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O Livro I da Eneida – Fim das Provações pelo Mar

Livro IX (818 versos): O Cerco aos Troianos – Batalha contra

III. Combates (Livros IX-XII): Tendo adquirido a têmpera

2. O Livro I da Eneida – Fim das Provações pelo Mar

Georges Dumézil se refere aos últimos seis livros da Eneida como presididos pelos “Fata fermés” ou destinos fechados (1995: 365-387). Ele considera que Enéias só verá com clareza o seu destino, após fazer a anábasis, a subida do inferno, voltando para o mundo dos vivos. Tendo visto no mundo das sombras a glória da futura Roma, apresentada pelo seu pai Anchises, Enéias se apressa a voltar às naus e juntar-se aos seus companheiros. Os destinos são fechados para a maior parte dos personagens, que serão levados ao aniquilamento, como é o caso de Evandro (cujas esperanças estão depositadas no filho Palante), Palante, Lausos, Camila, Mezêncio e Turno.

No que diz respeito a Enéias, seu destino será confirmado pela profecia de Fauno, pai de Latino, e de um arúspice a Evandro, a quem Enéias vai pedir ajuda. Além do apoio de Evandro, Enéias vai contar com a ajuda dos Etruscos de Tarcão, que querem vingança de Mezêncio e de suas crueldades. Na profecia de Fauno, a filha do rei Latino deverá ser dada em casamento a um estrangeiro; na do arúspice, as tropas contra Mezêncio devem ser comandadas por um estrangeiro. Para chegar a esta clareza, no entanto, Enéias faz um caminho tortuoso, narrado nos primeiros quatro livros da Eneida, o caminho das provações. Vamos fazer um breve estudo do Livro I para podermos entender as provações do herói.

Para o leitor que não se dá conta de que está diante de uma estrutura narrativa in medias res, este Livro I da Eneida seria o início

das provações de Enéias, com a tempestade desencadeada por Éolo a pedido de Juno, perseguidora do herói troiano. O verdadeiro início das provações, contudo, acontece bem antes, com a queda de Tróia, mas o leitor só o conhecerá com o flash-back proporcionado pelo herói, nos Livros II e III. Abrindo com o proêmio – misto de invocação e proposição –, o Livro I nos apresenta o argumento do poema, dirigindo a uma leitura que não pode desconsiderar a ação do destino. Assim é que o herói Enéias nos é apresentado, compelido à fuga de Tróia pelo destino, exilado da pátria pela ação do destino – fato profugus (v. 2)25 e assinalado pelos deuses por sua piedade – insignem pietate uirum (verso 10). Sua missão é chegar à Itália, nas terras da Lavínia e ali construir os altos muros da futura Roma.

A narração já nos mostra Enéias em meio à tempestade, perseguido pela cólera de Juno, ressentida com fatos passados e temendo fatos futuros. Ainda irada com a escolha de Páris, no julgamento do Monte Ida, e com o rapto do troiano Ganimedes por Zeus – fatos passados –, Juno continua com o seu propósito de acabar com os troianos, sobretudo, após saber que se Enéias fundar uma nova Tróia, isto será a causa da perdição de Cartago, a cidade por ela protegida e que está sendo erguida por Dido na costa da África do Norte, na Líbia de então (versos 12-33)26. Cartago é o fim da errância custosa a Enéias e sua gente, antes de atingir o Lácio:

(Juno) distanciava (os troianos) para bem longe do Lácio, por muitos anos

e (os troianos) erravam por causa dos fados por todos os mares em torno.

Tamanha dificuldade era fundar a nação Romana.

