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CAPÍTULO II: DEMOCRACIA E CONFLITOS SOCIAIS: OS ATORES SOCIAIS

2.3 O projeto de transposição do rio São Francisco como catalisador de atores sociais:

2.3.1 Mapeando os atores

As duas gestões do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, que antecederam a aprovação da transposição do rio São Francisco pelo CNRH, foram compostas por diferentes seguimentos e representantes da sociedade.

Durante a gestão dos anos 2003-2005, o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco era composto por representantes dos seguintes setores Usuários de Recursos Hídricos (Abastecimento Urbano; Indústria e Mineração; Irrigação e Uso Agropecuário; Hidroviário; Pesca, Turismo e Lazer; da Hidroeletricidade), Sociedade Civil (Consórcios, Associações Intermunicipais ou Associações de Usuários, Organizações Técnicas de Ensino e Pesquisa, Organizações Não Governamentais e Comunidades Indígenas) e, finalmente, pelo Poder Público (Federal, Estadual e Municipal).

A representação dos Usuários Hídricos foi composta por um total de 47 entidades representativas, das quais 12 eram do Abastecimento Urbano106 (50% membros titulares e 50% membros suplentes), 10 eram da Indústria e Mineração107 (50% membros titulares e 50 % membros suplentes), 12 do setor de Irrigação e Uso Agropecuário108 (08 titulares e 4 suplentes), 4 do setor Hidroviário109 (50% membros titulares e 50% membros suplentes), 6 entidades do setor de Pesca, Turismo e Lazer110 (50% membros titulares e 50% membros suplentes), 03 representantes da Hidroeletricidade111 (todos membros titulares).

106

Titulares: Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE) de MG, Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), Serviço Autônomo de Água e Esgoto –SAAE – BA, Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA) – PE, Companhia de Abastecimento de Água e Saneamento do Estado de Alagoas (CASAL), Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) – PE. Suplentes: Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE)-MG (com duas suplências), Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA), Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) – AL, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAECAP) – SE.

107 Titulares: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Companhia Mineira de

Metais (CMM) – MG, Ligas de Alumínio S/A (LIASA) – MG, América S. A. Frutas e Alimentos (BA), Curtume Moderno S/A – PE. Suplentes: VALLÉE S/A – MG, Sindicato das Indústrias Extrativas de Ouro etc – SINDIEXTRA – MG, Italmagnésio Nordeste S/A – MG, Curtume Campelo S/A – BA, Sindicato das Indústrias de Gesso e Materiais não metálicos – PE.

108 Titulares: Distrito de Irrigação de Jaíba – MG, Frutivale – Distrito de Irrigação Gorutuba – MG,

Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais FAEMG – MG, Sindicato Rural de Pirapora – MG, Agropecuária Grande Oeste Ltda – AGOL - BA, Associação dos Produtores Rurais de Santo Sé – BA, Associação Rural da Fazenda Barra – PE, Distrito de Irrigação Perímetro Cotinguiba/Pindoba – SE.

Suplentes: Cooperativa Agrícola de Irrigação e do Projeto Ceraíma (COOPERC) - BA, Associação de

Mini e Pequenos Produtores Rurais do Vale do Itaguari - BA, Associação de Desenvolvimento Santa Quitéria – Sítio Estreito – PE, Associação Comercial do Sítio Salgado do Lino – AL.

109 Titulares: Associação dos Barqueiros da Ilha dos Rodeadores – BA, CONTRAP LTDA – PE.

Suplentes: Balsa Britania – BA, Federação dos Pescadores de Pernambuco.

110 Titulares: Federação dos Pescadores Profissionais do Estado de Minas Gerais – MG, Colônia dos

Pescadores Artesanais – Z 41 Remanso – BA, Federação dos Pescadores do Estado de Alagoas.

Suplentes: Colônia dos Pescadores Z2 – MG, Associação de Pescadores Profissionais Amigos do Vale

do rio Grande – ASPAVARG- BA, Associação dos Pescadores de Saúde – SE.

