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4. INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE

4.1. O CENTRO CULTURAL

O direito à cultura é parte integrante dos direitos humanos. Estão indicados no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). O contato cultural acontece desde os primórdios da vida e é perceptivelmente intensificado ao longo dela; podendo ser expressado das mais diversas

maneiras, não impondo um espaço e tempo específico para tal. A importância de manifestações culturais além de estar ao entretenimento, também se deve à a apropriação da identidade e reconhecimento, e de certa forma uma imposição de presença na sociedade; onde as minorias podem ter sua representatividade em meio à multidão, se mostrar parte da cidade e do meio.

Em uma cidade utópica, as culturas interagem entre si, e criam um espaço onde a percepção de cada pessoa é respeitada e pacificamente um ambiente mais diversificado é criado.

Infelizmente essa não é a realidade, em meio aos vários atos de preconceito e ódio, fica perceptível a imposição de culturas dominantes sob as demais, a necessidade de auto afirmação, que cria uma ditadura silenciosa (ou nem tanto) e gera a segregação. O direito à cultura existe, mas está hostil devido ao medo das consequências causadas ao ser expressado em ambiente público. Na tentativa de democratizar a cultura, sedes culturais são de extrema importância para que o acesso às artes principalmente seja facilitado, o centro de Curitiba encontra-se bem servido por espaços de incentivo à cultura, porém, estão distribuídos de maneira desconexa e não comunicam entre si, o que acaba por gerar ambientes individuais e sem continuidade. A linguagem urbana falha a ponto de que o caos do centro, acaba que por esconder os espaços de convivência cultural neles localizados.

Nesse capítulo, serão mencionadas sedes culturais e instituições que favorecem a vivência da cidade, distribuídas pela região central da capital paranaense, relacionando as funções de cada um e a maneira como qual, elas conversam com o entorno.

Em entrevista ao arquiteto e doutor Salvador Gnoato, um dos idealizadores do Corredor Cultural de Curitiba, a reabilitação do centro de Curitiba através da conexão entre sedes culturais, acarretará em mudanças positivas na segurança e mobilidade do local; podendo trazer mais movimento não só nas próprias sedes, mas no entorno delas também, “pois Curitiba é uma exceção nos padrão das cidades que, após você ir ao teatro em uma mesma saída você vai até um restaurante, um bar, sem precisar deslocar-se com o carro e ir à outro lugar” afirma Salvador.

Em relação ainda aos estabelecimentos de cultura localizados no centro de Curitiba, o arquiteto acredita que a junção das artes possa promover um

“pensamento” diferente de como o curitibano se relaciona com a cultura, pois “estas entidades representam praticamente todo o espectro das artes: tanto a música, as artes cênicas como artes plásticas”; podendo haver então uma maior interdisciplinidade de conhecimentos, o caminho para uma cidade mais democrática e ligada às artes e ao patrimônio (GNOATO, 2017).

a. Prédio Histórico UFPR

A primeira universidade brasileira, inaugurada por uma equipe ilustre de paranaenses, como o médico Victor Ferreira do Amaral, Nilo Cairo, Romário Martins e Dario Velozo, em 1912; se instalou na praça Santos Andrade em 1914, apesar de ainda não concluída totalmente a obra, recebia os alunos a partir desse ano; porém a Universidade Federal do Paraná só veio a ser federalizada em 1950.

Em 1916 foi concluído o majestoso projeto, com autoria de Baêta de Faria, inicialmente o edifício se dividia em cinco andares, sendo três deles principais (abrigando as 41 salas de aula), o sótão e o porão. O projeto antigo era provido de uma cúpula também. Em seu discurso de inauguração, Romário Martins batizou o prédio como “Palácio da Luz”.

O edifício sofreu alterações em 1922 e 1955, quando adquiriu as feições neoclássicas atuais, as quais constantemente são alvos de discussões estéticas, mas que ainda assim, e talvez até como consequência, atraem diariamente várias pessoas que querem conhecer a obra.