(I, versos 31-33)

Este primeiro capítulo é proléptico, contando com algum flash- back sobre a guerra de Tróia. A prolepse mais importante é a referente ao destino de Enéias, com Júpiter predizendo e reafirmando a Vênus a

25 Todas as citações da Eneida são da edição da Les Belles Lettres, de Paris, constante da bibliografia. As traduções do latim e do grego são nossas, salvo quando forem devidamente referenciadas. Esclarecemos também que as traduções são operacionais, com o sentido de entender o texto no seu original, sem pretensões poéticas.

missão de Enéias como mito fundador, que dará aos homens leis e muralhas; e a glória da futura Roma. Os destinos dos troianos, portanto, permanecem imutáveis, nada fará com que o Deus mude suas decisões: Enéias reinará no Lácio por três anos, após submeter os rútulos, fundando o Reino de Lavínio; Iulo reinará trinta anos após Enéias, fundando o reino de Alba Longa; por trezentos anos reinarão os troianos até o nascimento de Rômulo e Remo, que irão fundar Roma. Ciente do seu destino e dos trabalhos que irá enfrentar, Enéias exclama ao deparar-se com o formigamento da construção de Cartago:

Ó afortunados, dos quais as muralhas já surgem! (I, verso 437) Na continuidade da prolepse, o narrador nos conta da dominação da Grécia por Roma. Oprimida pela casa de Assáraco, o filho de Tros, de cuja linhagem sairão Anchises e Enéias, a Ftia, a ilustre casa de Micenas e a vencida Argos, ironicamente serão subservientes aos Troianos outrora derrotados. Conclui-se essa prolepse com a expansão do Império Romano, com César, e o período da Pax Romana, com Augusto (versos 257-296)27. Roma será um império sem limites e sem fim:

A estes eu não fixo limites nem tempo:

Um império sem fim eu lhes dei (I, versos 278-9).

A prolepse da narrativa, no entanto, não se dá apenas com o futuro glorioso de Roma. Ocorre também com o amor de Enéias e Dido, fato que acontecerá no Livro IV. A partir dos versos 667 e seguintes, prepara-se este amor, quando, por ocasião do banquete a Enéias, seu filho Ascânio é trocado, numa intervenção de Vênus, por Cupido, para insuflar a paixão em Dido, que ficará desde já embebida de um amor que lhe trará a infelicidade (I, verso749):

E a infeliz Dido bebia um longo amor.

Como sabemos, este Livro I é a chegada de Enéias em Cartago, onde terminam as suas provações pelo mar, o que denominaremos de rito iniciático. O final das provações se dará em dois momentos, no

templo de Juno e no banquete a Enéias, oferecido por Dido. Nas paredes do templo, que está sendo construído em homenagem a Juno, Enéias vê cenas da guerra de Tróia, que o levam às lágrimas. A Fama já havia difundido o infortúnio dos troianos em todos os recantos do mundo:

Parou e chorou: “Em que lugar” perguntou “Achate, Que região na terra não está cheia de nossas dores?”

(I, v. 459-460)

Das cenas vistas por Enéias se destacam: Príamo e Aquiles irritado contra os atridas (A irritação de Aquiles contra os atridas, e mais especificamente Agamêmnon, é o tema do Canto I da Ilíada); recuo dos gregos ante os troianos (o que acontece na Ilíada até o Canto XVI); recuo dos troianos ante Aquiles (Ilíada, a partir do Canto XX); morte do rei Rheso da Trácia (Ilíada, Canto X); morte de Troilo ante Aquiles (Ilíada, Canto XXIV, segundo relato de Príamo); dor das mulheres troianas (Ilíada, Cantos XXI-XXIV); morte, ultraje e resgate do corpo de Heitor (Ilíada, Cantos XXII-XXIV) e a luta de Pentesiléia, rainha das Amazonas, aliadas dos troianos, morta por Aquiles (Pós-Homérica, de Quinto de Esmirna, episódio fora da Ilíada).

