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MINUTOS ATIVIDADES Música Prédica Outros

PRESIDENTE PRUDENTE

MINUTOS ATIVIDADES Música Prédica Outros

(orações, compartilhar da prédica) 40

35 30 25 20 15 10 5

Fonte: Elaborado pelo autor (2016)

FOTOGRAFIA 16: Reunião Cúltica, Célula, 2016

FOTOGRAFIA 17: Reunião Cúltica, Célula, 2016

FOTOGRAFIA 18: Reunião Cúltica, Célula, 2016

FOTOGRAFIA 19: Reunião Cúltica, Célula, 2016

A reunião cúltica nesta célula conforme registro nas fotografias de número 16 a 19, acontece quarta-feira, às 22h30, na residência de todos os participantes em forma de rodízio. Constata-se a presença de seis pessoas. As músicas foram cantadas com acompanhamento do instrumento musical violão. A reunião foi composta de orações pelos participantes, leitura bíblica e prédica pelo líder do dia, e o cantar coletivo de três músicas.

Quanto à estética física percebida nos participantes da reunião, no que tange ao fechar de olhos, colocar de mãos no peito, abaixar a cabeça, conforme registro nas fotos 17 a 19, sinalizam mais uma vez o ―ethos‖, o poder musical influenciando as manifestações da alma sendo estereotipados. Tais expressões corporais segundo (LEINIG, p. 387-388) são resultantes das belas melodias musicais em harmonia com o espírito do ouvinte cantante:

As obras musicais na Igreja tinham como finalidade: ornar e exaltar o efeito dos ofícios religiosos não só como uma oferenda e glória a Deus, como também o de atrair e acercar o crente, mediante a beleza e a expressão dos sons musicais, colocando-os assim em um estado receptível e espiritual. O próprio sacerdote era sensível a esta influência, compartilhando-a com sua congregação.

O celular é utilizado para o acompanhamento das músicas (letras) disponibilizadas pelo líder musical a cada componente do grupo, viabilizando a todos o participar do louvor. O tempo utilizado para as músicas foi de doze minutos. A prédica foi durante vinte e cinco minutos, e o compartilhar da prédica, pedidos de oração e oração foi de 25 minutos, conforme exposto na tabela abaixo:

TABELA 6: Relação das atividades por minutos, reunião cúltica em Célula:

MINUTOS ATIVIDADES Música Prédica Outros

(orações, compartilhar da prédica) 40

35 30 25 20 15 10 5

Fonte: Elaborado pelo autor (2016)

FOTOGRAFIA 20: Reunião Cúltica, Célula, 2016

FOTOGRAFIA 21: Reunião Cúltica, Célula, 2016

FOTOGRAFIA 22: Reunião Cúltica, Célula, 2016

FOTOGRAFIA 23: Reunião Cúltica, Célula, 2016

A reunião cúltica desta célula, conforme registrada nas fotografias de número 20 a 23, acontece terça-feira às 20h00 na residência de todos os participantes em forma de rodízio. Constatam-se treze pessoas presentes. As músicas foram cantadas com acompanhamento do instrumento musical violão. A reunião é composta de orações pelos participantes, leitura bíblica e prédica pelo líder do dia, e o cantar coletivo de três músicas. O celular foi o meio midiático de projeção dos cânticos que foram disponibilizados previamente pelo líder da reunião, viabilizando

aos sujeitos presentes o acompanhamento e o cantar das músicas. O tempo utilizado para as músicas foi de vinte minutos. A leitura bíblica e prédica utilizaram o tempo de trinta minutos, e outros 25 minutos foram utilizados para compartilhar os ensinamentos da prédica, pedidos de oração e orações, conforme mostrado na tabela abaixo:

TABELA 7: Relação das atividades por minuto na reunião cúltica em Célula:

MINUTOS ATIVIDADES Música Prédica Outros

(orações, compartilhar da prédica) 40

35 30 25 20 15 10 5

Fonte: Elaborado pelo autor (2016)

3.3.1.2 Entrevistas com os músicos

Segundo (COLOGNESE e MELO, 1998, p. 43), "entrevista-se porque se acredita que o entrevistado detém informações que, transmitidas ao entrevistador, podem ajudar a elucidar questões".

Ainda segundo Lima (2008, p. 113) explica que:

A entrevista como técnica de coleta de dados assemelha-se muito pouco ao questionário. Primeiro, por pressupor um envolvimento de mais tempo no processo de coleta de dados e informações, se comparada ao questionário ou ao formulário, devido a intensidade do contato; segundo, por envolver maior profundidade na comunicação estabelecida entre o pesquisador e o entrevistado, o material resultante pode ser rico em termos descritivos.

