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Muito Axé !

No documento TRONO DA FÉ (páginas 76-103)

PRECE A OXALÁ

Óh poderoso Pai Oxalá, o maior dos Orixás, aspiração suprema dos desejos dos nossos corações, caminhamos até a sua claridade, clareando todos os nossos passos no amanhecer de cada dia.

Que a luz, a eterna luz que o Senhor derramou e derrama todos os dias, cubraa cabeça daqueles que a ti estão ligados numa corrente de fé e num só pensamento elevamos as nossas preces.

Oxalá nosso Pai, dai-nos a graça de chorarmos sinceramente nossas faltas cometidas, e com espírito de humildade, nos purificarmos através dafé e da caridade.

Que nós consigamos limpar a morada dos nossos corações, desterrando tudo que é mundano, vício, ódio emaldade, na certeza de que com toda esta humildade alcançaremos o

Senhor.

Pai Oxalá, sabeis que a razão humana é fraca e podeenganar-nos, mas a verdadeira fé não podeser enganada.

Obrigado PaiOxalá por tudo que o Senhor nos deu e nos dá. Esperamos todos unidos, que o Senhor nos escolhapara sermosmais alguns dos vossos íntimos amigos.

76 Que assim seja!

Poema Pai Oxalá

Sinto, Pai Oxalá, tua presença Em mim a todo momento Inundando corpo e alma Num sopro de vida e alento! Apesar de não te ver

E não poder te tocar

Te sinto no ar que eu respiro No meu coração a pulsar. Estás no sol que me aquece Nos dias frios de inverno Nas aves em revoada Entoando um canto terno.

Te encontro no mar que murmura Nos rios, cachoeiras e fontes No esplendor de um novo dia Que desponta no horizonte. Te sinto no voo dos pássaros Que bailando te cultuam Te vejo no azul do céu

Nas nuvens que nele flutuam. Consigo sentir tua presença Nas florestas verdejantes Na lua que a noite ilumina Nas estrelas fulgurantes. Estás no calor do verão Na brisa que me acaricia

Na chuva, nas flores, na terra... No fruto que a fome sacia. Estás também no arco-íris A refletir tua aliança Colorindo o firmamento Prenunciando a bonança. Presente estás em mim Na inspiração destes versos Presente estás no ser vivente Na imensidão do universo!

77 Que a Divina Luz esteja entre nós

Emidio de Ogum

Feliz aniversário senhor Oxalá O cantinho da entidade

Mesmo que o médiun não esteja lá, a entidade está, Os Orixás também não saem de lá

Falo da casa santa, da casa de Oxalá.

Fica ali no canto do terreiro o banquinho do Preto Velho Em cima está o cachimbo ainda sujo do último tabaco Caido ao lado do quipá esta o terço colocado com carinho O cheiro no ar ainda é da alfazema usada nas curas

No chão ainda esta a cera das velas postadas uma a uma O cheiro forte da arruda ainda paira no ar, perto do chão É ainda esta ali o Preto Velho, não saiu e nunca sairá Não tem pra onde ir, se o médium não o for buscar Os atabaques silenciaram e o som é da agua do mar Agua da fonte da mamãe Iemanja, linda sereia a olhar Mesmo quando a luz se apaga ele ainda está ali

Da porta do terreiro da pra ver que ele não se levantou Continua sentado olhando o infinito a espera de alguém Essa pessoa deve deixa-lo usar seu corpo mais uma vez Para poder tocar as pessoas em seu coração

Para aliviar a viagem de volta, e iluminar as estradas de aruanda Enquanto espera o Preto Velho canta, canta triste mas ainda canta Sua música é acompanhada pelos anjos de São Miguel

Que com seus lindos bailados sobem ao alto do congá

Ouve-se correria são as crianças de Cosme que espiam a porta Esperam que seus médiuns venham e acendam duas velinhas Doces também são bem vindos se vierem com guaraná

A fumaça do carvão no incensário ainda solta o fim da defumação Exús então rodeiam este sopro soltando uma gargalhada no silêncio

