• Nenhum resultado encontrado

O Curso de Terapia Ocupacional da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

4. A trajetória de institucionalização acadêmica da terapia ocupacional no Brasil: de meados

4.8 O Curso de Terapia Ocupacional da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Essa coisa de dizer que nós aprendemos na universidade e depois vamos aplicar é uma bobagem. Na universidade temos que aprender a pensar, a ser crítico, a perguntar!

Maria Heloísa da Rocha Medeiros (2015)

O terceiro curso de Terapia Ocupacional no Estado de São Paulo foi promovido pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), uma instituição de Ensino Superior confessional ligada à Igreja Católica, localizada na cidade de Campinas. Em 1977, iniciou-se a primeira turma dessa graduação.

A PUC-Campinas tem suas origens na fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Campinas, em 7 de junho de 1941, conhecida também como Faculdades Campineiras e idealizada por Dom Francisco de Campos Barreto, segundo bispo da Diocese de Campinas que, em 20 de maio de 1941, criou a Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI) para servir de mantenedora da Faculdade e do Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP), de finalidade universitária (PUC-CAMPINAS, 2014).

A SCEI tinha como intuito reunir todas as instituições de ensino da Diocese na cidade e agregar forças para construção da Faculdade, vislumbrando uma futura universidade católica.

Em agosto do mesmo ano, Dom Francisco de Campos Barreto faleceu, deixando as instituições a cargo do Monsenhor Emílio José Sallim e do Dom Ângelo Rossi (PUC-CAMPINAS, 2014). Em 1942, foram iniciados os cursos de Ciências Sociais e Políticas, Filosofia, Letras Clássicas, Letras Neolatinas, Letras Anglo-germânicas, Matemática, Geografia, História, Pedagogia e Economia. Ainda na mesma década, foram inaugurados mais quatro cursos, Biblioteconomia, Química, Odontologia, Serviço Social, e a Escola de Enfermeiras. O local onde funcionava a Faculdade era denominado Pátio dos Leões, uma antiga mansão que pertenceu ao barão de Itapura, Joaquim Polycarpo Aranha (PUC-CAMPINAS, 2014).

Já em 15 de agosto de 1955, o CFE outorgou o reconhecimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras enquanto instituição universitária, sendo ratificado pelo Decreto nº 38.327, de 19 de dezembro de 1955, do MEC. A partir de então, a instituição passou a ser denominada Universidade de Campinas. No início dessa década, foram criados os cursos de Enfermagem e de Direito e, em 1955, foi estruturada a biblioteca central da Universidade. Nesse período, foi empossado o primeiro reitor da Universidade, Emílio José Sallim (PUC- CAMPINAS, 2014).

Mediante um Decreto da Santa Sé, em 8 de setembro 1956, a Universidade de Campinas foi erigida canonicamente como universidade católica. Com isso, sua nomenclatura foi alterada para Universidade Católica de Campinas (UCC) em 1958, quando o Monsenhor Emílio José Salim foi empossado, ocupando o cargo de primeiro reitor da instituição. No entanto, foi apenas em 4 de agosto de 1960 que o MEC, por meio do Decreto nº 48. 689, autorizou a alteração da denominação. Daí por diante, uma variedade de cursos foi criada. Além disso, a Universidade fundou o Colégio de Aplicação Pio XII. Mediante o falecimento do então reitor, o cargo foi ocupado pelo professor Benedito José Barreto Fonseca, até então vice-reitor da instituição (PUC-CAMPINAS, 2014).

Na década de 1970, a Universidade passou por um grande período de expansão: os centros de estudos foram instituídos, os terrenos foram adquiridos para construção de novos prédios, a criação de novos cursos foi autorizada, como o de Fisioterapia, em 1972, e o de Terapia Ocupacional, em 1974. Em 8 de setembro de 1972, o Papa Paulo VI consagrou a UCC como Pontifícia Universidade Católica de Campinas, por meio do Decreto da Sagrada Congregação para Educação Católica, vinculando-a então “às diretrizes, objetivos e legislação canônica da Igreja quanto ao Ensino Superior” (PUC-CAMPINAS, 2014, p.12).

Em 15 de março de 1973, foi inaugurado o Campus I da Universidade, cuja solenidade contou com a presença do ministro da Educação e Cultura Jarbas Passarinho. Foi durante esse evento que o cardeal Ângelo Rossi oficializou, em nome do Papa Paulo VI, o título de Pontifícia

à instituição universitária, ano em que também foi iniciado o primeiro curso de pós-graduação em nível de mestrado (PUC-CAMPINAS, 2014).

Em janeiro de 1977, ocorreu o primeiro vestibular para o Curso de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas. Inicialmente, o processo seletivo ofertou 90 vagas para a graduação, que seria integralizada em três anos letivos, no entanto o curso iniciou-se com pouco mais de 100 alunos, como ressalta Medeiros (2015): “O curso em Campinas tinha 120 alunos, era uma imensidão de aluno”.

