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4. O CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DE MATO

4.2. Notificações do Tribunal de Contas acerca do Controle Interno 66

Por determinação constitucional (Art. 71, inciso I – CF. 1988), bem como do artigo 47, inciso I da Constituição do Estado de Mato Grosso combinado com o arti- go 56 da Lei Complementar 101, de 05 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), artigo 2º, inciso I da Lei Complementar n.º 11, de 18 de dezembro de 1991 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso) e, ainda, o artigo 110 do Regimento Interno, que confere competência ao Tribunal de Contas do Esta- do para a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas Anuais do Governo do Esta- do, o TCE/MT avalia com o parecer prévio as contas do Governo do Estado de Mato Grosso.

Como veremos a seguir, as contas deste governo tiveram pareceres prévios nos anos de 2003 a 2011 aprovados com recomendações e uma destas recomenda- ções foi o governo se comprometesse com a melhoria do controle interno do Poder Executivo Estadual.

“CONTAS ANUAIS DO GOVERNADOR DO EXERCICIO DE 200317

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das Contas Anuais, exercício de 2.003, do GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROS- SO, com as recomendações à atual gestão de adoção das seguintes providências:

12) aprimoramento do sistema de controle interno, para que sejam detectadas no decorrer do próprio exercício eventuais falhas que possam conduzir à inobservância dos princípios e preceitos legais que regem a gestão pública, bem como primar pela remessa regular dos relatórios dos órgãos do sistema de controle interno.

CONTAS ANUAIS DO GOVERNO DO ESTADO REFERENTE AO

EXERCICIO DE 2004

18

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à com as seguintes RESSALVAS, por maioria, que deverão merecer apreciação e julgamento individua- lizado pelo referido órgão julgador:

17.Retomar, consolidando ou implantando em todos os órgãos e en- tidades, os métodos da administração gerencial, com foco em resul-

tados, tão bem sucedidos na área de administração fiscal do Gover-

no.

CONTAS ANUAIS DO GOVERNO REF AO EXERCICIO DE

2005 19

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das contas anuais do exercício financeiro de 2005, recomendando ao sr. Governador do Estado que:

Estabeleça em todos os Programas de Governo do Estado, Indicado- res para possibilitar avaliação pelos Órgãos de Controle e Controle Social.

CONTAS ANUAIS DO EXECUTIVO REFERENTE AO EXERCICIO

DE 2006 20 17 Disponível em: <http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/87106/ano/2004/num_decisao/9/ano_decisao/2004> Acesso em 20 nov. 2012. 18 Disponível em: <http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/97977/ano/2005/num_decisao/8/ano_decisao/2005>.Acesso em 20 nov. 2012 19 Disponível em: <http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/47210/ano/2006/num_decisao/11/ano_decisao/2006>. Acesso em 20 nov. 2012 20

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das contas anuais do exercício financeiro de 2006, recomendando ao Sr. Governador do Estado que:

- melhore a gestão do Planejamento do Estado, implementando pro- gramas que se prolonguem por um número maior de exercícios, pos- sibilitando assim, uma maior efetividade e facilidade no acompanha-

mento e avaliação;

- crie ações voltadas ao cumprimento das determinações preceitua- das pela Lei nº 198/2004, que reestruturou o Sistema de Avaliação do Controle Interno no âmbito do poder Executivo;

CONTAS ANUAIS REFERENTE AO EXERCICIO/2007 21

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das Contas Anuais do exercício financeiro de 2007, com as seguintes recomendações:

17) fortalecer a Auditoria Geral do Estado para garantir o pleno exer- cício do sistema de controle interno, visando detectar no decorrer do próprio exercício eventuais falhas que possam conduzir à inobser- vância dos princípios e preceitos legais que regem a gestão pública.

CONTAS ANUAIS DE GOVERNO REFERENTE AO EXERCI-

CIO/2008 22

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das contas do Gover- no do Estado de Mato Grosso, exercício de 2008, recomendando ao Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso, que determine ao Che- fe do Poder Executivo Estadual a adoção das seguintes medidas: i) Compatibilizar a execução orçamentária com os programas e me- tas contidos nas peças de planejamento, especialmente no Plano Plurianual.

