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Composição da Câmara Municipal de Florianópolis 12ª Legislatura (1993-1996)

3 CAPÍTULO II POR UM PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO EM FLORIANÓPOLIS

3.2 A REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE

3.2.3 Nova República e nova Prefeitura (1985)

A eleição do primeiro presidente da República civil em 1985, após 21 da Ditadura Militar, foi uma importante mudança que interferiu na conjuntura política nacional, por marcar o fim Ditadura Militar. Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves, do PMDB, foi eleito para Presidente da República, por votação indireta do Colégio Eleitoral106 . Este fato deu início a um novo momento na história do país, denominado Nova República. Com o falecimento de Tancredo Neves em 21 de abril de 1985, José Sarney, do PMDB107, eleito vice Presidente, assume a presidência da República pelo período de 21 de abril de 1985 a 15 de março de 1990. Este período resultou na ampliação da mobilização popular, estimuladas principalmente pelo processo Constituinte que culminou com a elaboração da nova Constituição (BRASIL, 1988), ocorrendo também neste período o início da implementação de várias experiências progressistas, de participação popular em políticas públicas em várias prefeituras do país (RIBEIRO E GRAZIA, 2003 apud MILANI, 2008, p. 562; TRANJAN, 2012; LUCHMANN, 2003).

Em Florianópolis, o então Prefeito nomeado Cláudio Avila da Silva, do PDS, renunciou em fevereiro de 1985 e Aluízio Piazza, do PMDB, assumiu o cargo de Prefeito da Capital por ser vereador Presidente da Câmara. Mesmo com um mandato curto, de menos de um ano, Aluízio Piazza anunciou a realização da discussão do Plano Diretor do Distrito Sede com a comunidade, para que posteriormente pudesse

regra do afastamento (Ilustração 13). passou a valer para todo o Distrito Sede.

106 O Colégio Eleitoral estava previsto no art. 76 da Constituição de 1967 (BRASIL, 1967), que foi alterado para art. 74, com a Emenda Constitucional nº 01/96 (BRASIL, 1969).

107 José Sarney se filiou ao PMDB em 1984. Antes havia sido filiado à ARENA.

enviar o Projeto de Lei para a Câmara Municipal, como registrou a matéria do jornal de Santa Catarina:

Quase pronto o plano diretor da área central – Está em fase de conclusão a versão preliminar e o relatório final do Plano Diretor da Área Central de Florianópolis, que prevê a mudança da legislação de uso e ocupação do solo da região. A nova proposta de lei, de que deverá ser amplamente

debatida com a população nos próximos dias,

tem como propósito atualizar a situação do uso do solo, adequando o zoneamento em vigor – legislação formulada em 1969 – a situação atualmente constatada pelos levantamentos feitos, e ao modelo da cidade que o Instituto de Planejamento de Florianópolis está propondo. Este modelo, declarou o diretor de planejamento do IPUF Otávio Franco Fortes, envolve o funcionamento da infraestrutura viária e o transporte público, assim como a intensidade da ocupação, alterando então o zoneamento e em algumas áreas o gabarito das edificações (QUASE... Jornal de Santa Catarina, 1985.) grifo nosso.

Na mesma matéria jornalística de 1985, Otávio Franco Fortes, Diretor de Planejamento do IPUF, afirmou que pretendia discutir com a comunidade e ouvir os diversos setores da sociedade sobre o Plano Diretor:

Nossa intenção é que esta nova fórmula seja

bastante discutida com a comunidade, de modo

que a proposta final não signifique apenas a conscientização das ideias técnicas, mas também, se considere as várias opiniões dos diversos

setores da sociedade. (QUASE... Jornal de Santa

Catarina, 1985), grifo nosso.