No entanto, a movimentação diária, não é promovida apenas pelos turistas e curiosos, mas principalmente pelos vários estudantes da universidade e pessoas que transitam pelo centro, as famosas escadarias (construídas no ano de 1953) funcionam como extensão do prédio histórico com a praça e vice versa, funcionando como uma arquibancada, onde o espetáculo central é o movimento e a análise urbana da praça Santos Andrade.

O edifício em questão, é portanto de extrema relevância para a região, promovendo o encontro de pessoas, a movimentação pelos arredores, ativando o comércio que vai desde vendedores de artesanato nas laterais do prédio até grandes lojas e restaurantes localizados pela região; e também atraindo pessoas

de diversas regiões para conhecer o monumental prédio branco, que observa tudo que acontece à sua volta, com a mesma frequência que é observado.

b. Paço da Liberdade

Uma ruptura acontece quando passa-se ali, o corpo estaciona e o pescoço eleva-se, segundos de flerte e detalhes instigantes saltam aos olhos, claramente oriundo de outros tempos, enaltecem e indagam à cerca da história do lugar (LONA, 2017 p.35).

O charmoso prédio de estilo eclético e art noveau, localizado na praça Generoso Marques, através de sua arquitetura orgânica e rebuscada, já passou por várias mudanças, não só projetuais, mas históricas. O terreno inicialmente era ocupado pelo antigo Mercado Central, até 1912, quando foi demolido para a construção da Prefeitura Municipal, que foi concluída em 1916 e por lá permaneceu mais 50 anos, em seguida o Museu Paranaense se estabeleceu no prédio por mais 30 anos (1974-2002); depois de um período de abandono, vieram as obras de restauro, e junto uma nova função que permanece até a data atual, um espaço cultural de parceira pública com o sistema Fecomércio/SESC. A beleza do Paço da Liberdade é composta não só pela obra em si, mas pela composição do entorno, com uma característica fortemente histórica, e colorida; das flores do mercado em frente ao prédio, às casas históricas ao redor, incluindo mais tons à paleta, uma fachada inteiramente grafitada que pode ser vista de vários ângulos, tanto dentro do prédio como fora dele.

Dentro do edifício funcionam, biblioteca, livraria, salas de projeção, museu, e exposições, tanto fixas como nômades, o que gera sempre circulação tanto de pessoas de fora como também os próprios curitibanos. Uma das maiores atrações do lugar, é o café localizado no pavimento térreo, onde além de oferecer uma experiência gastronômica, iniciativa colaborativa com o Senac que funciona como um café-escola, onde estudantes dos cursos profissionalizantes da área, aprendem os procedimentos de confecção de cafés e comidas; ocorrem apresentações de piano e apresentações acústicas frequentemente. No espaço em frente ao Paço ocorrem também shows de

artistas, que costumam lotar o espaço e também parar os que estavam só de passagem, para apreciar a arquitetura local junto à ambiência por ela formada.

A região do Paço da Liberdade é predominantemente comercial, como uma extensão do calçadão da XV em paralelo, lojas de artesanato, armarinhos, produtos de beleza, roupas e também mercado, pode ser considerado também um ponto importante de ligação com a rua Riachuelo que cruza a praça, e a Tiradentes logo ao lado, portanto o movimento local é intenso durante o dia e a tarde, porém assim que as portas do comércio se fecham, é um lugar pouco frequentado e consequentemente pouco seguro também.

c. Teatro Guaíra

A praça Santos Andrade possui em seus dois lados opostos, duas obras de alto poder histórico e que ainda exercem papeis importantes no cenário urbano cultural da atualidade; um deles é o já mencionado prédio histórico da UFPR, e do outro lado está o também majestoso Teatro Guaíra.

Alocado num terreno de legado cultural, onde antes já tinha sido construído um teatro (Theatro São Teodoro), onde depois funcionou também a Biblioteca Pública do Paraná, e em seguida novamente um teatro (Theatro Guayrá) a obra modernista do engenheiro Rubens Meister, precursor da arquitetura modernista na cidade e também uma figura de extrema relevância para a consolidação do primeiro curso de Arquitetura e Urbanismo em Curitiba.

