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Lycee Schorge

No documento Centro cultural Mafalala (páginas 129-184)

O projecto da escola secundária, de Burkina Faso (fig.X,Y), é

composto por nove módulos onde são acomodadas as salas de aula e

os espaços destinados a administração. Para além disto, um nos

módulos abriga também uma clínica odontológica que serve de apoio,

não só aos alunos como à comunidade local.

Figura 63 - Planta da Escola Secundária de Burkina Faso;

Publicado em: http://www.kere-architecture.com/projects/lycee-schorge-secondary-school/ Consultado a 20-01-2019;

3.3

O Equipamento

O equipamento proposto neste trabalho trata do Centro Cultural Mafalala, um edifício que surge do local para o qual é destinado, que surge da sua história, dos seus costumes e dos seus habitantes. Tal como referido em no Boletim da República nº23 – I Série A, o Governo moçambicano olha para a “Cultura como componente determinante da personalidade dos moçambicanos e considera a sua valorização um elemento fundamental para a consolidação da Unidade Nacional, da identidade individual e de grupo.”

O Centro Cultural Mafalala tem como objectivo, não apenas mostrar a cultura do povo moçambicano, mas também dar a conhecer a história de uma cidade, de um bairro e de um povo. Para além disto, pretende-se que seja um local de memórias e de identidade, de passagem de testemunho e de aprendizagem. Não só para os visitantes, mas também, e principalmente, para o morador do bairro.

Foi criado um sistema de telas de madeira, uma segunda fachada,

um “tecido transparente” que é feito de madeira local e que cresce

rapidamente. Esta camada serve de protecção às salas de aulas de

ventos e poeiras e proporcionas espaços de encontro para os alunos

enquanto aguardam as suas aulas.

Os módulos são dispostos de forma a gerar um pátio central, mais

privado e que foi concebido como um anfiteatro a fim de poder

receber tanto encontros informais como reuniões mais formais e até

eventos destinados a toda a comunidade.

Figura 65 - Axonometria Explodida de um dos módulos de sala de aula da Escola Secundária de Burkina Faso;

Publicado em: http://www.kere-architecture.com/projects/lycee-schorge-secondary-school/ Consultado a 20-01-2019;

Figura 69 - Exterior da Escola Secundária de Burkina Faso;

Publicado em: http://www.kere-architecture.com/projects/lycee-schorge-secondary-school/ Consultado a 20-01-2019;

Figura 68 - Pátio Interior da Escola Secundária de Burkina Faso;

Publicado em: http://www.kere-architecture.com/projects/lycee-schorge-secondary-school/ Consultado a 20-01-2019;

Figura 66 - Painel de Madeira como Fachada da Escola Secundária de Burkina Faso;

Publicado em: http://www.kere-architecture.com/projects/lycee-schorge-secondary-school/ Consultado a 20-01-2019;

Figura 67 - Galeria e Pátio da Escola Secundária de Burkina Faso;

Publicado em: http://www.kere-architecture.com/projects/lycee-schorge-secondary-school/ Consultado a 20-01-2019;

3.3.2 Programa

A população moçambicana aumentou significativamente nas últimas quatro décadas, passando de cerca de 10 milhões, em 1975, para mais de 25 milhões em 2014. Segundo o Ministério da Cultura Moçambicano, MICULT, em MANDIATE et al (2015), são cerca de 5761 os grupos culturais registados no país. Deste número, 55% dedica-se à dança, 23% à música, 12% são grupos de teatro e os restantes 10% grupos corais. O quadro apresentado em baixo, (fig. 54), traduz o número de grupos por província e segundo o mesmo, a província da Cidade de Maputo destaca-se mais pelo número de grupos corais e de dança.

O MICULT promove a cultura a nível nacional através da realização de diversos festivais da cultura, a nível provincial e nacional. Segundo MANDIATE et al (2015), são vários os artistas que participam nestes festivais com exibições diversificadas, como a dança, a música, o teatro e o canto coral. De ano para ano tem-se vindo a notar um aumento no número de participantes nestes festivais. Segundo O MINCULT em MANDIATE et al (2015), em 2011 participaram 1498 artistas a nível de festivais províncias, dos quais, 396 eram da província da Cidade de Maputo. Em comparação com 2013 onde o número de participante no mesmo tipo de festivais foi de mais de 2000, dos quais mais de 900 pertenciam à província da Cidade de Maputo. Para que estes eventos culturais aconteçam e deem oportunidade aos artistas de se exporem, é necessária a existência de entidades promotoras dos eventos. Em 2009, estas já somavam um total de 416 entidades, 70% destas localizadas em Maputo.

