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O uso do instrumental no desvendamento das demandas envolvendo a

4 O INSTRUMENTAL UTILIZADO PELO ASSISTENTE SOCIAL NO

4.2 O uso do instrumental no desvendamento das demandas envolvendo a

Para efetivar o seu trabalho, o Assistente Social recorre ao instrumental, que dá a ele a condição de intervir nas demandas que lhe são apresentadas, não devendo, no entanto, assumir condição reducionista, levado pela imediaticidade.

Abrange analisar, interpretar, utilizar-se do conhecimento e ter habilidade no uso do instrumental para ter uma prática profissional qualificada e coerente.

Guerra (2005) destaca que há algo que precede a discussão do instrumental para o agir profissional. Trata-se da instrumentalidade, pois além do sentido operacional (o que faz, como faz), também precisa-se entender “para que” (para quem, onde e quando fazer), e também analisar as consequências que as ações produzem. Assim, há de se ter o domínio dos instrumentos e técnicas, conhecer o objeto e as possíveis respostas.

Com isso pode-se perceber que a cultura profissional incorpora conteúdos teórico-críticos projetivos. Pela mediação da cultura profissional o assistente social pode negar a ação puramente instrumental, imediata, espontânea e reelaborá-la em nível de respostas sócioprofissionais. Na elaboração de respostas mais qualificadas, na construção de novas legitimidades, a razão instrumental3 não dá conta. Há que se investir numa instrumentalidade inspirada pela razão dialética4 (GUERRA, 2000, p.14).

As demandas postas ao Serviço Social são decorrentes das transformações que ocorrem na sociedade, na comunidade, na família, no mundo do trabalho, enfim onde os sujeitos vivem e se relacionam. Emerge daí o desafio aos profissionais de compreender sobre a realidade social, os conflitos e as expressões da questão social presentes.

Para compreender o uso dos instrumentos e técnicas adotados pelo Assistente Social, sobre os quais se detém nesse contexto, recorre-se à experiência de Estágio Supervisionado em Serviço Social I, II, e III junto ao Núcleo Assistencial de Práticas Jurídicas (NAPJ) do Escritório Modelo de Direito da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande Do Sul (UNIJUÍ).

Nessa experiência, a partir das demandas relacionadas às famílias, especificamente às relacionadas aos conflitos familiares, constatou-se a necessidade de um olhar atento dos profissionais e estagiários, pois o impacto dos

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“Razão Instrumental é uma dimensão da razão dialética (substantiva e emancipatória), e como tal, limitada a operações formal-abstratas e à praticas manipuladoras e instrumentais, fragmentadas, descontextualizadas e segmentadas, por isso ela é funcional à reprodução social da ordem burguesa” (GUERRA, 2000, p.14). Nota da autora, disponível no original.

4 “Por razão dialética estamos entendendo o mais alto nível de razão e como tal, critica e

emancipatória. A razão humana é dialética, ou seja, incorpora a contradição, o movimento, a negatividade, a totalidade, as mediações, buscando a lógica de constituição dos fenômenos, sua essência ou substância. A razão dialética refere-se: a uma lógica objetiva que os processos sociais portam e às condições que permitem a reconstrução desta lógica, pela via do pensamento. No capitalismo esta razão é limitada a uma de suas dimensões: à dimensão instrumental” (GUERRA, 2000, p.14). Nota da autora, disponível no original.

conflitos familiares, durante ou após a dissolução da união conjugal, atinge consideravelmente a vida dos filhos, em especial, crianças e adolescentes.

Dessa forma, com o intuito de intervir nas demandas, obteve-se contato com a realidade concreta dos sujeitos. Para tal, adotaram-se alguns instrumentos e técnicas para que a intervenção fosse realizada. Destacam-se a entrevista, a observação, a ficha de atendimento, o estudo social, a visita domiciliar e institucional e as ações socioeducativas.

A entrevista, conforme Souza (2008), é um processo de comunicação entre o Assistente Social e o usuário (individual ou grupal). O que difere a entrevista de um diálogo é o fato de existir um entrevistador e um entrevistado. A entrevista permite tomar conhecimento sobre a realidade social dos sujeitos, dados sobre a sua condição de vida, evidenciando a dimensão da totalidade.

Numa entrevista, por exemplo, ao buscarmos conhecer a história de vida dos sujeitos usuários, privilegiaremos não uma reconstituição cronológica, mas a história a partir de fatos significativos, contextualizados, na tentativa de realizar o que Lefebvre chama de movimento de “detour”, um retorno ao passado que, reencontrado e reconstruído por sucessivas reflexões, volta mais aprofundado, libertado de suas limitações, superado, no sentido dialético. A questão do estabelecimento de vínculos, de um ambiente de confiança e respeito pelos sujeitos, é necessária para que o processo possa se constituir, para que se estabeleçam o diálogo e a reflexão (PRATES, 2000, p.4).