O segundo momento, que determina o fim das provações, é uma espécie de catarse de Enéias, quando instado por Dido a narrar as suas aventuras, o que se dá nos dois Livros seguintes. Enéias fala da queda de Tróia, da perda da esposa (Livro II) e de sua errância, por terra e por mar, momento em que perde o pai (Livro III). Enéias tem consciência das provações (I, v. 198-207), alerta os seus companheiros para o fato, mas não perde a esperança de dias melhores, prometida pelo destino:

Por vários acasos, por um sem grande número de perigos

Dirigimo-nos para o Lácio, onde os fados um domícilio aprazível Acenam; ali as leis sagradas nos permitirão ressuscitar o reino de Tróia.

Tende paciência, e conservai-vos para as coisas favoráveis

A análise de um trecho específico do Livro I nos dará a consciência da estrutura triádica do herói Enéias. Trata-se dos versos 223 a 296, em que se observa a reafirmação do destino de Enéias para a glorificação de Roma.

Sabemos que na Eneida, o destino de Enéias é fechado28, pois se trata de um destino bom: o herói está determinado pelos deuses a fundar uma cidade tão gloriosa quanto Tróia recém-destruída e assim perpetuar a progênie de Dárdano e a casa de Assáraco. Impelido, portanto, pelo fado – fato profugus –, Enéias se lança ao mar com os Penates de Tróia, em busca do lugar prometido e anunciado por Creúsa, sua esposa, que, no momento da destruição de Tróia, desaparece e, posteriormente, reaparece-lhe na condição de simulacro, para lhe falar das terras da Hespéria, onde à beira do Tibre opulento o aguardam a fortuna e uma esposa real. Após várias errâncias pelo mar, Enéias chega à costa da África, apesar da perseguição da deusa Juno (Hera), ainda ressentida com os troianos desde o julgamento do Monte Ida – este apenas um dos motivos –, quando sua beleza foi preterida por Páris, em favor de Vênus (Afrodite).

Salvo por Netuno da tempestade desencadeada por Éolo a mando de Juno, Enéias consegue aportar na Líbia e assim escapar do naufrágio. A sua chegada, última provação do herói no mar, é observada por Júpiter (Zeus), pai dos deuses, a quem coube determinar o destino de Enéias. Estamos no Livro I da Eneida, mais ou menos no seu primeiro terço29. É nossa intenção montar a estrutura e desenvolver a análise de um trecho de 73 versos, compreendido entre os versos 223 e 296 deste Livro I.

O trecho pode ser divido em dois momentos: a queixa de Vênus a Júpiter (versos 223-253) e a confirmação do destino de Enéias (versos 254-296). O primeiro momento é bem simples, pois se resume exatamente à queixa de Vênus a Júpiter, intercedendo pela sorte de seu filho Enéias, cobrando ao pai a promessa feita: os romanos, nascidos do sangue reanimado de Teucro, seriam os senhores do mundo:

28 Ver DUMÉZIL, Georges (1995: 365): “A longa noite de Tróia, os anos de incerta navegação, os oráculos e os milagres, a tentação púnica evitada, tudo teve um sentido: reconduzida a sua origem ausoniana, a realeza de Príamo vai reflorescer sobre esta terra prometida enfim tocada, a Itália.”

É daí, sem dúvida, que, no curso dos anos, outrora prometeste, (nasceriam) os Romanos; do sangue reanimado de Teucro deverão surgir os senhores que manterão com toda soberania o oceano e as terras: que pensamento, pai, te mudou?30

(I, 234-237)

Embora Vênus saiba que o destino de Enéias vai se cumprir – é determinação do pai Júpiter –, as provações tantas por que Enéias já passara (o que só vamos conhecer com a narrativa em flash-back dos Livros II e III) não foram suficientes para conduzi-lo a seu termo. O mundo inteiro teria se fechado com a tempestade de Juno, proibindo o herói de chegar à Itália (I, verso 233).