Cai a noite e vem chegando o amanhecer, em cima da porta esta a espada Na guarda da casa empunhada pelo senhor Ogum protetor

Lâmpada da Barra guarda o caminho daqueles que já saíram O Cheiro de pipoca ainda está forte na panela de barro

Obaluaê remexe os piruãs das sobras daqueles que não compreendem O lenço vermelho da cigana sobe ao alto e gira sem parar

Com sua voz encantada solta gargalhadas e quebra o silêncio

No canto um velho sentado em uma pedra encosta o machado pesado Justiça feita a demanda vai acabar, Pai Xangô decretou e cumpriu o destino Uma flecha certeira percorre do congá até a porta de entrada do terreiro Fixa firme cravada na madeira da entrada como confirmação da casa santa Na ponta da flecha algumas fitas coloridas, balançam ao vento com força

78 Ta chegando Iansã dona dos ventos e senhora dos caminhos

Sopra as velas ainda acessas com força mas não apaga nenhuma Não pisa no chão e flutua com uma Santa os 4 cantos do terreiro

E com um raio acende as velas ainda apagadas iluminando todos Orixás Tem doce pergunta Damião a Doum quando este recolhe a oferenda Uma batida forte na porta estremece a terreira e a porta se abre É Ogum de Ronda que voltara dos atributos a ele destinados Saúda a todos e caminha em direção a Iemanjá

Deposita um perfume que trouxera de longe prometido ao mar Um tecido fino escorrega das colunas do terreiro, deixa cair Como se fosse folhas de outono nas aguas da cachoeira O canto de pássaros vibram pelo ar da casa santa

As velas acessas aumentam a intensidade de luz divina Os braços de Oxalá agora estendem-se para frente

Esperam suas mãos serem tocadas pela mamãe que acabara de chegar Quebra o silêncio a Orixá Oxum para falar ao filho querido

Feliz Natal, e feliz aniversário Oxalá, meu filho querido

Seu dia de nascimento na terra é hoje e queria que você intercede-se Por todos irmãos deste lindo lugar, cure filho as doenças, traga o sorriso as familias desunidas, traga a paz aos corações desencantados, traga a vida e o amor entre todos que acreditam em Deus nosso Pai.

FELIZ NATAL E FELIZ ANIVERSÁRIO SENHOR OXALÁ

Oxalá meu pai, tenha pena de nós tenha dó, Oxalá meu pai, tenha pena de nós tenha dó Se as voltas do mundo é grande Oxalá, seus poderes são maior.

Se as voltas do mundo é grande Oxalá, seus poderes são maior.

Pai Oxalá peço que todo amor que o senhor tenha, derrame sobre todos nós Que seu lindo mar seja a agua que purifica nossos corações

Que a terra que o senhor nos deixou seja a raiz do nosso alimento

Que em nossas caminhadas possamos estar com suas mãos colocadas em nosso peito

Quando sentirmos medo meu pai, nossas lágrimas se transformem em alimento de nossa alma Por toda nossa vida meu pai, queremos falar a todos como o senhor foi bondoso

Feriu-se por nós e compartilhou nossas preces como se fossem suas

Por diversas vezes meu pai caiamos de joelhos arrependidos de nossos atos E nem mesmo assim o senhor nos abandonou meu pai

Ser pai é difícil, muito mais ser pai de tantos filhos

79 Mas também para eles meu pai o senhor tem um lugar em seu coração

Aflitos lhes pedem todos os dias, saúde, paz e amor na familia

Pedem de tudo meu pai, até a fortuna lhe pediram, mas esqueceram Que a maior fortuna é poder ser seu filho meu pai

Obrigado meu pai, pelos pássaros cantando a alegria

Obrigado meu pai pela agua dos rios que matam nossa sede

Obrigado meu pai pelo ar que respiramos e pela aurora todos os dias Obrigado pelo simples, descartamos o complicado e rezamos por todos Quando meu pai a noite se fizer, não terei mais medo, pois o senhor me dará todo dia um novo amanhecer.