Ao atender um indivíduo ou uma família e ao realizar a entrevista, toma-se contato com uma situação imediata. Conforme Lewgoy e Silveira (2007), a entrevista deve ser planejada para dar clareza à própria ação, considerando que esteja sustentada pelos eixos teóricos, metodológicos, técnicos e ético-políticos. Exige do profissional que este seja, além de um bom entrevistador, um excelente ouvinte e observador.

A observação das atitudes durante a entrevista também é característica que dá visibilidade a questões que podem estar ocultas nas demandas. A observação consiste em tomar conhecimento de um fato que auxilia na compreensão da realidade, objeto do trabalho e, como tal, encontrar os caminhos necessários aos objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo, técnico (SOUZA, 2000).

A observação consiste no uso dos sentidos como a visão, audição, tato, olfato e paladar, com o objetivo de produzir um conhecimento sobre uma determinada

realidade, pois na medida em que o Assistente Social realiza a intervenção, ele participa do processo de conhecimento acerca da realidade investigada.

O primeiro contato entre o Assistente Social e o sujeito, quando este buscava o Serviço Social no NAPJ, acontecia pela entrevista. A partir dela e da observação, percebendo-se indícios de alienação parental, mantinha-se contato com os demais sujeitos que compunham a família, para coletar as informações possíveis para realizar uma ação de qualidade e efetividade. Nesse sentido, segundo Prates (2003, p.5):

Temos a clareza de que não é negando ou desconhecendo a realidade que podemos modificá-la, mesmo porque precisamos conhecer profundamente aquilo que queremos transformar, identificando espaços, relações de poder, possibilidades de alianças, reconhecendo o caráter político de nossa ação profissional.

O registro da entrevista torna-se um processo também importante. Para tal, fazia-se uso da ficha de atendimento, com o registro de informações sobre dados pessoais, dados profissionais, situação socioeconômica e informações adicionais, sendo que estas servem para posterior análise das informações e acompanhamento da evolução do atendimento, como também para a produção de outros documentos. Como instrumento, as fichas de cadastro servem para transformar dados em informações.

A documentação pode ser considerada como um elemento indispensável da ação profissional, uma vez que ela lhe dá materialidade ao comprovar a realização da ação, podendo ser elaborada de diferentes formas, ou seja, em fichas de atendimentos, de prontuários, relatórios de atendimentos (individuais, familiares ou de reuniões e assembleias) realizados em instituições ou em domicílios, dentre outros (LIMA et al., 2011).

Outra técnica desenvolvida com o intuito de apropriar-se de informações para posterior reflexão, estudo, orientação e elaboração de documentos, foi a visita domiciliar e institucional. Conforme Mioto (2001), as visitas domiciliares possibilitam conhecer as condições em que vivem os sujeitos, o cotidiano das suas relações, aspectos que não são identificados durante a entrevista de gabinete. Sabe-se que a moradia tem um lugar fundamental na vida dos sujeitos, no que se refere à dimensão individual e na expectativa de se viver em família.

A técnica da visita domiciliar se estabelece através do diálogo entre o visitador e o visitado, pois através do contato direto com a vida dos sujeitos é permitido conhecer como as relações intrafamiliares se estabelecem, modo de vida, rotinas, dificuldades e angústias. A visita domiciliar é uma prática profissional, investigativa ou de atendimento, que profissionais realizam junto ao indivíduo em seu meio social ou familiar. Para conhecer a realidade desses sujeitos, torna-se necessário ir além da realidade do que se vê. Deve-se buscar captar o todo, preocupando-se em identificar o máximo de situações e relações que reforçam, condicionam ou explicam a atitude do sujeito ou de suas respostas evasivas (AMARO, 2003).

Essa importante técnica utilizada pelo Assistente Social, possibilita entender a realidade como ela se apresenta, devendo-se ter como objetivos previamente traçados, conhecer o espaço doméstico e os aspectos da dinâmica familiar, como os sujeitos se organizam para sobreviver, como se constituiu a história familiar, seus projetos, perdas e rupturas. Captar “a realidade dentro do seu quadro social e cultural específico exige do profissional a visão de seus elementos difíceis, conflitantes, por mais estranhos que eles possam parecer a nossa razão” (AMARO, 2003, p.31). Para tanto, ao realizar a visita domiciliar, o profissional deve estar disposto a conhecer um universo diferente dos padrões considerados como modelo, desprovido de preconceitos, para que possa captar aquela realidade tal como ela se apresenta.

