INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Motor trifásico assíncrono com rotor de gaiola de
esquilo, tipo
AMDR 355-400 g(M, H, S)
1
AMDR 450-500 g(M, H)
1
Refrigeração IC411 (IC416)
Proteção à prova de explosões - Ex db
Aplicações no grupo de gases IIB/IIC e em
Motores assíncronos à prova de explosão Ex db
Grupo IIB/IIC - Tipo AMDR 355-400-450-500 gH (M,S)
Índice
Rev. B
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Seção 1) Informações gerais e regras de segurança
• Informações gerais sobre instalação e segurança do
operador
• Informações gerais sobre identificação do motor e
marcação Ex
• Montagem vertical e horizontal do motor AMD gM
• Transporte e armazenamento de máquinas elétricas
• Lista de controle
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PMD06062019
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Rev. B
Rev. 0
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Seção 2) Instalação, comissionamento e operação
•
Alicerces e fixadores para máquinas, arranjo horizontal
•
Alicerces e pontos de ancoragem para máquinas, arranjo vertical
•
Montagem e desmontagem de acoplamentos
•
Alinhamento com o equipamento acionado
•
Operações antes do comissionamento - Operações elétricas
•
Operações antes do comissionamento - Operações mecânicas
•
Primeiro comissionamento e supervisão da operação
•
Falhas de operação
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Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Seção 3) Manutenção
•
Critérios gerais de manutenção e revisão
•
Plano de manutenção
•
Inspeção dos rolamentos de roletes - Medição de impulsos de
impacto
•
Manutenção e inspeção dos rolamentos de roletes
•
Graxa recomendada para a lubrificação
•
Plano de manutenção dos rolamentos de roletes
•
Manutenção dos rolamentos de mangas
•
Plano de manutenção dos rolamentos de mangas
•
Operações de limpeza em componentes mecânicos
•
Manutenção dos enrolamentos de média tensão
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Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Rev. B
Rev. A
Rev. A
Rev. A
Seção 4) Desmonte e montagem de máquinas
• Instruções de desmonte e montagem para motores
horizontais AMR IIB/IIC com rolamentos de roletes
• Instruções de desmonte e montagem para motores
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Rev. A
Motores assíncronos à prova de explosão
Ex db - Grupo de gases IIB - IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
Seção 1
Informações gerais e
regras de segurança
OPERAÇÃO
MOTORES TRIFÁSICOS DE INDUÇÃO
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ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.PREFÁCIO
As informações e avisos desta seção do Manual são um resumo geral das regras principais de segurança para as etapas de construção, operação e manutenção. Muitos assuntos presentes nesta seção serão objeto de repetição e possível expansão nos parágrafos correspondentes; leia a íntegra do Manual para obter uma visão completa das características técnicas das máquinas e das precauções a tomar para uma operação segura e confiável.
1.1
SEGURANÇA - Regras gerais
Para evitar possíveis acidentes as medidas de segurança e dispositivos necessários para o local de instalação devem estar em conformidade com as instruções deste Manual e os regulamentos estabelecidos para um trabalho seguro.
Mais especificamente, os instrumentos e equipamentos ligados a este Manual foram projetados para uso em plantas industriais onde ocorrem tensões e correntes elevadas.
O Responsável pela Segurança encarregado para a construção, comissionamento e operação deste equipamento deve assegurar que:
• O pessoal envolvido é qualificado para o trabalho. • O pessoal está devidamente ciente das instruções de
operação e da documentação específica relativa ao equipamento no qual está trabalhando, e estas instruções estão disponíveis no local do trabalho.
• Intervenções em equipamento coberto por este Manual por pessoal não qualificado são estritamente proibidas.
Obs.: considere “pessoal qualificado” (veja no exemplo da Norma IEC 60364-6-61) aqueles trabalhadores que, em função de seu grau de instrução técnica, experiência específica, instruções recebidas e seu conhecimento de:
• Regras técnicas gerais
• Regras técnicas específicas sobre a tarefa e as instalações em locais onde há risco de explosões
• Regulamentos Gerais sobre a segurança no trabalho e a prevenção de acidentes
• Foram autorizados pelo Responsável pela Segurança a realizar intervenções nos equipamentos relacionadas a este Manual e são capazes de reconhecer e evitar os perigos potenciais associados a essas operações.
É aconselhável, ainda, que tais trabalhadores conheçam as regras básicas de primeiros-socorros e estejam cientes da localização das principais estações de primeiros socorros. Confira mais informações detalhadas na seção 1.4.
1.2
DOCUMENTAÇÃO
1.2.1
USO DO MANUAL
Recomendamos a leitura atenta da íntegra deste Manual. O Manual contém:
• Informações gerais e regras de segurança • Informações técnicas específicas sobre a máquina • Instruções de inspeção e manutenção
• Instruções de montagem e desmontagem
As informações técnicas contêm os pontos principais sobre a estrutura do motor e seus componentes principais, bem como sobre seu comissionamento e operação.
Os procedimentos de manutenção e inspeção estão baseados em listas de verificação e fichas de solução rápida de problemas, cujo objetivo é ajudar o utilizador durante as inspeções programadas e em caso de falha.
As instruções de montagem e desmontagem trazem as sequências recomendadas de operações para abertura e fechamento dos motores durante as operações gerais de manutenção e em caso de intervenções de reparo.
O Manual é um documento de uso geral, cujo conteúdo se aplica às variedades mais comuns dos motores. Sempre é necessário usar em conjunto com a documentação específica do motor em pauta.
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MOTORES TRIFÁSICOS DE INDUÇÃO
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s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.1.2.2
DOCUMENTAÇÃO
ESPECÍFICA
DOS
MOTORES
Recomendamos estudar com cuidado todos os documentos específicos do motor antes de iniciar as operações de construção e comissionamento.
O “Manual de Instruções” é enviado junto com cada motor e fica em um envelope transparente.
Cada motor é igualmente acompanhado dos seguintes documentos, como mínimo:
A) Diagrama resumido, contendo as seguintes informações (conforme seja aplicável):
• Dados das interfaces mecânicas e elétricas • Dados de dimensionamento dos alicerces • Peso do motor
• Acessórios e instrumentação entregues • Carregamento nos alicerces
B) Diagrama do cabeamento de conexão aos circuitos principais de linha e auxiliares.
Outros dados podem ser fornecidos sob encomenda.
1.2.3
DOCUMENTAÇÃO
DOS
SISTEMAS
DE
PARTIDA, CONTROLE DE VELOCIDADE
ETC.
Este Manual não traz informação sobre equipamentos auxiliares, como sistemas de partida especiais, controle de velocidade e outros (como conexões hidráulicas, conversores de frequência e outros). Mais especificamente, este Manual não contém os diagramas de conexões, características dos cabos, instruções de operação e manutenção etc.
As informações sobre os tópicos acima estão disponíveis nos documentos aplicáveis e nos manuais técnicos específicos.