Sabemos que todas as provações são necessárias para a formação do herói, fazendo parte, portanto, de seu rito de passagem, Vênus não teria, pois, que questionar Júpiter sobre as determinações já conhecidas. Mas as razões de mãe são sempre de ordem emocional... No questionamento a Júpiter, Vênus compara a sorte de Enéias à de Antenor. Este troiano, para muitos um traidor, conseguiu escapar da destruição de Tróia e chegar sem perigos ao norte da Itália, onde fundou Pádua no vale inferior do rio Pó, ali vivendo em tranqüilidade. A comparação que mostra o sucesso de Antenor e os fracassos de Enéias tem sua razão de ser. Antenor não é de raça divina, Enéias é. Como permitir a um simples mortal, visto por muitos como traidor da pátria, sem ter sido assinalado pelos deuses, ter êxito na sua fuga e viver em paz? Enéias além de ser duplamente divino – filho de Vênus e neto de Júpiter – foi designado pelo Destino para cumprir uma missão gloriosa. Trata-se de um herói em sua plenitude, escolhido pelos deuses (leia-se Júpiter) para perpetuação de uma raça e, mais ainda, para a construção de uma nova Tróia, desta feita com a devida anuência divina. Bem ao contrário da outra Tróia que fora destruída por ter sido construída no erro e por nele ter persistido. Mito civilizador, que expande a civilização troiana para o Ocidente, Enéias deve ter suas provações de viagem terminadas, pois já se mostrou pio o suficiente para merecer chegar ao termo do seu destino. É chegada a hora de ver realizada a promessa à prole – a entrada na alta morada do céu (I, verso 250) e a recompensa pela piedade (I, verso 253) – com a

30 A tradução, apenas operacional, é nossa.

retomada do cetro e a reconstituição da realeza troiana, a partir de Enéias (I, verso 253).

É neste pequeno fragmento que se revela, de modo inequívoco, o conflito entre Vênus e Juno. Esta persegue, aquela protege Enéias. Este embate será vencido temporariamente, de modo ardiloso por Vênus, no Livro IV, quando do acordo entre as duas deusas para unir Enéias a Dido. Vênus acha lamentável, terrível mesmo (infandum!, verso 251) que os troianos tenham que padecer, sendo abandonados com seus navios pela cólera de uma única divindade.

É importante observar que deste pequeno fragmento de trinta versos, pelo menos três idéias fundamentais para a compreensão da Eneida surgem. A primeira é a noção de que os deuses, mesmo interferindo na trajetória do herói, podendo até retardar o cumprimento do destino, não podem mudar o determinado pelo destino. Enéias sofreu todas as provações possíveis e imagináveis, mas seu destino será cumprido. A segunda é a idéia de que o herói tem uma contrapartida a apresentar pelo destino bom que o aguarda. Não é porque o destino será cumprido que o herói não deva mostrar-se merecedor dele. As provações de Enéias são a sua preparação, seu rito de passagem para a condição do herói civilizador. É isto o que representa o recebimento das armas fabricadas por Hefestos, no Livro VIII da Eneida. A terceira idéia está ligada a um conceito religioso caro aos romanos: a piedade (pietas). A piedade de Enéias já se encontra na Invocação do poema (v. 10); o epíteto por que Enéias deverá ser conhecido, pius Aeneas, o piedoso Enéias, incansavelmente repetido ao longo da narrativa, já se encontra no verso 220 deste Livro I31.

De acordo com Pierre Grimal (1981: 73), a pietas era uma atitude que consistia em observar escrupulosamente não somente os ritos, mas também as relações existentes entre os seres no universo. Inicialmente, tratava-se de uma espécie de justiça do mundo material, capaz de manter as coisas do mundo espiritual no seu lugar ou de remetê-las para lá, cada vez que algo de natureza acidental pudesse provocar a desarmonia, portanto a injustiça. Grimal faz ainda uma leitura etimológica do termo pietas, apontado uma relação estreita com o verbo piare, que designa uma ação de apagar uma mancha, um mau presságio, um crime (1981: 73).

