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Tipologia de Fonte Linha /página Notas g.32) As autarquias dão continuidade

/não dão continuidade à gestão no campo educativo

E quando falo funcionamento das nossas escolas não falo apenas do trabalho de professores e dos alunos, falo também, naquilo que é o papel e intervenção dos pais e das famílias que estão muito longe da Escola, que consideram que a Escola é como que a continuação da creche, onde se habituaram a depositar os filhos, dos zero aos três anos. Esta continuidade com os estabelecimentos de educação pré-escolar leva- os a ter uma visão da escola como um espaço onde as pessoas têm que tratar dos filhos o melhor possível.

Isto é, se nós dizemos que a nossa prioridade de acção política municipal é a educação temos de a acompanhar por decisões que se prendam também com o funcionamento dos órgãos que têm a ver com a educação. Não pode deixar de ser, para sermos coerentes.

Cumprindo o que ficou definido na última reunião do Conselho Municipal de Educação, foi elaborado um documento informativo sobre o 2º período lectivo

EPCM 1 p. 313

EPCM 1 p. 318

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Notas

Submeteu à consideração dos presentes a informação sobre o documento informativo relativo ao 3º Período lectivo 2007/2008, no que diz respeito à intervenção da autarquia, bem como a proposta de ficha/inquérito de avaliação das actividades de enriquecimento curricular do ano lectivo 2007/2008

ACME33 p.5

g.33) As autarquias avançam/não avançam para o debate sobre política educativa

Entrevistadora: Então, em causa estão questões centrais como a participação, como a intervenção, como a comunicação do ponto de vista da política educativa local? Presidente: Perfeitamente, perfeitamente, acho que sim.

No conjunto, considerou que o Ministério da Educação tem um défice de participação na elaboração destes documentos. A expectativa seria que este fosse um processo articulado e muito acompanhado, exactamente para que aqui pudessem ser reflectidas as preocupações políticas do Ministério da Educação, naquilo que é a definição dos equipamentos que hão-de servir de estabelecimentos de educação e ensino. Assim, considerou que estas cartas são apenas o primeiro passo, pois o passo seguinte deverá ser muito mais exigente para todos os actores

O Sector de Educação da Câmara tem que estar cada vez mais ligada ao sector de intervenção social.

[Presidente] Vamos ter muitas obras depois de 2013 é necessário analisar muito bem esta situação e tomar consciência e ouvir a opinião do Conselho Municipal de Educação porque o Presidente da Câmara e a Câmara Municipal só contratualizarão com o Ministério de Educação desde que garantam um principio que é o de conseguir servir melhor a população gastando melhor os recursos que o Ministério da Educação coloca á disposição. Não poderá ser contra a vontade da escola e não poderá ser sem ser em articulação com a escola porque de contrário não funcionará.

EPCM 1 p. 314 ACME28 p.7 ACME31 p.12 ACME32 p.15

A crítica recai directamente no representante da DREL, a quem compete a transmissão das directivas e “das preocupações políticas do Ministério da Educação”

g.34) As autarquias desenvolvem/

sobre 1º período lectivo 2007/2008, que não tem ainda decisão da Câmara e que carece de discussão, Projecto Salute bem como haverá outros projectos que irão interligar a área da educação com a área da intervenção social.

p.12

g.35) As autarquias legitimam/ não legitimam suas tomadas de decisão no campo educativo

Eu creio que não produzimos grande coisa, ainda! Agora, nesta infância em que vivemos, creio que não será uma questão menor quando o CME toma decisões relativamente àquilo que é a aprovação dos subsídios para a acção social escolar. Sendo uma competência da Câmara, a Câmara não toma a decisão sem o aval do CME. Portanto, há aqui uma co-responsabilização, uma decisão por parte da Câmara seguramente mais sustentada, pelas pessoas que participam neste fórum.

O mesmo direi da rede de transportes escolares. Não chega a Escola, em si, naquilo que é a inventariação dos seus problemas, seguindo-se a decisão da Câmara. Creio que os planos de transportes escolares são também já decisões que estão a ser tomadas de uma forma partilhada. A solução de submeter a deliberação de Câmara as prioridades de investimento, por exemplo, naquilo que é o parque escolar, pode e deve ser tomada com a audição do CME.