Figura 70 - Quadro representante do Nº de Grupos Culturais por tipo de actividade em cada uma das províncias de Moçambique entre os anos 2011-2013;

O Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD), é uma entidade que promove actividades editoriais do livro e publicações, produz discos e é responsável pelo licenciamento e apoio a livreiros e editores nacionais. Faz ainda o registo das edições nacionais e trata da organização de direitos de autor. A nível de eventos culturais, o INLD produz e realiza feiras do livro e do disco, tendo sido realizadas no total, 9 feiras nacionais entre 2010 e 2013. Neste período foram registados um total de 14549 visitantes. Segundo dados do instituto, publicados pelo MINCULT, existe um decréscimo número de obras literárias publicadas por editores nacionais. Em relação a bibliotecas, foi realizado um levantamento das mesmas a nível nacional e em 2011 foram registadas 66 bibliotecas espalhadas pelo país, embora este levantamento não inclua todas as existentes. Deste número, 12 encontram-se na cidade de Maputo. Em 2014, o mesmo levantamento subiu para 86 o numero total de bibliotecas, mantendo-se as mesmas 12 em Maputo.

A.

Museu

“Os museus desempenham um papel importante na preservação, investigação e comunicação da memória colectiva e da cultura material e espiritual do povo moçambicano e da de outros povos ao longo da História.”

Resolução nº12/97 de 10 de Junho. Boletim da República nº23 – I Série A. Publicação Oficial da República de Moçambique;

Os museus nacionais são 14, existindo 6 destes na província de Cidade Maputo, 2 em Niassa e em Nampula, 1 em Cabo Delgado, Manica, Inhambane e Gaza, (fig. 40). Os dados que o MINCULT apresenta em MANDIATE et al (2015), apontam para um decréscimo no número de visitantes aos museus, quase 18 mil visitantes nacionais a menos entre 2012 e 2014 e 5 mil visitantes internacionais a menos, registados no mesmo período.

Na sequência destes dados, é proposto um novo museu para a

cidade de Maputo, no bairro da Mafalala. O museu Centro Cultural

Mafalala, é segmentado em duas áreas. Uma primeira dedicada à

história da cidade de Maputo, à sua génese e evolução até aos dias de

hoje. A segunda parte do museu, é dedicada ao bairro da Mafalala. Às

suas gentes, as suas origens, o nascimento do bairro e todas as

personalidades que de alguma forma contribuíram para a história do

país e que tiveram, na Mafalala, o seu berço.

B.

Escola

MANDIATE et al (2015), explicam que as casas da cultura surgem somente após a independência do país, e várias são as actividades desenvolvidas pelas mesmas, tais como a iniciação à educação artística e a promoção e realização de diversos eventos culturais (espectáculos, concertos, festas populares, exposições de arte, artesanato e fotografia). Segundo dados do MINCULT, em 2014 eram 20 as casas da cultura existentes no país, destas apenas uma se localizava em Maputo. Estas casas ministram diferentes cursos técnico profissionais de curta duração na área da cultura. O número de estudantes graduados tem vindo a aumentar de ano para ano

Figura 71 - Quadro representante do Nº de Museus existentes por província em Moçambique no ano de 2014;

Publicado em: MICULT, Dados estatísticos sobre Cultura 2014. Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística;

a maioria dos alunos gradua-se nos cursos de pintura e desenho, seguidos do curso de dança, dados do MINCULT.

Para além das Casas da Cultura, têm surgido também outras instituições promotoras do ensino a nível artístico e cultural. São caso disso: - A Escola Nacional de Dança onde são lecionados cursos de formação de coreógrafos, bailarinos e profissionais de dança.

- A escola de Artes Visuais (EAV) localizada em Maputo, responsável pelo ensino técnico-artístico, lecionando os cursos de cerâmica, têxteis, formação de professores, artes visuais e artes gráficas.

- A Escola Nacional de Música, com cursos de guitarra, saxofone, percussão, flauta transversal, piano, clarinete e curso geral de música, todos ao nível de formação básica e média. Segundo os dados estatísticos desta escola, fonte do MINCULT em MANDIATE et al (2015), o número de graduados por esta instituição tem decrescido nos últimos anos.