Utilizou-se também a técnica da visita institucional como forma de se obter mais informações a respeito de uma determinada situação singular com a qual a demanda mantinha alguma relação. Conforme mencionado anteriormente, as leituras interdisciplinares e as parcerias interinstitucionais são reconhecidas como necessárias para maior efetividade das ações. Além disso, são indispensáveis para dar conta da totalidade e da atenção integral aos sujeitos. Para Sá (2000), é necessário o esforço, com vistas ao conhecimento da realidade humana, praticar, intencional e sistematicamente, uma dialética entre as partes e o todo, o conhecimento das partes fornecendo elementos para a construção de um sentido total, o conhecimento da totalidade elucidará o próprio sentido que as partes, autonomamente, poderiam ter. Assim, reconhece-se que a multiplicidades dos olhares sobre uma mesma demanda produzirá resultados positivos na busca de estratégias de superação.

Com base nas informações apreendidas e como forma de demonstrar a realidade investigada na sua totalidade, o profissional Assistente Social elabora o estudo social. Na elaboração do estudo social, o profissional baseia-se pelo que é expresso verbalmente ou não, e em tudo e todos que faz parte daquele contexto. O estudo social “[...] envolve um sujeito, um casal, uma família (crianças, adolescentes, pai ou mãe, outros responsáveis, família ampliada, etc.), cuja história social a ser conhecida passa pela sua inserção na coletividade” (CFESS, 2005, p.17). Na construção de um estudo social, deve-se considerar a história de vida e a realidade social que a condicionou, o trabalho, o grupo familiar, as relações sociais, onde vive, as peculiaridades sociais, econômicas e culturais, estabelecendo relações com a demanda apresentada. Portanto, o estudo social:

[...] É um processo metodológico específico do Serviço Social, que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto de intervenção profissional – especialmente nos seus aspectos sócio-econômicos e culturais (CFESS, 2005, p. 42-43).

O estudo social é decorrente de uma demanda. Para elaborá-lo, previamente realiza-se a investigação, estuda-se e avalia-se a situação, exigindo clareza sobre o projeto ético-político profissional, como também estar norteado pelos princípios do Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais5, que discorre sobre os princípios fundamentais e valores éticos, e pela Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/9, de 7 de junho de 1993), que dispõe sobre as competências e atribuições do Assistente Social em seu Art. 4º e 5º, respectivamente O Assistente Social é um profissional capacitado para a construção de estudos sociais, uma vez que contempla a totalidade e as contradições presentes na vida dos sujeitos, com o objetivo da garantia do acesso aos direitos (CFESS, 2009).

Como exposto no decorrer deste trabalho, a realidade social não é estática, se encontra em constante transformação. As famílias fazem parte desse contexto e também se modificam, se transformam, e novas demandas se apresentam. Apesar da tradição no atendimento às famílias, os Assistentes Sociais devem estar constantemente buscando qualificação e atualização das ações profissionais destinadas a esse grupo.

5 Aprovado em 15 de março de 1993 com as alterações introduzidas pelas Resoluções CFESS nº 290/94 e nº

Mesmo considerando a tradição do Serviço Social no trabalho com as famílias, durante o período de estágio buscou-se tomar conhecimento acerca deste tema relativamente novo, conforme já abordado anteriormente, que envolve as famílias: a alienação parental. O uso do instrumental, embora não tenha sido aplicado diretamente com o objetivo de identificar as situações relacionadas com a alienação parental, proporcionou a identificação e encaminhamentos de situações envolvendo-as. Isto porque a alienação parental, na maioria das vezes, se apresenta de forma oculta, e cabe ao profissional Assistente Social identificá-la a partir da utilização do instrumental. Identificada a situação envolvendo alienação parental, realizou-se as orientações socioeducativas, as quais “[...] estão relacionadas àquelas que, através da informação, da reflexão ou mesmo da relação, visam provocar mudanças (valores, modos de vida)” (MIOTO, 2004, p.10).

Procederam-se essas ações, não no sentido puramente pedagógico, mas com o intuito de informar os sujeitos de seus direitos e deveres, informando-lhes sobre a Lei 12318/10 de 26 de agosto de 2010 – que dispõe sobre a alienação parental, que diz respeito à desconstituição da figura parental de um dos genitores ante a criança – o ECA, enfim, sobre o que envolve a família e a alienação parental. Dessa forma, possibilitou-se a socialização das informações e o conhecimento sobre o assunto em pauta, de modo que as ações socioeducativas oportunizassem aos sujeitos a reflexão e a possível construção do desejo de mudança a partir de suas próprias atitudes e comportamentos.

A ênfase conferida às ações socioeducativas dos Assistentes Sociais está vinculada ao fato de ser uma ação com potencial para o fortalecimento de processos emancipatórios. Com ela espera-se contribuir para a formação de uma consciência crítica entre sujeitos, através da apreensão e vivência da realidade, para a construção de processos democráticos, enquanto espaços de garantia de Direitos, mediante a experiência de relações horizontais entre profissionais e usuários. Nesse processo educativo, projeta-se a emancipação e a transformação social (LIMA et al., 2011, p. 216-217).

