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Fi g ur a 1 5 : O Asi l o d e No ssa Mã e

Atualmente com o nome de Lar Escola Coração de Maria Nossa Mãe, o edifício do antigo asilo abriga uma creche e a Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria. No interior do prédio, também se encontra um pequeno museu com os objetos e relíquias da madre, além de uma capela, onde foram depositados os restos mortais da religiosa. Nesse local encontra-se, ainda, o arquivo fotográfico e alguns documentos da instituição.

Do A, B , C à obediência

No prime iro reg ime nt o int erno do as ilo po de -se o bser var u m co nt ro le r igo ro so do t e mpo das me nina s . U m co nt ro le de s ua s at ivida de s d iár ias, e nqu a nt o mo rado ras da inst it u ição , que ind ic ia o pro pó s it o de as segurar a o bed iê nc ia a u m co nju nt o de ordens reg ime nt a is es pec ífic a s.

Guardar-se-á o horário que já esta na mão da Mãe, nos domingos e dias santos, o tempo, nos outros dias marcados para a escola, servirá

para o exercício da piedade, para estudo, etc. conforme o que a Mãe quiser130.

Madre Cec ília , d iret o ra respo nsá ve l pe lo as ilo , era q ue m t inha o co nt ro le do ho rár io da inst it u iç ão e fis c a liz a va as at ivid ade s da s me n ina s. Co nfo r me pre via o reg ime nt o int erno , c o m e xc eç ão do s do mingo s e d ia s sa nt o s, o s dema is d ia s er a m ded ic ado s ao est udo das d isc ip l ina s e ao s e xerc íc io s de p ie dad e, co mo a oração . Poré m, era a madre qu e es pec ific a va a o rde m das t are fas a sere m rea lizad as.

A a ná lis e do reg ime nt o e do est at ut o do As ilo de No s sa Mãe p er mit e perce ber u ma t e nt at iva d e do ut rinar a s me n ina s co m ba se no s prec e it o s cat ó lico s, po r me io da s d is c ip lina s “Re lig ião ” e “H ist ó r ia Sagrad a” o u “Do ut rina Cr ist ã”131. Ver ifica- se que a lguns parâ met ro s co nt ido s no reg ime nt o do as ilo fa z ia m part e da s d is c ip lina s ado t adas no per ío do pe lo s co lég io s c at ó lico s, co mo o ens ino d a do utrina cr ist ã, qu e co nt e mp la va tó pico s so br e a vid a do s apó st o lo s e d o s sa nt o s, inc lu indo a s o raçõ es, e xerc íc io de p ied ade e a le it ura da B íblia, pr inc ip a lme nt e no que d iz respe it o à vid a de Cr ist o132.

É po ss íve l perc e ber, t a mbé m, u m e nfo que lig ado às no çõ es d e c iv ilidad e co nt id as no reg ime nt o int er no do As ilo de No s sa M ãe, o qua l espe c ifica va o s mo do s d e se co mpo rt ar e m o cas iõ es co mo as r e fe içõ es. Mo do s que po de m ser lido s co mo int e grant e s de u ma c iv ilida de cr ist ã. As s im,

à mesa, até não se introduzir o estatuto permanente, leia-se uma lição da imitação de Cristo e depois a Mãe dispensará o silêncio. Auxiliando-se todas para aprontar e desaprontar a mesa, fazendo em comum a reza antes e depois da comida133.

130

PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 161.

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PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 133 e 161.

132

Ibid, p. 116.

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Ta l o r ie nt ação so bre o mo do de po rt ar -se à me sa de ma ne ir a co rret a ser vir ia p ara que, no po rvir, a me nina co lo cas se e m prát ica a s po st uras co rret as pera nt e a co mu nid ade ( ARIÈS, 1981 e HI LSDO R F, 198 6) e, pr inc ipa lme nt e, na s fut uras fa mília s qu e, po r me io d e la s, se co nst it u ir ia m.