1.2.4
APLICABILIDADE DESTE MANUAL
Este manual se aplica a motores assíncronos de gaiola de esquilo AMDR feitos pela ABB e projetados para uso em atmosferas potencialmente explosivas, invólucro à prova de explosões Ex db ou Ex de, em conformidade com as normas IEC 60079-0, IEC 60079-1, IEC 60079-7 e IEC 60079-31 e segundo a Diretiva ATEX 2014/34/UE, em conformidade com as normas IEC 60079-0, IEC 60079-1, IEC 60079-7 e IEC 60079-31.
OBS.: Informações sobre os componentes e acessórios solicitadas pelo Cliente que não sejam entregues com as máquinas produzidas não podem estar inclusas neste manual.
Para tanto, confira os documentos técnicos entregues com o motor específico, especialmente no Diagrama resumido. O estudo atento deste Manual é essencial para garantir a boa operação e a longa vida útil da máquina.
O Manual foi concebido para usuários com experiência técnica básica suficiente em montagem, comissionamento e operação de máquinas elétricas.
1
.3
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS
MÁQUINAS
1.3.1
NÚMERO DE SÉRIE
Cada motor vem identificado por um número de série. O número sempre está escrito na plaqueta de identificação, além de estampado de forma indelével na estrutura ou na parte de espessura aumentada da nervura de refrigeração onde ficam os pontos de içamento da estrutura.
1.3.2
PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO
1.3.3
A plaqueta de identificação do motor contém todos os parâmetros característicos e valores necessários para identificação da máquina e operação do motor. A plaqueta de identificação vem fixada na estrutura do motor.
O conteúdo da plaqueta de identificação está em conformidade com a lista de dados exigida pela Norma EN 60034-1 (IEC 60034-1).
As máquinas mencionadas neste manual com destinação final ao mercado europeu recebem marcação adicional com: • a marca CE
• a identificação do Laboratório Notificado que publicou o Certificado de Conformidade (Teste de Tipo CE) original • o símbolo identificando itens projetados para uso em
atmosferas potencialmente explosivas
• o Grupo de Instalação: II (plantas na superfície) ou I (aplicações em mineração)
• a Categoria de Utilização: 2 (Zona de utilização conforme a EN 60079-10)
• o tipo de atmosfera perigosa para o qual o motor foi projetado: G (presença de gases) ou D (presença de pó) Além disso, como esses motores têm invólucros à prova de explosão, eles trazem as marcações conformes a IEC/EN 60079-0 e IEC/EN 60079-1. A marcação contém:
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ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.• o subgrupo identificando a natureza do pó/gás potencialmente explosivo para o qual o invólucro à prova de fogo foi pensado e projetado
• a classe de temperatura da superfície (ligada à natureza do gás, como foi mencionado acima)
Plaquetas de identificação e marcações similares às mencionadas supra são usadas na caixa de conexões da rede e nas caixas de conexão auxiliares. O uso de plaquetas de identificação e marcações próprias entre caixas de conexões e motor se faz para cobrir os casos de caixas de conexões projetadas e produzidas para diferentes tipos de proteção em relação ao motor, por exemplo, para o tipo de proteção de “segurança aumentada” (com marcação Ex db eb). O motor conta, ainda, com outras plaquetas com instruções sobre lubrificação de rolamentos, indicações de segurança etc.
1.3.4
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
Um ventilador axial equipado com ponta de eixo NDE (extremidade sem acionamento) costuma acionar a ventilação dos motores cobertos por este Manual. O ventilador fica em um cubo de ventilação que desloca o fluxo de ar axialmente sobre as nervuras de refrigeração da estrutura do motor. Esse método de refrigeração é a solução padrão para motores operando a velocidade praticamente constante (alimentação direta da rede elétrica).
Normalmente o ventilador tem pás de aço envernizado. Em alguns casos, as pás são de plástico poliamida reforçado. Motores não-padrão vêm equipados com alumínio e aço. O usuário do motor é responsável por garantir que as distâncias mínimas às paredes do entorno (ou obstáculos à circulação do ar) indicadas no diagrama resumido sejam respeitadas e o ar de refrigeração esteja livre de substâncias químicas agressivas que produzam corrosão anormal do material das pás.
Soluções de projeto especiais têm ventilação com o ventilador acionado por um motor elétrico próprio.
Para mais informações, consulte os documentos técnicos específicos.
1.3.5
ARRANJO PARA MONTAGEM
Os motores AMDR foram projetados para os seguintes arranjos de montagem:
• Montagem horizontal (com pés). Código IM 1001, conforme à IEC/EN 60034-7.
• Montagem horizontal (com pés e flange). Código IM 2001. • Montagem vertical (flange de fixação inferior). Código IM
3001 / IM 4001, conformes à IEC/EN 60034-7.
1.3.6
SENTIDO DE ROTAÇÃO
Quando o motor é projetado com apenas um sentido de rotação (ventilador unidirecional), o sentido de rotação correto é identificado em uma placa fixa à extremidade do eixo no lado DE. A placa traz uma seta indicando claramente o sentido de rotação correto.
Os motores projetados para rotação em apenas um sentido só operam de forma adequada se a rotação estiver de acordo com o sentido informado pela seta. O giro no sentido oposto pode causar superaquecimento superficial a valores excedendo os limites permissíveis para os sub grupos de gases considerados. Essa condição anômala pode ser extremamente perigosa e deve ser evitada de qualquer forma.
1.3.7
OPERAÇÃO NORMAL
Os motores AMDR foram projetados, conforme suas soluções padrão, para operar sob as seguintes condições ambientais: • Temperatura ambiente dentro dos limites especificados
pela Norma IEC (-20°C a +40°C).
• Altitude máxima de operação de 1000m acima do nível do mar.
• Nível máximo de vibração própria nos alicerces de 0,2mm/s.
• Ar do entorno livre de pó, sal e gases corrosivos.
Se as condições forem diferentes das mencionadas supra e, em conformidade com as Especificações do Cliente, é possível projetar e produzir os motores para operar sob condições ambientais especiais. Tais condições, descritas em detalhe no Certificado de Conformidade (teste de tipo CE) original ou na declaração de conformidade com as normas cabíveis para os motores a instalar fora do mercado europeu, estão indicadas claramente nas plaquetas de identificação e na documentação técnica anexada a cada motor.
OBSERVAÇÃO: A garantia ABB perde a validade se as condições operacionais especificadas mudarem durante a vida útil da máquina.
1.3.8
FERRAMENTAS
ESPECIAIS
PARA
TRANSPORTE E MONTAGEM
Confira, para as etapas de transporte e montagem, se as ferramentas e equipamentos necessários estão disponíveis na planta. Todos os equipamentos e ferramentas especiais devem ser guardados para uso futuro.
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INSTRUÇÕES
DE
SEGURANÇA
ESPECÍFICAS
1.4.1
SEGURANÇA DE COMISSIONAMENTO E
OPERAÇÃO PARA MÁQUINAS AT E MT
(Vnom ≥ 1000V).