A casa do meu Pai

Pode estar cheio de rachaduras Mas não falta o amor dentro dela Pode não ter uma vista bonita

Mas meus olhos brilham em seu interior Pode não ter janelas e portas

Mas somente tem uma única entrada a da caridade Pode não ter telhado

Mas dentro somente chove o necessário Pode não ter janelas

Mas o vento entra com o odor de flores Pode não ter muita comida?

Mas o alimento da alma encontra-se ali dentro Pode ser convidado a entrar?

Um dia todos filhos foram mas muitos esqueceram o caminho Qual condução eu pego para chegar lá?

Pegue o primeiro necessitado a sua frente e ajude-o, carregue a primeira cadeira de rodas de uma pessoa deficiente e ajude-a, atravesse a avenida segurando o braço de um idoso, pode encurtar caminho segurando também a de um deficiente visual, siga em frente mas não pise nas pessoas menos favorecidas a sua frente, se puder levante-as e leve-as com você, cuidado com as intrigas que encontraras nos caminhos, também desvie-se de todas as coisas ruins e procure ajudar quem não conseguiu livrar-se, ao avistar a casa de meu Pai ao longe, ainda deverás verificar se existem pessoas ao seu lado, pois não se chega a ela sozinho, sem caridade meu Pai não ouvira suas pegadas quando chegares.

Sabe aonde fica a casa do meu Pai? Se a reposta é não, não se preocupe

Feche seus olhos e sinta uma mão abençoada a te levar. domingo, 10 de outubro de 2010

Jesus é Oxalá

Jesus estava sentado a beira de um rio, quando de repente ouviu um murmúrio, vindo de um local distante:

Pai Oxalá, ajude este filho pois está aqui presente pedindo sua ajuda, de repente um Anjo ao seu lado ouviu a súplica e perguntou-lhe, Jesus, vais atender este pedido, mesmo sendo chamado de outro nome?

80 Já fui chamado de muitos nomes, mas a maioria das pessoas me chamam por Jesus, mas este é apenas um deles,

prefiro que me chamem do filho de Deus, como são todos aqueles que pedem a sua ajuda também, saiba que aqueles filhos que um dia chamam-me de Oxalá, estão muito próximos a mim, pois dedicam seu tempo na terra na ajuda aos necessitados, emprestam seus corpos aos espíritos de luz, para poderem ajudar aos outros irmãos, na terra, e saiba que dessa forma ajudam também os espíritos em evolução, considere que existem muito amor neste ato, e sabemos que aonde existe amor está nosso Pai, pois nada acontece sem sua permissão, não pode existir amor maior sem que suas mãos não estejam refletindo a Luz divina, com todo seu esplendor, vem do reino de Deus onde a paz e muito amor, esta luz refletira no peito, luz que refletiu no mar, luz que veio do reino de Deus para tudo iluminar.

Entender sobre qual forma é acreditar em Deus, pouco importa, o que importa sim é acreditar em nosso Pai, muitos pedem por eles mesmos, rezam, oram, e ajoelham-se perante a mim, infelizmente pedem somente por eles, não posso deixar de ajuda-los também, os Espíritas são um pouco diferente dos outros filhos, pois poucos pedem para eles

mesmos, a maioria dedicam muito mais tempo de suas vidas a pedirem por outros irmãos que nem sequer conhecem seu nome.

Querido Anjo, muitas vezes você também serás chamado de entidade, preto velho, caboclo, pomba gira, exú, e mesmo assim você ira ajudar estas pessoas trazendo-me seus seus pedidos, o nome que nos chamam meu querido não

importa, mas importa muito o que o filho tem no coração quando suplica algo a mim. Autor Emidio de Ogum

Que tolice a minha pedir desculpas a Oxalá

Que tolice a minha pedir desculpas a Oxalá

Desculpe Oxalá mas não fui o que o senhor queria, caminhei e pequei muito por onde andei, mas desculpe assim mesmo, desculpe os erros que produzi com meus atos incertos, com minha vida errante.