CONTAS ANUAIS DE GOVERNO REF AO EXERCICIO DE 2009 23

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das contas do Gover- no do Estado de Mato Grosso, exercício de 2009, faz-se necessário proceder à recomendação ao Poder Legislativo Estadual para que determine ao Chefe do Poder Executivo Estadual que adote as se- guintes medidas:

1) Eliminar inconsistências e sanar a fragilidade no sistema de con- trole das informações, visando à veiculação de informações unifor- mes e convergentes, e que reflitam, com exatidão, a execução orça- mentário-financeira, em cumprimento ao art. 146, inciso V e o art. 161, inciso IV, ambos da Resolução n. 14/2007;

CONTAS ANUAIS DE GOVERNO REF AO EXERCICIO DE 2010 24 21 Disponível em: <http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/58963/ano/2008/num_decisao/6/ano_decisao/2008>. Acesso em 20 nov. 2012 22 Disponível em: <http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/69639/ano/2009/num_decisao/2/ano_decisao/2009>. Acesso em: 20 nov. 2012 23Disponível em:<http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/70017/ano/2010/num_decisao/4/ano_decisao/2010>.Acess o em 20 nov. 2012. 24 Disponível

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das contas anuais do Governo do Estado de Mato Grosso, exercício de 2010, faz-se ne- cessário proceder à recomendação ao Poder Legislativo Estadual pa- ra que determine ao Chefe do Poder Executivo Estadual que adote as seguintes medidas:

1) Em relação ao processo de planejamento governamental:

1.7) que seja fortalecido o sistema de planejamento estadual, bem como estabelecida sistemática de monitoramento tempestivo da exe- cução programas governamentais, de modo a zelar para que as prio- ridades estabelecidas venham a merecer execução correspondente; 7) Sugeridas no Parecer ministerial e encampadas pelo Relator: 7.6) que as unidades responsáveis pela elaboração da proposta or- çamentária sejam orientadas a adotarem metodologia adequada e aprimoramento contínuo do processo de planejamento governamen- tal a fim de que a ação planejada possa garantir os meios necessá- rios à obtenção dos resultados pretendidos pelo Estado.

8) que os responsáveis pelos sistemas de contabilidade e de controle

interno do Poder Executivo Estadual promovam as correções e ajus- tes assinalados nos autos.

CONTAS ANUAIS DE GOVERNO REFERENTES AO EXERCICIO

DE 2011 25

PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL à aprovação das contas de Gover- no do Estado de Mato Grosso, exercício de 2011, faz se necessário proceder a recomendação ao Poder Legislativo Estadual para que determine ao Chefe do Poder Executivo Estadual que adote as se- guintes Providências:

b) fazer estudo em conjunto com o Poder Judiciário para encontrar solução referente à prestação do serviço jurisdicional com a diminui- ção de prazo nas soluções de conflitos entre os demandantes;”

Foi entrevistado em 21 de outubro de 2011 o Auditor Substituto de Conse- lheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Luiz Henrrique Lima.

Segundo palavras relatadas pelo auditor na entrevista, “o TCE/MT sabe des- sa deficiência do controle interno do poder executivo do Estado de Mato Grosso e compreende que a AGE/MT precisa de tempo e estrutura para implantar a auditoria de desempenho aos seus trabalhos de fiscalização e controle”.

Voltamos a visitar o TCE-MT no dia 21 de novembro de 2012. Dessa vez entrevistamos o Auditor Substituto de Conselheiro, Isaias Lopes da Cunha que traba- lhou por 4 anos na AGE/MT como auditor.

em:<http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/60844/ano/2011/num_decisao/5/ano_decisao/2011>Acesso em 20 nov. 2012. 25 Disponível em:<http://www.tce.mt.gov.br/protocolo/decisao/num/67369/ano/2012/num_decisao/5/ano_decisao/2012>.Acesso em 20 nov. 2012.

O Auditor confirmou a persistência dessa falha institucional da AGE/MT. Ele elencou três motivos não necessariamente nesta ordem para a não realização da auditoria de desempenho pela AGE/MT:

1º O baixo investimento em controle por parte do governo do Estado, pois a estrutura é pequena e o número de servidores é insuficiente sendo necessário no mínimo, dobrar o número de Auditores.

2º A falta de qualificação dos Auditores para a realização deste tipo especifico de fiscalização.

3º A Administração Pública não está preparada para avaliar resultados, visto que os seus instrumentos de planejamento não estão formatados para gerenciar políticas públicas. O próprio orçamento em si é baseado no objeto do gasto e não na ação do programa, por isso é necessário uma mudança de cultura no que se refere à forma de tratar o orçamento público.

