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����� ���������� A Indonésia, que terá eleições
em julho e deverá ser um dos primeiros países visi-
tados por Obama, ainda se recupera da herança do
ditador; o período final de seu governo “assistiu ao
surgimento de rufiões protestantes, escroques cató-
licos e capangas mulçumanos”
�.Gosaria de agradecer a meus amigos Ben Abel e Joss Wibisono pelas valiosas críicas e sugesões que me fizeram.
O ditador Suharto e sua mulher Tien praticam tiro ao alvo em uma academia militar, enquanto o filho caçula Tommy, que depois da queda do pai seria preso por ter mandado assassinar um juiz da Suprema Corte, tapa os ouvidos ©Larry Burrows/Time Life Picures
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social superior era comum entre a oficialidade do exército nos anos ���� e as famílias indonésias eram tradicional- mente matrilocais.� Ainda assim, a construção do inédito e
caro mausoléu para os futuros defuntos tinha algo de esca- broso, já que Suharto era na época um saudável cinquentão. Visitei Surakarta na primavera de ����, depois que as autoridades indonésias descobriram que eu havia entrado no país mediante expedientes e me avisaram que eu seria deportado. Após algumas negociações, me deram mais duas semanas para resolver assuntos pendentes e me despedir dos amigos. Ganhei a estrada em minha Vespa e fiz uma rápida parada para um lanche no alegre parque de diversões de Surakarta. Naquela época, jovens “bran- cos” circulando em motonetas e falando fluentemente o indonésio despertavam enorme curiosidade; assim, uma roda de populares logo se formou em torno de minha mesa. Quando o mausoléu foi mencionado na conversa, perguntei a meus novos conhecidos o que pensavam dele. Após alguns momentos de constrangedor silêncio, um velho magricela de ar inteligente respondeu, em javanês: “Parece um túmulo chinês”. Todos riram, um tanto enca- bulados. O velho tinha duas coisas em mente: primeiro, em contraste com a simplicidade dos túmulos muçulma- nos, mesmo os de potentados, os túmulos chineses são, ou eram, tão caros e suntuosos quanto podem se permitir os desolados familiares do morto. Segundo, no período pós-colonial, muitos cemitérios chineses foram aterrados por buldôzeres para dar lugar a projetos imobiliários “de ponta” desenvolvidos pelo Estado e por corretores, espe- culadores e empreiteiros privados.
Durante o longo fastígio da ditadura de Suharto, dos anos ���� ao início dos ��, três coisas se passaram com o mausoléu: foi-se enchendo pouco a pouco, até quase abar- rotar, com os restos mortais da parentela para-aristocrática de Tientje, mas não com os mortos da família de Suharto; era fortemente vigiado por um destacamento de Boinas Vermelhas, as tropas paraquedistas de elite que organiza- ram os grandes massacres da esquerda em ����-��; por fim, tornou-se atração turística, sobretudo para colegiais, de modo que a área estava sempre cheia de ônibus lota- dos de crianças e mulheres das aldeias vizinhas vendendo camisetas, bonés, lanches, bebidas e leques de bambu.
