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Capítulo 4. Restrição de Divisas e o Crescimento Econômico do Brasil

4.4. Modelo de Moreno-Brid e Avanços Recentes

Como mencionado anteriormente, Thirlwall e Hussain (1982) fizeram a primeira tentativa de incorporar o fluxo de capital ao modelo original, visto que este último reduzia o balanço de pagamentos à balança comercial. Os autores foram influenciados fortemente pelo processo de desregulamentação dos fluxos internacionais de capitais iniciado na década de 80, quando tais fluxos muitas vezes superaram em importância as transações de mercadorias, além do fato de esses fluxos se mostrarem como fonte de instabilidade de taxas de câmbio e juros, justamente por sua alta volatilidade.

A partir desta modificação, outras preocupações começaram a surgir com vistas aos fluxos de capitais. Pois, ainda que o modelo de Thirlwall expandido incorpore os fluxos de capitais, este não trata do estoque do endividamento. Moreno-Brid (1998-99), em seu modelo, considera o fator estoque de endividamento, por entender que este se reverterá em algum momento do futuro em remessa de juros ao exterior. E, ainda, ressalta: “... as the history of Latin America painfully proves, foreign capital may be flowing steadily, helping to finance short-run economic expansion, and may be simultaneously fueling an accumulation of foreign debt at a speed that will unavoidably erupt into a foreign exchange crisis and bring a sudden halt to economy activity” (op. cit., p. 284). Para o autor, o balanço de pagamento do país pode ser visto como um fluxo de caixa, ou seja, uma entrada

de divisas com a qual o país honrará o serviço da dívida externa. Neste sentido, ele diz que é necessário, no longo prazo, gerar superávit na balança comercial para pagar o serviço do endividamento externo, pois o financiamento deste endividamento através do influxo de capital pode acarretar graves conseqüências quando esse fluxo cessar ou diminuir em grandes proporções. Deste modo, o autor trabalha com uma restrição externa modificada, onde a taxa de crescimento econômico é uma taxa compatível com o balanço de pagamentos equilibrado levando-se em conta a necessidade adicional de se manter uma relação estável entre o endividamento externo e o PIB. Nas palavras de Moreno-Brid:

“we redefined the Thirlwall-Hussain model’s notion of long-term equilibrium in the balance of payments in order to equate it with maintaining a constant ratio of the current account deficit relative to domestic income. (…) This specification [of long-

term equilibrium in the balance of payments] implies that the equilibrium growth

path of the economy is consistent too with a constant long-term ratio of external debt to domestic income. In practice, the developing countries’ access to global capital markets seems to be influenced by the evolution of these two foreign debt ratios. The international financial and banking sector typically perceive the current account to gross domestic output (GDP), as well as the foreign debt to GDP ratio, as factors that affect a country’s creditworthiness58” (p. 286, 1998-99).

Cabe destacar que, apesar desta importante proposição, o modelo não sugere com se poderia estipular a grandeza dessas taxas, observando a relação entre o endividamento externo e o PIB, isto é, qual seria a relação “ótima” entre essas variáveis. Santos, Lima e Carvalho (2005) aplicam outro modelo, desenvolvido por Moreno-Brid (2003)59, no qual o autor leva em conta explicitamente o pagamento de juros da dívida. Os autores utilizam dados anuais para a economia brasileira, no período entre 1948 e 2004, num total de 56 observações.

Na verdade, o que os autores fizeram foi estimar as elasticidades-renda das importações nos modelos: o original, Thirlwall (1979), e Moreno-Brid (2003). Depois de

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Grosso modo, o conceito “Creditworthiness” indica a viabilidade do um país ou de uma operação neste país. Isto é, se o país é digno de crédito, significa que ele é financeiramente consistente. O tema é tratado pela literatura de finanças através de modelos de avaliação de risco. Segundo Maka (1997): Avaliações sobre o “creditworthiness” de países são feitas a todo momento, possuindo uma grande influência tanto sobre as decisões de política econômica, quanto sobre as decisões dos investidores estrangeiros. Essas avaliações refletem a percepção do mercado acerca do desempenho atual e futuro do país em questão (p. 8). Ver: MAKA, A. A sustentabilidade de déficits em conta corrente. Texto para discussão no- 481, IPEA, 1997.

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estimadas as elasticidades, os autores calcularam a elasticidade real das importações, e em seguida aplicaram testes econométricos para estipular qual das elasticidades-renda, se do modelo de Thirlwall (1979) ou do modelo de Moreno-Brid (2003), mais se aproxima da elasticidade real. Os resultados encontrados foram uma elasticidade real de 1,77; enquanto a elasticidade hipotética derivada do modelo original foi de 1,71 e a do modelo Moreno- Brid (2003) foi de 1,80.