111

Titulares: Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) – BA, Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG. Suplente: Companhia Energética da Bahia (COELBA).

Com relação à representação da Sociedade Civil, a composição foi a seguinte: 32 entidades representativas, dividas em 04 membros de Consórcios, Associações Intermunicipais ou Associações de Usuários112 (50% membros titulares e 50% membros suplentes), 10 membros de Organizações Técnicas de Ensino e Pesquisa113 (50% membros titulares e 50% membros suplentes), 16 representantes de Organizações Não Governamentais114 (50% membros titulares e 50% membros suplentes) e 02 representantes das Comunidades Indígenas115 da Bacia, sendo um titular e outro suplente.

A representatividade do Poder Público junto ao CBHSF soma 37 membros divididos em: 06 membros do Poder Público Federal116 (05 membros titulares e 01 suplente); os representantes do Poder Público Estadual117 totalizam 14 membros, dos

112 Titulares: Associação de Trabalhadores e Pequenos Produtores Rurais de Buriti Grande – MG,

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Salitre – BA. Suplentes: Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba (COOPADAP) – MG, União das Associações dos Perímetros das Barragens Sucessivas do Vale do Salitre (UAVS) – BA.

113 Titulares: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, Universidade do

Estado da Bahia (UNEB), Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Sergipe (UFS). Suplentes: Fundação Educacional de Divinópolis (FUNEDI) – MG, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Autarquia Educacional do Araripe (AEDA) – PE, Fundação Municipal de Ação e Formação Cultural (FUTAG) – AL, Universidade Tiradentes (UNIT) – SE.

114 Titulares: Instituto Guaicuy – SOS Rio das Velhas (Projeto Manuelzão) - MG, Associação

Engenheiros Agrônomos de Paracatu - MG, Fundação Bio-diversitas – MG, Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente – AMDA, Fundação de Desenvolvimento Integrado do São Francisco – FUNDIFRAN - BA, DIACONIA Sociedade Civil de Ação Social – PE, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pão de Açucar – AL, Movimento de Educação de Base – MEB – SE. Suplentes: Associação de Desenvolvimento Ambiental (ADESA) – MG, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG), Movimento Ecológico Seiva da Terra/Renovação da Vida – MG, Organização dos Advogados do Brasil – OAB de Ouro Branco – MG, Sindicato dos Trabalhadores de Coribe – BA, Conselho Popular de Petrolina – PE, Cooperativa de Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes – COPPABACS – AL, Sociedade Socioambiental do Baixo São Francisco Canoa de Tolda – SE.

115

Titular: Povo Truká- PE. Suplente: Povo Kariri-Xocó – AL.

116 Titulares: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF), Ministério da

Integração Nacional, Ministério de Minas e Energia – ANEEL (Superintendência de Estudos de Informações Hidrológicas), Ministério da Justiça. Suplente: Ministério de Minas e Energia, Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

117 Titulares: Secretaria de Estado de Recursos Hídricos de Pernambuco, Secretaria de Estado de

Recursos Hídricos e Irrigação de Alagoas, Superintendência de Recursos Hídricos de Sergipe (SEPLANTEC), Secretaria Adjunta de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Diretoria de Controle de Águas do Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, Secretaria de Meio Ambiente de Recursos Hídricos e da Habilitação de Goiás, Superintendência de Recursos Hídricos de Goiás, Secretaria de Infraestrutura da Bahia, Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia da Bahia, Subsecretaria de Recursos Hídricos do Distrito Federal, Secretaria de Recursos Hídricos do Distrito Federal. Suplentes: Secretaria Adjunta de Recursos Hídricos de Pernambuco, Secretaria Adjunta de Recursos Hídricos de Alagoas, Superintendência de Recursos Hídricos de Sergipe.

quais 11 são titulares e, portanto, 3 são suplentes; finalmente, o Poder Público Municipal118 é composto por 16 entidades eleitas (50% titulares e 50% suplentes).

