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2002 Margem financeira estrita

No documento DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS (páginas 91-98)

Análise financeira RESULTADOS CONSOLIDADOS

2002 Margem financeira estrita

A margem financeira consolidada diminuiu 2.7% relativamente a 2002, ou seja, 13.1 milhões de euros. A margem financeira em percentagem do activo total médio situou-se em 1.82%, inferior em 0.13 pontos percentuais à de 2002.

A margem financeira estrita proveniente da actividade doméstica evidenciou uma evolução menos desfavorável ao decrescer 0.7%, ou seja, 2.89 milhões de euros1.

Na actividade internacional, a redução de 17.6% (-6.54 milhões de euros) da margem financeira estrita reflectiu, por um lado, uma redução das taxas de juro das aplicações em moeda local e, por outro lado, uma reafectação de recursos de aplicações em moeda local para aplicações em moedas fortes. Estas aplicações geraram margem financeira menor, em virtude de serem remuneradas a taxas mais baixas, mas em contrapartida, originaram ganhos cambiais, registados em lucros em operações financeiras, que derivaram da

respectiva apreciação cambial.

Os dividendos recebidos ascenderam a 6.8 milhões de euros, o que correspondeu a uma redução de 3.6 milhões de euros relativamente a 2002. Incluíam nesse ano, 6.3 milhões de euros recebidos de uma participação que foi alienada no primeiro trimestre de 2002.

Margem financeira estrita da actividade doméstica Margem financeira estrita da actividade internacional Rendimento de títulos (dividendos)

Margem financeira em 2003

Contributos por segmentos geográficos 92.1% Gráfico 46 Margem financeira M.€ 600 450 300 150 0 99 00 01 02 03 Gráfico 45 341.1 442.8 495.6 487.6474.5 1.4% 6.4%

1) A consolidação da BPI Rent por integração global, pela primeira vez em 2003, traduziu-se num aumento da margem de 4.6 milhões de euros. Se se excluir o impacto da consolidação da BPI Rent, a margem financeira estrita proveniente da actividade doméstica teria diminuído 1.7 % (-7.5 milhões de euros).

Margem financeira Valores em milhões de euros ∆% 2003

2002 Margem financeira estrita

Actividade doméstica 440.1 437.3 (0.7%) Actividade internacional 37.1 30.5 (17.6%)

Margem financeira estrita (consolidada) 477.2 467.8 (2.0%)

[em % do activo total médio] 1.91% 1.80%

Rendimento de títulos (dividendos) 10.4 6.8 (35.0%)

Margem financeira (consolidada) 487.6 474.5 (2.7%)

[em % do activo total médio] 1.95% 1.82% Por memória:

Activo total médio (consolidado) 24 996.6 26 009.2 4.1% Quadro 36

Análise de spreads e volumes

A evolução da margem financeira estrita consolidada em 2003 continuou pressionada pela redução de spreads. O spread Emédio entre activos e passivos remunerados diminuiu 0.19 pontos percentuais, o que deu origem a um impacto negativo na margem de 39 milhões de euros. O referido estreitamento de spreads resultou da redução verificada do lado dos recursos1em 0.41 pontos percentuais,

que superou o aumento em 0.21 pontos percentuais registado no spread dos activos remunerados1.

O impacto negativo da redução de spreads conduziu à redução da margem financeira estrita, uma vez que, num contexto de crescimento moderado da actividade, foi apenas parcialmente compensado pelo efeito positivo da expansão em 5.2% dos activos remunerados médios. Estes tiveram na margem um impacto de 26.8 milhões de euros.