O espaço para o funcionamento do curso ainda não era adequado. As aulas ocorriam no recém-inaugurado Campus I, na Faculdade de Artes Plásticas, pois ainda estava sendo construído o Campus II, local onde ficaria alocado o Hospital Universitário e todas as graduações das áreas biológicas e da saúde, sendo inaugurado apenas no final da década de 1970 (MEDEIROS, 2015).

A coordenação do curso ficou sob a responsabilidade da terapeuta ocupacional Irene de Aquino Vilar, encarregada, inicialmente, de estruturar a graduação e contratar outros profissionais da área para que ocupassem os cargos de docentes (MEDEIROS, 2015).

De acordo com Toldrá, Carvalho e Ballarin (2008, p.132), a proposta pedagógica era “inovadora e diferenciada”, visto que havia sido fundamentada nas orientações preconizadas pela Federação Mundial de Terapeutas Ocupacional. Contudo, surgiu no interior do curso reivindicações quanto à necessidade de alteração do projeto pedagógico proposto, fato que culminou na ampliação para quatro anos letivos e na inserção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ainda para a primeira turma.

No Quadro 5, é possível identificar as disciplinas cursadas por essa primeira turma, os seus respectivos créditos e a carga horária. É importante ressaltar que o quadro tem por base o histórico escolar de uma ex-aluna da primeira turma do curso, gentilmente disponibilizado para este estudo.

Quadro 5 - Disciplinas, créditos e carga horária da primeira turma do Curso de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas.

Ano letivo Disciplina Créditos Carga

Horária

1977 Anatomia 14.00 210

1977 Biofísica 6.00 90

1977 Bioquímica 6.00 90

1977 Biologia 6.00 60

1977 Fundamentos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 4.00 60

1977 Histologia e Embriologia 6.00 90

1977 Ética, História e Fundamentos da Reabilitação 6.00 30

1977 Psicologia Geral e Desenvolvimento 6.00 90

1977 Neuroanatomia 2.00 90

1977 Estudos dos Problemas Brasileiros I 2.00 30

1977 Teologia 2.00 30

1977 Educação Física I*

1978 Cinesiologia e Biomecânica 14.00 210

1978 Atividades e Recursos Terapêuticos 10.00 150

1978 Fisiologia Geral 10.00 150

1978 Terapia Ocupacional Gerenciamento de Grupos e Análise de Atividades

12.00 180

1978 Fundamentos de Farmacologia 4.00 60

1978 Microbiologia e Imunologia 4.00 60

1978 Patologia Geral 8.00 120

1978 Psicologia Social e do Trabalho 4.00 60

1978 Teologia II 2.00 30

1978 Educação Física II 4.00 60

1979 Antropologia 4.00 60

1979 Disfunção Neurológica e Psíquica (Neurologia) 4.00 60 1979 Disfunção Neurológica e Psíquica (Psicopatologia) 4.00 60 1979 Disfunção Músculo Esquelética (Ortopedia e Traumatologia) 4.00 60 1979 Disfunção Músculo Esquelética (Reumatologia) 2.00 30 1979 Disfunção Cárdio-Respiratória (Cardiologia) 2.00 30 1979 Disfunção Cárdio-Respiratória (Pneumologia) 2.00 30 1979 Fundamentos M. INT. CIM-P. GIM. OB. OF. D B C 8.00 120 1979 Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Mental e Psiquiatria 10.00 150 1979 Terapia Ocupacional Aplicada às Condições Sociais 4.00 60 1979 Terapia Ocupacional Aplicada à Disfunções Neuro-Músculo-

Esqueléticas

1979 Terapia Ocupacional Aplicada às Dis. Int. e Cirúrgicas 4.00 60

1979 Psicomotricidade 4.00 60

1979 Noções de Enfermagem Aplicada à Terapia Ocupacional 2.00 30 1979 Prótese e Órtese Aplicada à Terapia Ocupacional 4.00 60

1979 Doutrina Social da Igreja 2.00 30

1979 Elementos de Radiologia 2.00 30

1979 Administração Aplicada à Terapia Ocupacional 2.00 30

1979 Bioestatística 2.00 30

1979 Ética Profissional do Terapeuta 2.00 30

1979 Estudos de Problemáticas Brasileiras II 2.00 30 1979 Educação Física III*

1980 Introdução à Saúde Pública 4.00 60

1980 Metodologia do Trabalho Científico 4.00 60

1980 Prática Terapêutica Supervisão-Estágio 60.00 900 1980 Educação Física IV*

Fonte: Adaptado do histórico escolar de uma ex-aluna da primeira turma do Curso de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas.

