte: NETTO, 2000, p. 71

O mito do fau sto

Fu nd ada o fic ia lme nt e e m pr ime iro de a go sto de 1767, Pirac ic a ba lo ca liz a va- se à mar ge m d ire it a do sa lt o e a 90 qu ilô met ro s da fo z do r io , que é a flue nt e do T iet ê. Seu po vo ado servir ia d e po nt o de apo io para a s e mbarca çõ es que pa s sa va m po r seu le it o (TORRES, 2003) .

E m 178 4 o po vo ado fo i t rans fer ido para a marge m d ir e it a do r io po r mo t ivo de e xp a nsão da pro dução agr íco la. A qua lid ade da t erra e a sa lu br id ade do c lima at ra ír a m mu it o s int e ress ado s e m inve st ir na co mpra d e

t erras. No ano de 1821, P irac ic a ba fo i e le vada à c at ego ria de vila e, no d ia 24 de a br il d e 185 6, rece beu o st at us d e c id ade, t e ndo se u no me o fic ia lme nt e pro to co lado e m 1877 po r pet iç ão do ent ão vereado r Prudent e de Mo raes (TOR RES, 2003).

O r io d e P ira c ica ba, qu e de u no me à c idade, p ara a lé m de ser o s ímbo lo do mu n ic íp io , po is a me s ma se fo rmo u e m su as marge ns, e r a at é o in íc io do sécu lo XX, u ma da s pr inc ip a is via s de a ce sso à c idade.

P ire s (2008), ao e st udar o dese nvo lv ime nt o urba no do mu nic íp io , dest aco u que as me lho r ias qu e dar ia m impu lso a u ma cu lt ura de e xpo rt ação o correra m a p art ir da s egu nd a met ade do séc u lo XI X. M as o dese nvo lv ime nt o eco nô mico só va i ser no tado no fim do sécu lo , po r me io d a rea liza ção de o bras pú blic a s co mo a ilu minaç ão e t ambé m p e lo s inve st ime nt o s na in fra-e st rut ura, co m a c hegada d a Est rada de Ferro It uana. O iníc io des sa s o bra s, segu ndo a aut o ra, so freu in fluê nc ia d iret a do s repu blica no s, que at uara m no se nt ido de a la va nc ar o dese nvo lvime nt o da in fra-e st rut ura urba na e o “pro gres so ” do mu nic íp io .

Assim, a execução dos serviços públicos passou a ser alvo dos empreendimentos privados. A Câmara Municipal, sem recursos, passou a ser integrada pelos republicanos e as concessões à iniciativa privada. Muitas obras foram viabilizadas pelo capital privado: o fornecimento de água e a iluminação pública foram as primeiras. Desta forma, com o surgimento de avanços tecnológicos, crescimento do comércio e uma maior concentração de pessoas na zona urbana, a cidade de Piracicaba vai perdendo pouco a pouco o seu aspecto rural (PIRES, 2008, p. 8).

No co nt ext o e m que o As ilo d e No ss a Mã e fo i ina ugurado , o mu nic íp io d e P ir ac ic a ba e nco nt ra va- se e m p le no de se nvo lv ime nt o eco nô mico , po lít ico , c u lt ura l e so c ia l. Desd e me ado s do a no de 1 868 , a c idade v inha so fre ndo u ma s ér ie de int er ve nçõ es vis a ndo me lho r ia s ur ba na s

co mo : co nst rução de po nt es, inst a la çã o de rede d e ág ua e esgo t o, arbo r izaç ão das pr inc ip a is via s e a bert ura de no va s rua s co m o o bjet ivo de dar ma io r mo b ilidad e para s eus mo ra do res .

