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Madre Cecília (1852-1950) foi diretora do Asilo de Nossa Mãe por 14 anos – 1898-1912 – fundadora e superiora- geral da Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria por 12 anos – 1900-1912. Era costureira, atividade que garantia o seu sustento e de seus três filhos. Após o falecimento do marido, entrou para a vida religiosa, sonho que, segundo Pedroso (1996), cultivou desde a sua juventude.

Fonte: Arquivo do Lar Escola Coração de Maria Nossa

Mãe.

Lág ri ma s de a leg ria : em no me da fé

Daqui em diante em Piracicaba, as meninas, pobres, órfãs e desvalidas não chorarão mais a lagrima da orfandade, porque o Coração de Maria Nossa Mãe a todas oferece carinho e agasalho maternais36.

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Declaração feita pelo Frei Luiz Maria de São Tiago em 02/02/1897. Cf. PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 85.

Co m est as pa la vra s, Fre i Lu iz Mar ia d e São Tiago37 anu nc ia a co lo cação da pedra fu nda me nt a l do As il o de No ssa Mã e, co nfo r me no t a pub licad a no jo r na l G az eta d e Pi raci cab a, e m 21 /02/189 6, que co nvida va to do s o s le it o res a part ic ip are m do eve nt o,

hoje, ás 12/1/2 horas da tarde, terá logar a bençam e assentamento da pedra fundamental do futuro edifício destinado ao azylo de orphans, em frente à rezidencia do sr. Valencio Bueno de Toledo, à Rua Boa Morte. É mais uma prova não só do nosso progresso local, como da boa vontade e sentimento caridoso que anima os promotores de tão levantado commetimento, e daquelles que promptamente vieram em seu auxilio. Rejubilando-nos por este faustoso acontecimento, convidamos ao publico para assistir as cerimônias de hoje38.

Test e mu nho do pro gresso lo ca l, d a bo a vo nt ade e c ar idad e do s pro mo t ores, a o cas ião so le ne reu niu d iversa s a ut o ridad es que sa uda va m es se “gr a nd io so ” e mpree nd ime nt o , cu ja repercu ss ão mere ceu d est aque na ed ição de 25/02/18 96 da Ga zeta de Pir aci caba .

Realizou-se no domingo, 21 do corrente, o lançamento da primeira pedra do edifício que vai ser destinado ao Asylo de Orphans. Houve bençam religiosa por parte dos sacerdotes Vigário Galvão e Frei Bernardino. No côncavo da pedra foi lançado uma caixa metallica contenum um numero d’O Commercio, um da Gazeta e differentes moedas. Fizeram-se ouvir commentario o auspicioso facto os srs. dr. Rafael Marques Cantinho, dr. Joveniano Alvim, dr. Francisco Morato e o professor Antonio de Mello Cotrim. Durante a solemnidade tocaram bandas de musica39.

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Em S. Tiago, diocese de Trento na Itália, nasceu Benjamim Zucali, vestiu o hábito capuchinho em 29/09/1877, recebendo o nome de Frei Luiz Maria de São Tiago; foi ordenado sacerdote em 21/09/1884, vindo para o Brasil em 1896. Além de ser o fundador do Asilo de Nossa Mãe, erigiu canonicamente a Ordem Terceira Secular de S. Francisco de Assis. Cf. PROVA DOCUMENTAL. Op. cit., p. 82.

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GAZETA DE PIRACICABA, 21/02/1896, nº. 2349, p. 1.

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O pro jet o do as ilo fo i idea lizado po r Fre i Lu iz e po r Madre Cec ília40, no ano ant er io r, nu m ep isó d io deno mina do pe las fo nt es de “insp ir ação ”, qua nd o D. Ant o nia d e M ac edo , e m me io ao t raba lho e m su a o fic ina de co st ura, dec laro u a u ma d e sua s co mp a nhe ir as da Ord e m:

em minha mente, cândida, uma idéia que não sei se é inspiração ou tentação. Desejava arranjar uma casa onde, morando com algumas irmãs terceiras, pudéssemos, além de levar uma vida de oração e trabalho, nos dedicarmos ao apostolado das almas, auxiliando os nossos capuchinhos em suas árduas missões41.