1.4.1.1 GENERALIDADES
Pessoal especializado e qualificado, como especificado nos próximos parágrafos, deve executar o transporte, as conexões elétricas e mecânicas, o comissionamento e a manutenção. O pessoal deve ter as características exigidas para assumir total responsabilidade, dentro de suas atribuições específicas, pelo trabalho realizado (em conformidade com o disposto sob as normas EN 60079-14, EN 60079-17, EN 50110-1, VDE 0105 e IEC 60364).
O uso ou manejo inadequado pode causar riscos graves para as pessoas e ativos próximos. Tome todas as precauções necessárias em relação à segurança no trabalho, mantendo em mente que os motores em operação apresentam áreas sob tensão, partes rotativas com torque elevado e, ocasionalmente, superfícies aquecidas.
1.4.1.2 OPERAÇÃO
Os motores cobertos por este Manual estão previstos para uso em instalações industriais. As características operacionais e funcionais gerais estão em conformidade com os requisitos da série de motores harmonizada descrita no Padrão EN 60034 (VDE 0530).
O projeto eletromecânico, em especial, foi pensado para operar em áreas de plantas nas quais pode haver uma atmosfera gasosa potencialmente explosiva.
Segundo as características mencionadas supra, os motores em pauta são classificados como de construção elétrica englobada pelo Grupo II / Grupo I segundo a Norma EN 60079-0, previstos para uso em plantas na superfície e aplicações em mineração. O conjunto de estrutura + chapas de extremidade + vedações de rolamentos + entradas de cabos, ou seja, o invólucro do motor, é classificado como tendo grau de proteção “d” contra explosões. É possível instalar os motores cobertos por este Manual, segundo a norma EN 60074-14, em áreas industriais classificadas como “Zona 1” (áreas nas quais é provável a formação de uma atmosfera gasosa durante a operação normal) e, por óbvio, em “Zona 2” (áreas nas quais uma atmosfera gasosa explosiva não ocorre normalmente mas pode surgir em casos de operação anormal). Para mais informações sobre a
O projeto e as verificações subsequentes executadas pelos “Laboratórios Notificados” classificam os invólucros dos motores cobertos por este Manual no “Grupo II C”. As temperaturas superficiais reais estão garantidas como inferiores aos limites da “Classe T4”, segundo a Norma EN 60079-0.
Nos casos de projetos específicos, consulte as plaquetas de identificação e as marcações adicionais.
O instalador e o usuário desses motores são responsáveis pela conformidade das áreas de instalação com as definições referidas supra.
As caixas de conexão podem ser projetadas e produzidas como invólucros “d” à prova de explosão, ou como invólucros de segurança reforçada “eb”. Verifique nas plaquetas de identificação, marcações adicionais e manuais de instruções para conferir os modos de proteção e identificar os casos especiais (se houver).
Dentro dos limites de temperatura especificados no parágrafo 1.3.6, a resistência mecânica e os limites T4 de temperatura superficial estão garantidos e verificados. Verifique a plaqueta de identificação e o Manual de Instruções específico para conferir se há características especiais e o projeto do motor previsto para operação fora dos limites mencionados supra.
1.4.1.3 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
Recomendamos inspecionar cuidadosamente os motores quando chegarem ao local de instalação, para encontrar eventuais danos. Se houver quaisquer danos, comunique imediatamente ao Organismo responsável pelo transporte e prepare, junto a um representante deste Organismo (quando possível), um relatório detalhado. Se houver alguma suspeita de danos internos, pare o comissionamento imediatamente. Os ganchos para anéis de içamento estão dimensionados para o peso do motor, por isso, não aplique cargas adicionais. Aparafuse totalmente a haste roscada dos ganchos de anel (se houver) antes de iniciar a movimentação de içamento.
Se precisar, use meios de transporte (como guias de cordas) adequados e devidamente dimensionados, cuidando de sua correta fixação e operação.
Remova o dispositivo de bloqueio de eixo e demais dispositivos fornecidos para segurança do transporte antes de comissionar. Guarde para usar novamente se for preciso deslocar outra vez.
OPERAÇÃO
MOTORES TRIFÁSICOS DE INDUÇÃO
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ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.Quando armazenar motores, certifique-se de que a área de armazenamento está seca e livre de pó e o nível de vibração própria no porão de armazenamento seja inferior a 0,2mm/s (Vrms) para evitar danos aos rolamentos.
Meça a resistência de isolação do enrolamento estatórico antes da primeira operação usando instrumentação com tensão de saída entre 500 e 2500 Vcc.
Se a medição resultar em um valor de Rinsul. ≤ 1kΩ por Volt de tensão nominal, execute o procedimento de secagem dos enrolamentos. Consulte os métodos de medição e as técnicas de secagem sugeridas nos Capítulos pertinentes deste Manual.
1.4.1.4 INSTALAÇÃO
A instalação dos motores no local deve ser feita em conformidade com os requisitos da Norma EN 60079-14.
OBS.: O pessoal encarregado das inspeções finais e da autorização formal para entrada das máquinas em operação e a operação em plantas em áreas onde possa haver risco de explosão de gases deve ser competente e qualificado. O pessoal mencionado acima deve ter conhecimento suficiente dos Atos, Regras e Normas
aplicáveis e dos princípios gerais relativos à
classificação de áreas de risco; além disso, deve ter recebido treinamento específico sobre as técnicas de instalação e os modos de proteção necessários.
Certifique-se de que as superfícies de suporte são niveladas, bem como a montagem sobre flanges ou pés maciços, e do alinhamento exato em caso de acoplamento direto à máquina acionada, em conformidade com as recomendações deste Manual (confira no Capítulo pertinente).
A responsabilidade pelo projeto e construção do alicerce de suporte dos motores é do engenheiro civil encarregado. Evite a possibilidade de ressonância mecânica entre o sistema de suporte e a frequência de giro ou o dobro da frequência da rede.
Os pinos de guia (se houver) devem ser posicionados no porão somente após um bom resultado da operação de alinhamento.
OBS.: O porão sempre deve contar com pinos de guia para evitar movimentos horizontais.
Gire o rotor com a mão, atento a ruídos de escorregamento anormais. Com o motor desacoplado da máquina acionada, confira o sentido correto do giro (confira ainda a seção sobre “cabeamento elétrico”).
Durante a montagem e desmonte do acoplamento (e demais componentes de acionamento), siga cuidadosamente as instruções do Fabricante. Todas as partes girantes devem ser cobertas e protegidas contra contato acidental. Evite excesso de carregamento axial ou radial nos rolamentos.
O balanceamento de corpos girantes sempre se faz com “meia chaveta”, para que o acoplamento também deva ser balanceado com a “meia chaveta”.
Certifique-se da geometria e dimensões corretas dos canais de ventilação, se houver.
Para motores verticais, o instalador e o usuário devem se certificar de que a proteção superior proporcionada à tomada de ar baste para garantir a proteção contra corpos estranhos que possam cair no cubo do ventilador.
A tomada de ar deve estar totalmente desobstruída e é importante conferir se tal tomada de ar não puxa o ar quente vindo do próprio motor ou do escape de dispositivos próximos.