Ora, Enéias é piedoso, pois a sua atitude é de temente e obediente aos deuses, e de cumpridor dos rituais sagrados, atitude devidamente comprovada no curso da narrativa – veja-se o ritualístico Livro V, por exemplo –, mas já testada no Livro II (versos 717-720), quando o herói se recusa a levar em suas mãos os Penates de Tróia, pois se encontrava sujo de poeira e sangue da guerra travada contra os invasores argivos. Impuro, ele se encontrava proibido de tocá-los (me.../ attrectare nefas, versos 718-719). É, pois, na condição de piedoso, que Enéias deveria fundar uma nova Tróia, limpando a anterior de sua mancha, do seu erro, assunto a que voltaremos mais adiante.

Constatamos, portanto, que este pequeno trecho das queixas de Vênus nos apresenta duas das três partes estruturais da Eneida: as provações e os rituais advindos da piedade. A terceira parte – as guerras – será apresentada no trecho seguinte, o da resposta de Júpiter. A segunda parte do trecho, a confirmação do destino de Enéias (I, versos 254-296), nos revela uma complexidade muito maior, pois Virgílio na composição do seu poema utiliza-se substancialmente da história de Roma. Logo de início, vemos o resultado da missão de Enéias, como uma forma de Júpiter tranqüilizar a angústia da filha, para depois nos ser mostrado o roteiro que levará ao fim dessa missão. Tranqüilidade expressa num rosto que serena o céu e as tempestades (uoltu, quae caelum tempestatesque serenat, verso 255), prometendo que os destinos dos descendentes de Vênus permanecem imutáveis (manent immota fata, versos 257-258) e que a deusa verá surgirem os muros da cidade e ela mesma elevará Enéias aos astros do céu (feres ad sidera caeli/ magnanimum Aeneam, versos 259-260). Aqui se confirma o Enéias empreendedor, fundador de cidades. Mais abaixo, veremos, na revelação dos arcanos do Destino, o Enéias guerreiro que fará grande guerra na Itália, domando povos ferozes, além do Enéias empreendedor e sacerdote, pois dará leis e cidades aos homens. Não é suficiente que o herói seja apenas um mito fundador, ele deve ser um mito civilizador, cabe-lhe, portanto introduzir a civilização, o que se fará através das leis, na Península Itálica:

Este à Itália levará grande guerra, os povos ferozes aniquilirá e estabelecerá leis e muralhas aos homens (I, versos 263-264)

Itália Antiga (Tito-Lívio, História de Roma)

Enéias terá um reinado curto, após a submissão dos Rútulos, o que ocorrerá após a morte de seu rei, Turno (V. Livro XII), não nos permitindo ver a fundação de Roma, distante da fundação do reino de Lavínio por Enéias cerca de 350 anos. Assim como não vemos a morte de Aquiles e a destruição de Tróia na Ilíada, fatos apenas anunciados a cada passo da narrativa, também não veremos a construção e fundação de Roma, na Eneida, embora isso também seja anunciado ao longo da narrativa. Vejam-se os Livros VI e VIII, por exemplo.

A descendência de Enéias está garantida através de Iulo, seu filho, fundador de Alba Longa, onde reinarão seus descendentes e de onde surgirá Roma. A construção de Roma virá com Rômulo, filho de Marte com Rhéia Sílvia ou Ília. Corrigindo uma usurpação – o trono tomado por Amúlio de seu irmão Numitor –, o deus Marte se une a Rhéia Sílvia, sacerdotisa Vestal32 obrigada pelo tio Amúlio, e ela dá à luz os gêmeos Rômulo e Remo. Uma vez adultos, os rapazes se descobrem netos de Numitor, matam Amúlio e restituem o reino de Alba Longa ao avô. Agraciados com um pedaço de terra cada um (Rômulo no Palatino e Remo no Aventino), a Rômulo cabe fundar a cidade, orientado pelo augúrio dos doze abutres (Veja-se a seguir a genealogia do Rômulo e Remo, o mapa das colinas de Roma e o mapa da Roma dos primórdios).

PROCA

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