Por isso é que digo, há todo um caminho que está por percorrer, mas que é preciso percorrer. Necessariamente, as decisões são tão mais democráticas se proporcionalmente foram mais participadas e se tiverem, sobretudo, o aval de pessoas que conhecem bem os problemas das escolas e do seu funcionamento. As grandes opções do plano aprovadas recentemente pela Câmara e Assembleia Municipal, a área prioritária em termos de financiamento, foi considerada a educação … criação de centros escolares e melhoria das condições físicas das

EPCM 1 p. 316 EPCM 1 p. 316 EPCM 1 p. 316 ACME31 11/1/2008 p.8

A partir do ano lectivo de 2007/2008, após o interregno nas reuniões do CME, a autarquia adoptou outra estratégia de intervenção. Utilizou o CME como espaço de legitimação da sua intervenção no plano educativo. Em cada reunião passaram a ser apresentados relatórios

sistematizadores de todas as

actividades da autarquia: Acção social escolar; escola a tempo inteiro; intervenção culturale recreativa; intervenção social e saúde; gestão de recursos humanos; intervenções de qualificação e requalificação do parque escolar

Viragem no CME de Benavente - a educação como principal prioridade da autarquia.

O presidente divulga os projectos de intervenção da autarquia no campo educativo

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Tipologia de Fonte Linha /página Notas g.36) As autarquias desenvolvem/ não desenvolvem relações de proximidade com os interlocutores do CME

Não houve intervenção das comunidades urbanas, hoje chamadas comunidades intermunicipais. A preocupação dessas comunidades vai muito mais para aquilo que é o planeamento.

Não têm propriamente a ver com o funcionamento dos CME, mas eu creio que compete a estas entidades nacionais e regionais divulgarem aquilo que são boas práticas de funcionamento de qualquer órgão ou de qualquer associação. Uma associação de pais que tenha uma boa prática, eu acho que deveremos divulgá-la, ela deve percorrer aquilo que são as escolas e aqui acho que há responsabilidades de uma comunidade intermunicipal.

Por exemplo, um Conselho Municipal, que funciona, que está a funcionar melhor, pode, de facto, dar uma ajuda para que outros também funcionem melhor. É mais nesse sentido que vejo o papel da Comunidade Intermunicipal

EPCM 1 p. 314 EPCM 1 p. 315 EPCM 1 p. 315 Relaciona-se com a g40 g.37) As autarquias servem-se/não se servem do CME para resolver conflitos e problemas

A [Presidente do Agrupamento Duarte Lopes] perguntou se estes dados são facultados paralelamente à Rede Social, uma vez que se está a construir a carta da rede educativa. Pensa que os dados têm que ser cruzados uma vez que a Rede está a pedir a mesma informação. Informou que ficou acordado no último WorkShop que iria haver uniformização no que concerne ás taxas de sucesso, insucesso, qualidade do sucesso, abandono e desistência. Ficou acordado também que todos os

agrupamentos, a nível de escolaridade obrigatória teriam todos o mesmo esquema. [Carta educativa e verticalização do Agrupamento Horizontal - intervenção do Presidente] Entende que esta directiva não pode ser uma imposição da Direcção Regional de Educação de Lisboa ou do Ministério da Educação, é de facto um parecer e que ouvido o CME, a Câmara necessariamente não poderá ignorar esta posição, estando portanto vinculada e será isso que transmitirá ao Ministério da Educação. ACME26 p.7 ACME28 p.6 Relaciona-se com a g38

A autarquia desenvolve o mesmo trabalho nos workshop da rede social e no CME. Foram processos autónomos que são divulgados e cruzados no CME, pela intervenção da presidente de um dos agrupamentos e das iniciativas do grupo de trabalho sobre esta temática.