Ro ma no (1996) o bser va qu e a Orde m Terce ira Fra nc is ca na s e co nst it u ía e m u ma co rpo r ação de le igo s su bo rd inado s à s o rdens re lig io sa s t radic io na is, ma s qu e po ss u ía m aut o no mia e m re la ção à Igre ja, qu a nt o à sua at uação , po dendo as s im, e leger sua pró pr ia d iret o ria, se m ne nhu m ô nu s.

Segu ndo Ga va zzo ni (2 009), Ma dre C ec ília , que no a no de 1896, fo i e le it a a 1 ª M in ist ra da Orde m III Fra nc is c a na para a part e fe min ina t inha, a pr inc íp io , o o bjet ivo de cr iar so me nt e u ma co ngrega ção para viver u ma vid a de o ração sep arada da so c ied ade42. Ao re lat ar su a idé ia a fr e i Lu iz , est e lh e respo nd eu qu e: aqu e le seu p e ns a me nt o e des e jo não era m, “ne m lo uc ura ne m t ent ação (...), ma s verda de ira ins p ira ção de Deu s e que es sa ca sa sej a

para men inas ó rfã s e de sva lida s”43 (gr ifo s no sso s).

Co mo no s esc larec e Pedro so , a “insp ir aç ão ” da madre er a inst it u ir u m re co lhime nt o para as ir mã s t erce ira s, para que e st as pud es se m v iver e m

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Antônia Martins de Macedo nasceu em Piracicaba no dia 7 de julho de 1852. Foi batizada em sete de novembro de 1862 na matriz de Piracicaba. Em 11 de fevereiro de 1888, aos 35 anos, casou-se com Francisco José Borges, com quem teve três filhos: uma menina que nasceu cega e com deficiência mental e dois meninos. Com a morte do marido em 1893, Antonia entrou para a Ordem Franciscana Terceira Secular de Piracicaba, em 31/12/1895, com o nome de Irmã Cecília do Coração de Maria. No ano de 1898, iniciam-se as atividades no lar com as irmãs Cecília, Nazária, Virgínia, Benedita e Valéria, mais duas órfãs e os três filhos da irmã Cecília. Cf. PEDROSO, J C. C. Um coração de Maria: vida de Madre Cecília do Coração de Maria (D. Antônia Martins de Macedo) 1852-1950. São Paulo. Edições Loyola, 1996, p. 107-108.

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PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 83.

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Gavazzoni é atualmente a diretora do Lar Escola Coração de Maria Nossa Mãe.

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co mu nhão , au xilia ndo o s mis s io nár io s cap uc hinho s. Ta l id é ia fo i, d e a co rdo co m o auto r, “u m t a nt o t rans fo r mada p o r Fre i Lu iz e m u m a br igo para me n ina s de s va lid as ” (1996, p. 43).

As s im a id é ia d e s e cr iar u m a s ilo d e r eco lhime nt o para me nina s des va lida s fo i, s egu ndo Ga vazzo ni (200 9) , de fre i Lu iz de S ão T iago . A ma dre t er ia, co nfo r me a aut o ra, o bede c ido ao ent ão diret o r da Orde m do s Frad es M e no res Ca puc hin ho s, me s mo t endo , a pr io r i, res ist ido à idé ia d e cu idar d as me n ina s. O que se po de o bs er var é qu e fr e i Lu iz inst it u iu o as ilo e at ribu iu à co ngrega ção , de fe nd ida p e la madre, a respo ns a bilid ade pe la inst it u iç ão .

Ao o uvir o re lat o da madre C ec ília, fre i Lu iz, qu e já t inh a vive nc ia do e xper iê nc ia s co m o e ns ino d e cr ia nça s po bres, pro va ve lme nt e vis lu mbro u a po ss ib ilid ad e de cr ia ção de u m a s ilo d e ó r fã s e d es va lida s no int er io r da co ngreg ação da s ir mã s fra nc isca nas, o qua l po der ia s egu ir o s mo ld es d a es co la par a me nino s ma nt id a pe lo s fre is na c id ade.