1.4.1.5 CABEAMENTO ELÉTRICO
OBS.: O pessoal encarregado do cabeamento elétrico dos componentes instalados em áreas onde possa haver riscos de explosão de gases deve ser competente e qualificado. O pessoal mencionado supra deve ter conhecimento suficiente dos Atos, Regras e Normas
aplicáveis e dos princípios gerais relativos à
classificação de áreas de risco; além disso, deve ter recebido treinamento específico sobre as técnicas de
cabeamento elétrico e os modos de proteção
necessários para áreas de risco.
Execute todo o cabeamento do circuito de alimentação principal do motor com este parado. Como o cabeamento elétrico do circuito de alimentação da rede envolve MT ou AT, obedeça às seguintes regras de segurança:
• Certifique-se totalmente de que o sistema de alimentação não tem tensão.
• Providencie dispositivos de proteção contra a reconexão dos disjuntores.
• Confira a distância de segurança e os limites para isolação elétrica da rede.
• Conecte ao terra e curto circuite os cabos sobre os quais estiver trabalhando.
• Tampe ou proteja com barreiras de segurança os circuitos elétricos energizados próximos.
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s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.Certifique-se de que os circuitos auxiliares (tais como aquecedores internos) estão igualmente sem tensão. Carcaças de motores e todos os acessórios devem ser conectados ao terra em conformidade com a Norma pertinente. Pontos de conexão ao terra apropriados estão disponíveis na estrutura e nas caixas de conexão.
Consulte os diagramas nos documentos técnicos específicos anexos a este Manual e a marcação dos terminais para cabear corretamente. Confira o indicador de conexões fixado dentro das caixas de conexão.
As entradas de cabos em caixas de conexão devem ser executadas utilizando os prensa-cabos certificados fornecidos com os motores e informados nos diagramas. Certifique-se de que as entradas de cabos são executadas preservando o grau de proteção mecânica (IP) apropriado, como registrado na plaqueta de identificação.
Se for preciso usar um tipo diferente de prensa-cabos estes devem, obrigatoriamente, ter certificação do tipo “Ex db” ou “Ex eb”, conforme o tipo de proteção informado na plaqueta de identificação, além de serem fixados às caixas de conexão conforme os requisitos da Norma Europeia. A responsabilidade por usar e montar os prensa-cabos apropriados sempre é de quem instala o motor.
Execute as conexões de terminais usando métodos e componentes adequados e assegure contatos permanentes e seguros, mesmo sob condições operacionais severas. Se o tipo de proteção “eb” (segurança aumentada”) for proporcionado para as caixas de conexão, certifique-se de que as distâncias em ar entre condutores desencapados energizados e a estrutura ou partes metálicas conectadas ao terra sejam superiores aos limites mínimos informados na norma IEC/EN 60079-7, conforme os níveis de tensão.
Confira todas as aberturas das caixas de conexão que não estejam equipadas com prensa-cabos e feche cada uma delas com plugues à prova de explosão com certificação “Ex db”.
Certifique-se de que a parte interna das caixas de conexão está livre de umidade, pó e corpos estranhos.
Antes de montar de volta os painéis das caixas de conexão à prova de explosões (tipo de proteção “d”), confira se todas as superfícies usinadas estão perfeitamente limpas e livres de deformações e arranhões. Aplique uma fina camada de graxa do tipo apropriado nas superfícies de conexão, para evitar sua corrosão.
Durante as rodadas de teste com o motor desacoplado da máquina que ele deve acionar, bloqueie a chaveta de eixo de forma segura. Se um dispositivo de frenagem for disponibilizado, confira sua operação adequada antes de pôr o motor em operação.
Quando o motor é alimentado por um conversor de frequência (inversor), além das instruções específicas contidas nos Manuais pertinentes é preciso garantir que as estruturas metálicas do motor e do equipamento acionado sejam acopladas ao mesmo potencial de terra inclusive em relação aos componentes de alta frequência em tensão e corrente gerados pelo inversor. Essa condição é satisfeita quando todos os componentes na linha do eixo são fixados à mesma base metálica. Se este não for o caso, conecte todas as estruturas metálicas na linha do eixo entre si usando um condutor de cobre plano de secção transversal de 0,75x70 mm ou mais, sempre com razão largura/altura da seção maior que 10. Também é possível usar dois cabos circulares, com secção transversal mínima de 50mm2 espaçados de 150mm.
Se algum acessório especial for disponibilizado, confira sua boa operação antes de comissionar.
A instalação correta e segura do cabeamento elétrico (por exemplo, separar as linhas de sinal das de energia, blindagens dos cabos etc.) é de responsabilidade do instalador.
1.4.1.6 OPERAÇÃO
Durante a operação do motor, é preciso obedecer às tolerâncias especificadas pelas normas EN 60034-1 (IEC 60034-1, VDE 0530):
• Tensão da alimentação dentro de ±5% do valor nominal. • Frequência da alimentação dentro de ±2% do valor nominal. • Tensão da alimentação com forma de onda sinusoidal,
dentro das tolerâncias das Normas.
• Sistema trifásico de alimentação com simetria dentro das tolerâncias das Normas.
OPERAÇÃO
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ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.Operar fora dos limites mencionados supra, quando não for expressamente permitido e claramente informado na plaqueta de identificação, pode resultar em temperaturas superficiais excedendo os limites da classe de temperatura T4 e na alteração da condição de compatibilidade eletromagnética do motor. A quantidade máxima permissível de partidas em sequência é informada nos documentos específicos do motor.
Uma nova sequência de partida só é permissível depois que o motor esfriou à temperatura ambiente (para partidas a frio) ou à temperatura de operação (para partidas a quente).
Constatada alguma situação anormal ou parâmetro funcional fora dos limites fixados (temperaturas elevadas, ruídos anormais ou altos níveis de vibração), e se a segurança total da operação do motor se tornar duvidosa, sugerimos parar o motor. Nesses casos é crucial identificar a causa do problema, consulte a planta que produziu o motor ou uma Assistência Técnica qualificada.
Não há necessidade de se alterar a calibração dos dispositivos de proteção sob circunstância alguma, mesmo durante as rodadas de teste.
O nível de vibração do motor acoplado à máquina acionada deve ser inferior a 4,5mm/s (Vrmms), que é o limite de campo “permissível” conforme a Norma ISO 10816.
Os motores cobertos por este Manual se caracterizam por distâncias reduzidas entre os componentes rotativos e estáticos, correspondendo às vedações corta-fogo do eixo, operar sob níveis de vibração dentro do campo “tolerável” da norma ISO 10816 é absolutamente não recomendável.
Os canais de ventilação e aletas da estrutura devem estar sempre limpos, programe inspeções a intervalos regulares. Se o motor vier equipado com plugues de drenagem, abra, inspecione sua limpeza e estanqueidade e volte a fechar.
Repita a lubrificação dos rolamentos anti atrito com atenção aos intervalos de lubrificação prescritos em conformidade com as plaquetas do motor, faça isso com o motor rodando. Sempre use o tipo de graxa correto.