O Diretor de Planejamento do IPUF informou ainda, que estaria sendo elaborado um cronograma de apresentações e discussão sobre o Plano Diretor da área central e que em poucos dias o projeto de lei seria encaminhado à Câmara Municipal:

Neste sentido, comunicou Franco Fortes, o Ipuf, juntamente com o Prefeito Aloísio Acácio Piazza, está elaborando um cronograma de

apresentação e discussão do Plano Diretor da

Área Central, de tal modo que dentro de poucos

dias ele possa ser encaminhado à consideração do

Poder Legislativo.

O Prefeito Aloísio Acácio Piazza destacou a importância do projeto dizendo que assim se estará ordenando todo o funcionamento e ocupação do centro da cidade, garantindo a organização da região, uma vez que a legislação em vigor, até hoje, encontra-se supera defasada, por ter sido formulada em 1969 (QUASE... Jornal de Santa Catarina, 1985), grifo nosso)

Otávio Franco Fortes fez essas afirmações em outubro de 1985. Aluízio Piazza, concluiu o exercício do cargo de Prefeito sem que o Plano Diretor da área central da cidade tenha sido enviado à Câmara, a tarefa ficou para o prefeito seguinte.

Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 25/85 (BRASIL/1985), permitindo a eleição direta para Prefeito das Capitais, (LUCHMANN, 2003), ocorreu em Florianópolis, em 15 de novembro de 1985, a primeira eleição direta para Prefeito da Capital desde 1965 e apenas a quinta eleição direta para Prefeito da história de Florianópolis (NUNES, 2001). O PMDB representou naquele momento o grande desejo de mudança com o fim da ditadura militar, obtendo importantes vitórias eleitorais em todo o país. Em Florianópolis, foi eleito Edison Andrino de Oliveira, do PMDB. Com um mandato de apenas três anos, de 1986 a 1988, este governo municipal se destacou com diversas propostas de gestão participativa, como mencionou Mendonça (1990) e Colaço (1999). O Prefeito implementou algumas iniciativas significando uma maior participação na discussão do orçamento municipal, inclusive enviando à Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 2.862/88, propondo uma forma de participação comunitária na elaboração do Orçamento Municipal, mas o PL foi rejeitado pela Câmara.

No âmbito do Plano Diretor, o Prefeito deu continuidade ao que os técnicos do IPUF apontaram como urgente, que era a aprovação do Plano Direto do Distrito Sede. Assim, em 1986 o IPUF elabora um novo estudo de Revisão do Plano Diretor do Distrito Sede de Florianópolis

(FLORIANÓPOLIS, IPUF, 1986b) com três volumes: volume I/Diagnóstico, volume II/Proposta, volume III/Legislação.

Na introdução do Volume I – Diagnóstico (FLORIANÓPOLIS, IPUF, 1986b), o texto está dividido em Antecedentes, Objetivos, Metodologia e Processo de Participação. Em “Antecedentes”, foi retratado um quadro dramático da realidade urbana da Capital, que justificava a grande relevância da aprovação de atualização do Plano Diretor da Área Central e Continental, pois “desde 1969 a cidade vem com quase tão pouco controle que é surpreendente que os resultados atuais não sejam catastróficos”. Continuando, consta no texto que nos anos setenta foi um período de crescimento econômico, resultando um fenômeno urbano/metropolitano em todo país. Menciona que do Plano elaborado pelo ESPLAN teve sua maior parte “abandonada” e apontou como uma das possíveis causas a “pequena ou inexistente participação comunitária”. O texto lembra que somente em 1976, parte do Plano do ESPLAN foi aprovada com a Lei nº 1440 (FLORIANÓPOLIS-SC, 1976), principalmente em relação a zoneamento e índice de aproveitamento, mas comenta que “tal medida, contudo, antes de beneficiar, causou novos problemas para o Executivo, dada a relatividade dos conceitos essenciais ali contidos” e complementa dizendo que a criação do IPUF logo após, não pode alterar a situação “deficiente”. Que passada a euforia do crescimento dos anos setenta, nos anos oitenta havia uma retração econômica, uma crise produzindo cidades cada vez mais caóticas e doentes. Que era urgente a retomada do processo de planejamento para evitar que as condições de vida na cidade se tornassem insuportáveis. Ao mencionar os objetivos do trabalho, o texto indica aqueles que podiam contribuir para a melhoraria da situação caótica da cidade e, apontou que o processo de participação ajudaria a eliminar as deficiências encontradas. Como metodologia, apontou duas instâncias, uma de caráter técnico, que ficaria a cargo do IPUF e outra, de caráter político, que envolveria a comunidade nas decisões básicas. A etapa técnica foi desenvolvida com base na chamada “Sistemática dos Condicionantes, Deficiências e Potencialidades”108 formulada pelo CNDU, em que o planejador faz uma avaliação preliminar para repassar de forma simples para a comunidade. Por fim, o texto conclui que o

