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Não é permitido usar qualquer um dos produtos abaixo:

No documento Manual n 3AAM PT (páginas 93-98)

ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a. Agentes de limpeza

Use para limpeza úmida somente os agentes de limpeza permitidos pelo fabricante.

Benzeno industrial (não halógeno, baixa volatilidade, inflamável) = Agente de limpeza padrão Propriedades (das especificações de entrega)

Densidade 0,78...0,8 g/cm3

Faixa de ebulição 135...200 °C

Ponto de fulgor de Abel-Pensky 21°C - Classe de perigo segundo a DIN 51755 : A II

- Classificação CEA : Fe II B

- Classe de toxicidade suíça 4...5, conforme o teor aromático

Xileno CHR (pureza química) = Agente de limpeza especial (não halógeno, volatilidade média, inflamável)

Propriedades (das especificações de entrega)

Composição Mistura de o-, m- e p- dimetil benzol

Densidade 0,864...0,872 g/cm3

Faixa de ebulição 137...143 °C

Ponto de fulgor de Abel-Pensky 20...25 °C - Classe de perigo segundo a DIN 51755 : A I - Classificação CEA : FE II B Fu

Outros produtos comparáveis permissíveis e seus fornecedores:

Fornecedor Nome comercial Faixa de ebulição °C Ponto de fulgor °C N° de evaporação (éter = 1) Teor aromático % Shell Sangajol 154-201 35 75 35 Exxon Varsol 155-285 38 55 18 BP White Spirit 35 150-200 40 60 35

Mobil Oil White Spirit 157-196 41 - 18

Chevron White Spirit 162-196 35 75 35

Valvoline White Spirit 160-200 40 60 25

Castrol White Spirit 155-187 38 55 18

Não é permitido usar qualquer um dos produtos abaixo:

Tricloroetano (halógeno, incombustível)

Nomes comerciais:

Clorothene, Genklene, Solvethane, Baltane.

Sua ignição por fonte externa libera subprodutos de decomposição corrosivos e altamente tóxicos. Por isso, seu uso em máquinas elétricas é estritamente proibido.

Tricloroetileno, percloroetileno (halógenos,

incombustíveis)

Mesmas desvantagens do tricloroetano, mais toxicidade superior. Não é liberado pelas autoridades sanitárias. Classe de toxicidade suíça: tricloroetileno 4, percloroetileno 5.

Solventes “de segurança”

A alegação de segurança superior desses produtos tem por base o maior ponto de fulgor. Entretanto, uma vez que secam muito rápido as respectivas taxas de consumo são elevadas, resultando em contaminação mais pesada da atmosfera da oficina. Todos os solventes “de segurança” contêm teores variáveis de solventes halógenos, motivo pelos quais não devem ser usados pelas mesmas razões.

Solventes fluorados (halógenos, incombustíveis)

Nomes comerciais: Freon-TF (Fu Pont) Flugene (Rhone-Poulenc)

O uso geral desses produtos é estritamente proibido. Eles só podem ser usados por especialistas qualificados e em

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Manutenção dos enrolamentos

A manutenção dos enrolamentos de média tensão (ou seja, tensão nominal do motor de 1,5 a 12 kV) requer as seguintes ações (consulte a Ficha respectiva):

Inspeção regular da temperatura do enrolamento via detectores de temperatura instalados entre as bobinas. Uma diferença anormal entre as temperaturas detectadas pode indicar um início de falha ou algum problema de dissipação de calor insuficiente causado por circulação de corrente. Nessa situação, inspeções e diagnósticos mais profundos podem ser necessários para esclarecer o problema.

Medição da resistência de isolamento (sugerida trimestral, mínima anual).

A técnica de medição está descrita na Folha pertinente, junto com indicações de valores aceitáveis. É importante lembrar que os valores de resistência de isolamento não se correlacionam de forma alguma com a resistência dielétrica real do isolamento, mas contém informação apenas sobre o teor de umidade e o grau de contaminação do próprio enrolamento. As informações acima são bastante úteis para programar possíveis ações de secagem e limpeza. De qualquer forma, o parâmetro mais importante para julgamento é a comparação do valor medido com as medições anteriores. Lembre-se, para fins de comparação, de sempre considerar o efeito da temperatura sobre as resistências de isolamento medidas, motivo pelo qual é preciso sempre medir e anotar a temperatura do enrolamento. Se a desconexão dos terminais do motor dos cabos de alimentação for um problema, é possível medir incluindo até a resistência dos cabos, desde que sua condição dielétrica seja considerada segura e satisfatória.