Uma coisa não aconteceu: o lugar nunca se tornou sagrado ou adquiriu poderes mágicos, nem mesmo quando Tient je foi fazer companhia a seus parentes, pouco antes da crise financeira asiática de ����. Quando finalmente permitiram que eu retornasse ao país, em ����, costumava ir ao local para observar o mausoléu. Já não havia paraquedistas nem ônibus de colegiais, só um punhado de vendedores ambu- lantes desesperados, um patético zelador e o mau cheiro de um edifício decadente, exposto por um quarto de século às monções anuais. Resta saber o que será do lugar, agora que Suharto enfim se juntou à esposa. Parafraseando Walter Abish: quão chinês é o mausoléu?�
O mausoléu constituiu a primeira versão da “morte anun- ciada” de Suharto. Anos mais tarde, recolhi uma variante em Jacarta, ao entrevistar um veterano comunista javanês que ocu- para um alto cargo no jornal do partido, oHarian Rakjat (Diá- rio do Povo), e passara uma longa temporada no sinistro gulag
do regime. Quando a entrevista acabava, a fim de animá-lo, perguntei-lhe casualmente se achava que Suharto morreria em breve. Surtiu efeito, mas não como eu esperava. Ele abriu um largo sorriso e disse: “Que nada! Ainda vai custar muito tempo e muito sofrimento”. Como podia estar tão certo? – perguntei. Respondeu que o segredo do poder, da fortuna e da longevidade política extraordinários de Suharto estava nos
susuk – grãozinhos de ouro puro impregnados de fórmulas mágicas – que um prestigioso xamã tinha-lhe implantado sob a pele, em vários pontos vitais. “Mas o xamã morreu faz algum tempo”, disse ele, jovialmente, enquanto seguia em frente. Segundo uma antiga crença, ossusuk proporcionam riqueza, poder e longevidade a seus portadores. Mas há um senão: para que morram em paz e rapidamente, é preciso que eles sejam retirados e somente o xamã que os implantou pode fazer isso. Caso contrário, a morte será uma longa e arrastada agonia.
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Que espécie de homem era ele? Como conseguiu governar a Indonésia sem oposição significaiva por mais de rês déca- das? Homem de origens basane modesas, Suharo nasceu em junho de ����, numa aldeia das cercanias de Jogjakara, em Java Cenral. Aos �� anos, quase ao mesmo empo em que aWehrmacht assolava a Holanda e a rainha Guilher- mina e seu gabinee fugiam precipiadamene para Londres,
�.“Cosume insiucionalizado segundo o qual, após o marimônio, os cônjuges vão morar com a mãe da mulher, ou na mesma povoação” (Houaiss). [�. do. �.�
�.Waler Abish, escrior ausríaco nauralizado nore-americano, ganhou o Prêmio ���/Faulkner de Ficção em ����, por seu livroHow German Is It
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ele se alisou no Exércio Colonial Holandês (����). A exem- plo de seus congêneres em ouras colônias europeias, o ���� fora reinado mais para reprimir rebeliões inernas, mais do que para combaer inimigos exernos, e era esruu- rado racialmene: os oficiais, em sua grande maioria, eram holandeses e eurasiáicos; e os oficiais subalernos e solda- dos rasos, naivos de insrução limiada. O próprio Suharo não chegou a concluir o segundo grau, que cursou numa escola paricular muçulmana. Em menos de dois anos, no enano, já era sargeno, a paene mais ala a que eria direio naquele período de empo. Enão, os exércios de Hirohio invadiram as Índias Holandesas e o ���� (à exceção de sua pequena força aérea) se rendeu praicamene sem lua. Em ouubro de ����, quando Suharo inha apenas �� anos, o comando japonês em Java, emendo uma invasão aliada, formou uma pequena força auxiliar, chamada Pea,�
para apoiar um evenual movimeno guerrilheiro de resis- ência. Suharo se alisou imediaamene nessa força e, em ����, já ocupava o segundo poso mais elevado da hierar- quia, o de comandane de companhia.
Após a rendição japonesa a MacArhur e a precipiada proclamação da independência da Indonésia pelos expe- rienes políicos nacionalisas Sukarno e Hata, criou-se um exércio nacional. Ele era consiuído por ex-inegranes do ����, do Pea e de várias organizações juvenis armadas pelos japoneses, mas os posos de comando ficaram com os oficiais do Pea. Houve, nauralmene, uma inflação de alos posos: excesso de coronéis e generais com anecedenes imediaos de enene e sargeno. Suharo não ficou para rás e, na primavera de ����, já era enene-coronel. Dea- lhe imporane: o poso para o qual foi designado ficava nas imediações de Jogjakara, ransformada em capial provisó- ria da nascene república após a omada de Baavia-Jacara pelos briânicos e holandeses, no início de ����. Poucos, no exércio recém-formado, haviam servido a holandeses e japoneses no curo perí odo de seis anos, mas Suhar o fora um deles e não deixaria de aproveiar essa experiência. Em ����, aos �� anos, já era um miliar com relaiva anigui- dade na hierarquia.