Entre os anos de 2005 a 2007, a gestão era composta pelos seguintes setores: Usuários de Recursos Hídricos (Abastecimento Urbano; Indústria e Mineração; Irrigação e Uso Agropecuário; Hidroviário; Pesca, Turismo e Lazer; Hidroeletricidade), Sociedade Civil (Organizações Não-Governamentais; Consórcios, Associações Inter- Municipais ou Associações de Usuários; Organizações Técnicas de Ensino e Pesquisa; Comunidades Indígenas) e Poder Público ( Poder Público Municipal, Poder Público Estadual, Poder Público Federal).

A representação dos Usuários Hídricos foi composta por um total de 45 entidades representativas, das quais 11 eram do Abastecimento Urbano119, 09 eram da Indústria e Mineração120, 12 do setor de Irrigação e Uso Agropecuário121, 03 do setor

118

Titulares: Prefeitura de São Roque de Minas, Prefeitura Municipal de São João da Lagoa – MG, Prefeitura de Três Marias – MG, Prefeitura Municipal de Ibotirama – BA, Prefeitura Municipal de Juazeiro – BA, Prefeitura Municipal de Salgueiro – PE, Prefeitura Municipal de Piranhas – AL, Prefeitura Municipal de Poço Redondo – SE. Suplentes: Prefeitura de Carmo do Cajuru – MG, Prefeitura Municipal de Itacarambi – MG, Prefeitura Municipal de Pirapora – MG, Prefeitura Municipal de Luiz Eduardo Magalhães – BA, Prefeitura Municipal de Santo Sé – BA, Prefeitura Municipal de Santa Maria da Boa Vista – PE, Prefeitura Municipal de Pão de Açucar – AL, Prefeitura Municipal de Porto da Folha – SE.

119

Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa -Belo Horizonte- MG) Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa Montes Claros – MG), Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae – MG), Serviço de Abastecimento e Esgoto (SAAE Pirapora – MG), Empresa Brasileira de Água e Saneamento – EMBASA – BA, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE – Juazeiro – BA), Companhia de Abastecimento de Pernambuco (COMPESA), Companhia de Abastecimento de Água e Saneamento do Estado de Alagoas (CASAL), Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alagoas (SAAE), Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sergipe (SAAE).

120 Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Sindicato da Indústria Mineral do

Estado de Minas Gerais (Sindiextra), Associação Mineira de Silvicultura, V&M Florestal – MG, Italmagnésio S/A, Instituto Vallée – MG, Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Associação dos Lapidários, Artesãos e Pedristas do Município de Sento Sé – BA (ALAPMSS), Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE).

121 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Sindicato dos Produtores

Rurais de Montes Claros, Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (ABANORTE), Distrito de Irrigação Jaíba – MG, Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Danilo Tumoaki Kumagai (Pessoa Física – BA), Associação dos Produtores Rurais de Sento Sé – BA, Central das Associações do Projeto Extrativista São Francisco (CAPAESF –BA), Associação Rural da Fazenda Barra (ARFAB - PE), Iolanda Weis Naressi (Pessoa Física – PE), Distrito de Irrigação do Cotinguiba/Pindoba – Propriá – SE, Cooperativa de Colonização Agropecuária de Penedo – AL (COOPENEDO).

Hidroviário122, 06 entidades do setor de Pesca, Turismo e Lazer123, e 04 representantes da Hidroeletricidade124.

A representação da Sociedade Civil foi composta por 34 entidades representativas, divididas em 04 membros de Consórcios, Associações Intermunicipais ou Associações de Usuários125, 10 membros de Organizações Técnicas de Ensino e Pesquisa126, 16 representantes de Organizações Não Governamentais127 e 04 representantes das Comunidades Indígenas da Bacia128.

Com relação ao Poder Público, seus representantes totalizam 40 membros eleitos. O Poder Público Federal129 soma 10 membros, enquanto o Poder Público Estadual130 contava com 14 representantes e por fim o Poder Público Municipal131 totalizava 16 membros.

122 Associação dos Proprietários e Condutores de Barcos da Ilha do Rodeador – BA, Colônia dos

Pescadores de Ibimirim – PE, Colônia dos Pescadores José Alexandre de Melo – PE.

