O lema olímpico “Citius, Altius, Fortius” (“Mais rápido, mais alto, mais forte” em latim).
que eles não poderiam garantir a segurança dos seus atletas. As nações do bloco oriental organizaram seu próprio evento alternativo, os Jogos da Amizade, em julho e agosto.
Atletas individuais também utilizaram os jo- gos para promover atos políticos. Nos Jogos Olímpi- cos de 1968, na Cidade do México, dois corredores americanos, Tommie Smith e John Carlos, que ter- minaram em primeiro e terceiro lugar nos 200 metros rasos, realizaram a saudação do Black Power (braço estendido com o punho enluvado e fechado, fazendo referência ao Partido dos Panteras Negras, partido negro revolucionário norte-americano) no pódio. Em resposta ao protesto, o presidente do COI disse ao Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) que expulsasse os dois atletas, ou retiraria a equipe de atletismo de campo. O USOC optou pela expulsão. Outro caso foi de um judoca iraniano que não quis lutar contra um israelense durante as Olimpíadas de 2004.
Em 1924, foi realizada na França a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno com o intuito de agregar os esportes que só podiam ser realizados na neve/gelo. Até 1992, tais jogos eram realizados no mesmo ano que os Jogos de Verão. Em 1994, a tradição de realizar os jogos de quatro em quatro anos foi quebrada para que, a partir de então, os Jogos de Inverno fossem realizados em anos dife- rentes dos Jogos de Verão.
Em 1948, Sir Ludwig Guttmann, neurologista alemão, determinado a promover a reabilitação dos soldados após a Segunda Guerra Mundial, organi- zou um evento multi-esportivo entre os vários hospi- tais, para coincidir com os Jogos Olímpicos daquele ano. Ao longo dos doze anos seguintes, Guttman continuou seus esforços em utilizar o esporte como um caminho para a cura. Para os Jogos Olímpicos de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para competir nas Olimpíadas “paralelas”, que ficaram conhecidas como a primeira Paraolimpíada. Desde então, os Jogos Paraolímpicos foram realizados em cada ano olímpico. A partir do verão de 1988, nos Jogos Olímpicos de Seul, Coreia do Sul, a cidade anfitriã para os Jogos Olímpicos também seria palco dos Jogos Paraolímpicos.
Para não deixar de lado jovens atletas, com idades entre 14 e 18 anos, foram criados em 2001 os Jogos Olímpicos da Juventude. Os primeiros Jogos foram realizados em Cingapura, em 2010.
Algumas curiosidades a respeito da história dos Jogos:
Ano
Cidade
País
1896 Atenas Grécia 1900 Paris França 1904 Saint Louis Estados Unidos 1906 Atenas Grécia 1908 Londres Reino Unido 1912 Estocolmo Suécia 1916 Não realizado - 1ª Guerra Mundial 1920 Antuérpia Bélgica 1924 Paris França 1928 Amsterdã Holanda 1932 Los Angeles Estados Unidos 1936 Berlim Alemanha 1940 e
1944 Não realizado - 2ª Guerra Mundial
1948 Londres Reino Unido 1952 Helsínque Finlândia 1956 Melbourne Austrália 1960 Roma Itália 1964 Tóquio Japão 1968 Cidade do México México 1972 Munique Alemanha Ocidental 1976 Montreal Canadá 1980 Moscou União Soviética 1984 Los Angeles Estados Unidos 1988 Seul Coreia do Sul 1992 Barcelona Espanha 1996 Atlanta Estados Unidos 2000 Sydney Austrália 2004 Atenas Grécia 2008 Pequim China 2012 Londres Reino Unido 2016 Rio de Janeiro Brasil
Os Jogos de Berlim em 1936 foram os pri- meiros a serem televisionados, mas apenas para o público local. Os Jogos Olímpicos de Inverno de 1956 foram os primeiros televisionados internacio- nalmente.
Meses antes de cada edição dos Jogos, a chama olímpica é acesa em Olímpia, em uma cerimônia que reflete antigos rituais gregos. Embora
De Olho na História
Tabela: Todas as sedes dos Jogos Olímpicos:
o fogo seja um símbolo olímpico desde 1928, o revezamento da tocha foi introduzido nos Jogos Olímpicos de 1936, como parte da tentativa do go- verno alemão para promover a sua ideologia so- cialista nacional.
O mascote olímpico, que representa um patrimônio cultural do país anfitrião, foi introduzido em 1968. Ele desempenhou um papel importante na promoção da identidade dos Jogos desde os Jogos Olímpicos de 1980, quando o filhote de urso russo Misha atingiu o estrelato internacional.
Até 1912, os vencedores recebiam medalhas de ouro maciço; hoje cada medalha deve conter, no mínimo, seis gramas de ouro puro. Em eventos contestados por um torneio de eliminatória simples (principalmente de boxe), o terceiro lugar não pode ser determinado e ambos perdedores semifinalistas recebem medalhas de bronze.
Na Olimpíada de 1896 apenas os dois pri- meiros receberam uma medalha, de prata para o pri- meiro colocado e bronze para o segundo. O formato atual de três medalhas foi introduzido nos Jogos Olímpicos de 1904. De 1948 em diante atletas da quarta, quinta e sexta colocação recebiam certifica- dos, o que ficou oficialmente conhecido como diplo- mas da vitória; em 1984 diplomas da vitória para os finalistas do sétimo e oitavo lugar foram acrescenta
dos.
As Olimpíadas cresceram e ganharam credi- bilidade mundial, visto que neste ano participaram dos Jogos de Londres nada menos que 10.500 atle- tas de 205 países, competindo em 26 esportes, to- talizando 39 modalidades. Em 1986 eram apenas 241 atletas, representando 14 nações.
Por fim, vale lembrar que a sede dos Jogos de 2016 será a cidade do Rio de Janeiro. A cidade possui menor infraestrutura em relação ao trans- porte, rede hoteleira e segurança, que suas ex- concorrentes: Tóquio, Chicago e Madri. Resta-nos esperar e ver se com obras superfaturadas, a cidade será capaz de colocar o Brasil de forma honrosa na história dos Jogos Olímpicos.
Referências Bibliográficas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos http://olimpiadas.uol.com.br/2008/historia/grecia/historia.jhtm http://www.brasilescola.com/educacaofisica/origem-dos-jogos- olimpicos.htm http://www.suapesquisa.com/olimpiadas/ http://olimpiadas.uol.com.br/historia-das-olimpiadas/at- enas-1896/
De Olho na História
A bandeira branca com os cinco anéis entrelaçados represen- tam os cinco continentes (azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceania; e vermelho, America) e as cinco cores
que podem compor todas as bandeiras do mundo.