Spread médio trimestral

% 6.0 4.5 3.0 1.5 0.0 Gráfico 47 99 00 01 02 03

Entre crédito e depósitos Entre activos e passivos remunerados

Activos remunerados

Saldo médio anual Bi.€ 24 18 12 6 0 99 00 01 02 03 Gráfico 48 13.3 16.9 20.4 21.9 23.0 3.8 3.4 3.6 3.3 2.7 3.2 2.7 2.5 2.8 2.5 2.0 2.2 Activos remunerados Crédito a Clientes

1) Face à média anual da Euribor a três meses: activos remunerados = yield médio - Euribor a três meses passivos remunerados = Euribor a três meses - yield médio

Taxas médias dos activos remunerados e dos passivos remunerados Valores em milhões de euros 2002 Saldo médio Taxa média Spread médio1 2003 Saldo médio Taxa média Spread médio1 ∆ 2002 / 2003 Do saldo médio (M.€) Do spread médio (p.p.) Aplicações em instituições de crédito 3 491.8 3.1% (0.2%) 2 949.6 2.4% 0.0% -542.3 +0.25 Crédito a Clientes 15 984.5 5.3% 2.0% 16 794.4 4.5% 2.1% +809.9 +0.17 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 2 383.7 6.3% 3.0% 3 245.0 5.0% 2.7% +861.3 -0.28

Activos remunerados 21 860.0 5.1% 1.7% 22 988.9 4.3% 1.9% +1 128.9 +0.21

Débitos para com instituições de crédito 6 388.5 3.6% (0.3%) 6 944.7 2.8% (0.5%) +556.2 -0.19 Débitos para com Clientes 11 892.2 2.2% 1.1% 12 103.1 1.7% 0.7% +210.9 -0.48 Débitos titulados 3 446.9 3.1% 0.2% 3 726.7 2.6% (0.3%) +279.8 -0.52 Passivos subordinados 629.6 4.6% (1.3%) 662.5 3.6% (1.3%) +33.0 -0.01

Passivos remunerados 22 357.2 2.8% 0.5% 23 437.0 2.2% 0.1% +1 079.8 -0.41

Spread médio entre activos

e passivos remunerados 2.3% 2.1% -0.19

Por memória:

Activo total médio 24 996.6 26 009.2 +1 012.6

Euribor a três meses 3.3% 2.3%

Quadro 37

O saldo médio da carteira de crédito cresceu 5.1% (+810 milhões de euros) e o saldo médio da carteira de obrigações aumentou em 36.1% (+861 milhões de euros), o que reflectiu principalmente o investimento em obrigações do tesouro e em obrigações de empresas estrangeiras de elevado rating.

Estes aumentos foram parcialmente financiados com fundos provenientes da redução em 542.3 milhões de euros do saldo médio das aplicações em instituições de crédito, pelo que o crescimento dos activos médios remunerados se cifrou em 5.1% (+1 129 milhões de euros).

Do lado da captação de fundos, o crescimento mais moderado dos depósitos, que constituem os recursos com maior spread, apenas permitiu o financiamento de 19% da expansão do activo. Em complemento, recorreu-se à captação de fundos junto de outras instituições de crédito, que financiou 49% do aumento do activo, e a emissões de dívida titulada senior e subordinada, que financiaram 28% do crescimento do activo.

Spreads do crédito a Clientes

O spread médio da carteira de crédito (a qual representava 73% dos activos médios remunerados em 2003) aumentou em 0.17 pontos percentuais em 2003.

Este aumento reflectiu, por um lado, o incremento dos spreads em cerca de 0.13 pontos percentuais, em média, nas carteiras dos segmentos de wholesale banking, grandes e médias empresas, em relação aos correspondentes

indexantes, e em 0.59 pontos percentuais no crédito ao consumo e crédito pessoal. Por outro lado, a alteração da estrutura da carteira de crédito contribuiu para o aumento do spread médio da carteira em resultado do aumento do peso relativo do crédito hipotecário (spread médio de 1.36 pontos percentuais, em 2003), de 35%, em 2002, para 40%, em

2003, e principalmente da redução do peso relativo do crédito de wholesale banking (spread médio 1.07 p.p. em 2003).