Res sa lt a va- se, no int er io r do refe it ó r io , o silê nc io , a s u bmis são hier árqu ic a p era nt e a mãe, per mit indo a fa la so me nt e e m vo z s u bmis sa e bre ve, e xcet o no ho rário do recre io , o rando em co mu m a nt es e depo is da s re fe içõ e s134. O mo do de se co mpo rt ar, fa lar, escre ver, o lhar e co mer represe nt a va m “va lo re s impre sc ind ív e is a u ma mo ç a c iv iliz ad a (Esco lar iz ada)” ( AG UI AR, 2004, p. 50).

Co mo esc lar ece Ma no e l (199 6) , ao ana lis ar o Co lé g io da s Ir mãs S ão Jo sé de C ha mberr y de It u, ess a inst it u içã o cató lic a fo i fu nd ada p e lo je su ít a Jo ão Pedro Méda ille, t endo sua o r ig e m e m me ado s do sécu lo XVII, na Fra nça. A part ir do iníc io do séc u lo XIX , est a inst it u ição pas so u a t raba lha r t ambé m na área educ ac io na l, at ua ndo no Bras il des de 185 9 (BOS CHILI A, 2005). Co m ba se no e st udo dessa inst it u ição , Ma no e l (199 6) as s ina la qu e a Igre ja, po r me io de sua s inst it u içõ e s de ens ino , inc lu indo o s int er nat o s, pro curava le var ad ia nt e sua mis s ão de cu id ar e o rie nt ar as a lma s pe la via educa c io na l.

Co nfo r me o bser vo u e ss e hist o r iado r , o int er nat o se co nst it u i co mo u m u niver so à p ar t e que e xige, a lé m do s có d igo s d is c ip lina re s, u ma ling uage m. Est a lingua ge m é, no t ada me nt e, a lingua ge m re lig io sa, qu e “est ipu la va a o rde m, o bo m co mpo rt ame nt o e a po lidez ” (p. 84), e xp l íc it a na o rganiz ação das d is c ip lina s min ist rada s.

Bo schilia (200 5), ao est udar o s gu ia s da s e sco la s mar ist a , as s ina la que e st a preo cupa ção e m r e fo rçar a vig ilâ nc ia ne ss es e spa ço s er a e xp lic it ada t a mbé m no s “cu id ado s a sere m t o mado s no s do r mit ó r io s – q u e de ver ia m per ma ne cer fe c ha do s dura nt e o d ia – e no s ba nhe iro s” (p.99) . T ais

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cu idado s, seg u ndo a auto ra, se just ific a va m na med ida e m qu e de ver ia m s e co nt ro lar o s “ impu lso s d a se xu a lidad e”, t ent a ndo ma nt er a “ ino c ê nc ia ” e ret ardar o má ximo po ss íve l a s des co bert as “ind es e jad as ” (p. 99) .

Nes se se nt ido , no int er io r do as ilo , a s me st ras t a mbé m d e ver ia m cu idar para que não e xist is s e m ja ma is “r e laçõ e s ma is ínt ima s” o u “fa miliar ida de per igo sa ” e nt re as a lu na s. Segu ndo o gu ia mar ist a, est udado po r Bo sc hilia (2005), a int imidad e e nt re as me nina s de ver ia ser e vit ada, at é me s mo apó s a s r e fe içõ es.

O e xa me de do cu me nt o s co mo o est at uto e o reg ime nt o do As ilo d e No ssa Mãe e vid e nc ia a pr eo cupação co nst a nt e da inst it u iç ão no co nd ic io na me nt o do s há bit o s d as me nina s , t ant o disc ip linare s, po r me io da e xigê nc ia da o be d iê nc ia e do ze lo no int erio r da cas a, qua nt o no que se re fer e à c iv ilida de e à ma ne ir a de rea liz ar as t are fa s do cot id ia no da cas a.