Enfim, a s e xper iê nc ia s de M adre Ce c ília do Co ração de Mar ia co m as de s va lida s reco lh ida s pe lo As ilo de No ssa Mãe se d e ve m, e m gra nd e me d ida, à in ic iat iva de s eu s uper io r de nt ro da Orde m Terce ir a, Fre i Lu iz Mar ia de S ão T iago , idea lizado r d e u ma inst it u ição para o reco lh ime nt o de cr ia nça s po bre s, no mu nic íp io de P ir ac ic a ba.

E m 8 de ju lho de 189 6, o padre Fra nc isco Ga lvão P. de Barro s, aut o rizo u, po r me io d e u ma s u bs cr ição , a madre a e s mo lar pe la ca us a d a co nst rução da c as a, que t inha r ece b ido dois lo t es co mo do ação , no va lo r d e dez co nt o s de ré is. O re lig io so aut or iz a va s eu s páro co s t ambé m a co nt r ibu íre m co m a ir mã, ju st ific a ndo qu e: “Nó s ve mo s t a nt as me nina s se perdere m po r fa lt a de u ma educ aç ão mo ra l e r e lig io sa”44 que t o do s de via m co nt r ibu ir co m t ão no bre cau sa.

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U m do s t erre no s par a a co nst rução da inst it u ição fo ra do ado po r Mar ia da s Do res Mo rato , amig a da mad re, co nst it u indo -se co mo o lo ca l o nde ser ia ed ifica do o as ilo . O o ut ro t erre no , ao la do , fo ra do ado pe lo t io de Mar ia Mo rat o, Mano e l Mo rat o de Carva lho45. Nest a me s ma su bscr iç ão , no t a-se o no me da s “no t áve is ”, qu e fa z ia m part e da s e lit e s rep u blic a na s d a c idade no per ío do46. Co mp u nha m a list a do s que ader ira m à c aus a da cr ia ção do as ilo a s filha s e espo s as de r ico s fa ze nd e iro s e jur ist a s d e pre st íg io não só da c idad e, mas de t o da a reg ião , co mo o Sr. E st eva m R ibe iro de So uza Rez e nde, Bar ão de Reze nd e47, e Franc is c o Ant ô nio de Alme id a Mo rat o . De nt re est as, dest aca m- se a s que pert e nc ia m à co mis são de be nfe it o r ias e m pro l da co nst rução do as ilo , Baro ne za de R eze nde, Ida lina Aug ust a d e Alme ida Mo rat o, Ambro s ina J. d e Alme id a Mo rat o , Când id a Bo t e lho de Vas co nc e llo s, Anna Fr a nc is ca Alves, Ant o nia Lyd ia de Alme ida B arro s, Mar ia Co nce iç ão Mo rato e Baro neza do P irac ica mir im48.

Desd e o in íc io da d éca da d e 189 0 , co m a fu nda ção da So c ied ade Pro pagado ra da Inst rução de P irac ic a ba49, vê-s e no mu nic íp io u m mo vime nt o que co ngrega va pr inc ip a lme nt e as e lit e s, o qua l vis a va arrec adar fu ndo s par a fins d a educ aç ão das cr ia nça s , mo st rando que ha via pe sso as q ue se preo cupa va m co m o “be m- est ar co let ivo ” (TORRES, 2003, p. 189).

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PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p.124.

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Em Piracicaba, segundo Torres (2003), em meados da década de 1880, antigos monarquistas já haviam aderido ao Partido Republicano. Segundo essa autora, no dia 25 de dezembro de 1889, “na residência do Barão de Serra Negra, houve uma reunião de monarquistas, secretariada pelo Barão de Rezende, na qual decidiu dar adesão e leal apoio ao governo provisório dos Estados Unidos do Brasil” (p. 164-165).

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Segundo Valdez, “no Brasil, o título de barão, o mais desprestigiado na hierarquia nobre, destinou-se, sobretudo, ao proprietário rural que não fazia parte da elite política. Títulos mais elevados, como o de visconde, conde, marquês e duque eram reservados aos proprietários e altos burocratas que ocupavam cargos públicos ou a militares que ingressavam na elite (...). A classe eleita pelo imperador como ‘mais merecedora’ ficou conhecida como os ‘barões do café’, termo utilizado para designar os ricos cafeicultores, sobretudo do vale do Paraíba, que recebiam a titulação nobiliárquica pela riqueza e pelo poder que ostentavam” (2006, p. 69).