Foi nessa alura, pode-se dizer, que começou sua car- reira políica. Na noie de �� de junho de ����, um grupo de milicianos armados indireamene ligados à “oposição”
(coligação de nacionalisas do pré-guerra, em sua maioria ex-colaboradores dos japoneses) sequesrou o primeiro-minisro Suan Sjahrir, um civil, acu- sando-o de ibieza no rao com os holandeses que regressavam. Sukarno assumiu o conrole do governo e exigiu a imediaa liberação de Sjahrir, o que não ardaria a ocorrer. Mas os conspiradores – apoiados aberamene pelo comandane miliar de Jogjakara e não ão aberamene pelo comandan- e-em-chefe das forças armadas, general Surdiman, enão com �� anos – se reiraram para o poso de comando onde esava loado Suharo. Dali, em � de julho, enaram aplicar um golpe de Esado que foi facilmene frusrado. Os civis envolvidos na conspiração foram presos (por curo período), assim como o comandane miliar de Jogjakara, mas Surdiman conseguiu eviar que as punições se esendessem a ouros oficiais. Assim mesmo, o golpe poderia er encerrado a carreira miliar de Suharo, que dali em diane se mosraria basane caueloso.
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Do ouono de ���� a janeiro de ����, a liderança da coalizão pluriparidária que governava a Indonésia era formada por um grupo variado de socialisas e comunisas, alguns deles regressados da Holanda, onde haviam parici- pado da resisência conra o nazismo. Eles não inham sido “conaminados” pela colaboração com os japoneses, o que represenava um runfo ano no plano domésico como inernacional. Como o primeiro governo holandês do pós-guerra era liderado pelos socialisas, pensava-se que poderia haver um caminho diplomáico para a independência. Mas, em ����, o gabinee holandês deu uma guinada para a direia e, em julho do mesmo ano, um aaque miliar de grande envergadura conra a nova república foi desfe- chado com êxio, causando-lhe perdas errioriais consideráveis e dificul- ando suas comunicações com o reso do mundo. Em janeiro de ����, obri- gados a aceiar um acordo provisório basane desfavorável, os comunisas e socialisas foram alijados do poder, sendo subsiuídos por uma coalizão de muçulmanos e “nacionalisas seculares” (burgueses e pequenos ariso- craas). Ao mesmo empo, com o adveno da Guerra Fria, a esquerda se radi- calizou em odo o Sudese Asiáico, rocando as vias parlamenares pelas miliares para a omada (ou reomada) do poder.
No verão de ����, uma guerra civil enre a esquerda e seus muios adversários, ambos os lados apoiados por unidades miliares e milícias armadas, parecia iminene na Indonésia. Surdiman enou superar a crise aponando dois mediadores: o civil Wikana, governador comunisa de Java Cenral, e Suharo. Em ����, enrevisei Wikana em Jogjakara, onde se recolhera após er sido marginalizado pelas lideranças mais jovens do parido. O genil ex-governador, já enão um senhor de idade, conou que Suharo inha sido formidável, que não omara parido e udo fizera para
�.Sigla de Pembela Tanah Air [Defensores da Pátria]. O título trai as intenções japonesas de mobilizar o nacionalismo local em defesa do Império. Existe um nítido paralelo entre o Peta e o Exército pela Independência da Birmânia, criado quase à mesma época pelos japoneses como uma força de apoio contra os ingleses.