108 Foi a mesma metodologia utilizada pelo IPUF na Revisão do Plano Diretor de 1980/1983 que não havia sido aplicada na sua totalidade.

processo de participação, deveria privilegiar a participação comunitária, pois os “técnicos não podem decidir sozinhos”, para isso, deveria ser preparado “material informativo, de fácil leitura”, e além formas usuais, utilizar também o folheto explicativo, o áudio-visual, o vídeo e espaços para demonstrações diárias do Plano.

O Volume II (FLORIANÓPOLIS, IPUF, 1986b), com o título de “Propostas Preliminares”, considera os dados do diagnóstico elaborado no Volume I e faz uma síntese dos estudos sobre a cidade nos seus vários aspectos socioe/conômicos, físico/territoriais e administrativos/ institucionais, e fez uma proposta que servirá de base para um debate público com o “destinatário maior” deste documento que é “o povo que vive nesta comunidade e que não foi adequadamente ouvido”. A proposta preliminar foi feita tendo como referência o Modelo de Ocupação proposto no trabalho “Diretrizes de Uso e Ocupação do Solo do Aglomerado Urbano de Florianópolis”, concluído em 1977 como produto do Convênio 08/76 entre a Prefeitura de Florianópolis e a SUDESUL, IPEA/CNDU, Governo do Estado de Santa Catarina e Associação dos Municípios da Grande Florianópolis, que propões as seguintes ações:

A. Traçado do sistema viário básico

B. Constituição de um Centro funcional de integração regional no Continente, próximo à confluência das BRs -282 e 101.

C. Definição de áreas adequadas para a indústria, os serviços e a habitação. D. Definição de áreas de preservação

ecológica e/ou inadequadas à urbanização.

O relatório ressalta que a proposta abrange apenas a área do Distrito Sede e que as demais áreas do município já “contam com legislação urbana que correspondem à proposta do modelo regional” (FLORIANÓPOLIS, IPUF, 1986b).

O Volume III (FLORIANÓPOLIS, IPUF, 1986b) tratou da legislação e em sua exposição de motivos esclarece que a proposta de revisão do Plano Diretor do Distrito Sede atende solicitação do Prefeito para adaptar a legislação “às novas exigências urbanísticas, face ao crescimento da cidade”, que estaria agravando problemas de

