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O retorno ao convívio em liberdade / O ex-detento e a atividade do pensar

PARTE II – A EDUCAÇÃO NOS PRESÍDIOS: O EX-DETENTO E O ACESSO

3.8 O retorno ao convívio em liberdade / O ex-detento e a atividade do pensar

as demais cadeias. Aos moldes freireanos e, a partir das reflexões de Arendt, seria possível pensar em uma escola que acolhesse o adulto estudante com a disposição de fazê-lo assumir integralmente sua condição de sujeito que aprende e interage com o mundo, que respeitasse as peculiaridades de sua condição de vida e que considerasse todas as nuances do contexto social em que vive? E poderia ser essa uma aposta na transformação das perspectivas de vida dessas pessoas em situação de vulnerabilidade social e na transformação da realidade social que os colocou em tal condição? Esses questionamentos podem ser relevantes ao preocuparmo-nos com a superação da violência e da condição de marginalidade a que essas pessoas estejam submetidas. O alcance da condição de cidadania a tantos que sempre a tiveram negada, em que os direitos humanos estejam garantidos, pode passar também por tais avanços.

3.8 O retorno ao convívio em liberdade / O ex-detento e a atividade do pensar

Os índices de reincidência abaixo de 10% atestam que o Método APAC está acertando em sua tarefa de recuperação dos apenados. Como vimos, há de se creditar boa parte desse mérito à religião, bem como sem desprezar cada

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elemento que compõe este complexo método. Certamente, mais do que a parte, é o conjunto da obra que lhe dá razão de existir. É louvável e, ao mesmo tempo, alimenta nossas esperanças o fato de que quase todos os recuperandos, indistintamente da tipificação de seu crime ou da situação social em que se encontram, conseguem superar sua situação de criminalidade e retornam a boa convivência na sociedade, tendo resgatado, principalmente, sua dignidade. Então, cabe-nos insistir em nossa inquietação referente à participação da educação nesse processo. E, paralelamente à religião, precisamos direcionar esforços para compreender e elaborar propostas que façam a educação figurar como elemento ainda mais importante. Estabelecer o espaço e a efetividade de cada um desses dois elementos pode tornar o processo ainda mais adequado, com resultados ainda mais pertinentes.

Ao acompanhar o julgamento de Eichmann, operador dos campos de concentração nazistas, Arendt observa que a ausência do sentimento de culpa não lhe era fruto de um sentimento maligno ou perverso, mas da pura incapacidade de pensar. É a faculdade do pensar que lhe estava suspensa, fazendo com que Eichmann não tivesse condições de mensurar a perversidade dos atos que cometia. Reservadas as peculiaridades do acontecimento totalitário, resta-nos aprender que, a toda e a qualquer pessoa, perder a capacidade de pensar e, consequentemente, julgar seus próprios atos, lhe retira o que de mais necessário seja para viver na presença de outros. A sensação de pertencimento à humanidade pode ser a chave dessa relação esperada e que a educação pode oferecer.

Dirigindo nossa atenção aos que cometeram crimes e delitos que os levaram à prisão, notadamente necessitam aprender a pensar – no sentido arendtiano – na consequência de suas atitudes e, assim, estar em condições de, ao refletir sobre os apenados com bases culturais mais alargadas, tomar decisões para o futuro de sua vida.

Na república, a condição primordial da convivência com os outros – a responsabilidade por suas atitudes – está na base da função da educação. Ou seja, é alçada à educação a tarefa de bem educar os novos no mundo, a fim de que, herdando a tradição da sociedade que os acolheu, possam partilhar do

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mundo comum e assumir sua cidadania em plenitude. O compromisso republicano com essas pessoas, de oferecer a boa educação e permitir essa nova relação com a humanidade, apostando em suas potencialidades, deve ser tomado como dever do estado.

A educação nos sistema prisional está desafiada a apostar no potencial de cada sujeito que foi condenado à prisão que, por meio da atividade do pensamento com bases mais alargadas – que cabe à educação oferecer – tenha condições de julgar, compreendendo a extensão de suas atitudes. Assim, estará mais bem preparado para dividir o mundo comum e, em uma categoria mais elevada de convivência, participar ativamente da construção do mundo público.

Essa aposta não destitui de importância as variáveis materiais, objetivas, que nos referimos e que têm um peso estatístico considerável. Porém, devemos reconhecer que o enfrentamento dessas distintas questões se fazem em âmbitos diferentes da atuação humana. O já feito não pode ser refeito, mas a facticidade do presente exige respostas teórico-práticas capazes de se contrapor aos determinismos que desacreditam iniciativas republicanas que apostam na perfectibilidade da condição humana.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A superação dos problemas que envolvem a questão prisional no Brasil exige um reordenamento radical das estruturas que hoje existem. Nenhuma ação, isoladamente, parece ser suficiente, senão integrada à reestruturação física dos presídios, ao aumento de vagas, a mudanças de posturas – e pensamento – dos agentes públicos diretamente envolvidos com a manutenção dos mesmos, à superação de preconceitos – por parte de toda a sociedade, etc. De igual ênfase, se exige que a ação da sociedade seja preventiva, antecipando-se aos atos criminosos que levam as pessoas à cadeia, especialmente aos jovens, agindo na origem da criminalidade: em especial, nas situações sociais ligadas e derivadas da miséria e da pobreza.