Com capacidade para 2167 pessoas, o teatro recebe constantemente óperas, shows, concertos e espetáculos que vão de dança ao circo, com um caráter artístico e arquitetônico forte, muito bem idealizado por Meister e o governador da época Bento Munhoz da Rocha Júnior (incluindo o painel do artista paranaense Poty Lazzarotto na fachada frontal), a beleza exterior se equilibra com a interna, através das grandes esquadrias de vidro, que fazem uma ligação estética entre o que estão dentro do teatro, e as pessoas do lado de fora.

A agenda cultural do teatro é variada não só em relação à classe de eventos realizadas no local, mas também na questão econômica, o espaço torna-se de grande acessibilidade para diversas classes da população através de ingressos que podem começar com valores de cinco reais até preços mais exorbitantes dependendo da “exclusividade” do espetáculo em si.

d. Caixa Cultural

O espaço da CAIXA Cultural Curitiba oferece aos visitantes a Galeria da CAIXA no Mezanino, espaço de exposições com foyer e uma ampla sacada, ideal para realização de eventos de abertura de exposições; a Galeria do Térreo, espaço em que funcionava a antiga Sala da Memória e que em 2014 foi totalmente remodelado transformando-se num novo espaço expositivo e o Teatro da CAIXA, com capacidade para 125 pessoas, que abriga eventos de música, dança, teatro e cinema. Dotado de elevador e rampa de acsso para portadores de necessidades especiais.

No saguão de entrada do espaço os visitantes podem contemplar um magnífico painel em concreto do Poty Lazzarotto, a obra, conhecida como “O Construtor”, foi produzido em 1974 e inaugurado em 1978 e representa um trabalhador da construção civil e seus instrumentos de trabalho.

O espaço não costuma ter alta circulação, e percebe-se que o público que frequenta pelas atividades culturais, já é ambientado ao local, não tendo uma abertura tão grande aos “curiosos”, talvez seja devido ao fato de associar muito o prédio ao banco CAIXA, portanto na maioria das vezes o que é possível observar é o movimento apenas no pavimento térreo em volta dos dois caixas eletrônicos, enquanto quase que do lado, tem-se uma galeria que complementa as obras que estão no mezanino.

Salvador Dali, Thomie Othake, Goya, Matisse e Miró são artistas que já passaram pelo acervo da Caixa Cultural, e as vezes por falta de informação e acessibilidade a ela, poucas pessoas acabam aproveitando o espaço e as obras dele.

e. Capela Santa Maria

Propriedade do município desde 1998, a Capela Santa Maria foi inserida no programa de Recuperação dos Espaços Culturais e revitalização da região central da cidade. A restauração e adaptação, finalizadas em 2008, fizeram surgir uma sala de concertos com 203 lugares na plateia e 75 lugares nos mezaninos laterais e no primeiro balcão. Há lugares reservados para portadores

de necessidades especiais, além de elevador e rampa de acesso que atendem aos portadores de deficiências físicas.

O prédio de estilo neoclássico data em 1939. Restaurada pelo município, foi transformada em sala de concertos, além de ser, desde 2008, a sede da Camerata Antiqua de Curitiba, grupo de coro e orquestra fundado em 1974 e mantido pela Prefeitura Municipal.

O espaço é destinado à música erudita e mantém uma programação permanente de concertos ao longo do ano, trazendo grandes nomes e importantes grupos de música erudita e antiga do Brasil e do exterior.

Apesar de estar localizada no polo cultural, passa despercebida pelas pessoas que não têm conhecimento sobre o que se trata o edifício, tendo em vista que possui a entrada pela rua Marechal Deodoro (de grande movimento).

f. Teatro Reitoria

O Teatro da Reitoria da UFPR, inaugurado em 1958, com a Semana de Cultura, onde se apresentaram a Orquestra de Câmera da Rádio do MEC e a Orquestra Estudantil.

Com capacidade para 700 pessoas, o Teatro da Reitoria abriga anualmente um público de 100.000 pessoas e tem atendido a comunidade interna e externa à UFPR, cujo objetivo principal é ordenar atividades oficiais, formaturas, assembleias, congressos, simpósios, aulas inaugurais com uma pauta cultural, tanto com os coletivos artísticos da Universidade quanto com grupos e companhias privados.