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PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 124.

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A Sociedade Propagadora da Instrução de Piracicaba foi extinta em 1896. Em seu edifício foi instalado um colégio conhecido como Colégio Rosa onde, segundo Torres (2003), estudavam alunos que pretendiam prestar exames para as Escolas Superiores Politécnica, de Medicina e Direito.

Essa re la ção da s e lit e s rep u blic a na s co m a educ ação , a que se as s ist e no per ío do in ic ia l da Rep ú blica, no Est ado de São Pau lo , o bjet iva va, segu ndo H ils do r f, a fo r mação de u m c id adão que ser ia t rans fo r mado po r me io da e sco la, co mo part e de u m “pr o jet o que cr iar ia u ma so c ied ade bra nca, imigra nt e e e st rat ific ada e m c a mada s, co m d ire it o s e d e vere s d ifer e nc ia do s, segu ndo sua po s iç ão no me rcado de t raba lho ” (2003, p. 60).

O o bjet ivo , s egu ndo a ss ina la a aut o ra, era a s u bst it u ição da po pu laç ão de escra vo s, recé m libert a, pe lo s imigra nt es que o cupar ia m sua s fu nçõ e s, o que po ss ib ilit ar ia cr iar u ma no va so c iedad e. Alé m d is so , ess e pro jet o vis a va su bst it u ir a so c ied ade mo nárqu ica co ns iderad a u lt rapa s sad a pe la repu b lica na ( 2003). Ta is o bjet ivo s ju st ific ar ia m a s do açõ es s ig nific at iva s fe it a s pe la s e lit e s para a inst a lação de lo c a is para a as s ist ê nc ia e educ ação de cr ia nç as na c ida de de P ir ac ic a ba.

A preo cupa ção co m a educ ação e a ss ist ê nc ia d as me nina s de s va lida s já se t o rna va vis íve l na s pág ina s do jo rna l Gaz eta de Pira cicab a , e m u m art igo int it u lado Asylo de Ór phan s, pu blicado e m 02/ 07/1896, co nst it u indo - se e ss a repo rt age m na pr ime ira me nçã o à inst it u ição que apare ce na impre ns a lo ca l. O t o m a ssu mido pe la ma t éria e vid e nc ia va o e mpe nho da s se nho ras da e lit e p ira c ic a ba na e m a ngar ia r fu ndo s p ara qu e se pud es se cr iar o as ilo :

Estabelecimento, para o qual já contam valiosas offertas, tratará não só da manutenção physica das infelizes que não possuem paes, mas também de sua educação moral e intellectual.

A principio será uma casa modesta com capacidade para 25 ou 30 educandas, mas construída de modo que paulatinamente possa crescer até tornar-se um vasto edifício de protecção cujos beiraes sejam bastante largos para estender sua sombra philantropica sobre todas as indigentes deste lugar.

Fazemos votos para que esta idéia generosa encontre apoio no coração dos piracicabanos. Não vivamos só para nós, vivamos

também para outrem, como dizia o poderoso philosopho Montpellier50.

Co mo ass ina la va o per ió d ico Gaz eta d e Pi raci caba , o as ilo fo i fu nd ado co m ba se no pr inc íp io cr ist ão de a mo r ao pró ximo . As s im o jo rna l est a mpo u e m sua s pág ina s, e m 07/10/ 189 6, u m ape lo po r me io do qua l a s se nho ras da e lit e t ent a va m se ns ib iliz ar a s o c ieda de p irac ic a ba na e m pro l d a s me n ina s ó r fã s. No mê s po st er io r ao ape lo , já co lhia m o s frut o s de se u s c la mo re s, c heg a ndo a arrec adaç ão a 33:560$51; no mê s segu int e, fo ra m arrecad ado s 39:910$52.

Para se t er u ma id é ia da s impo rt ânc ia s arrecadad as nes se s do is me se s, va le de st acar qu e, s egu ndo T o rres (200 3), para a co nst rução do Grupo Esco lar de P ir ac ic a ba, o e nt ão se na do r Ma nue l de Mo ra e s Barro s, pa i do pres id e nt e da Câ mara d e Vere ado res da c id ade, Dr. Pau lo de Mo ra e s Barro s, doo u u m “c hequ e no va lo r d e 10:000$000 ” (p.200), o u se ja, apro ximad a me nt e 13% do va lo r arrecad ad o pela inst it u ição .