Para avaliar o nível de ruído emitido pelo motor durante sua operação, consulte os documentos ; a pode orientar quanto à escolha e uso de dispositivos adicionais (quando necessários e pedidos) para reduzir o ruído.
1.4.1.7 MANUTENÇÃO, REFORMA E REPAROS
OBS.: O pessoal encarregado da manutenção e reparos dos equipamentos elétricos instalados em áreas onde haja risco de explosão de atmosferas gasosas deve ser competente e qualificado. O pessoal mencionado supra deve ter conhecimento suficiente dos Atos, Regras e Normas aplicáveis e dos princípios gerais relativos à classificação de áreas de risco.
Os trabalhos realizados devem ser conferidos em conformidade com os requisitos da Norma EN/IEC 60079-1. As técnicas de reparos e inspeções correspondentes devem respeitar os requisitos da “Norma para reparos e reformas em equipamentos elétricos a instalar em atmosferas com possibilidade de explosão” (ou seja, a EN/IEC 60079-19).
Siga sempre as instruções contidas no Manual de Instruções e, em caso de dúvida, consulte a Fábrica que produziu o motor ou uma Fábrica de Manutenção.
É importante manter em mente que os motores cobertos por este Manual não podem ser objeto de qualquer modificação, isso é compulsório para todos os componentes e subconjuntos relativos ao modo de proteção ou às temperaturas superficiais (como a estrutura e as placas de extremidades, painéis, vedações corta-fogo, dispositivos de entrada às caixas de conexão, enrolamentos etc.). Quando for absolutamente necessário proceder a alguma alteração significativa, a Norma exige uma nova homologação por um Laboratório Notificado. Para mais detalhes sobre este tópico, consulte a Norma EN/IEC 60079-19.
Enquanto montar ou desmontar os motores, siga atentamente as instruções contidas no parágrafo correspondente deste Manual. Desmonte os diversos componentes com cuidado, usando as ferramentas certas, evitando danos e deformações (por menores que sejam) às vedações corta-fogo entre o eixo e a área dos rolamentos.
Confira especialmente se as conexões à prova de fogo e as superfícies dos espigões estão usinadas com baixa rugosidade, garantindo que não haja entalhes, arranhões ou deformações e as superfícies estejam devidamente protegidas contra oxidação. Toda a superfície usinada deve ser coberta, antes da montagem, com uma fina camada de graxa de silicone ou de graxa anti atrito especial do tipo indicado nas plaquetas de identificação. Nunca use verniz, adesivos, massa de vidraceiro etc.
OPERAÇÃO
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s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.Quando for preciso substituir componentes roscados de conexão (parafusos, pinos, porcas etc.), certifique-se de que seus materiais e tipos são conformes às indicações nas plaquetas de identificação, que as arruelas de mola apropriadas são utilizadas e o comprimento de suas hastes rosqueadas garante o número mínimo de roscas engatadas.
A tabela abaixo é uma orientação para as intervenções de reparo, informando quais são as alterações e reparos permitidos e não permitidos aos diversos componentes do motor.
Componente Proteção Observação “db” “db eb”
Estrutura não não Placas de extremidade não não Vedações de rolamentos não não Caixas de conexão principal e auxiliares
não sim (1) (1) Preserve a integridade mecânica e a proteção IP originais.
Isoladores não não Roscas em
prensa-cabos
não sim (2) (2) Preserve a proteção IP original.
Núcleo de estatórico
não (3) não (3) (3) Permitidos apenas reparos de pouca monta. Reenrolar
rolamento estatórico
sim sim
Núcleo rotórico sim (4) sim (4) (4) Verifique se há sobre temperatura.
Gaiola de rotor sim (5) sim (5) (5) Verifique se os materiais da gaiola são os mesmos do projeto original.
Eixo sim (6) sim (6) (6) Exceto pelas vedações corta-fogo.
Rolamentos não não Sistema de
lubrificação
sim sim
Parafusos não (7) não (7) (7) Classe de resistência em conformidade com o projeto original.
Furos roscados não não (8) (8) É possível reparar os furos das caixas de conexão.
Ventiladores não não Invólucros de
proteção de ventiladores
sim (9) sim (9) (9) Confira o espaçamento mínimo entre partes estáticas e rotativas.
não = não são permitidos reparos sim = são permitidos reparos
Qualquer intervenção urgente em componente cujo reparo ou alteração é identificado como “operação não permitida” deve ser acordada com antecedência junto à fábrica de origem do componente, e a intervenção deve ser autorizada por essa fábrica. As máquinas elétricas com marcação “Ex” devem receber, após cada reparo, sob a responsabilidade de quem executar o dito reparo, uma plaqueta de identificação adicional indelével (em adição à original) informando:
• Marcação de que o reparo manteve a máquina totalmente conforme à Norma pertinente e ao Certificado de conformidade original.
• A identificação de quem executou o reparo. • O número de identificação do trabalho de reparo. • A data de execução do trabalho.
Mantenha em mente que os Atos da Comunidade Europeia exigem que os Países mantenham correspondência total com o Certificado de conformidade original.
O Responsável pelo reparo, o Instalador e o Usuário final têm total responsabilidade pelo pleno respeito às Normas, Atos e Leis vigentes no País de instalação.
1.1.1
CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA O USO
SEGURO
1.1.1.1 ROTA DE CHAMA
Os espaçamentos nas diferentes rotas de chama são
menores que os valores especificados nas tabelas da
Norma IEC/EN 60079-1.
A largura das diversas conexões à prova de fogo é maior
que a especificada nas tabelas da Norma IEC 60079-1.
As rotas de chama estão especificadas nos diagramas do
fabricante e, para informações relativas às dimensões
das conexões à prova de fogo, é preciso contatar o
fabricante.
1.1.1.2 TEMPERATURA AMBIENTE
A maior faixa de temperatura ambiente pode ser -55 /
+60°C para Grupo II ou -20 / +60°C para Grupo I,
conforme os tipos de equipamentos instalados no motor.
A faixa de temperatura ambiente sempre consta da
plaqueta de identificação.
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ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.Conforme o §7.4.2 – Evitando acúmulo de carga
eletrostática em equipamento elétrico Grupo I ou II e a
Tabela 9 – Limite da espessura de camada não metálica
nas Normas IEC/EN 60079-0, o sistema de pintura (para
motor e invólucros) é composto de tinta não condutora e
apresenta espessura máxima
≤ 200μm para grupo de
gases IIC e ≤ 2000μm para grupo de gases IIB.
Alternativamente é permitido usar tinta de tipo condutor.
Para algumas condições ambientes extremas pedidas
por cliente o sistema de pintura apropriado não será
conforme aos limites de espessura acima para o grupo
de gases IIC, por isso sempre, conforme ao § 7.4.2 e), o
certificado de conformidade e o manual trarão orientação
ao usuário final para minimizar os riscos de ignição por
carga eletrostática como segue:
ALERTA: Para minimizar os riscos causados por
cargas eletrostáticas só limpe o motor com trapo
úmido ou por meios sem atrito.