A ilu mina ção pú blic a, ind íc io de de se nvo lvime nt o da c id ad e, t eve seu in íc io e m 186 9, ga nha ndo impu lso no per ío do e m que “a mu nic ip a lida d e e o Sr. Lu iz V ice nt e d e So uza Qu e ir o z” se mo biliz ara m e m pro l d a inst a la ção da ilu mina ção , t ant o pú blica qua nt o part icu lar, “po r me io d e e let r ic id ade”, no va lo r e st ima do e m 7$ 00 012. Va le de st acar qu e a inst a la ção da rede e lét r ica do mu nic íp io o co rreu some nt e a p art ir de 1893 (TOR RES, 2003, p. 244).

O Sr. Lu iz V ic e nt e de So uza Que iro z e st á ent re a s fig uras ma is impo rt ant es da c id ade no per ío do . E ra empresár io d e dest aqu e, do no de u ma fá br ic a d e t ec ido s lo ca liz ad a na marg e m e squ erda do r io co m apro ximad a me nt e 70 fu nc io nár io s. Mo rava na faz e nda São Jo ão da Mo nt a nha, pro pr ied ade ut iliz ada p ara a cu lt ura do a lgo dão , seu ra mo d e at iv idad e. Po r t er ligaçõ e s d ir et as co m as id é ia s e o s inve nt o s no rt e - a mer ica no s, pô de t er ac es so às t ec no lo g ia s que via biliz ar ia m a inst a la ção d e e nerg ia e lét r ic a no mu n ic íp io (D AWSE Y & D AWSE Y, 200 5). E m 189 4 part ic ipo u da Expo s ição U niver sa l de C hicago (EUA), o nde fo i co ndeco rado co m o prêmio “Wo rd ´s fa ir ”13, co nced ido aos dest aqu es da e xpo s ição14.

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GAZETA DE PIRACICABA, 13/07/1893, nº. 1869, p. 1.

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GAZETA DE PIRACICABA, 08/1894. Cf. COSTA, 2005, p. 15.

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Segundo Costa (2005), o “empresário Luiz de Queiroz, mantinha relações estreitas com os Estados Unidos e simpatizava com as idéias e inventos norte-americanos. Promoveu a instalação de energia, fogões elétricos e ventiladores fabricados nos EUA e tornou-se impulsionador da venda direta destes produtos em Piracicaba. Sua Fazenda São João da Montanha, em Piracicaba, era utilizada para a cultura do algodão e sob a gerência de Lee Ferguson, filho de colonizadores norte-americanos, foi transformada em fazendo modelo” (p. 15). Para Rafaeta (2008) as Exposições Internacionais foram de suma importância, atuando como “centros difusores de modelos, em geral, pautados nas teorias cientificistas” (p.48). Por meio delas tanto europeus quanto norte- americanos exibiam algumas transformações técnicas como protótipos de máquinas, de produtos e de tecnologias, ao passo que o Brasil, junto com seus pares latinos “não civilizados” apresentavam seus produtos naturais como café, madeiras, minérios, plantas exóticas, folclore (p. 48). Ainda segundo Rafaeta (2008), as exposições internacionais se destacavam para o Brasil, por assumirem “o papel de vitrine de modelos a serem copiados” ( p. 49).

Ant er io r à inst a la ção da red e e lét r ica, e m ma io de 18 87, fo i a ve z d a ina ugura ção do ser viço de a ba st ec ime nt o de águ a do mu nic íp io . Aco nt ec ime nt o que fo i o va c io na do pe lo jo rna l Ga zeta de Pir acica ba co mo u m mo me nt o no qu a l a c id ade “co me mo ro u e so rveu o fo rt e sa bo r do pro gresso ” ( COSTA, 2004, p. 21).

A águ a, no co nt e xt o da c idade de P ir a c ica ba, era o s ímbo lo do pro gresso , se ndo vist a po r s eus mo rado res co mo u m e le me nt o que t rar ia o dese nvo lv ime nt o para o mu nic íp io . Era t a mbé m r epre se nt ada co mo u m espet ácu lo , da ndo -se d est aque, na impr e nsa, ao c ha far iz da pra ça c e nt ra l, o bra inau gurada ne ss e me s mo a no , 1887, e t rat ada co mo marco de u ma no va era para o burgo ( COSTA, 2004, p. 19).