*Créditos e carga horária não informados no histórico escolar utilizado como base.

As disciplinas voltadas às áreas biológicas e médicas foram ministradas por professores das respectivas áreas (médicos, dentistas e biólogos). Essas aulas ocorriam em laboratórios, como o de anatomia. Já para lecionar as disciplinas específicas da terapia ocupacional, foram contratados profissionais da área. Além de Irene de Aquino Vilar, no primeiro momento do curso chegaram à instituição as terapeutas ocupacionais Clara Wolak Hercowitz, seguida de Maria Heloísa da Rocha Medeiros, que iniciou sua colaboração no curso no segundo semestre de 1978. Segundo Medeiros (2015), “em 1978, a Irene foi na minha casa dizer que ela tinha aberto o Curso de Terapia Ocupacional na PUC-Campinas, em 1977, e estava precisando de professor”. Naquela ocasião, Maria Heloísa da Rocha Medeiros lecionava no Curso de Terapia Ocupacional da UNIMEP a disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada às Condições Sociais, mesma disciplina que foi convidada a lecionar na graduação da PUC-Campinas (MEDEIROS, 2015).

Aos poucos, foram chegando novos professores, inclusive para preencher as vagas de supervisão de estágio, pois a primeira turma já estava prestes a iniciar as aulas práticas e o estágio curriculares. Assim, chegou à instituição, em 1979, o terapeuta ocupacional Fábio Bruno de Carvalho, responsável por algumas disciplinas e pela supervisão dos estágios na área de gerontologia no Lar dos Velhinhos de Campinas e no Lar Evangélico Alice de Oliveira, e de

saúde mental e psiquiatria no Sanatório Dr. Cândido Ferreira. Nesse mesmo Hospital, havia uma funcionária com formação em terapia ocupacional holandesa, Cornélia Maria Elisabeth van Hylckama Vlieg, irmã consagrada da Igreja Católica que veio para o Brasil em 1959 e trabalhou muitos anos no Hospital Dr. Cândido Ferreira, inclusive recebendo estagiários do Curso de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas (BUENO; GAVA, 2015).

Ainda fizeram parte do primeiro corpo docente do curso as terapeutas ocupacionais Rute, Léa Beatriz Teixeira Soares, Sheila Caetano, Berenice Rosa Francisco, Telma, entre outros. A graduação também teve a colaboração de Elisabete Matallo Marchesini de Pádua, formada em ciências políticas e sociais, que ficou responsável pela disciplina Metodologia do Trabalho Científico, fornecendo orientação aos alunos para a construção dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).

Para elaboração dos TCCs, os alunos se valiam do conhecimento metodológico transmitido pela professora da disciplina, articulado ao conhecimento teórico e prático adquirido durante a formação, pois a escassez de material bibliográfico de terapia ocupacional em língua portuguesa na época dificultava o aprofundamento teórico específico das temáticas. Os TCCs realizados pelas primeiras turmas se configuraram como material bibliográfico específico da área, no qual os alunos podiam se respaldar teoricamente. E foi nesse sentido que, a partir dos TCCs, foram elaborados Catálogos de Monografias publicados durante vários anos (PÁDUA; PALM, 1997).

Além dos locais de estágios já citados, outros foram se desenvolvendo em centros de saúde, com os usuários que frequentavam esses centros, e nas comunidades. Também foi estabelecida uma parceria com a Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (FEAC), na qual foram sendo realizadas visitas em instituições voltadas às crianças, idosos, pessoas carentes, jovens em conflito com a lei, da cidade, com posterior estruturação de estágios. Outros professores foram chegando e ajudando na estruturação do curso, como as terapeutas ocupacionais Sandra Maria Galheigo e Lilian Vieira Magalhães, no ano de 1980.

Os supervisores de estágio puderam contar com a colaboração de alguns alunos que já haviam passado por experiências de estágios extracurriculares no decorrer da graduação, os quais se tornaram monitores das disciplinas e auxiliavam os professores e seus colegas de turma no momento dos estágios realizados durante o quarto ano do curso.

Das tentativas de estruturação da graduação, em meados de 1979, houve um investimento em um projeto idealizado por Irene de Aquino Vilar, Roselyn R. Van Benschoten Armostrong, uma “terapeuta ocupacional norte-americana, voluntária do Corpo da Paz, que trabalhava no Instituto de Cegos São Rafael”, em Belo Horizonte, e duas alunas do Curso de

Terapia Ocupacional da FCMMG, Lívia de Castro Magalhães e Marta Rosa Gonçalves, no qual o objetivo era criar “um centro de pesquisa em terapia ocupacional infantil, na área de Integração Sensorial, na PUCCamp” (MAGALHÃES, 2012, p.144). Esse projeto tinha apoio da Fundação Kellog e, para estruturá-lo, as alunas se transferiram da FCMMG para PUC- Campinas, concluindo o segundo semestre de seus cursos nesta instituição (MAGALHÃES, 2012).