Conforme ao §7.4.3 “Evitar acúmulo de carga eletrostácia
no Grupo III”, para aplicação na presença de pó
combustível (se houver), considere o risco de cargas
eletrostáticas resultantes da descarga de pincel
propagada em pintura isolante externa.
Os riscos de carga eletrostática são objeto de alerta por:
-
marcação do equipamento com “X” conforme o
item §29.3 e) de IEC/EN 60079-0, indicando a
“condição especial de uso seguro” no certificado
de conformidade;
-
este manual de instruções, com indicação das
Condições Especiais de Uso Seguro;
-
plaqueta ou adesivo de alerta adicional presente
no motor, conforme o exemplo:
0, as instalações de conexão do condutor de aterramento
de proteção (PE) devem permitir a efetiva conexão de ao
menos um condutor com área de secção transversal
conforme à IEC/EN 60034-1.
O condutor de aterramento ou proteção (PE) terá área de
secção transversal mínima equivalente a:
a do condutor de fase, para secção transversal
inferior a 25mm
2
25mm
2, para secção transversal entre 25mm
2e
50mm
2
50% da do condutor de fase para secção
transversal maior que 50mm
21.1.1.5 CONEXÕES DA ALIMENTAÇÃO
A conexão da alimentação na caixa de
conexões principal será feita conforme as
instruções do fabricante. Os dispositivos de
entrada de cabo nas caixas terão certificação
apropriada para os padrões aplicáveis conforme
o tipo de proteção da caixa de conexões e deve
garantir o IP mínimo para os invólucros.
Instalados Transformadores de Corrente no
arranjo de terminais, aplica-se o que segue:
tome os cuidados necessários para garantir que
o secundário dos TCs sempre tenha uma carga
conectada.
Montado um invólucro intermediário Ex-db tipo
DBIE03* com dispositivos supressores de
surtos, conecte uma conexão externa de
aterramento ao sistema de aterramento pelo
caminho mais curto, com condutor de cobre de
secção transversal mínima de 25mm
2.
Usadas caixas de conexão com fases isoladas
tipo
E1LISE*
ou
E1LISR*,
conecte
a
alimentação com o kit de conectores (Euromold)
ou a conexão isolada (Raychem) fornecidos
pela ABB, que o usuário fixará ao cabo
conforme as instruções do fabricante. Se estas
caixas de conexões estiverem equipadas com
conjunto de bobinas especial para sistema
detector de descargas parciais, use conforme as
instruções do fabricante.
1.1.1.6 ACESSÓRIOS/DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
EMBARCADOS NO MOTOR
Considere os limites da alimentação e as informações de
operação presentes nos certificados de conformidade de
cada acessório ou dispositivo elétrico embarcado no
motor, e os documentos técnicos entregues pela .
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s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.comissionamento. Mesmo a manutenção periódica comum é coberta.
Uma execução precisa dos trabalhos sugeridos garante a máxima disponibilidade da máquina com um mínimo de perturbações à operação. É muito importante que todos os dados obtidos durante as etapas mencionadas supra sejam registrados e guardados.
Se houver problemas durante a operação, a solução técnica correta pode ser obtida mais facilmente mediante consulta às “Fichas de Controle”, dispensando investigações demoradas. Por isso, recomendamos fortemente o preenchimento contínuo e preciso das “Fichas de Controle”.
INFORMAÇÃO GERAL SOBRE IDENTIFICAÇÃO
DE MOTORES E MARCAÇÕES Ex
MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS À PROVA
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os dir eitos sobre e st e d ocume nt o e seu en te proibid o copia r, usar ou di vulg ar a ção expressa .1. IDENTIFICAÇÃO DOS MOTORES
1.1.
NÚMERO DE SÉRIE
Todo motor AMDR de ferro fundido é identificado pelo respectivo número de série, que sempre vai escrito em sua
plaqueta de identificação.
1.2.
PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO
A plaqueta de identificação do motor traz todos os parâmetros e valores característicos necessários para a
identificação da máquina e operação do motor. A plaqueta de identificação é afixada à estrutura do motor. O teor
da plaqueta de identificação está em conformidade com a lista de dados exigida pelo Padrão EN/IEC 60034-1.
As máquinas deste manual destinadas ao Mercado Europeu vêm marcadas com:
a marcação CE.
a identificação do Organismo Notificado que deve prover auditoria e manutenção periódicas da notificação de
qualidade ATEX/IECEx para as instalações do fabricante ABB Oy. (Exemplo: EUROFINS = 0537).
o símbolo (itens projetados para uso em atmosferas com risco de explosão).
o Grupo de instalação: II (plantas à superfície) ou I (minas suscetíveis à formação de grisu)
A Categoria de uso: 2 ou 3 (Zona de uso em conformidade com a EN 60079-10)
o tipo de atmosfera perigosa para o qual o motor foi projetado: G (G = presença de gases), D (D = presença
de pó) ou M (M = presença de grisu).
Além disso, por serem invólucros à prova de explosão, para as máquinas deste manual destinadas aos mercados
europeu e internacional estes motores recebem as marcações adicionais prescritas sob as Normas EN/IEC
60079-0, EN/IEC 60079-1 e EN/IEC 60079-31.
A marcação contém:
o símbolo Ex db, Ex db eb identificando os invólucros à prova de fogo, ou Ex tb identificando a proteção pelo
invólucro contra ignição de pó (quando disponível)
o subgrupo identificando a natureza do gás (ou pó, ou grisu - quando houver) potencialmente explosivo contra
o qual o invólucro à prova de fogo foi projetado: IIB/IIC, IIIC ou I (quando houver)
a classe de temperatura (relativa à natureza do gás, como identificada acima – T3, T4 ou T125 ou T150°C
para proteção contra pó – quando houver).
A marcação adicional EPL (Nível de Proteção do Equipamento) passou a ser necessária para conformidade
com a versão mais recente da norma EN/IEC 60079-0: Gb, Db ou Mb
G = Atmosfera explosiva (gases e vapores)
D = Atmosfera explosiva (pó)
M = Atmosfera explosiva (mina suscetível à formação de grisu)
b = equipamentos adequados a zona 1 ou 21 para proteção contra pó.
c = equipamentos adequados para zona 2 ou 22 para proteção contra pó.
Plaquetas de identificação e marcações similares às descritas acima são igualmente utilizadas para as caixas de
conexões principal e auxiliares. O uso de plaquetas de identificação e marcações distintas para caixas de conexão
e motores tem por objetivo cobrir os casos em que as caixas de conexão são projetadas e produzidas para tipos
de proteção diferentes daquele do motor, por exemplo, nos casos de motor com tipo de proteção de “segurança
reforçada” (com a marcação Ex-eb). Outras plaquetas separadas são afixadas ao motor com instruções sobre
lubrificação de rolamentos, indicações de segurança e outros.
1.3.