funcionalidade urbana da cidade, tendo sido usado a mesma nomenclatura e metodologia do Plano Diretor dos Balneários, a Lei nº 2193/85 (FLORIANÓPOLIS-SC, 1985). A proposta atualizaria a lei de zoneamento da Área Central e do Plano Diretor da Trindade, que era a área que restava ainda sem a atualização conforme os parâmetros da Lei nº 2193/85 (FLORIANÓPOLIS-SC, 1985). O texto sugeria que após a aprovação do Plano Diretor do Distrito Sede, fosse redigido um Plano Diretor que abrangesse todo o município. Para sua aprovação poderia ocorrer través de um decreto municipal do Prefeito, consolidando com o Plano Diretor do Distrito Sede e PD dos Balneários, “fazendo com que exista um documento único em termos de controle do uso e ocupação do solo no município de Florianópolis”. Neste texto unificado, seriam adotados diversos critérios já existente no PD dos Balneários, como Áreas de Preservação Cultural - APC, Área de Preservação Permanente - APP, Área de Urbanização Específica-AUE, Áreas de Incentivo à Hotelaria - AIH, Áreas Verdes - AV e Áreas Adjacentes a Elementos Hídricos - AEH. A proposta previa também os conceitos e as ferramentas como a “Transferência do Direito de Construir”, os “Polos Geradores de Tráfego”, regulamentando também os “condomínios residenciais unifamiliares” e “casas geminadas”. E o texto conclui que a aprovação da proposta de lei seria um instrumento para harmonizar o crescimento urbano com a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. O texto foi assinado por Sílvia Ribeiro Lenzi, Diretora Presidente do IPUF em maio de 1986. O restante do texto trata da proposta do texto do Projeto de Lei com 175 artigos e demais anexos.

Durante o ano de 1987 até o março de 1988, o IPUF promoveu debates públicos sobre o Plano Diretor do Distrito Sede, sendo encaminhada o texto do Projeto de Lei à Câmara Municipal em 28/03/1988. A proposta passou a tramitar como Projeto de Lei nº 3770/88109 (FLORIANÓPOLIS-SC, 1988), de autoria do Prefeito Municipal, sendo a primeira vez desde que o IPUF passou a revisão o Plano Diretor do Distrito Sede em 1982, que a proposta era enviada para a Câmara Municipal.

109 A análise deste Projeto de Lei nº 3770/88 ficou prejudicada pois não foi encontrado o referido processo nos arquivos da Câmara Municipal de Florianópolis, como consta na certidão do ANEXO II, desta dissertação.

Mas antes de enviar para Câmara, o IPUF iniciou um debate público em 1987, divulgado na imprensa (CAPITAL... Jornal de Santa Catarina, 1987), que pretendia entregar o primeiro Projeto de Lei para análise da Câmara Municipal em 23 de março de 1987, dia do aniversário de Florianópolis. Segundo a referida notícia, o IPUF havia realizado reunião com representantes do Clube de Diretores Lojistas, da Associação Comercial de Florianópolis, do ramo hoteleiro e do setor de construção civil. Estava previsto também a realização, no auditório da Prefeitura, de debate com os moradores do Centro (incluindo o Continente) Saco dos Limões e Costeira do Pirajubaé. No auditório do Centro de Convivência da UFSC, ainda na mesma semana, ocorreria a reunião de encerramento com as comunidades da Agronômica, Trindade, Pantanal, Córrego Grande, Itacorubi e Saco Grande, concluindo o ciclo de debates. Posteriormente, o projeto seria encaminhado ao prefeito Edison Andrino e, em seguida, no dia 23 de março de 1987, seria entregue à Câmara Municipal para apreciação e aprovação.

Este cronograma não foi cumprido. Um dos motivos foi porque os representantes do Clube de Diretores Lojistas, da Associação Comercial de Florianópolis, do ramo hoteleiro e do setor de construção civil discordaram de aspectos do projeto apresentado pelo IPUF. Um dos principais pontos foi o afastamento entre os prédios, que o IPUF propunha, de um quinto da altura dos prédios. Para o IPUF, a medida objetivava a preservação da salubridade. Para José Rodrigues da Rocha, arquiteto do IPUF:

o afastamento proposto pelo novo plano diretor proporcionaria pelo menos uma hora diária de sol para cada prédio, o que não acontece atualmente, quando muitos apartamentos são privados totalmente da luz solar. A insolação mínima recomendada pela Comissão de Saúde da ONU (Organização das Nações Unidas), entretanto, é de duas horas. (NOVO... Diário Catarinense, 1988) O IPUF também tinha como proposta reduzir o adensamento no Centro, pois o previsto na Lei nº 1440/76 (FLORIANÓPOLIS-SC, 1976) era considerado excessivo. Outra proposta era manter o limite de gabaritos em 12 andares (IPUF... O Estado, 1987b). Quanto ao adensamento, a Presidente do IPUF afirmou que a Lei nº 1.440/76 (FLORIANÓPOLIS-SC, 1976), ainda vigente naquela oportunidade,