O Teatro da Reitoria pratica uma política de aluguel da sala com o objetivo de manter-se em condições e mantém uma política de parcerias institucionais. O ambiente tem uma forte relação com a universidade, mas se priva um pouco do contato externo, não tendo uma ligação forte com o entorno.

g. Reitoria UFPR

Edifício de alta representatividade das grandes obras modernistas de Curitiba, com seus brises, volumes suspensos por pilotis, entre outras características, o projeto de David Xavier do Azambuja , concentra diversos

cursos da Universidade Federal do Paraná, mas quem circula por lá, não são apenas os estudantes que têm suas aulas no prédio; espaço democrático de convívio, debates e manifestações, a Reitoria se tornou marco de encontro para difusão de ideias e ideais, um ambiente de ocupação (muitas vezes no sentido literal da palavra) onde a cultura também encontra-se com forte presença.

Um pouco mais afastada do eixo principal de sedes culturais, acaba que se isolando desse cenário “turístico” curitibano, a quebra de comunicação entre a Reitoria os demais estabelecimentos de cultura, ocorre devido ao corte do eixo pela rua Mariano Torres, avenida de característica artéria, e alta circulação de veículos o que acaba por dificultar o acesso até ela.

h. Museu Guido Viaro

O casarão fica localizado em frente à Reitoria da Universidade Federal Do Paraná, e foi construído em 1929, o museu abriga obras do pintor italiano Guido Viaro. A casa foi inteiramente reformada para receber exposições do acervo do artista, que contém aproximadamente 250 óleos sobre tela, 700 desenhos e mais de 100 gravuras. O espaço possui ainda uma sala para palestras, com capacidade para 40 pessoas, onde ocorrem exibições de filmes sobre Viaro. O anexo recebe exposições temporárias e há uma sala dedicada a obra do autor Dalton Trevisan.

Um espaço de pouca visibilidade no cenário cultural, e que apesar de estar envolto por estudantes tem uma característica intimidadora, no âmbito falso de um ambiente artístico exclusivista, mas o acesso é livre e tranquilo à visita, com um trabalho de intervenção bem realizado e obras bem espalhadas no espaço é mais um ponto de enriquecimento cultural da cidade.

Neste complexo cultural estão reunidas diversas obras, relacionadas às artes gráficas: o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz e a famosa Gibiteca.

O casarão conta ainda com salas de exposições, utilizadas para mostras de artistas nacionais e internacionais. Também estão disponíveis ateliês de gravura, com a oferta de cursos de artes visuais para crianças e adultos e um auditório destinado a apresentações e discussões culturais, e tem como diretriz educativa promover a Educação Patrimonial por meio de mediações realizadas no Setor Histórico da Cidade e no Museu Municipal de Arte (MuMA), oportunizar o acesso da comunidade à Arte e ao Patrimônio, bem como colaborar com o processo de integração cultural, valorização da memória e construção do conhecimento.

A construção data de 1880, e foi residência do ervateiro Barão do serro Azul; A reciclagem da obra para o novo uso foi coordenada pelo arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra, já em 1975, o uso do Solar do Barão para função cultural, teve início em 1990. O espaço é de fácil acessibilidade e mais frequentado pelos amantes de gibi e quadrinhos; com participações frequentes em exposições e eventos da Bienal de Curitiba, é um espaço culturalmente bem conhecido, mas ainda pouco conexo com o entorno; em uma rua estreita e de alto movimento.

j. Casa Romário Martins

Construída no século 18, em estilo colonial português, a Casa Romário Martins é considerada a casa mais antiga de Curitiba. Já serviu de residência, açougue e armazém molhados. Restaurada em 1973, recebeu o nome do cronista e historiador curitibano Alfredo Romário Martins (1874-1948).

Hoje, a Casa é um centro cultural e referência histórica da cidade, administrada pela Fundação Cultural de Curitiba.