Série de motores de Ferro Fundido AMDR 355-500 – CARACTERÍSTICAS
GERAIS
INFORMAÇÃO GERAL SOBRE IDENTIFICAÇÃO
DE MOTORES E MARCAÇÕES Ex
MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS À PROVA
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e d ocume nt o e seu ou di vulg ar aOs motores estão disponíveis com 2 ou mais polos e rolamentos de mangas ou anti atrito. O arranjo de montagem
pode ser IM1001 com eixo horizontal, estrutura com pés e uma extremidade de eixo, IM1002 com eixo horizontal,
estrutura com pés e 2 extremidades de eixo, ou IM4011 com eixo vertical e extremidade de eixo no lado inferior.
Os motores contam com caixas de conexão instaladas para conexão dos cabos de alimentação, caixa de conexão
à rede e/ou de ponto estrela e para circuitos auxiliares. O motor pode vir equipado com dispositivos auxiliares
(como detectores térmicos, detectores de vibração, aquecedores contra condensação etc.).
Os tipos de proteção disponíveis são:
para AMDR 355-450 IIB/IIC em ferro fundido:
-
Ex db IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor e caixa de conexão em execução Ex db)
-
Ex db eb IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor em execução Ex db e caixa de conexão em execução Ex eb)
-
Ex tb IIIC T125°C, T150°C Db
-
Ex db I Mb
-
0537 II 2G Ex db IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor e caixa de conexão em execução Ex db)
-
0537 II 2G Ex db eb IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor em execução Ex db e caixa de conexão em execução Ex
eb)
-
0537 II 2D Ex tb IIIC T125°C, T150°C Db
-
0537 I M2 Ex db I Mb
para AMDR 500 IIB/IIC em ferro fundido:
-
Ex db IIC (ou IIB) T4…T1 Gb (com motor e caixa de conexão em execução Ex db)
-
Ex db eb IIC (ou IIB) T4…T1 Gb (com motor em execução Ex db e caixa de conexão em execução Ex eb)
-
Ex db I Mb
-
0537 II 2G Ex db IIC (ou IIB) T4…T1 Gb (com motor e caixa de conexão em execução Ex db)
-
0537 II 2G Ex db eb IIC (ou IIB) T4…T1 Gb (com motor em execução Ex db e caixa de conexão em execução Ex
eb)
-
0537 I M2 Ex db I Mb
Quando se pedir RTDs de enrolamentos estatóricos com certificação Ex-i como componente Ex, a marcação do
motor segue o padrão abaixo:
-
Ex db ib IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor e caixa de conexão em execução Ex db)
-
Ex db eb ib IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor em execução Ex db e caixa de conexão em execução Ex eb)
-
0537 II 2G Ex db ib IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor e caixa de conexão em execução Ex db)
-
0537 II 2G Ex db eb ib IIC (ou IIB) T5…T1 Gb (com motor em execução Ex db e caixa de conexão em execução Ex
eb)
Os produtos foram projetados para cobrir os seguintes requisitos, definidos em:
-
IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos - Requisitos gerais
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DE MOTORES E MARCAÇÕES Ex
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os dir eitos sobre e st e d ocume nt o e seu en te proibid o copia r, usar ou di vulg ar a ção expressa .As revisões e anos das normas estão indicadas nos certificados do motor. A marcação de identificação completa
do tipo de motor individual é composta de 12 dígitos (veja nas Tabelas 1 e 2).
Tabela 1 - Identificação por marcação de AMDR em ferro fundido – Posições dos códigos
POSIÇÕES DOS CÓDIGOS
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DE MOTORES E MARCAÇÕES Ex
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e d ocume nt o e seu ou di vulg ar aTabela 2 - Identificação por marcação dos AMDR em ferro fundido – Definição dos Códigos
POSIÇÃO
CÓDIGO
DEFINIÇÃO
1
AMD
Tipo de motor
Motor de indução MT com modo de
proteção “Ex db” ou “Ex db eb”
2
355
Tamanho
Altura do eixo
400
450
500
3
S
Tipo de estrutura
Pequena
M
Média
L
Grande
4
2
Número de polos
4
…
5
R
Estrutura inclui nervuras
6
B
Montagem
Horizontal
V
Vertical
7
A
Rolamento anti atrito
S
Rolamento de manga (só nos IIB)
8
B
Grupo de gases para invólucro à
prova de explosão
IIB
C
IIC
M
Invólucro à prova de explosão para
uso em minas
I Mb
9
x
Variações de Fábrica (mecânicas,
elétricas, tipo de material) em relação
ao produto padrão
y
z
10
F
A presença indica alimentação via
inversor eletrônico
11
g
Estrutura em ferro fundido
PROVA DE EXPLOSÃO
Ex db - Grupo IIB/IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
Rev. A
Página 1 de 6 02.2019Vista interna dos componentes do motor
Com eixo horizontal ou vertical
ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou di v ul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.
Eixo horizontal - rolamentos de roletes AMDR 355-400
Variação para rolamentos de manga
Lado DE
Lado NDE
PROVA DE EXPLOSÃO
Ex db - Grupo IIB/IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
Rev. A
Página 2 de 6 02.2019Vista interna dos componentes do motor
Com eixo horizontal ou vertical
s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.
Variação vertical - rolamentos de rolete AMDR 355-400 (IM3011)
PROVA DE EXPLOSÃO
Ex db - Grupo IIB/IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
Rev. A
Página 3 de 6 02.2019Vista interna dos componentes do motor
Com eixo horizontal ou vertical
ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.
Eixo horizontal - rolamentos de roletes AMDR 450-500
POSIÇÃO OPCIONAL DA CAIXA DE CONEXÃO PRINCIPAL
POSIÇÃO PADRÃO DA CAIXA DE CONEXÃO PRINCIPAL
ATERRAMENTO DO MOTOR ATERRAMENTO DO MOTOR
POSIÇÃO OPCIONAL DA CAIXA DE CONEXÃO AUXILIAR
PROVA DE EXPLOSÃO
Ex db - Grupo IIB/IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
Rev. A
Página 4 de 6 02.2019Vista interna dos componentes do motor
Com eixo horizontal ou vertical
s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.
Eixo horizontal - Variação com rolamentos de mangas AMDR 450-500
DE CONJUNTO DE ROLAMENTOS
RESPIRO SÓ PARA AUTO LUBRIFICAÇÃO
NDE CONJUNTO DE ROLAMENTOS
CONJUNTO DE ROLAMENTOS
DE - NDE
PROVA DE EXPLOSÃO
Ex db - Grupo IIB/IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
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Página 5 de 6 02.2019Vista interna dos componentes do motor
Com eixo horizontal ou vertical
ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou di v ul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.
Variação vertical - rolamentos de roletes AMDR 450-500 (IM4011)
POSIÇÃ O OPC IO NA L DA CA IXA DE CO NEXÃO PRI NC IPAL PO SI ÇÃO PADR ÃO DA CAI XA DE CO NEXÃO PRINCIPA L
PROVA DE EXPLOSÃO
Ex db - Grupo IIB/IIC
Tipo AMDR 355-400-450-500 gM(H,S)
Rev. A
Página 6 de 6 02.2019Vista interna dos componentes do motor
Com eixo horizontal ou vertical
s informa ç õe s nele c ont idas . ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.
A tabela a seguir traz os nomes dos componentes internos principais dos motores de eixo horizontal ou vertical.