No dia 22 de dezembro de 1980, ocorreu a primeira colação de grau do Curso de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas. Durante a formação, era explícita a preocupação dos docentes em estruturar um curso embasado nos parâmetros da Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais e inovar na criação de espaços de estágios integrados à comunidade e à participação social.

Concomitante à estruturação da graduação, alguns docentes da Universidade como um todo estavam organizando uma entidade para representação da categoria, a Associação dos Professores da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (APROPUC). Após as férias do final de 1980, no início de 1981, em represália à construção da APROPUC, uma quantidade grande de docentes foi demitida da Universidade, inclusive alguns eram da Faculdade de Terapia Ocupacional (MEDEIROS, 2015). Em consequência dessas demissões, foram contratados alguns egressos para ocupar os cargos que ficaram vagos. Na ocasião, chegaram para colaborar com o curso, no ano de 1981, as terapeutas ocupacionais recém-formadas Rosé Colom Toldrá, Rosibeth del Carmen Muñoz Palm, Lenita Buchalla Bagarelli Ferreira, Denise Mulati, entre outros.

Em 10 de julho do mesmo ano, por meio da Portaria Ministerial nº 432, foi outorgado reconhecimento ao curso. Quase um ano depois, já em 1982, iniciou-se a reestruturação curricular, fortemente motivada pelo processo de elaboração do Projeto Pedagógico da Universidade118, iniciado na década de 1980. Como naquele momento também estava ocorrendo um movimento em torno da construção do currículo mínimo para as graduações de Terapia Ocupacional do Brasil e havia alguns docentes do curso da PUC-Campinas envolvidos nesse processo, a reformulação curricular do curso acabou influenciando e sendo influenciada

118 Conforme a direção da PUC-Campinas, na década de 1980, inicia-se, ainda, o processo de elaboração do Projeto Pedagógico da Universidade e de seus cursos de graduação, numa conjuntura de crise econômica do país, inspirado na missão e nos propósitos da Igreja Católica para o Ensino Superior e nos desafios colocados, para esse setor, pela sociedade brasileira. Esse movimento de reformulação do Projeto Pedagógico Institucional apontou para a necessidade de se organizar a Pesquisa, a Extensão e a Carreira Docente como estratégias para qualificar a PUC- Campinas como Universidade e melhor cumprir seus propósitos e sua missão. Iniciava-se uma nova fase para a Instituição, que já percebia a necessidade de integrar o Ensino, a Pesquisa e a Extensão (PPI PUC-CAMPINAS, p. 14).

por essa discussão nacional acerca da necessidade de mudança do currículo mínimo dos cursos de Terapia Ocupacional (ATOB, 1980; MAGALHÃES, 1989). Segundo Borini e Palm (1997), a estruturação curricular iniciada em 1982 direcionou-se para o eixo da formação profissional, com ênfase na habilitação pessoal do aluno e na sua consciência ético-profissional. Além disso, empenhou-se em organizar, de forma equilibrada, as disciplinas básicas, clínicas e profissionalizante com o intuito de expandir a formação do aluno como um todo.

Nesses primeiros anos de curso, foram intensas as tentativas de criar uma base sólida. Desde a inauguração, houve inúmeras mudanças tanto na graduação quanto na Universidade. Institucionalmente houve um fortalecimento no apoio à pesquisa e à extensão, inclusive com a implantação de Núcleos de Extensão de Saúde, de Educação e de Coordenadorias de Pós- Graduação. A carreira docente também teve certa valorização. No que se refere ao curso de Terapia Ocupacional, além das mudanças já citadas, em 1981 alguns docentes iniciaram suas capacitações em áreas correlatas à profissão, ou mesmo no exterior, em decorrência da inexistência de programa de pós-graduação específico na área. Ainda, o campo de estágio foi ampliado – inclusive, os alunos passaram a frequentar os estágios desde o segundo ano de curso. Com a implantação da carreira docente, a pesquisa entre os professores de terapia ocupacional tornou-se uma realidade para dois docentes do curso em 1986. E assim foi sendo delineada a identidade da graduação (TOLDRÁ; CARVALHO; BALLARIN, 2008).

Desde sua criação, em 1977, até os dias de hoje, a graduação de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas passou por momentos de intenso desenvolvimento, mas também enfrentou grandes crises. Por volta de 2010/2011, a instituição de ensino não ofertou vagas para o curso de Terapia Ocupacional. Porém, atualmente, o curso encontra-se em funcionamento, retomando a oferta regular e processos seletivos para o preenchimento das vagas.

4.9 O Curso de Terapia Ocupacional na Faculdade de Reabilitação da Associação de