Nu m art igo pu blic ado no jo r na l Ga zeta de Pi raci caba , d e 03/01/1896, int it u lado Falta d e Água, no t ic ia va- se qu e a lgu ns ba irro s e rua s da c id ade ir ia m so fr er co m a e sca s sez no abast ec ime nt o de água de vid a, supo st a me nt e, à sua lo ca liz aç ão geo grá fica . De nt re e le s, est a va m o Ba irro Alt o , lo ca lizado e m u ma reg ião íngre me do mu nic íp io , e a Rua Bo a Mo rt e, lo ca l o nd e se inst a lar ia, no me s mo a no d a repo rt agem, o ed if íc io do As ilo de No ssa M ãe15.

Geo rges V igare llo , na o bra Hi stó ria das prátic as de s aúde (2001), a na lis a a co nst it u ição da r e laç ão e nt re a s aúde e a do ença, na Fra nç a, de sd e a Idade Méd ia, de st aca ndo que, e m fins d o sécu lo XIX, há u m e mp e nho do Est ado e m de fe sa da s prát ica s de sa ú de co let iva. D e nt re as me d ida s ado t adas vis a ndo at ing ir es se pro pó s it o , est ava o abast ec ime nt o de água , po is co m a s d es co bert as de P ast eur , re fere nt es à aç ão do s micró bio s no co rpo, est imu la m-se, s egu ndo o auto r, um gênero de int er ve nção preve nt iva e a at enção da po pu la ção para co m a s fo rças esco nd ida s qu e gera va m a s do enç as. N es se s e nt ido , a á gua t o rnar-s e - ia u m e le me nt o fu nd a me nt a l, já

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que a la vage m po ss ib ilit a va a d e fe sa e m re lação à qu ilo qu e não se via (p. 208).

A a ná lis e d e V igar e llo per mit e pe nsar na impo rt ânc ia que a águ a va i as su mindo e m fins do s écu lo XIX. I mpo rt ânc ia qu e t a mbé m va i s e e vide nc iar no mu nic íp io de P ira c ica ba, q ua ndo se co nst at a a public aç ão de art igo s que de st aca va m a s preo cupaçõ e s e m re la ção à au sê nc ia de ss e e le me nt o fu nda me nt a l, não so me nt e re la c io na do ao espet ácu lo , ma s à pró pria vid a, já que era vist o co mo age nt e de preve nç ão de do ença s.

E m art igo pu blic ado no d ia 25/01/1 895, o ed it o r do jo rna l Ga zet a d e Pir acica ba reg ist ra va u m gra nd e e nt us ia s mo co m a s me lho r ia s qu e er a m rea liza das na c idad e e m t e mpo “re lat iva me nt e t ão curto ”, po r me io da ação do Est ado e de a lgu ma s parc er ia s co m e mpre sár io s da c idad e . De st aca va, a inda, qu e e st as me lho r ia s, re spe it a ndo as pro p o rc io na lid ade s, era m super io r es à s o co rrida s e m S ão Pau lo , cap it a l do Est ado , po is no mu nic íp io de P ira c ica ba

suas ruas largas e rectas, quase todas pedregulhadas, se não rivalisam com o systema de paralelepípedos da capital paulista, pelo menos satisfazem as exigências do transito actual, são mais commodas e mais bonitas (p.1).

Enfat iz a va- se, no mes mo art igo , que to das e st as me lho r ia s t a mbé m gera va m, ape sar do s be ne fíc io s apo nt ado s, certo desco nfo rt o para a po pu laç ão , princ ipa lme nt e e m re la ção ao ca lça me nt o das ruas, po is

é um systema anachronico, é uma calçada estropeante, que se antepõe á commodidade pública, a elegância e ao próprio asseio, pois forma interstícios, cavados, que pouco a pouco se convertem em verdadeiros reductos de lixo e putrefação de varredura impossível – sem vassouras de prego (p.1).