Ouvi tantos pedidos e não olhei pra trás, sim dei as costas a todos e todos se voltaram também pra mim, tentei algumas vezes rezar, mas foram poucas vezes, pois o tempo era curto e acho que tinha o que fazer, mas fazer o que, pois a vida já me dera tudo, mas ainda não compreendia, fiz tudo errado, e assim vivi esta vida, joguei o lixo que não mais queria no rio e inundou os mais pobres, escolhi na feira as frutas mais doces e deixei as amargas para quem tinha mais fome que eu, já tinha a minha casa, mas derrubei as madeiras que formavam a dos humildes, um dia joguei fora o resto da comida que sobrará e vi pessoas debruçadas em minha lata de lixo, corria com meu carro jogando água da chuva em cima daqueles que já estavam molhados, precisei ser socorrido a um hospital público e nele via a falta dos medicamentos para me salvarem, dei esmolas nas ruas, mas roubava o dinheiro no imposto que lhes servia, fiz de tudo um pouco de cada erro uma consequência, produzi o infortúnio, e a cada dor pela fome eu participei um pouco, agora estou aqui pedindo desculpas ao senhor, mas que tolice a minha deveria pedir desculpas a todos que magoei.

Em cada prato de comida peço perdão pela fome Em cada falta de cobertor peço um pouco de calor Em cada falta de remédio, peço a cura

Em cada choro de criança peço pelo sorriso Em cada família desunida peço o amor

81 Em cada sofrimento peço suas mãos meu pai para tocar na ferida e trazer de volta a paz a esta humanidade que ainda acredita no senhor.

82 Sexta Feira Santa e a Umbanda

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Pois bem irmãos, chegamos ao ápice da semana santa e as postagens sobre a vida de Jesus Cristo. Hoje nesta Sexta- Feira lembramos o mártirio que Jesus Sofreu, como a postagem de ontem acabou com o relato da Santa Ceia, hoje começamos pela última pregação de Jesus.

Logo após a ceia,Jesus e seus discipulos dirigiram-se para uma montanha que se chamava "Monte da Oliveiras", lá Jesus faz o "Sermão da Montanha", foram sual últimas palavras, no final da postagem estará na integra o texto.

Após esta conversa Jesus se afastou dos discipulos e foi orar a Deus para que lhe desse força para aguentar o que viria, assim alguns discipulos dormiam quando Jesus disse que ali se aproximavam os Soldados Romanos que vririam lhe prender.

Alguns discipulos quiseram lutar contra os guardas, mas foram impedidos por Jesus que disse, "O Exército de Deus não usa espadas".

Há tanto misticismo e confusão acerca da crucificação e ressurreição que acabamos perdendo de vista o fato de que Jesus de Nazaré foi julgado como homem diante de uma corte de homens sob as leis dos homens, condenado e executado como homem, e que como drama, o julgamento de Jesus supera quaisquer dos grandes julgamentos da história da justiça humana.

Israel não era uma democracia com Igreja e Estado separados, mas uma teocracia com Igreja e Estado entrelaçados como uma coisa só. Muitos acreditam que os altos sacerdotes ordenaram a prisão e julgamento ilegal de Jesus, que eles foram quem subornaram Judas, que eles sozinhos é que se sentiram ameaçados pelos ensinamentos de Jesus em público, e que eles sozinhos é que buscaram a morte de Jesus.

A prisão foi ilegal porque ela veio de noite, em violação à lei. Ela foi efetuada através das atividades do conspirador Judas Iscariotes em violação à lei rabínica. Ela não foi resultado de um mandado legal, novamente em violação ao código Mosaico. Os guardas romanos que prenderam Jesus no Jardim de Gethsemane e o trouxeram ao tribunal do Sumo Sacerdote não tinham uma ordem de prisão legal. O julgamento noturno é uma evidência adicional de

conspiração contra Jesus por esses sacerdotes cuja hipocrisia o Carpinteiro denunciava publicamente.