As entrevistas, conf. anexo 1, foram realizadas com perguntas fechadas e abertas, esperando colher informações básicas e factuais, como informações além do esperado, que resultariam de um discurso mais livre do entrevistado. Quanto à utilização das perguntas dissertativas, Marconi e Lakatos (1999, p. 96) afirma que:

O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. É uma forma de poder explorar mais amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas e podem ser respondidas dentro de uma conversação informal.

As entrevistas foram baseadas num roteiro elaborado pelo pesquisador com o intuito de buscar o máximo de informações quanto à situação atual da música na IPIC. Vale ressaltar que as entrevistas foram orais e individuais, tendo as respostas digitadas no Notebook do pesquisador, e imagens fotográficas captadas por seu celular.

FOTOGRAFIA 24: Líder geral da IPIC, pastor Evandro Lucchini (à esquerda) em entrevista com o autor, 2016

Na foto de número 24, registra-se a visita do autor à IPIC e entrevista ao pastor Evandro Luiz Lucchini, graduado em teologia, pastor e líder geral da igreja. O autor ouve sobre os apontamentos feitos por Lucchini quanto à ―vida dogmática da IPIC que é aferida pela Bíblia Sagrada, e esta, sistematizada na Confissão de Fé e Catecismos‖. Ao ser perguntado do número de membros da igreja, ―informou ter atualmente por volta de Seiscentos e cinquenta pessoas. Lucchini diz ter vários grupos de música na Igreja e que o pastor Whilliam como líder geral da área da música será a pessoa mais apta para fazer ponte com todos os demais músicos e obter as informações necessárias quanto à musicalidade na IPIC‖. Recebe-se das mãos do pastor Lucchini um exemplar do Caderno de Cânticos constando o repertório das músicas mais cantadas nas reuniões culticas da igreja nos últimos quinze anos, conf. Anexo 3. Vale ressaltar que o caderno de músicas vem devidamente cifrado com as notas musicais, trazendo a tonalidade de cada uma das músicas.

FOTOGRAFIA 25: Líder da música naIPIC(desde 2003) pastor Whilliam de Souza Ramos em (á direita) em entrevista com o autor, 2016

A foto 25 registra a pesquisa de campo na entrevista ao Whilliam, este, pastor responsável geral pela área da música, com formação teológica e formação clássica e popular em violão. Whilliam disse ―estar na direção da música na IPIC desde o ano de 2003‖. ―O pastor reitera a afirmação do líder geral da igreja no que tange aos dogmas e aos compêndios confessionais que aferem a eclesiologia da IPIC‖.

Whilliam comenta sobre as ocorrências de ―inserções de novos cânticos nas reuniões cúlticas da igreja pelo fácil acesso à mídia que propaga e praticamente dita a moda musical gospel‖. No entanto, sabedores desta prática, o pastor afirma que

―procuram zelar quanto a manterem as raízes históricas com os cânticos e hinos adotados pela Igreja nos últimos anos, o que confessa não ser fácil ou simples, mediante a avidez pelo novo‖.

Outra questão destacada pelo pastor foi o fato do amadurecimento em ―rever as letras das músicas que vinham sendo cantadas e cuidar das novas que estão chegando, evitando conflitar com os dogmas da IPIC‖. ―Fala ainda da diminuição do cantar hinos, algo que já vinha ocorrendo antes mesmo do ano de 2003 quando assumiu a liderança geral da música‖. Tal diminuição dos hinos nas reuniões cúlticas é devido a dois fatores segundo Whilliam: ―o aumento dos músicos que tocam mais por cifras e/ou de ouvido, não tendo domínio das partituras musicais dos hinos,

gerando inegáveis conflitos de gerações no que tange a estilos de ensaios e gostos musicais‖. ―O desinteresse de aproximação e negociação foi de ambas as partes‖. O pastor salienta que a ―facilidade de encontrar os cânticos cifrados nas redes sociais é outro fator que corrobora para a tal preferência dos músicos atuais‖.

Na posição de líder geral da Música, afirmou que ―há constante abertura e planejamento para inserção de novos músicos que manifestam desejo de participar‖.

Ainda falou positivamente da liderança descentralizada em que ―cada grupo tem o seu próprio líder que administram a participação de cada um dos grupos seguindo as escalas por reuniões mensais, possibilitando que cada grupo possa se preparar sabendo o dia exato em que estará tocando‖.