Localizada entre grandes pontos turísticos, como o bar do Alemão, e o Memorial de Curitiba, a Casa Romário Martins ainda encontra-se tímida em meio aos paralelepípedos do Largo da Ordem, com as visitas ocorrendo principalmente aos domingos junto à feira que acontece ao longo do Largo. Um espaço que apesar de estar com as portas sempre abertas, se fecha ao esterno.

k. Memorial de Curitiba

Inaugurado em 1996, o edifício, que tem projeto arquitetônico inspirado no pinheiro paranaense. O espaço possui salas de exposições, um auditório de 144 lugares, um terraço com uma vista exuberante do centro de Curitiba e uma praça interna para grandes eventos, onde está localizado um palco que constantemente recebe artistas para performances, atraindo várias pessoas.

Talvez um dos mais importantes símbolos culturais, pela sua acessibilidade e funcionalidade, tanto com sua agenda de espetáculos como também em dias onde não há nenhuma atividade acontecendo dentro do local. O Memorial de Curitiba desperta interesse para os que passam pelo Largo, através de sua grande fachada envidraçada é possível observar claramente o que está acontecendo dentro do local. A charmosa escada helicoidal também provoca o transeunte a entrar e realizar a promenade ao longo da obra.

Uma curiosidade interessante da obra, é que dentro dela, o revestimento continua de paralelepípedos (reciclados da rua Vicente Machado e Saldanha Marinho), fazendo uma comunicação contínua com o Largo da Ordem.

l. Ruínas de São Francisco

Uma construção inacabada que acabou por virar um ponto importante de concentração diversa cultural, seja com pessoas à procura de um lugar para relaxar, ou querendo se entreter com os vários espetáculos que lá ocorrem. Um ambiente democrático de lazer onde também situa-se um anfiteatro ao ar livre. Finais de semana agitam o local, seja de manhã, tarde ou noite.

Logo perto, tem-se o belvedere, que atualmente encontra-se abandonado, a construção em art-noveau datada em 1922, foi projetada para ser um mirante, por ser localizada até então num dos pontos mais altos da cidade. Infelizmente encontra-se totalmente depredada e sem uso.

Quando se trata da história da cidade, um dos lugares mais informativos para buscar informações e interagir com o ambiente, é o Museu Paranaense que já passou por várias sedes até chegar a atual, o palácio São Francisco, construção de caráter eclético, finalizada em 1929.

Sua nova sede está estruturada para a realização de projetos e atividades culturais, atingindo os diversos segmentos sociais. Possui laboratórios, biblioteca, auditório, além de salas de exposições permanentes e exposições temporárias.

Além de um alto teor educativo e cultural, a importância de um museu do estado num eixo de abrangência de sedes culturais é grande, pelo motivo de conectar ainda mais a cidade com as pessoas que fazem parte dela, criando assim aprendizados históricos sobre o lugar que vivenciam.

n. MAC Museu de Arte Contemporânea

Uma instituição que abriga arte moderna localizada num prédio, construído em 1928, o contraste causa interesse para a casa vermelha na esquina da rua Emiliano Perneta com a Desembargador Westphallen.

Reformada totalmente para receber o museu, o museu constantemente renova suas exposições e inova a partir delas, A atuação do MAC está tradicionalmente voltada para a educação. O Setor de Ação Educativa coordena projetos para o público visitante e mobiliza instituições e a comunidade para propostas de ação conjunta. O setor é também responsável pela organização de cursos, palestras, encontros, oficinas e outras atividades.

A comunicação com o entorno é caótica, e foge um pouco do eixo de circulação principal do calçadão da XV, situado em uma rua bem arborizada e de prédios de alto porte, acaba se escondendo, a força atrativa está na cor do casarão, um vermelho vivo que tenta chamar a atenção de quem transita pela região.

o. Secretaria de Estado da Cultura

O edifício histórico sede da Secretaria, promove esporadicamente eventos de arte, dança e teatro abertos ao público, localizado em frente à praça Santos Dummond, que atualmente encontra-se quase que em desuso, o espaço

acaba escondido nesse importante eixo entre o Largo da Ordem e o Calçadão da XV.

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