A conclusão foi que a elasticidade-renda estimada do modelo de Moreno-Brid (2003) ficou mais próxima da elasticidade real. Deste modo, Santos, Lima e Carvalho (2005), concluem “que o modelo Moreno-Brid (2003) tem uma especificação de restrição externa que melhor se enquadra ao caso brasileiro, embora não [possam] rejeitar com um nível de significância bastante alto a especificação original. Ou seja, podemos aceitar que o crescimento da economia brasileira entre 1948 e 2004 foi restrito pelo balanço de pagamentos, tanto quando consideramos o fluxo de capitais e a dinâmica do endividamento, como quando consideramos apenas o lado comercial” (p. 11).

Em outra linha, encontramos Ferreira e Canuto (2001) que buscaram incorporar na especificação de equilíbrio do balanço de pagamentos, a dinâmica da conta de capital através de uma dimensão financeira mais ampla, que levava em conta os influxos de capitais estrangeiros a partir de três óticas: (i) os fluxos investimentos financeiros (financiamento de curto e longo prazo, empréstimos, etc.), (ii) os fluxos de IDE e (iii) os fluxos de investimentos em portfólio, tendo em contrapartida a remessa de capitais para o exterior através das despesas com juros, lucros e dividendos, respectivamente. A expectativa dos autores era que a remessa de capitais para o exterior por essas contrapartidas levaria a um equilíbrio externo mais restritivo para o país.

Os autores usando dados do IPEA e do FMI para a economia brasileira durante o período de 1954 e 1999, concluem que, durante o período analisado, a taxa média de crescimento econômico real foi de 5,41% ao ano, enquanto a taxa de crescimento estimado pelo modelo original foi 6,18% ao ano e a taxa de crescimento estimado pelo modelo proposto foi de 5,23% ao ano. Confirmando, deste modo, a hipótese inicial. Visto que a taxa estimada pelo modelo sugerido ficou bem próxima a taxa de crescimento real

(observada) da economia. E destacam, ainda, que o pagamento de serviços sobre o capital externo diminuiu a capacidade de crescimento do país em 1% ao ano.

Finalizando, podemos considerar que, de acordo com os resultados apresentados acima, existe uma restrição externa ao crescimento no Brasil. Sendo que os desvios entre as taxas estimadas e as taxas de crescimento efetivas (ou reais) desempenham um papel importante para o caso da economia brasileira, na medida em que podem estar associados a movimentos de capitais e, em alguma medida, a variações nos termos de troca.

4.5. Resumo.

Apesar das transformações ocorridas ao longo da década de 90, poucas foram as mudanças significativas em termos da restrição imposta pelo setor externo da economia. Como vimos, segundo Campos e Arienti (2002), a elasticidade-renda das importações superou a elasticidade-renda das exportações brasileiras, o que acaba gerando uma tendência de estrangulamento externo via balança comercial. Já Nakabashi e Meirelles (2004), apontaram para um aumento nas elasticidades-renda das importações durante a década de 90, o que não contribuiu para o aumento da taxa de crescimento com restrição, mas revelou que a renda (PIB) tinha crescido acima do que era previsto pela Lei de Thirlwall.

Na análise do crescimento com restrição, em uma perspectiva de longo prazo, todas as abordagens empíricas comungaram em um mesmo aspecto: a economia brasileira possui uma restrição no setor externo que tende a ser relaxada pela entrada de capitais estrangeiros, gerando taxas de crescimento superiores a estimada pelo modelo de Thirlwall.

É neste hiato, entre as taxas estimadas e observadas, que está toda a questão. Ou seja, as características e os possíveis impactos por traz deste movimento. Como vimos, uma importante característica apresentada diz respeito à natureza destes fluxos que, diferentemente de décadas anteriores (como na década de 70, por exemplo), entraram de forma “voluntária” (via IDE) e em grandes proporções, principalmente a partir de 1995.

Fato esse que não exime a economia brasileira do esforço desempenhado pela remessas de capitais para o exterior na forma de lucros, juros e dividendos. Conforme Ferreira e Canuto (2001), a dinâmica apresentada pelos influxos de capitais estrangeiros em suas três esferas: investimento financeiro, IDE e investimento de portfólio, quando associadas às respectivas contrapartidas, desempenharam um esforço de serviço capaz de reduzir a capacidade de crescimento do país em 1% ao ano durante o período abordado pelo autor.