Componentes principais do motor
01 Pacote magnético de estator, com enrolamento 17
02 Rotor completo 18
03 Chapa de suporte, lado DE 19 Caixa de conexão principal (Ex db) 04 Chapa de suporte, lado NDE 20 Caixa de conexões auxiliar
05 Ventilador externo 21 Terra
06 Tampa de ventilador 22
Aquecedor anti condensação 07
Rolamento de roletes, lado DE 23
Isolador de passagem08
Rolamento de roletes, lado NDE 24 Caixa de conexões auxiliar adicional (se prevista no pedido)09 Vedação corta-fogo interna, lado DE 25
Rolamento de mangas (lados DE e NDE) - só para eixo horizontal10 Vedação corta-fogo interna, lado NDE 26
Vedação de óleo interna (lados DE e NDE) - só para eixo horizontal09a Vedação interna corta-fogo do tipo labirinto para
rolamentos de manga, lado DE 27
Vedação de óleo externa (lados DE e NDE) - só para eixo horizontal
10a Vedação interna corta-fogo do tipo labirinto para rolamentos de manga, lado NDE
28 Carcaça de suporte do rolamento (DE e NDE) -só para eixo horizontal
11 Vedação externa de rolamento (com vedação de rolete), lado DE
29 Respiro (só para auto lubrificação)
12 Vedação externa de rolamento (com vedação rotativa), lado DE
30 Detector de temperatura dos rolamentos
13 Válvula em anel para lubrificação, lado DE 31 Hélice interna
14 Válvula em anel para lubrificação, lado NDE
Grampos para entrada de cabo Ex db nas caixas de conexão15
Detectores de calor para rolamentos (quandoprevistos no pedido) 16
= componentes que recomendamos manter estocados como peças de reposição.•
= Código de pedido para o componente: Exemplo:Número de pedido para o projeto, presente na plaqueta de identificação do motor
Número da página no manual Número do componente, segundo a tabela acima
Elétricas
Rev. A
Página 1 de 3 07.2003 ad os s obr e este doc um ento e a s informa ç õe s nele c ont idas . o pi ar, us ar ou divul gar a ter c ei ros s em a u toriz a ç ão e x pres s a.Medidas de proteção antes do transporte
Para proteger os rolamentos contra danos durante o transporte para qualquer distância ou método de transporte, as máquinas recebem um dispositivo de bloqueio do eixo.
Rolamentos anti atrito são normalmente abastecidos com graxa na fábrica.
Rolamentos de mangas são banhados em óleo durante os testes antes da entrega. Isso provê proteção suficiente contra corrosão mesmo para as distâncias de transporte mais longas.
Superfícies metálicas usinadas, como extensões de eixos, são protegidas com revestimento anti corrosão antes da entrega.
Embalagem
Conforme pedido do Cliente e as condições de transporte, as máquinas podem ser entregues:
• sem embalagem, sobre palete
• em caixote de madeira (às vezes, feitos de madeira impregnada)
• lacradas em embalagem de proteção fechada
Usamos embalagens lacradas quando o período de transporte e armazenamento necessários no país de destino excede 12 meses. Diferentemente das embalagens padrão, as peças de máquinas são totalmente envolvidas por filme de polietileno com as emendas soldadas para vedação hermética. Todas as arestas e cantos agudos são acolchoados para evitar perfuração do filme.
Inspeção na chegada
Quando a Transportadora entrega a máquina ao Cliente, a responsabilidade pelo manejo passa ao Cliente ou ao terceirizado. A máquina deve ser inspecionada rigorosamente a ver se está completa (acessórios inclusive) e se houve danos durante o transporte, inclusive na embalagem. Constatados danos, estes devem ser documentados em foto.
Todo dano em transporte deve constar de relatório em até uma semana da chegada para se acionar o seguro. Por isso, é importante conferir e reportar imediatamente à transportadora e ao fornecedor as provas de manejo descuidado.
Armazenamento em local abrigado
Armazene as máquinas e os acessórios correspondentes nas embalagens originais.
Os depósitos devem ser bem ventilados e o ar livre de gases corrosivos, o mais seco e limpo possível. É adequado manter a umidade relativa abaixo de 50%. Aqueça os depósitos quando necessário, para que a temperatura fique cerca de 10°C acima daquela do ar externo. O tamanho dos recintos deve permitir uma disposição segura e acessível. Cuide de proteger as máquinas contra insetos, como cupins, e roedores.
Confira periodicamente o teor de umidade nas caixas (se houver).
Fique atento à capacidade de carga do piso. Não empilhe artigos pesados uns sobre os outros. Sempre deposite as estruturas de base, chapas soltas e peças similares deitadas em local plano para evitar deformação. Os artigos depositados não devem ser sobrecarregados por empilhamento. As caixas devem ser dispostas mantendo seus números e os de suas peças facilmente legíveis. Peças relacionadas entre si devem ser armazenadas conforme a sequência de montagem ou seus números de peça. Máquinas com rolamentos por roletes de contato devem ser armazenadas sobre piso livre de vibrações. Se houver vibrações no piso ou estas puderem se manifestar mais tarde (> 0,2mm/s), isole a máquina com calços de borracha sob seus pés.
A pressão prolongada e contínua dos elementos rolantes sobre suas superfícies de rolagem pode danificar os rolamentos durante o armazenamento prolongado. Para evitar esse fenômeno, recomendamos girar a máquina em algumas voltas a cada seis meses de armazenamento. Para executar esse procedimento é necessário afrouxar o dispositivo de bloqueio de eixo. Cuidado, ao travar de volta o dispositivo de bloqueio, para não carregar os rolamentos axialmente. O torque máximo de aperto dos parafusos de fixação é de 10Nm (7 libras-pé). Se a máquina vier em embalagem lacrada, é preciso abrir localmente e tornar a fechar depois de girar o eixo.
Rolamentos de mangas não requerem giro durante o armazenamento, uma vez que as superfícies dos rolamentos propriamente ditos estarão secas, ou seja, o peso do rotor terá expulso o filme de óleo de entre o mancal e a armação. Para armazenamento muito prolongado (vários anos), recomendamos que os rolamentos sejam abertos conforme as instruções de desmonte e seus mancais e forros inspecionados antes do comissionamento.
Fornecidos sensores de vibração “sem contato”, tome o máximo cuidado para proteger a superfície usinada do eixo sob os sensores.
Armazenamento em local exposto
Se o armazenamento abrigado for impossível, armazene as caixas em área externa sob um telhado à prova de intempéries ou, alternativamente, cubra com oleado.
Amarre os oleados.
Não deite os oleados diretamente sobre as caixas, mantenha um espaçamento de 30cm entre eles com o auxílio de sarrafos ou estrutura em madeira para a ventilação.
Proteja as caixas contra umidade no piso depositando-as sobre ripas ou tábuas. Selecione um local de armazenamento com a máxima proteção contra umidade (neve, enchentes etc.), sujeira, cupins e roedores. Os dados para “armazenamento em local abrigado” se aplicam igualmente.