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evitar um conflito armado entre os partidários da situação e da oposição – inuilmene. A guerra civil (ravada somene em áreas sob conrole repu- blicano, em Java) foi rápida e violena, erminando com a esmagadora derroa da esquerda. Muios líderes foram moros em ação ou execuados depois de se renderem.
Após a ransferência formal de soberania no fim de ����, o novo mem- bro das Nações Unidas se enconrava numa siuação exremamene difícil. A economia colonial inha sido depauperada pela ocupação japonesa e pela campanha miliar conra os holandeses. As grandes mobilizações popula- res, iniciadas conra os japoneses e coninuadas durane a “revolução”, cria- ram vaso coningene de pessoas que esperavam ser recompensadas por seu sacrifício. Por ouro lado, a pare orienal do arquipélago, escassamene povoada, fora sucessivamene ocupada no pós-guerra pela Ausrália e pela Holanda, o que dificulava o aivismo republicano ali. Ademais, o acordo enre a Holanda e a Indonésia, arbirado pelos Esados Unidos, previa a devolução pela República de odas as propriedades perencenes a capialis- as holandeses no período anerior à guerra. Por fim, nenhum parido polí- ico conseguiu, nem de longe, capializar o levane. Esabeleceu-se assim uma democracia consiucional pluriparidária, o que permiiu aé mesmo aos comunisas sobrevivenes reorganizar suas forças. Não havia oura aler- naiva, pode-se dizer, dada a geografia do país; os miliares eram poderosos, mas não inham força aérea nem nada que se assemelhasse a uma marinha. Nesse conexo, Suharo começou a deixar sua marca, comandando um bem-sucedido aaque anfíbio conra posições pró-holandesas e ouras dis- sidências nas ilhas Célebes. Por esse feio, foi promovido em ���� (inha �� anos) a comandane miliar de Java Cenral, poso esraégico na hierarquia do exércio. Enão, Suharo comeeu ouro grave equívoco, não ano polí- ico (era basane caueloso), mas financeiro. Ele e seu fiel esado-maior se meeram com ceros magnaas chineses de repuação duvidosa em grandes operações de conrabando e ouros negócios escusos. Em consequência, o alo-comando o desiuiu (dois amigos chineses dessa época fariam pare da camarilha do diador anos mais arde). Mas as forças armadas cosumam lavar a própria roupa suja e Suharo foi mandado para a Escola de Comando e Esado-Maior, em Bandung, onde ele se porou bem; dali, saiu para chefiar o Comando da Reserva Esraégica das Forças Armadas, concebido pelo alo- comando como o escalão de aaque conra dissidenes e “inimigos inernos” nas províncias. No início da década de ����, Suharo comandou as operações conjunas desinadas a suprimir focos de resisência holandesa em Papua Ocidenal. Não se chegou a nenhuma solução miliar, já que os Esados Unidos inervieram diplomaicamene conra a Holanda, mas Suharo foi raado pela imprensa como herói nacional. Quando, em ����-��, Sukarno decidiu parir para o confrono armado conra a Federação Malásia, uma
invenção briânica, Suharo foi nomeado comandane inerino e, emendo o crescene poder do Parido Comunisa em Java, esabeleceu conaos secre- os com o “inimigo”. Era al a sua aniguidade hierárquica naquela alura, que ele se ornou subsiuo auomáico do general Yani, o comandane das forças armadas, quando ese se ausenava do país.
Ao mesmo empo, a polarização políica enre a direia e a esquerda se inensificava, enquano a hiperinflação embuia uma menalidade do ipo
sauve qui peut que persise aé hoje. Um indicador da propensão de Suharo para o segredo e a inriga é que ele era ido na época como um chefe miliar confiável (seus conaos secreos com os serviços de informação malaios e, indireamene, com a ��� haviam sido muio bem dissimulados, aé mesmo do próprio Yani) e um leal paridário de Sukarno.