A defesa do agrupamento horizontal foi concertada entre a autarquia e os restantes agrupamentos e

representantes no CME, de modo a se definir uma linha de acção que orientasse os técnicos da CEDRU.

g.38) As autarquias mobilizam/não mobilizam os diferentes saberes que circulam no CME

fundamentadas … das quais possam resultar propostas de recomendação, nomeadamente ao Ministério da Educação

O [técnico da CEDRU – Carta Educativa] esclareceu que mais importante que os dados estatísticos, são as informações estruturantes e as questões de fundo.

O responsável técnico para a elaboração da carta educativa no município de Benavente … manifestou que tecnicamente são favoráveis à verticalização, o bom trabalho desenvolvido pelo Agrupamento horizontal de Escolas e Jardins de Benavente, vem contrariar esta posição.”

Como representante Associação Nacional de Municípios na área da Educação fala frequentemente com a Senhora Ministra e fala sobre o que sente e conhece, fala como politico ligado ao concreto, ligado aos problemas e aquilo que é o conhecimento prático das situações e isso pode ser uma ajuda também para o trabalho que desenvolve na Associação Nacional de Municípios e que poderá servir até o sistema educativo do país. A ajuda que senhores conselheiros e convidados poderão dar, qualquer contributo, seja na área que se situam, quer seja na área da indisciplina das suas causas e motivos são um contributo para a nossa reflexão e também um contributo que pode transmitir nas reuniões que tem com o poder politico e que tem decisão sobre estas matérias.

O Senhor Presidente pediu ainda autorização para que no diálogo institucional que mantém apresentar tudo isto para fazer alguma reflexão com a Senhora Ministra e com o Senhor Secretário de Estado.

Em relação ao processo de transferência de competências, informou que esteve ontem (4 de Junho) reunido com a Sr.ª Ministra e com o Sr. Secretário de Estado, em representação da Associação Nacional de Municípios, pelo que tem informações

ACME26 p. ACME28 p.2 ACME31 p.17 ACME31 p.18 ACME33 p.7

O facto de ser porta-voz da ANMP leva o presidente a trazer para a ordem do dia do CME as questões centrais de política educativa. É um profundo conhecedor das questões da educação O CME como caixa de ressonância da ANMP.

Gestão do pessoal não-docente: articulação entre as autarquias e as escolas. Áreas de tutela sobre os funcionários.

Transferência de competências para as autarquias

CME como fórum de debate, como gerador de conhecimento.

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Notas A [chefe de divisão] retomou a conversa e apresentou-me os projectos educativos de

alguns dos agrupamentos escolares e pediu-me para fazermos uma leitura conjunta. Não hesitei em corresponder ao seu pedido. Reconheci a minha dificuldade em separar os dois campos da minha intervenção: o de membro do CME e o de investigadora. Também percebi que naquele momento esta separação era da minha responsabilidade, e não da sua, pelo que não me deveria recusar a fazê-lo. Este teste serviu-me, fundamentalmente, para reforçar a ideia da particularidade da investigação na autarquia de Benavente. Estando envolvida no processo político local, e simultaneamente determinada em prosseguir com a investigação sobre o processo político dos CME das 11 autarquias da CULT, invariavelmente deparar- me-ei com a constatação de ser, simultaneamente, sujeito e objecto da investigação, no que diz respeito ao caso particular do CME de Benavente.

Notas de Campo 13/3/2007 p.321

g.39) As autarquias incentivam/ não incentivam a circulação da

informação entre o

CME/Escolas/Comunidade

Quando agora perspectivamos a realização de um seminário, nesse encontro não irão apenas seguramente participar os professores, o pessoal não docente, outras pessoas interessadas pelas problemáticas da educação, mas também vão participar os pais. Através da Associação de Pais, podem ser mobilizados. Como os próprios estudantes, através da Associação de Estudantes, podem ser mobilizados para que aquilo que estamos a fazer tenha maior visibilidade junto da nossa comunidade.

Creio que hoje, a própria Web pode dar-nos uma ajuda, porque há muita gente que começa a iniciar-se na Web e gosta de conhecer aquilo que se passa, aquilo que possam ser decisões. Essa informação pode chegar e deve chegar não apenas através de informação escrita que continua a ser indispensável, mas também podemos e devemos divulgar conteúdos na Net.