Pro ble ma cu ja so lução ve m pro po st a no mes mo art igo , já qu e po der ia s er sup erado se e ss a o bra fo s se r ea liz ada “po r part es, preva le ce ndo

o me s mo a lv it re, que no fim d e a lgu ns a n no s t ere mo s no s e ma nc ip ad o de u m ca lça me nt o fe io e ru im”16.

To das est as preo cupaçõ e s e rec la ma çõ es e st ava m paut ada s na s e xper iê nc ia s viv id a s po r pes so as que re s id ia m e m P ir ac ic a ba e q ue er a m o u fo ra m pro pr iet ár io s de i mó ve is na c idad e de São Pau lo . E ss as pe sso a s s e se nt ia m le s ada s e m de co rrênc ia d es se t ip o de pavime nt ação , be m co mo do a larga me nt o e ca lç a me nt o das ru as d a c idade . I sso po de s er o bs er vado me d ia nt e a s que ixa s pu blic ad as na Ga ze ta de Pi rac icaba e m 1895. E nt re e las u ma qu e a fir ma va que “se fa z mes mo co m o ffe nsa ao d ir e it o de pro priedad e que ced e às e x igê nc ia s insu p erá ve is do t râns it o ” (p. 1). As s im, no t a-se que a s o p in iõ e s so bre a ur ba n iza ção do mu nic íp io , era m po r veze s d iverge nt es e nt re a s p es so as que e xp u nha m s ua s impre s sõ es no jo r na l d a c idade.

E m fins do sécu lo XIX, a c id ade d e P ir ac ica ba co nt ava co m “41 ruas e mp la ca das ”, as rua s no mina is. De z de la s a nô nima s e d ive rsa s qu e a inda e st ava m se ndo pro jet ada s. S o ma n do to da a ext ensão das me s ma s c hega va-s e a 42.000 met ro s (CAM ARG O, 1899, p. 264). Dent re est as, dest aca m- se a R ua do Co mmerc io , q ue rece be u e st e no me de vido à su a impo rt ânc ia co merc ia l e a Rua D ir e it a, q ue po ssu ía , t a mbé m, e m t o da sua e xt ensão vár io s est a be le c ime nt o s co mer c ia is. Fo r ma va m e st as dua s ru as, que se lo ca liz a va m na reg ião ce nt ra l, “o s po nt o s cardeaes d a c idad e” (1899, p. 258).

Dest aca va-s e a inda a já c it a da Ru a Bo a Mo rt e, ape lidad a de “rua da fa mília ”, po is ha via u ma gra nde c irc u laç ã o das fa mília s q ue freqü e nt ava m a Igre ja Met o d ist a e le va va m seu s filho s a o Co lég io Met o d ist a P ir ac ic a ba no , mu it as d e la s apro ve it a ndo para vis it ar o Mus eu Or nit o ló g ico , de hist ó r ia nat ura l, qu e fo i s e co nst it u indo nu m ce nt ro cu lt ura l da c id ade, e se lo ca liz a va e m fr e nt e ao As ilo de No ss a M ãe. A rua s e dest aca va, a inda, po r

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ser perp e nd icu la r à s ruas q ue a br ig a va m o Co lég io As su mp ção e a Igre ja do Co ração de Mar ia.

A pr inc ip a l at ivid ade eco nô mic a do mu nic íp io , no per ío do e st udado , era a p la nt aç ão asc e nde nt e d e ca na-de-a ç úcar. Segu ndo To rres, “at é o fim do sécu lo XIX o mu nic íp io de P ira c ic a ba fo i t ip ica me nt e aç ucare iro ” (200 3, p. 224). Ass im, a la vo ura de ca fé, que er a a pr inc ip a l at ivid ade agr íco la da reg ião17, fo i pau lat ina me nt e perd e ndo e spaç o na áre a d e p la nt aç ão da c ida de para a pro dução do açúcar18, em fins do séc u lo .