previa para diversas áreas da Capital, uma densidade máxima de 500 habitantes por hectare, mas aos poucos essa densidade teria ultrapassado uma média de dois mil habitantes por hectare, o que era excessivo. A proposta do IPUF, segundo Sílvia Lenzi, não ultrapassava a densidade de 1 mil e 755 habitantes por hectare, com uma escala de densidade real e distribuídos segundo critérios de centralidade e paisagem urbana (PLANO... O Estado, 1987; e IPUF... O Estado, 1987b)

Por outro lado, os empresários da construção civil solicitavam, principalmente, o aumento do gabarito para 18 pavimentos em determinadas áreas centrais e uma regra de afastamento menor do que a proposta pelo IPUF, e que os dois primeiros pavimentos garagens não contassem no número total de gabaritos dos prédios. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Florianópolis, Joci José Martins, a proposta de afastamento do IPUF era utópica e precisava ser modificada, pois inviabilizará qualquer tipo de empreendimento na área central da cidade. Se o IPUF não alterasse estes aspectos da proposta a “classe pretendia fazer um ‘lobby’ junto aos vereadores para vetar determinados itens” (EMPRESÁRIOS... Jornal de Santa Catarina, 1988) Sílvia Lenzi, Presidente do IPUF, criticou as propostas de Joci Martins, afirmando:

Não faz sentido o Ipuf elaborar um Plano Diretor para atender apenas o Sindicato da Indústria e da Construção Civil da capital. Ele é um dos vários segmentos que devem ser ouvidos na discussão e montagem do Plano, cujos debates estão ainda sofrendo ajustes finais”. [...] Quanto à elevação dos gabaritos para 18 andares, ela acha a questão muito polêmica, já que alguns segmentos da cidade são favoráveis a sua permissão, e outros são contra. (IPUF... O Estado, 1987b).(

Esta declaração da Presidente do IPUF, de questionar publicamente a influência do setor imobiliário na aprovação da legislação de uso do solo de Florianópolis, indicava uma intenção política fazer alterações para ampliar os setores da sociedade a discutir o planejamento urbano da cidade, o que foi uma postura inovadora para a época, apesar de, na prática, ter ocorrido de forma limitada.

Em maio de 1987, o Plano Diretor ainda não tinha sido enviado para a Câmara e, segundo José Rodrigues Rocha, arquiteto do IPUF,

para colocar o assunto em debate era necessário ainda tratar de “certas dissonâncias sobre questões estéticas de urbanização entre técnicos e arquitetos do órgão” (PLANO... Diário Catarinense, 1987). Buscando solucionar divergências, em setembro de 1987, oito técnicos do IPUF e secretários da Prefeitura reuniram-se no Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos e Administrativos em Canasvieiras, para discutir as mudanças na proposta do Plano Diretor (IPUF... O Estado, 1987b). Após concluída a análise pelo IPUF, a proposta seria encaminhada ao Conselho Municipal de Desenvolvimento, que promoveria ampla discussão do documento, junto a diversos segmentos da sociedade(. (JÁ ESTÁ... Jornal de Santa Catarina, 1987)

Apesar da reivindicação dos empresários da construção civil, de que o afastamento fosse de um doze avos da altura construída, o IPUF manteve sua posição de propor o afastamento de um quinto da altura construída e o limite máximo o gabarito de 12 andares. (EMPRESÁRIOS... O ESTADO, 1988).

3.2.4 Primeiro PL do Plano Diretor não aprovado: uma