EPCM 1 p. 312 EPCM 1 p. 312 Relaciona-se com g33 Relaciona-se com a g36 g.40) As autarquias incentivam/não incentivam a aprendizagem política de todos os parceiros

Entrevistadora: Ao fim e ao cabo, poderei dizer que o Conselho Municipal está numa fase de infância.

Sim, acho que é uma infância e vai necessariamente crescer e vai ter que conseguir ser melhor compreendido no seu papel e na sua intervenção, quer por parte da comunidade escolar, quer por parte da comunidade em geral. Neste momento não

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que podem e devem ser implementadas.

Entrevistadora: As suas palavras levam-me a crer que a comunicação entre autarquias e CME seria uma mais-valia em termos das boas práticas, como processo de aprendizagem política. Será assim?

Creio que, cumprirá, por exemplo, a uma Comunidade Intermunicipal, tal como faz com outras actividades e outros aspectos da nossa vida colectiva, abordar também as questões do funcionamento dos CME e mesmo promover um encontro. Acho que são funções que pode e deve desempenhar.

[Presidente] Crê que o Conselho Municipal de Educação tem um papel não apenas no presente mas no futuro. Não podemos permitir que funcione apenas uma vez por ano e que estejamos todos a «fazer de conta». A responsabilidade que cumpre a autarquia em matéria de educação é cada vez maior. Os problemas sentidos pelos diversos agentes educativos, não só os professores, nem só os pais ou associações de estudantes mas sim um horizonte muito mais vasto, temos que ver aqui um órgão em que possamos reflectir alguns dos problemas e dar um contributo positivo para a melhoria do funcionamento da articulação que é preciso fazer entre todos estes agentes.

EPCM 1 p. 315

ACME32 p.8

h.41) Importância atribuída pela autarquia ao CME

Acho que para isso é preciso trabalharmos no sentido de conseguirmos que as pessoas percebam que este órgão pode ter importância, uma importância cada vez maior na nossa vida colectiva, que não tem limitações na discussão de problemas que são importantíssimos para a Escola, para a vida das nossas crianças, e temos exemplos disso, não é?

A minha visão é de que o CME serve sobretudo, para reflectir um conjunto de questões que se colocam à vida das escolas e ao exercício das competências da

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Notas Entendo que os CME têm um papel importante no futuro, se quisermos que

eles funcionem, se trabalharmos para que funcionem bem. Se for apenas uma rotina, eu creio que estão condenados, porque são órgãos que não tomam decisões, são apenas consultivos.

Agora, enquanto órgãos consultivos, nós podemos dar conteúdo àquilo que são obrigações de quem nele participa, de discutir questões que sejam relevantes e importantes para a vida das escolas e da comunidade escolar. Da intensidade desta dinâmica resultarão melhores decisões, sem terem carácter vinculativo para as escolas.

Agora qualquer recomendação do Conselho, desde que seja uma recomendação reflectida, seguramente que pode ter efeitos, e é preciso acreditar, é preciso ter essa consciência de que se nós não tivermos este órgão a funcionar, teremos menos informação, menos possibilidade de discussão, teremos menos possibilidade de intervir naquilo que será a mudança de rumo do que porventura tenhamos detectado e que seja necessário corrigir.

. EPCM 1 p. 313 EPCM 1 p. 313 EPCM 1 p. 313

h.42) Importância atribuída pela autarquia à participação/intervenção dos representantes/convidados no CME

É nosso entendimento que devem ser convidadas até outras pessoas e outras personalidades a ajudarem nessa discussão, para que daí se possam retirar os melhores resultados, do ponto de vista daquilo que possam ser decisões, recomendações ou conclusões de discussões que possam vir a ajudar a melhorar o funcionamento das nossas escolas, bem como o funcionamento da Câmara Municipal naquilo que são as suas competências. Através dessas conclusões também se podem fazer recomendações ao Ministério da Educação. Eu acho que têm participado [representante da DREL] nalgumas reuniões mais com uma visão de que … eu vou lá porque podem dizer mal da DREL e tenho que estar lá para defender a DREL e o ME, do que propriamente naquilo que é o cumprimento da sua obrigação.