Como tentamos mostrar em nosso texto, há uma alarmante coincidência entre a precariedade nas condições de vida e os problemas dela decorrentes e o envolvimento em crimes e delitos que levam as pessoas para a cadeia. A baixa escolaridade dos apenados, especialmente, é um dos indicadores mais pertinentes que apontam fatores sociais na origem da questão prisional. Se o perfil dos presidiários está relacionado com a – baixa – escolaridade, então é possível se chegar a, pelo menos, duas conclusões: a primeira, que o preso lhe teve negado, na infância e na adolescência, um direito humano primordial, assegurado com distinção em nossa Constituição: o direito à educação; em segundo, é possível concluir que, também pelas prerrogativas da educação republicana, esses jovens e adultos que estão presos têm direito à educação e cabe ao Estado garantir o acesso à educação no sistema prisional.

Para além de ser um direito constitucional, assegurado em diversos documentos, programas e leis específicas complementares, nos questionamos: é

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possível depositar na educação a confiança de que poderá cumprir um papel social que mude a vida das pessoas nessa situação peculiar que abordamos?

Responder a essa pergunta, considerando que escolhemos Hannah Arendt como nosso referencial teórico nessas reflexões, significa referir que ela, fazendo a distinção contundente entre política e educação, nos põe a pensar sobre a relação de ambas nesse caso específico, quando os estudantes são adultos. Uma saída viável para essa aparente contradição é compreender que a educação propicia ao estudante adulto um alargamento cultural que, acreditamos, o faz ver o mundo por outras perspectivas, necessariamente mais alargadas. A aposta aqui condizente é que mentes mais alargadas são capazes de fazer escolhas eticamente mais razoáveis. Ou seja, a expectativa de razoabilidade das escolhas que se faz tem ligação com a forma e as condições objetivas com que cada pessoa se relaciona e compreende o mundo. A educação pode contribuir para estabelecer bases fundadas no melhor que a humanidade produziu, ou seja, em sua cultura.

É prudente salientar que ao sugerir tais bases para as escolhas mais razoáveis, não desconsideramos que tais escolhas somente podem ser efetivadas se as condições em que a pessoa esteja envolvida sejam adequadas para tanto. É sabido que ninguém pode deliberar por algo enquanto é coagido pelo meio em que vive a comportar-se de alguma maneira. Da mesma forma, em nenhuma hipótese pretendemos diminuir o peso do ambiente e das condições sociais em que a pessoa está inserida nas ações que protagoniza, tampouco em desresponsabilizar a sociedade pelas mazelas que a vitimam. Se há miséria, analfabetismo, opressão, etc., e isso diminui drasticamente a perspectiva de um jovem em ter uma vida digna, então a responsável pelos problemas decorrentes de tais condições sociais é a própria sociedade.

Porém, ao anunciar a educação como possibilidade de alargamento das consciências, se está justamente agindo na origem do problema social: se a sociedade não facultou à criança e ao jovem a educação na idade adequada, fazê-lo agora – durante o cumprimento de pena – significa assegurar um direito constitucional, que avaliamos ser importantíssimo para a reconfiguração de sua vida. Garantir a educação para esses adultos, ao mesmo tempo em que se busca

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a superação de condições indignas de vida às quais é submetido um número sem conta de pessoas, pode ser um caminho de sucesso na superação dos problemas ligados à questão prisional. As abordagens de Boufleuer, evocadas na primeira parte deste texto, nos direcionam para conclusões correlatas. Ao escrever que, sob a perspectiva arendtiana, a educação prepara para a política ao transmitir o legado histórico e cultural às novas gerações, nos faz identificar que os que não tiveram acesso à escola no tempo adequado da vida, tiveram uma lacuna em sua formação. A questão aqui persistente é se é possível recompor os problemas decorrentes dessa carência na formação e qual é o método adequado para lidar com a educação desses adultos.

Ao refletir sobre os elementos que compõem o Método APAC, considerando que eles têm alcançado resultados importantes na constituição de novas moralidades41, chegamos a compreender que, mais do que a soma de elementos, é a visão totalizante da proposta que lhe dá o mérito, podendo ser considerado, inclusive, como um método educativo. A partir dessa compreensão, nossa contribuição passa a ser a de refletir sobre uma possível aposta de que a educação republicana, colocando o recuperando/educando em contato com a tradição de pensamento acumulado em nossa cultura, poderia cumprir um papel mais amplo e fecundo no sentido da capacidade de pensar e julgar de forma alargada. No contexto tão desalentador dos presídios brasileiros, o Método APAC coloca novo ânimo e retoma a esperança de que outro modo de pensar o cumprimento e o sentido da pena pode emergir. O avanço possível seria considerá-lo um ligar privilegiado de educação no mundo do sistema prisional.