Também é comum levar em consideração o “Índice de Polarização”, que é a razão entre o valor da resistência de isolamento medida após 1 minuto da aplicação de tensão contínua ao objeto do teste e o mesmo valor tomado 10 minutos após a aplicação da tensão.

R1min PI =

R10min

A vantagem do Índice de Polarização é sua independência da temperatura, ao menos para temperaturas de enrolamento inferiores a 50°C (122°F). Normalmente PI fica na faixa de 4-6. Quando o enrolamento está úmido e sujo, o PI é mais próximo de 1, enquanto para um enrolamento em condição normal o PI é, pelo menos, próximo de 2-2,5. É importante observar que PI pode ter valores enganosos em algumas ocasiões; às vezes os valores de PI são muito baixos para isolamentos modernos em epóxi-mica, mesmo com enrolamentos secos e resistência de isolamento bastante alta (milhares de MΩ). Por isso, ao avaliar a situação de um enrolamento o valor da resistência de isolamento deve ser considerado mais importante que o de PI.  Inspeção visual interna do enrolamento na revisão.

Sugerimos executar um diagnóstico da condição do dielétrico durante a revisão.

Inspeção visual

A inspeção visual do enrolamento traz informações sobre:  A taxa de contaminação na presença de sujeira e umidade.  A condensação da umidade dentro do rotor.

 A estabilidade mecânica do enrolamento.

 Os possíveis superaquecimentos (generalizados ou locais). Sugerimos fortemente registrar os resultados de cada inspeção. Examinando o enrolamento, mantenha em mente os seguintes pontos:

A sujeira acumulada nas saliências dos enrolamentos pode fechar os espaços entre bobinas, reduzindo a capacidade de refrigeração da máquina. Com isso, a temperatura do enrolamento sob carga aumenta, acelerando o envelhecimento do enrolamento.

Estresse mecânico, vibração e impactos podem produzir trincas perto do suporte de retenção das bobinas ou em torno das bordas da ranhura do núcleo. Suportes frouxos ou cunhas de ranhura móveis também são sinais de deterioração. Marcas de abrasão e presença de pó amarelo perto dos suportes de retenção e extremidades de ranhura devem ser conferidas e investigadas. Afrouxamento completo de cunhas de ranhura ou bobinas vergadas são problemas sérios e devem ser corrigidos imediatamente. Diferentemente, o afrouxamento de algumas cunhas magnéticas (se houver) não é um problema grave, desde que o processo de afrouxamento não seja contínuo. A troca das cunhas afrouxadas pode até ser programada para a próxima revisão.

Umidade no enrolamento aparece através das marcas que ela deixa, como corrosão de componentes, marcas de gotejamento e marcas de “molhado” em camadas de sujeira. Sinais de corrente de fuga na superfície das bobinas com padrões de “arbusto” e resíduos carbonizados são sinais prováveis de falha em estágio inicial e seu motivo deve ser investigado e resolvido.

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Os efeitos de sobrecargas intensas de curta duração ou condições de falha capazes de produzir superaquecimento localizado são bastante visíveis. Essa condição deixa marcas características por toda a máquina.

O cobre da gaiola do rotor escurece e oxida. As laminações do núcleo do rotor ficam azuis quando a temperatura atinge os 350°C (isso também pode ser o efeito de partidas muito intensas). Superaquecimentos localizados no estator podem produzir expansão térmica muito perigosa para as bobinas dos enrolamentos, cujo isolamento pode trincar.

O efeito de superaquecimentos localizados prolongados resultantes de sobrecarga contínua ou dissipação de calor inadequada é o envelhecimento prematuro da isolação. Os materiais isolantes podem ficar quebradiços e mudar de cor, escurecendo, além disso as camadas de isolamento podem sofrer fraturas e rupturas.

Conclusão da inspeção visual.

Conforme a situação observada no enrolamento, é possível tirar as seguintes conclusões, para as quais sugerimos que se tome as seguintes medidas:

Observação Ação

Grau de contaminação:

• Presença de sujeira, dutos de refrigeração entupindo. • Sujeira condutiva, baixa resistência de isolamento. • Umidade, baixa resistência de isolamento.

• Limpeza e secagem, quando necessário.

• Limpeza e secagem, quando necessário. • Secagem.