EPCM 1 p. 310

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Direi, por exemplo no que diz respeito à saúde escolar que o Dr. [delegado de saúde] tem uma intervenção fundamental. O Projecto Salute ou a Intervenção Precoce são projectos que têm que ter não apenas presença, mas avaliação por parte do CME. E acho que nós temos no CME um conjunto de pessoas que podem dar um melhor contributo, se de facto forem motivadas, se nós formos capazes de colocar na ordem do dia as questões que são de facto relevantes e interessantes para toda a gente. Não quero destacar ninguém em especial, mas quero dizer que, de facto, nós estamos no princípio, vamos ter que fazer este caminho e seguramente que vamos conseguir conjugar com os membros e com pessoas que vamos convidar a participar nalgumas reuniões, a preocupação de obtermos dos senhores conselheiros o seu melhor.

Penso também que haveria outras entidades que deveriam participar no Conselho Municipal de Educação. Eu diria que, mesmo a presença do Director do Centro de Saúde, ou alguém que o possa representar; o convite a algumas personalidades que achamos que têm capacidade e saber para poderem ajudar à boa tomada de decisões era algo de importante também.

Esta composição tem que ser um pouco mais lata, mais adaptada, àquilo que é a realidade local. Direi que cada município é uma realidade muito própria, tem especificidades que se devem reflectir na composição dum CME. Não quero estar a citar aqui nomes, mas é meu entendimento que de facto, talvez que seja possível criar a dinâmica para que isto venha a acontecer.

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h.43) Importância atribuída pela

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Agrupamentos no CME que pretendemos fazer, processos de audição, processos de informação e

também colher as opiniões dos agrupamentos de escolas, num processo que achamos que é importantíssimo, para que a Câmara possa actuar melhor naquilo que são as suas responsabilidades.

Penso que os agrupamentos de escolas deveriam estar presentes no CME, ainda que como observadores. Porque este receio, de que os agrupamentos de escolas pudessem vir ao CME e prejudicar o seu funcionamento, com aquela visão de que poderiam limitar a capacidade de intervenção dos membros, dos outros conselheiros, não tem sentido.

Creio que não faz sentido da forma aberta como nós temos funcionado, com o bom-senso e responsabilidade que tem que existir, dispensar o contributo de quem dirige as escolas. O espírito crítico deve ser desenvolvido no seio dos órgãos, quaisquer que sejam. Não há nenhuma razão, em minha opinião, para não participarem de pleno direito. Hoje, com a prática, vejo que não há nenhum inconveniente, antes pelo contrário.

Antes de passar ao segundo ponto da ordem do dia, a [Presidente do Agrupamento Duarte Lopes] Professora … referiu que por lei os presidentes dos conselhos executivos não pertencem ao Conselho Municipal de Educação, pelo que solicitou esclarecimentos sobre sua posição na reunião do Conselho Municipal de Educação, visto que não são conselheiros mas sim convidados, sendo que não poderão votar. O Senhor Presidente esclareceu que não poderão votar, mas poderão opinar e dessa forma contribuir para determinadas decisões que o Conselho possa vir a tomar. [Presidente] Destacou a importância da relação saudável entre a Câmara e os Agrupamentos, referindo que este se deve traduzir em projectos e acções comuns. Considerou que este projecto (Salute) resulta de existir um Delegado de saúde muito ligado à escola, à comunidade e que vive com entusiasmo muitos destes projectos

EPCM 1 p. 317 EPCM 1 p. 317 ACME31 p.2 ACME33 p.12

Relaciona-se com e17

Objectivamente assim é, quer dizer, não há, não tem havido, não houve ainda decisões por parte do CME que levem a que se tomem medidas adequadas por forma a dar a conhecer o seu papel, a sua importância no nosso presente e no nosso futuro, por isso mesmo é que há deficiências, diz e muito bem, que há profundas deficiências de comunicação.

Pretende fazer a aproximação entre conselheiros, entre conselheiros e agrupamentos de escolas, pretende definir um conjunto de outros problemas que nos hão-de

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