6 DISCUSSÃO
6.3 Método NTP 330
Após a aplicação do método NTP330 e seus resultados (apêndice IV), foi efetuada um resumo de cada nível do método e uma análise referente aos riscos retirados da matriz principal para sua discursão.
RISCO NÍVEL VI E RISCO NÍVEL III
Após a avaliação dos 50 riscos aplicados pelo método NTP330 não houve nenhum índice de risco nível VI e III no estudo, sugerindo assim que todos os riscos avaliados nessa dissertação pelo método NTP330 necessitam de uma atenção e intervenção pela entidade apresentada.
RISCO NÍVEL II
O risco nível II representa 10% de um total de 50 riscos avaliados pelo método NTP330. A classificação para o nível de deficiência (ND) se mostrou deficiente na maioria dos riscos de nível II e o nível de consequência foi classificado como “leve” na maioria dos riscos. Segue os riscos associados ao nível II e a tabela 43 que demostra a frequência dos riscos atribuídos.
Queda de mesmo nível Colisão/Impacto
Rebentamento dos pneus
Figura 43 - Frequência de riscos atribuídos para o nível II método NTP330.
3
1 1
Queda de mesmo nível Colisão/Impacto Rebentamento do pneus
RISCO NÍVEL II MÉTODO NPT330
Para discussão dos resultados, uma análise referente aos riscos extraídos da matriz principal, é demostrada para o risco nível II:
Risco 49 – “Colisão/Impacto” - Carregamento do material final para expedição - O nível de deficiencia é considerado deficiente e atribuído a valorização 6, pois existe alguns fatores de risco que precisam ser corrigidos. O nível de exposição é classificado como frequente. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 10 pois existe o risco lesões leves. Como resultado foi atribuído nível “II” para o risco.
Risco 50 – “Rebentamento dos pneus” – “Camião com excesso de material que será expedido”. O nível de deficiencia é considerado deficiente e atribuído a valorização 6, pois existe alguns fatores de risco que precisam ser corrigidos. O nível de exposição é classificado como frequente. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 10 pois existe o risco lesões leves. Como resultado foi atribuído nível “II” para o risco.
O riscos 49 e 50 apresentaram um nível de consequência com a valorização baixa, classificado como leve, entretanto com uma exposição classificada como frequente, colocou os risco na zona de nível II, sugerindo assim medidas para correção, controlo e adaptação por parte da entidade estudada.
RISCO NÍVEL I
O risco de nível I é o risco mais alto no método NPT330, ele foi identificado em 90% da classificação total, demostrando assim um nível de deficiência (ND) na sua grande maioria “muito deficiente” e um nível de consequência (NC) “mortal ou catastrófico”, os riscos atribuídos ao nível I são:
Afogamento; Atropelamento; Capotamento; Colisão/Impacto;
Contacto com a corrente elétrica; Despiste;
Detonação incontrolada; Esmagamento;
Projeção de partícula/material;
Queda de equipamento com o operador; Queda de estruturas com operador; Queda de material;
Queda em altura; Queda na tolva; Queimaduras;
Soterramento/Desmoronamento;
Figura 44 - Frequência de riscos atribuídos para o nível I método NTP330.
Para discussão dos resultados, uma análise referente aos riscos extraídos da matriz principal, é demostrada para o risco nível I:
Risco 2 -“Soterramento/ Desmoronamento” associado ao estado do Talude que pode apresentar
instabilidade (pedras soltas após vários processos de detonação) e que pode atingir trabalhadores que estão no local de trabalho ou de passagem pelo local”. O nível de deficiencia é considerado
muito deficiente e atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como frequente. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Muito
Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização máxima (100) pois existe o risco
de morte na atividade. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 7 – “Esmagamento - Início do processo e ajuste do furo para a perfuração com
trabalhadores próximos para o monitoramento e controlo do processo”. O nível de deficiencia é
considerado deficiente e tribuído a valorização 6, pois existe alguns fatores de risco que precisam ser corrigidos. O nível de exposição é classificado como ocasional. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 60 pois existe o risco lesões graves. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 11 – “Detonação incontrolada”- “Carregamento/ Utilização / Manuseio de explosivos para
a colocação nos furos”. O nível de deficiencia é considerado deficiente e tribuído a valorização 6,
pois existe alguns fatores de risco que precisam ser corrigidos. O nível de exposição é classificado como ocasional. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização máxima (100) pois existe o risco de morte na atividade. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 19 – “Queda de Material” – “Excesso de material no balde da escavadora giratória que
pode ocasionar queda de material na cabine do motorista”. O nível de deficiencia é considerado
1 1 1 4 4 1 3 2 8 4 1 2 8 1 1 3
RISCO NÍVEL I MÉTODO NPT330
muito deficiente e atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como frequente. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Muito
Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 60 pois existe o risco lesões graves.
Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 22 – “Atropelamento” – “Circulação de trabalhadores e equipamentos em simultâneo”. O nível de deficiencia é considerado muito deficiente e atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como contínua. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Muito Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 60 pois existe o risco lesões graves. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 25 – “Colisão/Impacto”- “Aproximação da escavadora giratória com o dumper/camião ao
efetuar o carregamento de material”. O nível de deficiencia é considerado muito deficiente e
atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como frequente. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Muito Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 60 pois existe o risco lesões graves. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 28 – “Projeção de rocha/ partículas” – “Presença de trabalhadores próximo a operação
de descarga de material na tolva com risco de projeção de particulas/rochas”. O nível de
deficiencia é considerado muito deficiente e atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como frequente O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Muito Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização máxima (100) pois existe o risco de morte na atividade. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 31 – “Queda na Tolva” – “Operação de manutenção e desencravamento da tolva. Ocorre
de forma diária devido ao tamanho das rochas”. O nível de deficiencia é considerado muito
deficiente e atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como ocasional. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização máxima (100) pois existe o risco de morte na atividade. Como resultado foi atribuído nível “I” para o risco.
Risco 43 – “Esmagamento” – “Correias e engrenagens da central de britagem expostas sem suas
devidas proteções / Corredor e acessos livres sem a devida sinalização”. O nível de deficiencia é
considerado muito deficiente e atribuído a valorização 10, pois existe fatores de risco significativo para essa atividade. O nível de exposição é classificado como frequente. O nível de probabilidade que é obtido em função do nível de deficiencia e o nível de exposição foi classificado como “Muito
Alto”. Para o nível de consequência foi atribuído a valorização 60 pois existe o risco lesões graves.
Os riscos classificados como nível I em sua maioria foram classificados com a valorização mais alta no parâmetro nível de consequência, o que traduz para uma atenção especial e aplicação de medidas de correção por parte da entidade estudada.