Verniz de acabamento • Fosco, gasto, trincado • Descascando

Enrolamento e elementos de suporte • Cunhas de ranhura frouxas • Cunhas de ranhura caindo

• Marcas de vibração • Bobinas vergadas

Envelhecimento do isolamento

• Escurecimento, se tornar um pouco quebradiço

• Tornar-se quebradiço, perder camada de isolamento

• Limpar e reenvernizar

• Remover o verniz velho e reenvernizar

• Apertar *)

• Nada, se for menos que 10%. Trocar se for mais *)

• Apertar, reforçar e reenvernizar. *) • Reforçar ou refazer o enrolamento. *)

• Limpar e reenvernizar

• Refazer o enrolamento

*) A opinião de um especialista é indispensável.

Limpar e secar os enrolamentos.

A limpeza, secagem e renovação dos enrolamentos é um assunto para especialistas e devem ser executadas exclusivamente por pessoal treinado e experiente, preferivelmente sob supervisão de uma organização de Manutenção qualificada.

Métodos de limpeza

Soprar e aspirar

Soprar e aspirar se usa quando a sujeira é seca e de fácil remoção. Aspiração é o método preferido, já que soprar tende a redistribuir a sujeira ou deslocar a mesma ainda mais fundo para entre as camadas de isolante.

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Normalmente a lavagem por jato se faz com um pulverizador convencional ou um pulverizador de alta pressão sem ar. O jato de alta pressão é mais eficiente para remover sujeira. Usando um agente detergente, deve ser capaz de remover a sujeira sem amolecer ou danificar o isolamento.

Lavagem por imersão

O enrolamento é totalmente imerso em agente detergente. Uma vez que esse método não remove a sujeira mecanicamente, é preciso usar um agente de limpeza e lavagem muito eficiente e o tempo de imersão necessário pode ser muito longo. Certifique-se de que o detergente não amolece ou danifica o isolamento.

Limpeza

A limpeza é usada quando não é possível lavar com jato. As superfícies fáceis de alcançar são limpas com pano embebido em detergente. Uma escova especial pode ser mais eficiente nas áreas apertadas do enrolamento.

Lavagem com água

Normalmente é preciso lavar com água após um dos métodos anteriores, para remover os resíduos de detergente e evitar que estes entrem em lugares de onde não seja possível removê-los. Depois de limpo, o enrolamento é enxaguado com água pura várias vezes. Recomendamos usar água destilada ou deionizada para o último enxágue. É preciso enxugar depois de lavar com água.

Agentes detergentes

Consulte outros detalhes na Folha DMPB 6188 E.

Antes de usar qualquer detergente, é preciso conferir seu potencial de danificar a superfície do enrolamento antigo. Um teste apropriado é possível como segue:

Use um pedaço de pano umedecido no detergente para esfregar a superfície testada por cinco minutos. Certifique-se de que a superfície permanece úmida o tempo todo. Depois de esfregar, tente tirar o verniz dos enrolamentos com a unha do polegar. Faça o mesmo em uma parte seca da superfície e compare. Se a camada superficial estiver amolecida ou fácil de remover, o agente detergente é forte demais.

Para minimizar a carga sobre o meio ambiente, use água quando a sujeira for hidrossolúvel. Se a sujeira tiver componentes de graxa, é possível adicionar detergentes à água para aumentar o poder de limpeza. Certifique-se de que os detergentes não deixem resíduos condutores na superfície dos enrolamentos. Alguns detergentes são solúveis em água, como acetona e álcool isopropílico, e são eficientes para isso. Lembre-se de que tais solventes são altamente inflamáveis e devem ser usados com os devidos cuidados.

Usando solventes orgânicos como detergentes, somente solventes baseados em hidrocarbonetos alifáticos são recomendados. Use agentes detergentes sem halogênios ou componentes clorados.

Benzina é o solvente orgânico mais comum. Ele é eficaz para graxa, mas infelizmente é pouco efetivo para a sujeira betuminosa que pode se depositar nos enrolamentos com os resíduos de queima gerados por fogo.

Secagem.

É preciso secar os enrolamentos depois que eles ficam úmidos durante o uso ou após parada prolongada.

Desmonte o motor se estiver molhado, pode ser preciso secar o enrolamento em um forno. Se o motor não estiver muito molhado, é possível secar o enrolamento passando corrente por ele com o auxílio de um dispositivo de baixa tensão e alta corrente, como um gerador de solda.

Observação:

Para usar corrente elétrica na secagem do enrolamento, retire antes o enrolamento do motor. É possível usar corrente CA ou CC.

A intensidade da corrente não pode exceder 25% da corrente nominal informada na plaqueta de identificação do motor.