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A crise finalmente explodiu na manhã de �.º de outubro de ����, quando um pequeno grupo de oficiais do exército, em sua maioria do escalão intermediário, sequestrou e matou seis generais de alta patente, a pretexto de que estes cons- piravam para derrubar Sukarno. A maioria dos revoltosos tinha relações pes- soais de longa data com Suharto, sendo praticamente certo que eles o deixa- ram a par de seus planos. Não tentaram prendê-lo, embora todas as unidades militares experimentadas da capital estivessem sob seu comando operacional. Suharto tampouco se deu ao trabalho de avisar Yani e seu estado-maior de que uma conspiração estava em marcha. Em vez disso, esmagou facilmente os conspiradores, anunciando que eram testas-de-ferro do Partido Comunista.
Quase odos os oficiais envolvidos no “golpe”, como enão se chamou o movimeno – embora os próprios aores alegassem esar proegendo Sukarno de um golpe orquesrado pela��� –, foram execuados depois de condenados à more por ribunais ficícios ou ao desamparo de qualquer formalidade legal. Só um sobreviveu (a duras penas) à diadura. Julgado e condenado à prisão perpéua, o coronel Abdul Laief provavelmene esca- pou de ser julgado por sua longa e esreia ligação pessoal com a família Suharo; é possível que Tienje enha inercedido em seu favor. Após �� anos de prisão e indizíveis sofrimenos (os ferimenos que recebeu ao ser preso foram negligenciados a al pono, que meade de seu corpo foi aa- cada de gangrena), Laief foi liberado pelo sucessor de Suharo, Habibie, mas sofreu uma isquemia que o deixou paralisado. Quando o enrevisei, não muio anes de seu falecimeno, quase udo o que disse soou incom- preensível. Mas, quando lhe pergunei como se senira na noie de �.º de ouubro, quando Suharo esmagou o “golpe”, ele disse, com voz rêmula mas perfeiamene ineligível: “Me seni raído”.
Após inerdiar odos os meios de comunicação, salvo os pora-vozes das forças armadas, o grupo de Suharo publicou foografias dos cadáveres em
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decomposição dos generais assassinados, declarando que seus olhos inham sido arrancados e seus esículos, exra- ídos a navalha por aradas sexuais perencenes à Organi- zação das Mulheres, do Parido Comunisa (anos depois, descobri casualmene o laudo de auópsia, no qual consa que os generais sofreram apenas ferimenos causados por projéeis e coronhadas de fuzis, apresenando odos os olhos e geniais ilesos). Em poucos dias, odas as reparições conroladas pelos comunisas em Jacara foram ocupadas ou depredadas. Em �� de ouubro, os Boinas Vermelhas che- garam a Java Cenral e iniciaram o exermínio em massa de homens e mulheres da esquerda. O mesmo aconeceu em Java Orienal, com a chegada das ropas paraquedisas em meados de novembro, e em Bali, em meados de dezembro.�
Em odos os casos, os miliares se serviram da colaboração assassina das alarmadas “organizações de massa” dos inimi- gos do Parido. A esraégia de compromeer amplos conin- genes da população civil nos massacres aendeu a dois obje- ivos. Primeiro, permiiu que os miliares proclamassem, e um bom número de jornalisas esrangeiros acrediasse, que os cidadãos esavam possuídos da fúria assassina do
amok em grande escala. Segundo, garaniu que as maanças jamais seriam invesigadas, já que haviam sido perperadas pela mulidão. Não se sabe ao cero quanos foram moros – as esimaivas sugeridas vão de meio milhão a dois milhões de moros. Em suas úlimas horas de vida, o general Sarwo Edhie, que comandou os Boinas Vermelhas em ����-�� e morreu no osracismo, chegou a afirmar que fora respon- sável pela more de rês milhões de pessoas.� Tampouco se
sabe ao cero quanos foram encarcerados sem julgameno por anos a fio, nas condições mais degradanes, mas esse número ceramene ulrapassa o meio milhão. Os servi- ços de informação foram basane asuciosos para aliciar a