FOTOGRAFIA 26: Tratamento (protótipo) revestimento acústico para parede do Templo da IPIC

No andamento da entrevista, conforme registro na foto de número 26, Whilliam ressalta as ―melhorias no que tange a acústica e sonorização da IPIC, ocorridas no ano de 2004\2005, mostrando o protótipo utilizado em sala menor, antes de revestir toda a nave do Templo central‖. ―No revestimento acústico nas paredes de toda a nave do Templo foi utilizada Lã de Rocha, Madeira, e no piso, revestimento de carpete‖. ―A obra foi administrada e executada por engenheiros de som e de ambientes com custo aproximado de Vinte mil reais na compra de

equipamento de som, e Setenta mil reais no revestimento acústico‖. O pastor finaliza dizendo que todo ―este trabalho vem auxiliando a Sonoplastia da igreja em promover uma acústica sonora mais agradável‖.

FOTOGRAFIA 27: Sonoplasta (desde 2013) - Amando Novaes Silva (à direita) em entrevista com o autor no Cabine de Som do Templo da IPIC, 2016.

Em entrevista com o sonoplasta Amando, conforme registro da fotografia número 27, ele discorre sobre os ―recursos midiáticos, som e acústica da IPIC quem foram sendo adquiridos nos últimos quatro anos, constando de mesa de som equalizada, modelo 01V 96 da marca Yamaha com Potência de 2000 VW; oito Caixas de Som Ativas da marca Maqui, e duas caixas de som da marca Staner;

Processador Ultra Drive da Behringer vinte e quatro canais; oito Microfones San Hiser; um microfone bastão San Hiser G3; um piano acústico; um Cubo de baixo elétrico e Guitarra; um cubo de violão; uma bateria da marca Gretch; duas tumbadoras; um piano elétrico Yamaha. Investimento total nos equipamentos de som e na acústica do Templo, com valor aproximado na ordem de Noventa mil reais.

Quanto à acústica do Templo, salienta o sonoplasta que houve investimento para melhoria na propagação do som. O projeto da acústica foi proposto e acompanhado pelo pastor líder geral da música‖. Amando, salienta ainda que ―é utilizado um

decibelímetro25 nas reuniões cúlticas para que haja equilíbrio no som evitando ultrapassar os decibéis aceitáveis para a audição humana‖.

FOTOGRAFIA 28: Líder de grupo musical da IPIC - Yasmim Bispo Câmara (à esquerda), em entrevista com o autor, 2016

Em entrevista com Yasmim, conforme registro na fotografia de número 28,

―informa sobre seu estudo do instrumento musical guitarra, e que há dois anos estuda canto‖. ―Participa dos grupos de música que atua às sextas-feiras na Sexta Básica e no Virada Radical, reuniões cúlticas voltadas para jovens, e um domingo de manhã por mês no culto geral com toda a igreja‖. Quando o autor pergunta se há critérios para escolha das letras das músicas cantadas na IPI a respondente informou ―ser muito criteriosa quanto a análise de cada letra que chega para ser ensaiada, usando como crivo analítico a Bíblia Sagrada‖. Yasmim ainda ressalta

―acreditar que a música ajuda influenciar na fé das pessoas em conjunto com a prédica pastoral‖.

Eudes, em sua entrevista, segundo registrado na fotografia de número 20, diz ter ―iniciado na música aos três anos de idade‖. ―Atua na área da música na IPIC desde a década de 1990, como músico autodidata‖. Ao ser perguntado sobre as escolhas das músicas, ele diz que ―escolhe as músicas para cada reunião cúltica de

25O decibelímetro é um aparelho que mede os decibéis dos locais de eventos, shows, festas e até igrejas. Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/pra-que-serve-um-decibelimetro/104803. Acesso em 19 Nov. 2016; 15h08.

forma estruturada, sendo que a primeira música é para reconhecimento de quem é Deus e o motivo da reunião; a segunda música é um convite à adoração; a terceira e quarta músicas são exaltação; a quinta e sexta música é para reflexão e entrega pessoal, usando de repetição de uma das músicas após a prédica pastoral no final do culto‖. Quanto ao repertório das letras das músicas, diz que ―a responsabilidade é do pastor Whilliam, e que este pede para todos os líderes de louvor que tragam novas sugestões‖. ―Posteriormente, a música passa por análise prévia para a seleção e logo farão parte do acervo de louvores cantados na igreja. Eudes ressalta que apesar do cuidado, ainda assim ocorrem inserções de músicas sem análise prévia, e quando a teologia confronta os dogmas da IPIC, o líder do grupo é chamado e alertado‖. Para Eudes, ―as músicas que as pessoas cantam na Igreja não são em sua totalidade as mesmas músicas que as pessoas cantam e ouvem durante a semana, e isto tem influenciado em parte os novos estilos musicais que vem adentrando as reuniões cúlticas da igreja‖.