No final de 2003, a carteira de crédito hipotecário com taxa variável representava 99.5% do total da carteira. O crédito com taxa variável está directamente indexado às taxas de mercado, com um repricing médio de cerca de seis meses.

Spread médio trimestral do crédito

Face à Euribor 3 meses % 4 3 2 1 0 Gráfico 49 99 00 01 03 Crédito a Clientes 02

Taxas de juro do crédito

Taxas médias trimestrais % 10.0 7.5 5.0 2.5 0.0 Gráfico 50 99 00 01 02 03 Crédito a Clientes Euribor 3 meses 2.88 1.85 1.46 2.35 1.99 2.20 5.28 6.49 5.32 5.80 6.61 4.14 3.43 3.12 3.73 5.03 3.45 2.15

Spreads dos recursos

A redução de spreads do lado dos recursos esteve

essencialmente associada ao enquadramento de queda das taxas de mercado (a média da taxa Euribor Ga três meses diminuiu de 3.3%, em 2002, para 2.3%, em 2003). A referida redução foi especialmente acentuada no primeiro semestre de 2003 e conduziu a uma diminuição dos spreads dos depósitos1. Para o estreitamento dos spreads nos

recursos contribuiu também, embora em menor medida, o aumento do saldo médio dos recursos captados junto de outras instituições de crédito e a emissão de dívida titulada, destinados a complementar a utilização dos depósitos no financiamento da expansão dos activos remunerados.

Proveitos e custos com juros

A margem financeira estrita consolidada diminuiu 9.4 milhões de euros relativamente a 2002, o que resultou essencialmente da conjugação do efeito positivo da expansão dos activos e passivos remunerados de 26.8 milhões de euros, com um impacto negativo superior, de 39 milhões de euros, resultante da redução do spread médio entre as aplicações e os recursos.

Num contexto de descida das taxa de juro de mercado, a redução da taxa de juro média das aplicações conduziu a uma redução de 169.5 milhões de euros dos proveitos com juros, enquanto o estreitamento verificado no spread médio dos recursos, determinou uma menor redução dos custos com juros, que se cifrou em 130.5 milhões de euros. Deste modo, o impacto líquido na margem foi, conforme referido anteriormente, negativo em 39 milhões de euros.

1) Uma parte dos recursos são menos sensíveis à evolução das taxas de juro de mercado, nomeadamente, os depósitos à ordem que são remunerados a taxa zero ou próxima de zero. Spread médio trimestral dos

recursos

Face à Euribor 3 meses % 4 3 2 1 0 Gráfico 51 99 00 01 03

Depósitos e outros débitos para com Clientes remunerados Passivos remunerados

02

Taxas de juro dos recursos

Taxas médias trimestrais % 6.0 4.5 3.0 1.5 0.0 Gráfico 52 99 00 01 02 03

Depósitos e outros débitos para com Clientes remunerados Passivos remunerados Euribor 3 meses 1.85 2.93 2.14 0.96 1.58 2.10 1.00 0.70 0.87 1.38 0.36 0.13 0.91 0.97 0.21 2.46 2.77 1.45 3.43 3.65 3.12 3.09 2.86 2.02 3.73 2.52 5.03 3.45 2.90 2.15

No quadro seguinte, analisa-se a evolução dos proveitos com juros das aplicações remuneradas e dos custos com juros dos recursos remunerados.

Evolução da margem financeira em 2003

M.€ 600 450 300 150 0 Gráfico 53 Margem financeira em 2002 Margem financeira em 2003 Efeito residual e outros Efeito-taxa 487.6 +26.8 -39.0 +2.7 474.5 Efeito-saldo Rendimento de títulos (de rendimento variável) -3.6 Intermediação de crédito Carteira de obrigações Cobertura, gestão de balanço, trading e outros

Proveniência da margem financeira1 em 2003

Gráfico 54 80.1%

1) Considerando o custo médio dos recursos remunerados.