“O País tem vindo a registar progresso na área de ensino cultural e, segundo dados do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), nota-se que os matriculados nas instituições do ensino superior na área da cultura passaram de o,14% em 2007 para 1,4% em 2013 (...)”.

MANDIATE et al, 2015:16

São vários os cursos superiores que são lecionados na área das artes, como Comunicação, Artes Visuais, Design, Informação, Bibliotecários, Jornalismo, Multimédia, Música Teatro e Animação Sócio-cultural. Se nos cursos técnico profissionais, a procura pela área da música tem diminuído, em relação ao ensino superior, este é um dos cursos com mais procura, juntamente com Comunicação e Jornalismo.

A escola do Centro Cultural Mafalala, é idealizada não só aos habitantes, mas também a quem visita o centro, através de espaços destinados à aprendizagem de artesanato, pintura e escultura, como também a salas destinadas a aulas de teatro, dança e música. A escola é um edifício dedicado à passagem de conhecimento e de encontro de diferentes faixas etárias e grupos sociais.

C.

Anfiteatro

Se o museu perpetua a memória e a escola transmite o conhecimento às novas gerações, o anfiteatro é o elemento do Centro Cultural Mafalala que promove a divulgação das actividades. Conforme MINCULT, (fig. 72) os grupos culturais com maior percentagem de actividade em Moçambique são a dança e a música com 55% e 23%, respectivamente. É elemento que ppode servir o bairro, tanto em festivais culturais como em eventos privados, podendo acolher os dois tipos de eventos.

D. Restaurante | Cantina

Na sequência da existência de cantinas que colmatavam falhas essências à sobrevivência de famílias no bairro, e pq sempre foram um centro de reunião dos locais, o Centro Cultural Mafalala integra em si um Restaurante e Cantina. Este corpo edificado contempla dois usos diferentes. Um de cantina comunitária, que pode ser usado pela população para confecção e venda de produtos alimentares, e um segundo de restaurante.

Figura 72 - Distribuição percentual por tipo de actividade;

Publicado em: MICULT, Dados estatísticos sobre Cultura 2014. Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística;

3.3.3 O Objecto Arquitectónico

A forma do edifício, (fig. 73), surge como resposta a um conjunto de factores explicados ao longo do trabalho. O seu resultado manifesta-se num conjunto de quatro blocos com uma rotação de quarenta e cinco graus entre si e divididos pelo seu uso e programa, nomeadamente, o museu, a escola, o auditório e a restauração. Esta rotação de blocos é explorada na sequência do caso de estudo da escola secundária de Burkina Faso e da referência XXX, ver anexo II.

Os blocos edificados mantêm uma ligação entre si, tanto interna como externa, possibilitando o atravessamento do conjunto, pedonalmente, tanto pelo interior como pelas galerias exteriores que abraçam todo o conjunto edificado.

Os blocos edificados surgem do contexto do bairro da Mafalala, onde, as habitações foram sendo construídas de forma espontânea e em redor de pátios, pequenas praças geradas pelas construções autónomas. À

Figura 73 - Forma Do Centro Cultural Mafalala

Legenda: A – Restauração; B – Auditório; C – Escola; D – Museu; Fonte: Desenho do autor;

semelhança da dualidade que existe na cidade de Maputo, cada edifício do Centro Cultural Mafalala funciona por si só, sendo independente dos restantes, mas completando-se mutuamente. Cada um destes edifícios é projectado em torno de um pátio, funcionado em quatro corpos e criando aberturas de fachada e possíveis entradas de todos os lados do edifício, relembrando as pequenas e estreitas ruas do bairro que desembocam em pátios geradores de vida e convívio.

Propõem-se que todos os percursos pedonais criados e explicados anteriormente, cheguem ao Centro Cultural Mafalala. Todos através de pontos opostos do quarteirão, (fig. 52 p. 96). Acaba assim por oferecer, ao utilizador, diferentes perspectivas do conjunto edificado, dependente do percurso escolhido e é dada a oportunidade de entrar no edifício seja de que lado se segue.