Ao a na lis ar a s d is cus sõ es so bre a imp la nt ação , no Est ado de São Pau lo , de u ma no va e mpr es a ferro viár ia, a Pau list a, na seg u nda met ade do sécu lo XIX, To rres ( 2003) as s ina la qu e t al e mpre sa po s su ía, e nt re s eus ac io nist a s, mu it o s fa ze nd e iro s do munic íp io , o s q ua is já t inha m inve st ime nt o s na e mpre sa ferro viár ia It uana e via m, nest a no va e mpre it ada, u ma o po rt unid ade de inve st ime nt o . A Pau list a fo i inaugur ada e m 11 d e ju nho de 1872 co m o int u it o de t ranspo rt ar part e da pro dução agr íco la do Oest e Pau list a. A a ut o ra dest aca t a mbé m que, e m P ir ac ic a ba, a lig aç ão só o correu e m 1922 (p.138).

To rres (2003) e sc la rec e que a c id ade de P ira c ica ba fico u re leg ada a u m segu ndo p la no na rot a da ferro via, u ma vez qu e a ma lha ferro viá r ia at ender ia pr io r it ar ia me nt e o s pro duto res da la vo ura c a fee ir a d as c id ade s viz inha s. Segu ndo a aut o ra, o mo t ivo d e P ir ac ic a ba ser at e nd id a po r t al inve st ime nt o t ão t ardia me nt e e m r e laç ã o às c id ade s v iz inha s, co mo R io C laro e Lime ira - que fo ra m be ne fic iad a s pe lo e mpr ee nd ime nt o no a no de 1896 -, fo i o fat o de o mu n ic íp io t er “ret o rnado a suas o r ige ns açu care ira s, to rna ndo -se u m do s grande s pro duto res de São Paulo ” (p. 138).

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Em 1885 a cidade produzia 4.500.000 quilos de café em média, por ano, contra 1.050.000 quilos de açúcar. Cf. CAMARGO, 1899, p. 138.

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De acordo com Terci e Peres (2003), “a cultura da cana-de-açúcar foi introduzida no município durante o Ciclo Açucareiro Paulista, na segunda metade do século XVIII e não parou de prosperar mesmo durante o auge da expansão da produção cafeeira: entre 1896 e 1905, a produção açucareira saltou de 34.042 sacos para 130.000, tendo crescido 400%” (p. 3).

Fi g ur a 3 : Tr a ba lh a d or es n a l a vou r a d e ca n a - d e- a çú ca r

Os colheitadores de cana-de-açúcar eram personagens característicos da cidade de Piracicaba, por ser a fabricação do açúcar uma das principais atividades econômicas do município. Pode-se observar que esses trabalhadores estavam, freqüentemente acompanhados pelos fazendeiros.

Fonte: NETTO, 2000, p. 117.

As s im co mo To rres (2003), Fig uero a (20 08) , ao est udar a so c ie dad e p ira c ic a ba na do fim do sécu lo XIX, de st aca que o au me nt o do s ra ma is ferro viár io s no Oest e Pau list a o co rreu e m fu nção da la vo ura e be ne fic ia me nt o do ca fé e m fins de s écu lo . Po ré m, o aut o r afir ma qu e o mu nic íp io d e P irac ic a ba apre se nt a va co mo at rat ivo , e m meado s do s écu lo XIX, a fert ilid ade de s eu so lo e , ap e sar da “e xpre s s iva e xpa nsão da ca fe icu lt ura” (p. 49) , a c id ade t inha u ma peque na d ist inção e m re la ç ão à reg ião , que era a la vo ura de c a na- de-açú car. Na s o ut ras reg iõ e s, predo mina va a la vo ura ca fee ir a.

Ver ific a- se q ue o nú mero de e ng e nho s na c id ade de P ira c ic a ba era de apro xima da me nt e 8 0 u nida de s. Est es pro duz ia m ju nt o s a so ma d e cer ca

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