FOTOGRAFIA 29: Líder de Grupo Musical (2013-2016) Rachel Moreira (à esquerda) em entrevista com o autor, 2016

A entrevistada Rachel, conforme registrado na foto de número 29, fala sobre quando ―estudou guitarra, e que há dois anos estuda canto‖. ―Diz escolher as músicas para cantar nas reuniões cúlticas da igreja na seguinte ordem: música de celebração com exaltação, depois musica de entrega e quebrantamento, finalizando

com musica de exaltação‖. Enquanto ocorre a música na reunião cúltica, Rachel expressa que ―deseja ver a igreja se conectando com Deus durante o louvor, por isso procura orientar a congregação a se concentrar na letra musical, e mescla o momento dos cânticos com orações‖. Quando perguntada sobre a teologia das letras (crenças que elas trazem), afirmou que ―não canta se não passar pelo seu entendimento bíblico‖. Por fim, Rachel salientou que ―a música cada vez mais tem se tornado a teologia das pessoas, e muitos tem se deixado levar por mensagens musicais desconexas com a narrativa bíblica‖.

FOTOGRAFIA 30: Pianista (1993-2016) Ruth Cintra Damião dos Santos (à esquerda) em entrevista com o autor, 2016

Ruth no momento da entrevista, conforme registro da fotografia número 30, diz que ―é graduada em música e piano‖. Saudosamente lembrou que ―tocou o hino Seja Louvado na inauguração do antigo Templo da IPIC no ano de 1972‖. Falou de sua feliz participação musical no EMME – Palavra da Vida na cidade de Atibaia.

Quanto a tocar atualmente na IPIC, diz ser ―apenas eventualmente‖. ―Já toquei mais até o ano de 2005‖. ―A musicalidade de hoje está muito moderna‖, ressaltou Ruth.

―Muitos cânticos novos e poucos hinos‖. Elogiou a acústica do Templo por produzir um bom som. Quanto às letras das músicas cantadas na IPIC, ―quando não concorda não participa‖. Ruth salientou que ―nos últimos anos a IPIC ganhou-se na

multiplicidade dos instrumentos, na qualidade musical das pessoas; porém perdeu-se com o abandono dos hinos, e há muita repetição nos novos cânticos, o que nesperdeu-se aspecto há prejuízo na teologia‖.

FOTOGRAFIA 31: Pianista e líder de música com crianças (desde1970) Érica de Campos Visentini da Luz (à esquerda) em entrevista com o autor, 2016

Na entrevista com a Érica, conforme registrado na fotografia de número 31, ela diz ―ter formação técnica em piano, mestrado e doutorado na área da história da música, já atuou mais à frente da música na IPIC quando havia mais atuações dos corais, grupos de jovens que conduziam o louvor congregacional‖. Sua atuação foi como pianista e tecladista. Hoje ―vivencia o que se pode chamar de choque de gerações, gostos diferenciados de estilos musicais‖.

Ressaltou a ―melhora do som após a chegada e atuação do sonoplasta Amando‖. Érica diz que ―há grupos bons musicalmente, porém, às vezes ocorre de tirarem musicas com tonalidade muito alta para ser cantada com a congregação‖.

Também ―discorda de algumas letras musicais que no seu ponto de vista estão fora da teologia da igreja presbiteriana‖. ―Mudam muito rápido de repertório não dando tempo de aprender direito os cânticos. Começaram a usar o Cantai todos os povos, o hinário oficial da IPIC, mas, logo se passou a buscar mais músicas nas redes sociais‖.

FOTOGRAFIA 32: Pianista e regente do Coral (1961-2016) - Odette Telles de Moraes (à esquerda) em entrevista com o autor, 2016

Em entrevista com a senhora Odete, conforme registrado na fotografia de número 32, ela afirma ―ter especialização em música e canto orfeônico. Diz que os grupos musicais da IPIC são bons, mas poderiam melhorar no canto. Há várias letras de músicas na primeira pessoa do singular, difundindo o individualismo, prejudicando o coletivo. Outros cânticos trazem letra com uma teologia confusa.