A simplicidade da cobertura confere destaque aos ritmos criados nas fachadas pelos seus cheios e vazios, bem como plasticidade e materialidades. A estrutura da cobertura é realizada em asnas metálicas, assentes na estrutura do edifício e também no chão directamente, nas áreas em funcionam as galerias e nos pátios interiores. O objectivo da projectar as coberturas para além dos panos de fachada oferece protecção contra a chuva e a incidência solar directa. Serve também como possibilidade de criação de galerias externas que abraçam todo o conjunto edificado e que permitem percorrer os mesmos, estando protegidos das condições climatéricas. Oferece ainda a oportunidade de usar panos tencionados que enaltecem as cores e o uso das capulanas e que indicam as entradas principais de cada bloco. Estes panos tencionados acabam por ter inerentes a si uma segunda função, a de sombreamento, uma vez que se encontram, principalmente, na fachada norte do edifício.

Figura 75 - Piso 0 Centro Cultural Mafalala

Fonte: Desenho do autor;

Figura 74 - Piso 1 Centro Cultural Mafalala

Fonte: Desenho do autor;

LEGENDA: A – Administração; B – Museu; C – Recepção; D – Exposição Temporária; E – Salas de Aula Artesanato, Pintura e Escultura; F – Camarins; G – Bilheteira; H – Arrumos; I – Palco; J – Plateia; K – Cantina; L – Cozinha; M – Copa; N – Salas de Aula Teatro, Música e Dança; O – Sala Ensaios; P – Sala Convívio; Q – Regi; R – Restaurante;

REFLEXÕES FINAIS

“A Cultura define-se como sendo um conjunto complexo de maneiras de ser, estar, comportar-se e relacionar-se desde o nascimento até à morte passando pelos rituais que marcam os principais momentos do processo de integração social e de socialização. A cultura compreende: os aspectos criativos; as artes visuais e cénicas; os materiais: vestuário, arquitectura e instrumentos de trabalho; os institucionais: as estruturas económicas, sociais, políticas e militares; os filosóficos: ideias, crenças e valores. Estes aspectos estão em constante inter-acção com novas realidades e experiências. Por isso, a Cultura deve ser entendida como sendo a totalidade do modo de vida de um Povo ou Comunidade.”

Resolução nº12/97 de 10 de Junho. Boletim da República nº23 – I Série A. Publicação Oficial da República de Moçambique;

O bairro da Malala foi e contínua a ser um símbolo de um passado colonial e uma marca na cidade de Maputo. Não só pela sua presença física, mas também pelas memórias, pela história e pelas actividades com que contribuiu para o enriquecimento cultural do país. É o caracter de uma urbanização fragmentada e acelerada, influenciada também pela falta de políticas estruturantes da cidade de Maputo, que nos leva à necessidade de repensar as estruturas desregradas e torná-las em pontos revitalizadores, não só do bairro como também da cidade.

A intervenção, assenta num estudo da realidade histórica, cultural e local e prevê uma proposta global que permite a simbiose de duas realidades muito distintas, mas também muito presentes na cidade de Maputo. A proposta urbana apoia-se numa vivência de memórias de lugares, consubstanciado num espaço onde coabita o público com o privado. Onde o viver da comunidade se estende para o exterior da habitação em interação permanente com o espaço urbano. Os percursos urbanos concebidos, para além de unificarem os equipamentos propostos com o Centro Cultural,

permitem o contacto das duas realidades. A de quem habita o bairro, e a de quem o visita. A identidade do lugar é mantida e revela-se nas práticas quotidianas que são mantidas, tal como a origem do desenho do bairro, as ruas e praças características, o uso das machambas e o mercado informal, servidos de estruturas e saneamento para o efeito. O Equipamento do Centro Cultural Mafalala surge como elemento que nasce do que o bairro proporciona e que lhe é inerente, a sua história e a sua identidade.

Deste modo, o percurso realizado demonstra que,

independentemente das verdades locais e do que as influenciou, estas só ajudam a valorizar a arquitectura, a partir do momento em que são estudadas, respeitadas e integradas na arquitectura, tanto da cidade como do objecto arquitectónico.

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3.3.2 Programa

A população moçambicana aumentou significativamente nas últimas quatro décadas, passando de cerca de 10 milhões, em 1975, para mais de 25 milhões em 2014. Segundo o Ministério da Cultura Moçambicano, MICULT, em MANDIATE et al (2015), são cerca de 5761 os grupos culturais registados no país. Deste número, 55% dedica-se à dança, 23% à música, 12% são grupos de teatro e os restantes 10% grupos corais. O quadro apresentado

No documento Centro cultural Mafalala (páginas 129-184)

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