Portanto, reconhece-se que, ao utilizar a dimensão técnico-operativa, isto é, o instrumental de trabalho do Assistente Social, aliada à dimensão teórico- metodológica e ético-política, as mesmas tornaram-se fundamentais para o desvendamento das demandas envolvendo a alienação parental, como também para a sua intervenção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho, que trata sobre a intervenção do Assistente Social nas situações envolvendo alienação parental, foi motivado pela experiência de estágio supervisionado em Serviço Social realizado no NAPJ, durante o período de março de 2010 a julho de 2011, onde tais situações se fizeram presentes.

Para melhor compreensão do tema, desde a sua origem, foram estudadas as mudanças nas formas de organização familiar, sua diversidade e mudanças comportamentais que influenciam para a prática da alienação parental. Nesse sentido, destaca-se que é na família, independente da forma assumida, que ocorre a alienação parental e, dentro desse processo, há necessidade de proteção aos filhos crianças e adolescentes, pois são eles que sofrem as maiores consequências, inclusive na formação de suas personalidades.

Com relação à família, seja quando a mesma se mantém unida, mas em constante conflito, ou quando da dissolução da união conjugal, os sentimentos individuais são distintos, pois ambos cultivam expectativas diversas com relação ao casamento e, desta forma, terão diferentes condutas, podendo potencializar a alienação parental, onde os filhos são utilizados como instrumento de agressividade e rejeição direcionado ao pai ou à mãe. Em tais situações, não é apenas a relação conjugal que é prejudicada, mas também a qualidade das relações dos pais com os filhos, afetando a capacidade de o adulto ser pai ou mãe.

Entre as mudanças ocorridas nas formas de organização familiar, os homens também passam a se envolver com o cuidado dos filhos, mantendo uma maior proximidade e afetividade, o que para as mulheres representa uma ameaça à manutenção do primado materno, fazendo com que as mães se tornem mais alienadoras do que os pais, ou seja, não aceitam abdicar de uma atribuição culturalmente e historicamente construída.

Diante da existência da alienação parental e suas consequências, com o intuito de proteger crianças e adolescentes, cabe ao Estado tomar medidas de proteção, conforme está previsto no ECA e, mais recentemente, através da Lei 12.318/10, que dispõe sobre a alienação parental. A identificação da alienação parental, que na maioria das vezes se apresenta de forma oculta, exige a participação de equipe multidisciplinar, onde o Assistente Social assume papel relevante, pela sua formação e ação interventiva. A identificação da alienação

parental é de fundamental importância para as intervenções necessárias, visando à proteção das crianças e dos adolescentes envolvidos.

Quanto à participação do Assistente Social como profissional, tanto para a identificação como para a intervenção nas situações envolvendo alienação parental, é exigido dos mesmos a utilização de todo um aparato técnico-operativo, mantendo a articulação com as dimensões ético-politico e teórico-metodológico, como pilares para o exercício profissional, isto é, a instrumentalidade. Seguindo essa orientação, o Assistente Social utiliza-se do instrumental que são próprios de seu exercício profissional.

O presente trabalho que, conforme já referido, é resultante da experiência de estágio, possibilitou identificar que, não desconsiderando os demais instrumentos e técnicas, as ações socioeducativas constituem-se num importante meio de intervenção, com a socialização das informações através do diálogo objetivo e reflexivo, oportunizando aos sujeitos envolvidos o desejo de mudanças a partir de suas próprias atitudes e comportamentos, isto é, uma construção de pensamento realizada pelos sujeitos envolvidos, com o objetivo de mudanças de posicionamento. Em muitas situações, devido à complexidade que envolve os conflitos familiares, é inevitável que se recorra ao campo jurídico. Isto implica a intervenção do Assistente Social no que diz respeito aos direitos da criança e do adolescente, em particular, à garantia da convivência familiar e comunitária. Porém, torna-se imprescindível que a ação socioeducativa venha desprovida de qualquer atitude autoritária ou disciplinadora. Entende-se que a ação com o objetivo de resolução das situações de alienação parental deve, antes de tudo, penetrar nos diversos contextos nos quais se inserem os sujeitos, pois a realidade só é superada à medida que se ingressa na contradição, para que se possa captar o real na sua totalidade.

Considerando as situações apresentadas, as experiências vivenciadas e praticadas no período de estágio supervisionado em Serviço Social, constata-se que as situações envolvendo alienação parental constituem uma demanda com a qual o profissional Assistente Social pode e deve envolver-se, devendo, para tal, associar- se a equipes multidisciplinares, valer-se do instrumental adequado e apoiar-se na instrumentalidade.

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