12.5% 7.4% 1) Linha de reconciliação da soma dos efeitos volume, preço e residual das componentes dos activos e passivos remunerados relativamente ao valor

dos mesmos efeitos calculados para a totalidade dos activos e passivos remunerados, em virtude de estes últimos serem igualmente influenciados pela alteração da estrutura das aplicações e recursos, cujo efeito não é apreendido pela soma dos efeitos das respectivas componentes.

2) Proveitos com juros de activos monetários e outros activos, líquidos de contribuições para o fundo de garantia de depósitos e custo com juros de outros passivos.

Evolução dos proveitos e dos custos com juros Valores em milhões de euros

Efeito-residual Variação total 2003 Efeito-taxa

Efeito-saldo 2002

Proveitos dos activos remunerados

Aplicações em instituições de crédito 107.8 (16.7) (25.8) 4.0 (38.5) 69.3

Crédito a Clientes 846.6 42.9 (131.7) (6.7) (95.5) 751.1

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 149.6 54.0 (30.3) (11.0) 12.8 162.3 Correcção pelo efeito de estrutura1

- (23.2) 18.3 4.9 - -

Proveitos dos activos remunerados 1 104.0 57.0 (169.5) (8.8) (121.3) 982.7

Custo dos passivos remunerados

Débitos para com instituições de crédito 230.0 20.0 (51.4) (4.5) (35.9) 194.1 Depósitos e outros débitos para com Clientes remunerados 259.3 4.6 (60.6) (1.1) (57.1) 202.2

Débitos titulados 106.5 8.6 (16.1) (1.3) (8.8) 97.7

Passivos subordinados 28.8 1.5 (6.2) (0.3) (5.0) 23.8

Correcção pelo efeito de estrutura1

- (4.6) 3.7 0.9 - -

Custo dos passivos remunerados 624.5 30.2 (130.5) (6.3) (106.7) 517.9

Subtotal (proveitos dos activos – custo dos passivos) 479.4 26.8 (39.0) (2.4) (14.6) 464.8 Outros proveitos e custos2

(27.9) 9.5 (18.4)

Proveitos líquidos de swaps Ge outras operações extrapatrimoniais 25.7 (4.3) 21.4

Margem financeira estrita 477.2 (9.4) 467.8

Rendimento de títulos de rendimento variável 10.4 (3.6) 6.8

Margem financeira 487.6 (13.1) 474.5

Comissões

As comissões e outros proveitos equiparados (líquidos) cresceram 6.3%, no total do Grupo, relativamente a 2002, em resultado do aumento de 7.1% das comissões

provenientes da actividade doméstica.

Na actividade doméstica, as comissões e outros proveitos equiparados da Banca Comercial aumentaram 9.4%, ou seja, aumentaram 17.9 milhões de euros1. Salienta-se,

relativamente a 2002, o aumento das comissões relativas a crédito e garantias (+18.3%), a cartões (+5.6%), a depósitos e serviços associados (+10.8%), à intermediação de seguros (+22.1%) e à colocação de produtos não financeiros (+22.2%).

As comissões de Banca de Investimento, por seu lado, registaram, em 2003, uma redução de 12.2% (-2.7 milhões de euros), cifrando-se em 19.8 milhões de euros.

De referir que as comissões associadas a fundos de

investimento e seguros de capitalização2, no montante global

de 45.6 milhões de euros, evidenciaram, em 2003, uma progressão favorável trimestre a trimestre, embora

registassem, no ano, uma redução de 5.0% (-2.4 milhões de euros) em relação a 2002. Estas comissão estão incluídas nos contributos da Banca Comercial doméstica e da Banca de Investimento.

Na actividade internacional de Banca Comercial, as

comissões e outros proveitos equiparados ascenderam a 15.2 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 4.7% (-0.8 milhões de euros) relativamente a 2002. Em 2003, incluíram custos não recorrentes de 0.6 milhões de euros relativos a taxas alfandegárias sobre a importação de equipamento para a nova sede do Banco de Fomento Angola.