A pergunta consequente, a partir dessas considerações, é sobre qual tipo de educação deve ser oferecido dentro do sistema prisional? Ou ainda, apontando algumas convicções para a educação dos adultos que se encontram nessa situação peculiar – de que bases mais alargadas podem resultar em escolhas eticamente mais razoáveis – qual seria a proposta pedagógica que poderia dialogar com tal necessidade?

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Certamente, em meio a tantas belas experiências de educação voltadas para públicos em situação de vulnerabilidade social, que se produziu no mundo e no Brasil, especialmente nas últimas décadas, é possível encontrar inspiração para o desenvolvimento de uma proposta adequada para os presídios, sob o desígnio das considerações que fizemos anteriormente. Talvez seja possível construir uma proposta pedagógica voltada para os direitos humanos, para a autonomia dos sujeitos, para o desenvolvimento da capacidade do pensar e do julgar. A direção que consideramos necessária pode vir da experienciação da arte e do contato com um mundo cultural mais erudito, por exemplo. Se, do pouco que se tem – tratando-se de escolas no sistema prisional – a maioria se reduz ao ensino técnico ou profissionalizante (além da própria alfabetização), entendemos ser necessário que se proponham outras formas de educação, voltadas para o desenvolvimento da intelectualidade. A chave para a elaboração de uma proposta pedagógica conforme aqui enunciamos parece se aproximar mais das humanidades do que dos tecnicismos.

A opção que um apenado faz em cumprir sua pena em uma APAC e não em um presídio convencional revela uma condição interessantíssima que pode estar ligada ao que a pedagogia freireana aponta como definidor do sucesso da educação de adultos: a possibilidade de escolha faz com que o recuperando/estudante esteja na condição de sujeito do processo e tenha uma expectativa muito maior de interagir integralmente com ele. Nesse caso, aumenta a expectativa desse sujeito estar por inteiro, ou seja, de ele comparecer efetivamente, fazendo passar por si o processo educacional. Conforme referido pelo orientador deste trabalho, Fensterseifer, essa tomada de decisão deve ser considerada com um “lampejo de lucidez, que carrega em si um desejo de cura”.42

Quando isso acontece, certamente as ações decorrentes serão mais eficientes do que com alguém “levado de arrasto”.

Ser sujeito no processo, tanto de recuperação quanto de aprendizagem, pressupõe uma postura ativa frente ao mundo. Para os gregos, o próprio conceito de cidadão já pressupõe a condição de sujeito de sua própria cidadania, sendo efetivamente participante do processo de construção dela. Dessa forma, as

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soluções para os problemas sociais não podem se dar parcialmente, garantindo direitos isolados, mas somente fazem sentido quando os envolvidos com esses direitos os tomam de forma totalizante. Assim, uma proposta pedagógica para a educação em presídios deve buscar colocar cada estudante em um tal nível de consciência de sua realidade que esteja em condição de assumir sua cidadania integralmente, para que possa, inclusive, atuar no mundo político para transformação da sociedade, superando os problemas sociais que de certa forma o vitimaram. Essa suposta proposta pedagógica deve se embasar nessa ideia que considera o sujeito integralmente. “Este método deve preservar a totalidade do sujeito”,43 pois o sujeito, como sujeito de fato, sempre está por inteiro, e tem

metodologias que consideram ou não isso.

Arendt, ao constatar que há no mundo um número sem conta de pessoas que vivem à margem do mundo comum, citando uma “moderna exclusão do mundo comum” que as relega a condições precárias e desumanas de vida, assinala o risco que isso representa inclusive para a vida política de uma nação. A garantia dos direitos humanos a todas as pessoas passa pela perspectiva de cidadania que herdamos dos gregos: refere-se a um cidadão ativo, ciente de sua condição a atuante no mundo comum. E, essas garantias devem estar bem guardadas nas Constituições das repúblicas. Foi essa concepção arendtiana que, inicialmente, nos colocou, neste texto, a refletir sobre os problemas contemporâneos ligados à questão prisional e a acreditar que fosse possível, ao pensar acerca de sua obra, tematizar os problemas sociais envoltos na questão carcerária. O flagrante desrespeito aos direitos humanos dentro dos presídios revela não só a ineficácia desse sistema – construído para punir com restrição de liberdade e pretensamente reabilitar as pessoas que cometeram crime ao convívio social – mas também evidencia que tal desrespeito é precedido de uma situação social que já o vitimou, desde sua infância. Quando passou fome, não teve uma estrutura familiar adequada e nem pôde frequentar uma escola, já se trilhou um caminho que elevou em muito a expectativa de que, quando adulto, acabasse em uma cadeia.

43 Idem.

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A expectativa que, a partir de conceitos arendtianos, pudéssemos pensar em um método educativo para os adultos que estão presos, foi o que nos movimentou a seguir em nossa pesquisa. Assim, levamos aos limites de nossa possibilidade de elaboração nesse tempo de pesquisa, elencando, mais do que conclusões, uma série de questionamentos, arriscando inclusive algumas hipóteses sobre como isso poderia se configurar. Ficam, portanto, demandados desafios que dependem de aprofundamento de pesquisa.

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