E la s era m cu id ada s e ed ucad as p ara a vida e m so c ieda de co m u ma no va est rut ura de perso na lid ade , po r me io de o bjet ivo s d is c ip linar e s dese nvo lv ido s p ara “ind iv idua liz ar o s e xc lu ído s”, ut iliz a ndo -se de a lg u ns “pro cesso s de ind iv idu a liz aç ão para marc ar e xc lu sõ es ” ( FOU C AU LT, 2008 , p. 165).

O as ilo s e co nst it u ía e m u ma inst it u iç ão de as s ist ê nc ia q ue o ferec ia u ma o po rt unid ade d e ins erção na so c ied a de a e ss as me n ina s. Is so se da va po r me io da ap lic a ção de sua s d is c ip lina s , as qua is pro cura va m cu lt ivar na s me n ina s aqu ilo qu e a so c ied ade e sper a va de la s, de mo do a to rná- la s pe sso a s educa da s, min ima me nt e es c larec ida s ; c iv iliz ad as. As s im, a inst it u ição e vit a va, segu ndo de fe nd ia o bis po d io ce s a no da c idad e de P ira c ic a ba, “qu e t ant as me nina s se p erde m po r fa lt a de u ma ed uca ção mo ra l e re lig io s a qu e farão co nhe cer o s seu s de ver es ”135.

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O pro ces so inst it u ído pe lo as ilo ao re co lher e ss as me ninas e vit ar ia que e la s se e nt regas se m ao s víc io s, co mo o da pro st it u ição , jo gat ina, be bid a e a freqü ê nc ia a lugare s impró pr io s.

Fi g ur a 1 6 : Men in a s d o Asi l o em m om en t os d e r ecr ea çã o

Os momentos de recreação do Asilo de Nossa Mãe eram realizados num espaço externo ao edifício da instituição. Observa-se a fachada lateral que ficava entre o prédio principal e o anexo. Chama a atenção o número de meninas flagradas aqui num momento de descontração. Quase todas do mesmo tamanho, usam trajes que se assemelham a uniformes.

Fonte: Arquivo do Lar Escola Coração de Maria Nossa Mãe.

A inst it u iç ão , ao t rans fo r mar es se s cu ida do s e m u ma regr a qu e er a impo st a no int er io r do as ilo , pro paga va e st a impo s ição co mo a lgo nece ss ár io p ara fo rt a lec er “o s me ca n is mo s do aut o co nt ro le e xerc ido so br e

as pu lsõ e s e e mo çõ es” da s me nina s, para que ess as pud e s se m s er inser id a s na so c iedad e (CH ARTIER, 1988, p.110) .

Segu ndo Fo ucau lt ,

em certo sentido, o poder de regulamentação obriga a homogeneidade; mas individualiza, permitindo medir e tornar úteis as diferenças, ajustando-as umas às outras. Compreende-se que o poder da norma funcione facilmente dentro de um sistema de igualdade formal, pois dentro de uma homogeneidade que é a regra, ele introduz, como um imperativo útil e resultado de uma medida, toda a gradação das diferenças individuais (2008, p.154).

Est es “d is c ip lina me nt o s”, e xpres so s e m prát ica s, v is a va m à mo ra liz a ção , educ ação co nfes s io na l e hig ie n iza ção . No as ilo , t a is co ndut a s era m o bser vada s po r me io da s pro ibiç õ es de sa ída s da s int er na s , po is co nfo r me o reg ime nt o int er no da inst it u iç ão , “fo ra de c as a [a s me nina s] irão se mpre a co mpa nhad as ”136.

Co mo esc lar ece Marc ílio , ao est udar a re la ção e nt re a cr ia nç a a ba ndo nada e a so c ie dade, “e m re la çã o às me n ina s ha via u ma at it ude espe c ia l, co m a pr eo cupação d e pre ser var a ‘v irt ude’(o u a ho nra) e o re c at o , pró prio da mu lher ” ( 199 8, p. 281). As s im, no ca so do as ilo , e la s per ma ne c ia m no int er io r d a inst it u ição para não fic are m e xpo st as ao s “per igo s do mu ndo ”.