Transcreve-se trecho interessante da entrevista acerca do tema acima abordado:

“para se fazer este tipo de avaliação é necessário mudar a forma de planejar o orçamento, tendo critérios de mensuração não somente do aspecto financeiro mas também qualitativo. Mesmo que a AGE/MT queira fazer a avaliação de desempenho ou com outra nomenclatura, a auditoria operacional, vai ter uma dificuldade em definir critérios de avaliação bem como critérios de desempenho justamente porque os programas são feitos, as ações são feitas sem a adoção de critérios”.

Isaias Lopes da Cunha frisou que o gestor tem que estipular meta para as políticas públicas, tem que ter indicadores de desempenho para compará-los com as metas pré-estabelecidas. É necessário que isto esteja dentro do planejamento para que o Controle Interno avalie critérios operacionais dos programas.

Ainda segundo o entrevistado:

“falta para o governo mensurar os custos das ações do governo, visto que não adianta avaliar o impacto do Estado na saúde, na educação, na sociedade e não saber o que foi gasto nisso, ou seja, que custos estão obtendo os resultados. Ou seja, a administração pública não está a trabalhar só para obter o resultado a qualquer custo, tem que ter critérios de desempenho”.

Questionado acerca das atitudes que estão sendo tomadas pelo TCE-MT como órgão fiscalizador do governo estadual para com a melhoria do controle interno do estado, Isaias Lopes da Cunha destacou a criação do PDI (Programa de

Desenvolvimento Institucional Integrado).

O PDI foi instituído em 2012 pelo TCE-MT com o objetivo de contribuir para a melhoria da eficiência dos serviços públicos, fomentando a adoção de um modelo de administração pública orientada para os resultados para a sociedade e o fortalecimento do controle interno.

O foco do programa é o desenvolvimento de todas as instituições públicas fiscalizados pelo TCE-MT. O trabalho será iniciado com as administrações públicas municipais e posteriormente com a administração pública do Estado de Mato Grosso.

Com a implantação total do PDI, os órgãos e entidades deverão adotar e realizar o planejamento estratégico, para que esse planejamento possa ter as suas metas, os seus critérios de avaliação, o seu resultado a ser alcançado a médio e longo prazo, tonando a administração pública mais gerencial e focada no resultado, dai sim o controle interno poderá acompanhar esse processo avaliando a materialidade real em critérios de resultados desse planejamento inicial.

Este programa pretende fortalecer o modelo de administração pública, focado em resultados, fomentando sua adoção pelos fiscalizados e incentivar o controle social da qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Atingindo esse objetivo, o Tribunal de Contas estará contribuindo indiretamente para melhorar a qualidade dos serviços públicos na ponta, utilizando-se das ferramentas de controle externo, do planejamento estratégico, do controle interno, do controle social e da tecnologia de informação.

Neste capítulo demonstramos que ainda falta para a AGE/MT realizar em seus trabalhos não só a auditoria de conformidade, mas também a auditoria do tipo operacional para um melhor controle dos resultados das políticas públicas executados pelo governo do Estado de Mato Grosso.

4.CONCLUSÃO

Este trabalho buscou demonstrar que a AGE/MT é um órgão que apesar de ter todas as suas funções definidas nas leis e nas normas, ainda não as executa em toda a sua totalidade.

O trabalho constatou que falta a AGE/MT como órgão de Controle Interno do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, realizar auditorias de desempenho nos programas deste Estado com vista a verificar o real desempenho das políticas públi- cas ajudando com isso o chefe do poder executivo na tomada de decisões e na cor- reção de falhas.

A AGE/MT não deveria ser um órgão de controle interno meramente legalis- ta, formal, que se circunscreve à verificação dos registros contábeis orçamentários, mas sim uma entidade que “realize de forma sistemática e concomitante sobre a administração pública um controle que abrange a materialidade dos resultados das políticas públicas”. (OLIVIERI, 2010, p. 78).

Por conseguinte, existe ainda um grande desafio de cunho gerencial para este órgão de controle interno pelo fato de ainda ser dotado de algumas disfunções burocráticas como, por exemplo, o apego ao controle legal e contábil.

Um dos pilares da administração gerencial ainda perseguido pela Adminis- tração Pública do Estado de Mato Grosso é a implantação de uma gestão pública voltada para os fins e não para os meios, ou seja, é de suprema importância que o órgão de controle interno do poder executivo estadual realize um monitoramento dos resultados pretendidos pelo governo como forma de melhorar a governança e a sa- tisfação da população beneficiária das políticas públicas deste ente federativo.

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