123 Federação dos Pescadores de Minas Gerais, Colônia de Pesca Z-01 de Pirapora – MG, Colônia de

Pescadores Z-41 – BA, Colônia de Pescadores Z-60 – BA, Federação dos Pescadores do Estado de Alagoas, Associação dos Pescadores de Canindé de São Francisco- SE.

124

Centrais Hidrelétricas do São Francisco (CHESF- PE), Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA), Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia (APMPE).

125

Consórcio de Municípios do Lago de Três Marias - MG (COMLAGO), Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba - MG (CIBAPAR), União das Associações do Vale do Salitre – BA (UAVS), Associação dos Municípios da Serra Geral e Bacia do São Francisco – BA (AMAVALE).

126 Fundação Educacional de Divinópolis – MG, Universidade Estadual de Montes Claros – MG

(UNIMONTES), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Conselho de Usuários do Açude Poço da Cruz – PE, Autarquia Educacional de Serra Talhada – PE, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Fundação Universidade Estadual de Alagoas (FUNESA), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe (CEFET).

127 Movimento Verde de Paracatu – MG, Associação Ambientalista do Alto do São Francisco – MG,

Instituto Guaicuy – MG (Projeto Manuelzão), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Minas Gerais (FETAEMG), Centro de Ecologia Integral de Pirapora – MG, Associação Regional de Proteção Ambiental de Três Marias – MG (ARPA), Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – MG (ABAS), Instituto Grande Sertão – MG, Fundação do Desenvolvimento Integrado do São Francisco – BA (FUNDIFRAN), Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Agrícolas, Agroindustriais e Agropecuárias dos Municípios de Juazeiro, Curaça, Casa Nova, Sobradinho, Sento Sé (BA), Associação de Desenvolvimento Comunitário Virgem dos Pobres de Paranatama – PE, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, Fórum de Defesa Ambiental – AL (FDA), Associação Amigos de Piaçabuçu – AL – Olha o Chico, Associação Social da Diocese – SE, Ordem dos Advogados do Brasil – Conselho Seccional de Sergipe.

128 Nação Truká – PE, Nação Tingui- Botó – AL, Nação Pankararu – PE, Nação Tumbalalá – BA. 129

Ministério da Integração Nacional (02 cadeiras), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministério dos Transportes, Ministério das Minas e Energia (02 cadeiras), Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Recursos Hídricos, Fundação Nacional do Índio – FUNAI (02 cadeiras).

130 Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (02 cadeiras), Secretaria

Executiva de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Naturais de Alagoas (02 cadeiras), Superintendência de Recursos Hídricos de Sergipe (02 cadeiras, uma como titular e outra como suplente), Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais , Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, Superintendência de Recursos Hídricos de Goiás, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia, Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia, Secretaria de Estado e Meio Ambiente e

As duas gestões do CBHSF aqui tratadas tiveram seus trabalhos fortemente relacionados ao Projeto de Transposição do rio São Francisco, pricipalmente por entenderem que seria fundamental a participação de atores sociais interessados em debater e decidir o destino das águas deste rio, em especial com relação ao projeto de transposição.

Para tanto, compreendemos que o projeto de transposição do rio São Francisco pode ser analisado como uma espécie de objeto catalisador de atores para o CBHSF quando verificamos a centralidade dele como temática do Comitê tanto no período que antecede a aprovação do projeto pelo CNRH, quanto no período seguinte (2005-2007), em que o projeto de transposição não deixa de ser objeto de debate, pelo contrário, os atores que já faziam parte do comitê e outros atores que passaram a ocupar cadeiras representativas de seus setores empenharam-se em traçar meios de questionar a resolução do CNRH com relação à implantação dessa obra.

Dessa maneira, mesmo que o interesse principal dos atores não estivesse relacionado de forma direta à transposição, durante muitos anos, a temática foi assunto principal de debate e conflitos no CBHSF, particularmente nas gestões que antecederam as obras.