Para se o bt er est e co nt ro le, po der-se- ia in t erfer ir e m vár io s a sp ect o s da vida, po r me io de r it ua is “re a liza do s no mes mo lo c a l e so b u ma ú nic a aut o ridad e” (G O FFM AN, 200 7, p. 17). Ass im, se gu ndo de st aca o aut o r , as at iv idad es d iár ia s e m inst it u içõ e s t ot ais s ão rea liz ada s e m gru po , de mo do a as segurar qu e t o do s o s envo lv ido s co m a inst it u ição se ja m t rat ado s de fo r ma se me lha nt e e rea liz e m e m co nju nt o as at iv id ade s pro po st as pe la d ireç ão .

Ta l a ná lis e le vo u- no s a o bser var que as at iv idad es r ea liz ada s no As ilo d e No ss a Mã e era m co nt ro lad as r igo ro sa me nt e pe la s me st ras, po r

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me io d e ho rár io s que era m pré- est a be le c ido s, de t a l fo r ma que u ma at iv idad e era fe it a sequ e nc ia lme nt e à a t ivid ade que a a nt eced ia. De st a ma ne ira, t o das as at iv idad es er a m re lac io nada s e reu n ida s rac io na lme nt e nu m ú nico p la no , para at ender o s o bjet ivo s o fic ia lme nt e p la ne jado s p e la inst it u iç ão .

Pedro so (1996), ao narrar o cot id ia no d a inst it u ição , po r me io d e re lat o s das ir mã s que, segu ndo o auto r, v ivera m o in íc io d as at ivid ade s , esc la rec e que o ho rár io inst it u ído pe la ma dre era be m r igo ro so :

5,00–Levantar.

5,15–Capela, oração de manhã, meditação.

6,00 ou 7,00–Missa no Convento Coração de Jesus. Café e trabalho.

9,00–Almoço, recreio.

10,00–Reza dos doze Pais-nossos da Regra. 12,00–Coroinha, exame particular.

13,00–Lanche. 15,00–Jantar, recreio. 18,00–Terço. 20,00–Meditação. 21,30–Trabalho. 22,00–Recolher-se (p. 49).

Obser va-s e, po r me io dest e ho rár io , qu e no int er io r do as ilo ha via duas cat ego r ia s d e int er nas, as qua is o be dec ia m a ho rár io s d ist int o s u ma s das o ut ras, o u se ja, a s int er nas que era m as s ist ida s e educ ada s, para sere m espo sa s e mã e s de fa mília s e, p ara le la me nt e, aqu e la s qu e rec e bia m u ma fo r ma ção para a vid a re lig io s a. Po is, per ce be- se, ne ss e re lat o o ral d e u ma ir mã que fo i int er na do as ilo , a au sê nc ia de t e mpo par a a de d ica ção ao s est udo s e mbo ra e st a at ivid ade e st ive ss e p revist a no reg ime nt o e e st at uto do as ilo . Ao aprese nt ar o ho rário do as ilo , Pedro so ju st ific a va-o co mo u m mo d e lo para se o bt er u ma vid a s a nt a (1996, p. 48), o que po ss ib ilit a co mpree nder o dest aque a u ma ded ic aç ão quas e e xc lu s iva p ara a o raç ão .

Enfim, o ho rár io re lat ado pe lo aut o r era segu ido , supo st a me nt e, pe la s me nina s que o pt ava m po r ingre ss ar na Co ngreg ação da s Ir mã s Fra nc is ca nas do Co ração de Mar ia. Po r o ut ro lado , o s do cume nt o s, fo nt e s des sa inve st ig ação , não es c lare ce m det a lhada me nt e co mo era m o s ho rár io s do As ilo de No s sa M ãe.