Porém, o sumo sacerdote Caifás invocou Jesus para que se defendesse (contrariando a lei). "E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes ? Que testificam estes contra ti?" Jesus não respondeu.

Embora Jesus pudesse continuar em silêncio, ele decidiu f alar. "Se vo-lo disse, não o crereis, e também, se vos

perguntar, não me respondereis." Os sacerdotes novamente perguntaram "És tu o Filho de Deus ?" A resposta de Jesus foi apenas "Vós dizeis que eu sou." Caifás então anunciou à Corte "De que mais testemunho necessitamos? Pois nós mesmos o ouvimos da sua boca." O resto dos homens daquela corte terrível, ouvindo essas palavras ditas pelo seu sumo sacerdote, ilegalmente confirmaram seu julgamento gritando "É réu de morte!"

A primeira audiência diante do Sinédrio foi concluída por volta das três da manhã. A Corte só adiou o julgamento até o nascer do sol, embora a lei exigisse que cada um deles deliberasse a sós por um dia inteiro antes da segunda audiência. Eles retornaram apenas algumas horas depois, ao amanhecer. Lucas nos conta "E logo que foi dia, ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu concílio." Essa sessão foi superficial. Nenhuma testemunha foi invocada novamente e a lei foi violada ao se exigir que Jesus respondesse à questão repetida "És tu o Filho de Deus?"

E novamente Jesus respondeu "Tu o disseste", e então acrescentou "digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu." Diante disso, a corte gritou "Para que

precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia."

83 A importância disso reside naquela provisão peculiar da lei Judaica que requeria a absolvição se houvesse veredicto unânime.

Sob a lei Judaica, a morte por apedrejamento era a sentença apropriada para uma ofensa capital. O povo Judeu não crucificava e esse método de executar a pena de morte era de origem Grega ou Romana. Os Judeus executavam os condenados por apedrejamento, decapitação ou estrangulamento de acordo com a natureza do crime. Para a blasfêmia era prescrita a morte por apedrejamento.

Os sacerdotes levaram Jesus para a entrada do palácio de Pilatos. (Eles não poderiam entrar porque se tornariam impuros, sendo uma época de Páscoa.) Pilatos foi até eles dizendo "Que acusação trazeis contra este homem?". Essa pergunta é importante porque demonstra a intenção de Pilatos em levar o caso como um julgamento à parte desde o início, começando a julgar a própria acusação. Ele não perguntou "Vocês condenaram esse homem de quê?", mas em vez disso perguntou quais eram as acusações.

Os sacerdotes sabiam a importância da pergunta de Pilatos, então eles responderam indiretamente "Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos." Em outras palavras, Pilatos perguntou "Qual a acusação contra este homem?" e os sacerdotes responderam "Se ele não fosse culpado não estaria aqui!"

Então, os maliciosos sacerdotes apresentaram Jesus a Pilatos sob uma nova acusação que eles inventaram naquele momento: traição contra César. "Havemos achado este, pervertendo a nossa nação", disseram eles, "proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei."

Pilatos chamou Jesus para dentro do palácio e o perguntou em privado "Tu és o rei dos Judeus ?" E Jesus perguntou a Pilatos para saber a origem da nova acusação: "Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim?"

Pilatos replicou "A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim", explicando com isso de onde havia sido originada aquela acusação de traição.

esus disse a Pilatos "O meu reino não é deste mundo." E Pilatos insistiu "Logo tu és rei ?" Jesus respondeu "Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz."

Pilatos então fez a famosa pergunta "Que é a verdade?"

Jesus não deu resposta alguma senão a presença silenciosa de Si, o cordeiro levado ao sacrifício por mentirosos, de forma que Pilatos saiu para onde os sacerdotes estavam e, de acordo com João, pronunciou sua absolvição enfática do carpinteiro Nazareno. Ele disse a eles "Não acho nele crime algum!"

Era intolerável para esses inimigos da verdade que seu complô assassino fosse frustrado dessa maneira. Os sacerdotes

No documento TRONO DA FÉ (páginas 76-103)