Comentários Finais

Em virtude de um conjunto de fatores relacionados à crise da dívida externa nos anos 80, a indústria brasileira surge nos anos iniciais da década de 1990, tecnologicamente defasada. Se antes, as empresas domésticas estavam protegidas da concorrência externa por um conjunto de barreiras (tarifárias e não-tarifárias), a partir da abertura comercial essas empresas se depararam com um aumento do nível de concorrência, que adicionado da valorização cambial, por ocasião do plano Real, e do aumento do grau de internacionalização, provocado pela entrada de IDE a partir de 1995, recrudesceram ainda mais as pressões sobre as empresas nacionais. Era esperado que através desse “choque de competitividade” houvesse aumento de produtividade na indústria brasileira.

Os resultados mostram que, de fato, houve um aumento de produtividade da indústria de transformação. Contudo, esse aumento de produtividade não foi capaz de gerar expansões significativas da taxa de investimento global da economia (FBCF/PIB). E mais, verificou-se que a proporção de máquinas e equipamentos importados aumentou, saindo de 11,8% em 1990 para 48% em 1999, sugerindo um menor poder de encadeamento da safra de investimento realizada ao longo da década de 1990, dado que parcela significativa da demanda por bens de capital foi transferida para o exterior.

Mostrou-se também um aumento da participação do Brasil como destino dos fluxos de IDE, principalmente a partir de 1995, em resposta ao processo de privatização e, posteriormente, de fusão e aquisição. Este movimento foi acompanhado por mudanças significativas na dinâmica setorial do IDE, com destaque para a preponderância do setor de serviços, segundo os dados captados pelo Censo de Capitais Estrangeiros do Bacen em 2000. Como observado na relação entre FBCF/PIB e IDE/FBCF, podemos deduzir que grande parte deste fluxo entrante se dirigiu para a aquisição de ativos já existentes, o que ajuda a explicar o baixo impacto para a evolução da taxa global de investimentos da economia. Segundo Laplane et. al. (2001), a estabilidade da taxa global de investimentos também se explica devido à capacidade produtiva ociosa encontrada na indústria, por

aquela ocasião, o que não contribuiu para que fossem realizados novos investimentos em capacidade produtiva adicional.

Por outro lado, no que se refere ao papel do IDE para importações e exportações brasileiras, verificou-se que boa parte do IDE foi do tipo Market-seeking, com o objetivo de atender o mercado interno. E outra parte dos investimentos que gerava algum excedente por meio das exportações foi do tipo resouce-seeking, cujas filiais atuam como plataforma exportadora de commodities, criando, deste modo, “especialização regressiva” nas palavras de Kupfer (2003) e Coutinho (1997).

De modo geral, o que se constatou foi, além do fato acima citado, que essas EMNs possuem, na dinâmica do comércio exterior, uma propensão maior a se integrarem através das importações do que pelas exportações, o que significa que o mercado interno e regional terão sido os grandes motivadores dessas empresas. E no que se refere às exportações gerais da economia, apesar do grande volume de IDE, essas não sofreram grandes mudanças em termos de diversificação de produtos. É claro que o impacto gerado pelas EMNs varia de país para país, de acordo com as características deste. No caso do Brasil, diante os resultados, talvez fosse importante que o país adotasse políticas industriais, que fossem capazes não apenas de promover o aumento da produtividade da produção nacional (como ocorreu), mas também, e principalmente, de estimular o desenvolvimento de vantagens de localização, permitindo que o país atraia, no futuro, IDE de melhor qualidade, que possam contribuir de modo mais eficaz para o desenvolvimento tecnológico e para a diversificação da pauta de exportação, e deste modo, para o crescimento econômico. Pois, do contrário, ao se abrir mão de um desenvolvimento tecnológico nacional, corre-se o risco de o país ficar preso a um padrão de divisão internacional do trabalho, perpetuando sua condição de subdesenvolvimento, com todos os problemas acarretados da deterioração dos termos de troca, como explicado por Prebisch.

Verificou-se também que de acordo com uma perspectiva de longo prazo, a taxa de crescimento da economia brasileira tem sido determinada essencialmente pelas condições associadas ao equilíbrio das contas externas. Nesse sentido, como já destacado, uma

política industrial deveria buscar não somente promover as exportações, como o mecanismo mais efetivo de conciliação entre crescimento econômico e o equilíbrio das contas externas, mas também buscar a necessária reconfiguração de sua pauta. Neste contexto, no que diz respeito ao papel do IDE, vale destacar que quando esse aporte de capital não se traduz em mudanças na configuração de elasticidades-renda de exportações e/ou importações (como parece ter acontecido), seu serviço de manutenção tende a aumentar o peso da restrição de divisas ao crescimento.

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