E m art igo de 30/11 /1904, o Jo rnal de Pir acica ba pu b lico u u ma mat ér ia re fere nt e ao as ilo , id e nt ifica ndo -o co mo u m est a be le c ime nt o que e ns ina va o “ne ce ss ár io para a v ida prát ic a”. De ss a ma ne ira , o per ió d ico esc la r ec e que o s t raba lho s d iár io s e st abe lec ido s pe la inst it u ição s e d iv id ia m e m qu at ro ho ras ded icad as ao s e st udo s e “se is e me ia ho ra de ser viço s ma nua is ”137.

Po de-se o bs er var que es sa s at ivid ade s era m re gu la me nt ad as e co nt ro lad as p e la equ ipe d ir et o ra . Not a-se t ambé m qu e a vid a da int er na era “co nst ant e me nt e p e net rada p e la int era çã o da sa nção vind a d e c ima ” ; su a s met as e o bjet ivo s pe s so a is dep e nd ia m d es t as sa nçõ es ( G O FFM AN, 2007, p. 42). Ta is sa nçõ es era m e xp lic it ada s no reg ime nt o int er no , o qual o rde na va que as me n ina s de ver ia m guardar “o ho rário qu e est á na mão da Mãe ”138.

O as ilo s e ide nt ific a va t a mbé m co mo u ma inst it u iç ão de reco lhime nt o de me n ina s sep arada s par a u ma vida o rdenada co nfo r me prece it o s re lig io so s, as qua is s er ia m prep arada s po r me io da o bser vâ nc ia d a do utrina da Igre ja Cat ó lic a Apo st ó lica R o ma na (PEDR OSO, 1996, p. 48) , co mo co nst a va no art igo 11º. do e st at uto , que pres cre via qu e “o As ilo Co ração de Mar ia No ssa Mãe é u m I nst it uto esse nc ia lme nt e re lig io so ”139.

137

JORNAL DE PIRACICABA, 30/11/1904, nº. 1268, p. 1.

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PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 161.

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Vigiai e o rai!

O As ilo de No s sa M ãe mo st rava- se co mo u m a má lg a ma d e re lig ião cat ó lic a, ed uca ção e as s ist ê nc ia a me n inas de s va lid a s. A inst it u ição er a d isc ip linar, vig ila nt e, no s seu s mo do s de o rganiza ção , na s t are fas rea lizad a s pe la s a lu nas, co mo t a mbé m no s mét o dos d is c ip linar es est a be le c ido s p ara gu iar as at it ude s das me n ina s.

Co mo no s e sc lar ece Le it e , ao est udar a s inst it u içõ es co nfe s s io na is para fo r maç ão de fre ira s, a s regr as r e fo rç a va m a co mpree nsão de que, co mo ha bit aç ão de co mu nid ade r e lig io sa d e rec o lhime nt o , as inst it u içõ e s, dura nt e bo a part e do sécu lo XIX e para a lé m d e le, “fu nc io nara m co mo grupo s de co nvív io para o co nt ro le d a vo nt ade e do s re lac io na me nt o s fe min ino s ” (1994, p. 35).

Est a vig ilâ nc ia er a fu nd a me nt ada e m u m “o lhar q ue at ra ve ss a va o s muro s e p arede s da inst it u ição ”, co nt ro la ndo t o das a s at ivida de s, apo ia ndo - se e m t o do s o s â mb it o s do est a be le c ime nt o, e t a mbé m aco mp a nha ndo e co nt ro la ndo a s a lu nas int er na s no as ilo “ não só at é a po rt a” da inst it u iç ão , ma s, inc lu s ive, qu a ndo e ve nt ua lme nt e a lg u mas int er nas t inha m qu e sa ir at é a rua (NAROD O WS KI, 2001, p. 109).

Est as pro ibiçõ e s, supo st a me nt e, t inha m co mo o bjet ivo cr iar u ma

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