A taxa de elevação da temperatura no aquecimento não pode exceder 5°C (9°F) por hora e a temperatura final não pode passar de 105°C (220°F). Uma elevação súbita de temperatura ou uma temperatura final excessiva podem causar formação de vapor nas cavidades dos enrolamentos, e isso pode danificar a barreira isolante. Durante o processo de secagem, monitore a temperatura periodicamente e meça a resistência do enrolamento a intervalos regulares.

Secando em forno, ajuste sua temperatura para 90°C (194°F) por 12 a 16 horas e, então, a 105°C (22°F) por mais 6 a 8 horas. Uma secagem eficiente se obtém com equilíbrio adequado entre aquecimento e ventilação. O ar dentro da máquina deve circular do modo mais eficiente. Isso costuma se obter em fornos ventilados. Se o enrolamento for aquecido por corrente ou soprador de ar quente, certifique-se de prover troca de ar fresco apropriada em torno do enrolamento.

A secagem dos enrolamentos deve ser seguida por medições da resistência de isolamento. No início do tratamento de secagem o valor da resistência de isolamento diminui com o aumento da temperatura. Conforme a secagem prossegue, no entanto, a resistência do isolamento aumenta até chegar a um valor estável.

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Envernizamento dos enrolamentos

As superfícies dos enrolamentos são habitualmente revestidas com uma camada de proteção que sela os enrolamentos, melhora um pouco sua resistência ao alargamento e facilita a limpeza. Isso se obtém pulverizando ou pincelando verniz de acabamento ou resina na área exposta do enrolamento. O verniz de acabamento pode, após um longo tempo de operação, trincar ou descascar um tanto. Isso pode ser corrigido com a aplicação de uma nova camada de verniz nas superfícies danificadas. Isso é recomendável quando:

 O verniz do acabamento antigo descama, trinca ou descasca.

 A superfície do enrolamento está muito áspera (a sujeira pode aderir).

 Os materiais na superfície do isolamento ou as amarrações em suas projeções foram deslocados.

Limpe os enrolamentos com o máximo cuidado antes de aplicar uma camada nova de verniz, para garantir que nenhuma sujeira ficará sob a nova camada de verniz.

Normalmente o verniz se aplica pulverizando (uma ou duas demãos). Não aplique se a superfície estiver quente, a temperatura da superfície deve ser inferior a 40°C (104°F). Tente aplicar o verniz entre as bobinas e, em geral, entre as partes difíceis de alcançar. Evite uma camada grossa de verniz, pois ela secaria devagar. As partes rotativas devem descansar para secagem por ao menos 24 horas a temperatura ambiente antes de entrar em uso.

Teste sob tensão

Um teste sob tensão é usado para conferir se há pontos fracos elétricos nos enrolamentos que possam levar a falhas no isolamento durante a manutenção. Esse é o único teste capaz de gerar informações sobre a integridade da barreira isolante, mas a decisão quanto a aplicar alta tensão a um enrolamento antigo é assunto para um especialista. Esse teste é executado durante reparos ou, conforme a situação, durante revisões. É possível usar tensão CA ou CC, CC é raramente usada para os tamanhos de máquina tratados neste manual, e envolve a aplicação de uma onda de tensão de 1,6 vezes o valor quadrático médio da tensão de teste CA.

Os valores sugeridos para testes de tensão executados com CA são:

para manutenção e reparos 1,5xU para teste periódico em revisão 1,25xU onde U é a tensão nominal do motor.

Princípios de segurança no trabalho durante a manutenção de enrolamentos.

A manutenção de enrolamentos envolve

 Manejo de solventes, resinas e vernizes perigosos  Manejo de solventes e vernizes inflamáveis  Teste sob alta tensão

Algumas regras de segurança geral são recordadas abaixo:  Evite respirar os vapores de substâncias perigosas,

certifique-se de que haja circulação de ar adequada no local de trabalho e use máscara respiratória.

 Use luvas e trajes adequados para proteger a pele. Sempre use creme de proteção.

 A estrutura da máquina, os terminais dos enrolamentos e os equipamentos de pulverização de verniz devem estar sempre aterrados durante a pulverização de verniz.  Não fume, coma ou beba no local de trabalho.

 Tome as precauções necessárias para trabalhar em espaços apertados.

 Só pessoal treinado no trabalho com alta tensão pode executar testes sob tensão.

Sempre consulte todas as instruções disponíveis na área de trabalho e as regras nacionais do país onde o trabalho é executado. Consulte, ainda, as instruções de manejo impressas nos adesivos de alerta das embalagens das substâncias perigosas.

Motores assíncronos à prova de explosão

Ex db - Grupo de gases IIB - IIC

Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)

Seção 4

Desmonte e montagem

No documento Manual n 3AAM PT (páginas 93-98)