Cantam hinos de vez em quando, quando é solicitado por algum líder ou grupo de pessoas da igreja. O coral teve mais espaço na década de 1990 – 2010. Houve esfriamento por parte dos próprios coristas. Os grupos musicais atuais ocuparam o espaço, mas não digo que há luta de gerações‖.

3.3.1.3 Questionários aos músicos e leigos

O questionário elaborado para a pesquisa deste trabalho consta de perguntas abertas e perguntas fechadas, conf. Anexo 2.

Conforme Chizzotti (1995, p.45), o questionário se trata de:

Um conjunto de questões sobre o problema, previamente elaboradas, para serem respondidas por um interlocutor, por escrito ou oralmente. Pode ter questões fechadas (a resposta está limitada aos itens preestabelecidos), abertas (diante de um esquema de perguntas o interlocutor formula sua resposta) ou fechadas e abertas.

FOTOGRAFIA 33: Secretaria da IPIC: coleta de dados com a secretária Ellen Teixeira Neves (à direita), 2016

A auxiliar de escritório, secretária Ellen, graduada em Serviço Social, conforme registrado na fotografia de número 33, auxilia na área musical na célula que frequenta, tocando violão. Informou de todas as programações da igreja, viabilizou os agendamentos de entrevistas, envio e recebimento de questionários fornecidos pelo autor.

As entrevistas e respondentes de questionários foram focados diante da realidade dos diferentes sujeitos, totalizando setenta e cinco pessoas.

A parte a seguir vem pontuando todos os assuntos tratados durante as entrevistas e questionários, fazendo-se relação com os objetivos deste estudo.

Segundo Lima (2008) explica que a análise dos dados recolhidos deste tipo de questionário deve ser feito através de leitura corrida de todas as respostas, da quantificação dos conteúdos na direção de um tratamento estatístico.

Dentre os trinta e cinco músicos, foram entrevistados onze, sendo cinco do sexo masculino e seis do sexo feminino. Quatro com graduação em música, sendo três com pós-graduação; um autodidata, seis estudantes de seus instrumentos musicais e realizando técnica vocal.

Dentre os onze respondentes das entrevistas, oitenta por cento apresentaram somente pontos positivos da música na IPIC e vinte por cento citaram pontos positivos e negativos.

Os pontos positivos apontam para a realidade da análise teológica das letras que são feitas pelo pastor, líder geral da música, e também a pluralidade de grupos musicais mostrando a abertura e inserção constante de novos músicos.

Os pontos negativos foram referendados a muita repetição da letra do mesmo cântico e o pouco cantar dos hinos nos cultos dominicais, e o cantar de algumas músicas na qual as letras não coadunam totalmente com a teologia confessional da igreja. Segundo Lima (1991, p. 54-61), no findar sua reflexão sobre a ―corinhologia‖

brasileira atual, discorre sobre a realidade da fé institucional da fé explicitada nas músicas, afirmando que:

―Nas canções cantadas pelas comunidades religiosas protestantes, o louvor evidencie sim a divindade tal qual é, soberana e celestial, mas também presente entre os seres humanos, no seu dia a dia, uma vez que em suas crenças dogmáticas postula-se tal verdade‖.

Noventa por cento acreditam ocorrer influência da música nas pessoas.

Sendo que trinta por cento graduados e com pós-graduação em música foram mais enfáticos quanto à ocorrência da influência da música no momento em quem ouve e/ou canta.

Outros vinte por cento dos respondentes descreveu da seguinte forma a música em sua igreja: A igreja é bem servida musicalmente. Possui um bom nível musical.

A mídia e a sonoplastia se mostram eficazes com as projeções das letras das músicas para que possibilite a participação de todos que desejam cantar e refletir na letra, bem como o zelo por manter um volume de som dentro dos decibéis permitidos resultando em um ambiente agradável e favorável para a audição do público.

Tais postulações foram percebidas nas visitações e observações do autor que visualizou o esforço da parte dos músicos, da sonoplastia e dos líderes que buscam atender aos seus compromissos da melhor forma.

Um dos líderes de um grupo musical afirmou que só toca ou canta no grupo musical no culto, aqueles que tiverem participado do ensaio prévio, alegando fazer parte do compromisso e da seriedade para com o ministério musical na IPIC.

Outros dois líderes de grupo musical consideram a necessidade de apenas passarem o som e a introdução de cada música, uma hora antes do culto. Vale

Outros dois líderes de grupo musical consideram a necessidade de apenas passarem o som e a introdução de cada música, uma hora antes do culto. Vale