Aind a no que se re fere à s do açõ es, o s per ió d ico s da c id ade, e m espe c ia l o jo rna l G az eta de Pi rac icaba , p ublic a va e m su as pá g ina s o no me do s do ado res e a qua nt ia qu e ca da u m se d isp u nha a do ar para a inst it u iç ão , co nfo r me no t a de 29/04/1900 , que reg ist ra:

Esmolas recebidas nos mezes de Janeiro, Fevereiro e março do corrente anno:

Uma cathólica – 20$000 D. Antonia da Cunha – 10$000 D. Eudoxia Pinto Almeida – 50$000 Rev. Vigário Alarico – 20$000 João do Prado – 100$000 João Pedreira – 10$000

Antonio Morato Carvalho – 24$000

Por intermédio do sr. Ricardo Pinto – 100$000 D. Tereza Jesus Aguirra – 500$000

50 GAZETA DE PIRACICABA, 02/07/1896, nº. 2284, p. 2. 51 Idem, 16/08/1896, nº. 2290, p. 2. 52 Idem, 07/10/1896, nº. 2311, p. 2.

João Francisco – 7$500 Arthur Porto – 150$000 Felippe Dihel – 20$000

D. Maria das Dores Cunha – 10$000 Maria Soledade Pinto – 50$000 Somma – 1:91$50053.

As s im, o per ió d ico c u mpr ia u m impo rta nt e pape l ao d ivu lgar o no me do s car ido so s da c id ade, co m a c lara int e nção de to rná - lo s ma is co nhe c ido s e ilu st res, já que id e nt ific ado s pe lo s seu s re spe ct ivo s so bre no mes. O e xa me da list a e vid e nc ia que e st es fa z ia m p art e das e lit es cat ó lic as, po lít ic a e eco no mic a me nt e at uant e s no mu nic íp io .

Para a Ga zeta de Pi raci caba, jo r na l que co ngreg a va e m t o rno de s i no mes lig ado s ao s idea is repu blic a no s, mo st rava -se int ere ss a nt e est a mp ar, vez po r o ut ra, e m su as p ág ina s, o s respe ct ivo s co la bo rado res da s in ic iat ivas vo lt ada s par a a a ss ist ê nc ia à cr ia nça po bre do mu nic íp io e , de pr e ferê nc ia , dar ê nfas e a seu s fe it o s car ido so s.

Inau gurado e m do is de fe vere iro de 18 9854, o as ilo in ic io u su as at iv idad es co m c inco re lig io s as qu e pert enc ia m à Orde m da s Ir mã s Fra nc is ca nas do Co ração de M ar ia e du as int er na s ó r fã s e de s va lid as, Od i lia Eva nge list a, de se is a no s de idad e, e Mar ia Jo aqu ina, co m dez a no s. Amba s fic ara m na ca sa at é 1902, qua ndo Mar ia Jo aqu in a fa lec eu, se m cau s a id e nt ifica da, e Od ila fo i r et irada po r uma p es so a ide nt ifica da co mo D. Ad a lina Ferra z.

No ano de 1 900, a inst it u ição já a br iga va 38 ó r fã s, e m 1901 já ser ia m 4055. Dent re est as, s e is it a lia na s. De aco rdo co m o art igo segu ndo do est at uto do As ilo de No s sa Mãe, só po der ia m ser a d mit ida s me ninas co m

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GAZETA DE PIRACICABA, nº. 2666, de 29/04/1900.

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PROVA DOCUMENTAL. Trajetória das irmãs Franciscanas do Coração de Maria, v. 4, p. 84 e 116.

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Estas informações estão contidas na folha de matrícula do Asilo Coração de Maria Nossa Mãe, pertencentes ao ARQUIVO PARA CANONIZAÇÃO DE MADRE CECILIA, localizado no Colégio Ave Maria de Campinas.

id ade e nt re 5 e 15 a no s56. Não ha via no est at uto ne nhu ma rest r ição exp líc it a

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