1) Se se excluirem as comissões provenientes da BPI Rent de 1.5 milhões de euros em 2003, a qual foi consolidada pela primeira vez por integração global, o crescimento das comissões de Banca Comercial doméstica foi de 8.6%.

2) Inclui comissões de colocação e banco depositário e comissões de gestão da BPI Fundos, as quais são repartidas pelas áreas de Banca Comercial doméstica e Banca de Investimento

Gráfico 55

Comissões e outros proveitos equiparados líquidos M.€ 280 210 140 70 0 99 00 01 02 03 190.7 219.9 225.3229.2 243.6 Banca de Investimento Banca Comercial no estrangeiro Banca Comercial doméstica

Comissões e outros proveitos equiparados1(líquidos)

Valores em milhões de euros ∆%

2003 %

2002 %

Actividade doméstica

Comissões associadas a crédito e garantias 56.4 25% 66.7 27% 18.3%

Proveitos com cartões 44.1 19% 46.5 19% 5.6%

Depósitos à ordem e serviços associados 26.2 11% 29.0 12% 10.8% Fundos de investimento e seguros de capitalização 38.2 17% 38.2 16% 0.1%

Intermediação de seguros 10.2 4% 12.5 5% 22.1%

Comissões relativas à colocação de produtos não financeiros 3.2 1% 4.0 2% 22.2%

Serviços bancários 8.9 4% 8.8 4% (1.5%)

Operações sobre títulos 3.3 1% 3.5 1% 6.3%

Outras 0.1 0% (0.7) (0%) -

Comissões de Banca Comercial 190.7 83% 208.6 86% 9.4%

Fundos de investimento 9.8 4% 7.4 3% (25.0%)

Serviços bancários 9.2 4% 6.3 3% (31.6%)

dos quais,

gestão de activos e aconselhamento 2.8 1% 2.3 1% (17.7%)

consultoria e avaliação 6.3 3% 4.0 2% (37.1%)

Corretagem e outras operações sobre títulos 4.2 2% 5.2 2% 25.5%

Outras (0.6) (0%) 0.9 0% -

Comissões de Banca de Investimento 22.6 10% 19.8 8% (12.2%)

Comissões da actividade doméstica 213.2 93% 228.4 94% 7.1%

Comissões da actividade internacional 16.0 7% 15.2 6% (4.7%)

Total 229.2 100% 243.6 100% 6.3%

Lucros em operações financeiras

Os lucros em operações financeiras aumentaram de 19.5 milhões de euros em 2002, que correspondiam a 2.6% do produto bancário, para 36.2 milhões de euros em 2003 e uma importância relativa no produto bancário de 4.7%.

Os lucros em operações financeiras na actividade doméstica ascenderam a 24 milhões de euros, montante ligeiramente superior aos 23.8 milhões de euros obtidos em 2002. O contributo mais significativo consistiu nos ganhos em instrumentos de taxa de juro, no valor de 15.2 milhões de euros, principalmente associados à gestão financeira do Grupo.

A actividade de trading, incluindo arbitragem, com acções e futuros de acções, que é predominantemente doméstica, gerou um contributo de 3.7 milhões de euros. Este representa uma evolução positiva relativamente ao valor de 1.5 milhões de euros em 2002.

Os lucros decorrentes de operações financeiras no âmbito da actividade internacional, no montante de 12.2 milhões de euros, foram essencialmente de natureza cambial e estão associados à actividade desenvolvida em Angola. Estes ganhos resultaram principalmente da valorização cambial das aplicações em moedas fortes estrangeiras, maioritariamente em dólares. Importa referir que, em 2002, o contributo da actividade internacional foi negativamente afectado em 9.6 milhões de euros, em resultado da desvalorização cambial da situação líquida da ex-sucursal em Angola.

Lucros em operações financeiras Valores em milhões de euros ∆ M.€ 2003

2002

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