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Ao longo do presente capítulo, viu-se que as falantes idosas com mais de 80 anos da comunidade de Helvécia apresentam os SDs nus objetos singulares definidos como possibilidade de uso.

Em SDs de referência definida, constatou-se que o DET  é o mais usado para a leitura definida em termos frequênciais, com uma distribuição geral de 47%, e um P.R.

input de 0.709 na análise com TVARB (neutro = 0.33), enquanto que o artigo definido

registrou uma frequência geral de 34%, e um P.R. input desfavorável, de 0.211. Na análise por pesos relativos, os fatores que favoreceram o DET  foram: referência

cruzada (dentro do grupo familiaridade); nomes próprios (dentro do grupo tipo de

substantivo); nomes contáveis (dentro do grupo caráter contável do nome); nomes

animados (dentro do grupo animacidade); posses alienáveis (dentro do grupo tipo de

posse); singular com leitura de plural (dentro do grupo noção de número no SD);

presença de outro material (dentro do grupo presença de outro material que marque

referencialidade); e falantes C, F e E (dentro do grupo falantes).

Constatou-se também que a principal diferença entre o PB e o PABH, é que, no primeiro, não é possível encontrar núcleos nominais definidos singulares precedidos pelo determinante zero. Portanto, a possibilidade deste uso no PABH merece uma atenção especial no presente trabalho.

Primeiramente, é necessário apontar que falantes que são submetidas a situações radicais de contato entre línguas configuram estruturas e funções com base no que podem decifrar nos DLP e na GU (isto é, nas restrições /exigências cognitivas sobre as possibilidades de estruturação). Isso pede ser observado claramente no PABH onde a transmissão linguística geracional ocorreu a partir de dados linguísticos primários (DLP) que continham material do português L2. A configuração do SD e sua distribuição no PABH apresentam-se como evidências do processo de transmissão linguística irregular, no processo de formação do português afrobrasileiro (Lucchesi, Baxter e Ribeiro, 2009). As gerações mais antigas de Helvécia teriam adquirido, na segunda metade do século XIX, um sistema de marcação de definitude e referencialidade diferente daquele do PB contemporâneo, o que justificaria o fenômeno da realização de SDs nus definidos e referenciais objetos nessa comunidade. Cabe referir que a composição etnolinguística da Colônia Leopoldina incluiu falantes de línguas kwa, do grupo gbe (ex. gêge), e iorubá, além de línguas bantu (angolanas e moçambicanas), e que dados demográficos da colônia demonstram que prevaleceram escravos africanos durante, pelo menos, duas das décadas iniciais do estabelecimento (Baxter & Lucchesi 1998; Lucchesi, Baxter, Alves & Figueiredo 2009). Inclusive, parece significativa a presença na comunidade do sobrenome Gêge (Baxter 1992),

termo geralmente usado no Brasil para se referir a falantes de línguas da sub-família gbe. Ionin et alii (2008) chamam a atenção para três fatores na aquisição dos artigos em L2: transferência, GU e natureza do input, enquanto que Schwartz & Sprouse (1996) sublinham o papel da transferência paramêtrica em fases de aquisição de L2, e Lefebvre (1999) apresenta fortes evidências a favor da transferência paramétrica na formação do crioulo haitiano. Se é uma característica das línguas crioulas do Atlântico o fato de apresentarem sistemas com DET  e, como os crioulos de base lexical portuguesa dessa região incorporaram também DET  e o demonstrativo como marcadores de referência, caberia levar em consideração o potencial daquelas L1 africanas que não têm artigos para influenciar a forma do sistema de determinantes em L2 emergente. As línguas gbe, e muitas línguas bantu, permitem indicaçao de definitude via nome nu e demonstrativo, além de outros mecanismos (Hyman & Katamba 1993; Nurse & Philippson 2003:9; Aboh & DeGraff 2014; Iorio 2011:58). Aliás, nas línguas gbe, o nome nu pode ser interpretado como [±Definido] e [±Plural] (Aboh 2004:76-77).35 Evidências a favor da hipótese de um sistema semelhante podem ser atestadas na seção 3.4.5, quando apresentou-se e discutiu-se o sistema de uso de determinante de cada falante especificamente e notou-se, na seção 3.4.5.1, que as falantes mais idosas (C, F e E) apresentavam uma preferência pelo uso do DET  com leitura definida, enquanto que as falantes mais jovens (A e B) preferem o artigo definido para esse tipo de leitura. Além disso, as falantes C, F e E usam mais o demonstrativo do que o artigo definido com SDs singulares objetos de leitura definida. Em se tratando de aquisição de linguagem, pode-se dizer que as falantes C, F e E adquiriram o português a partir de dados que apresentavam um pedomínio do DET  e, em seguida, o demonstrativo para marcar definitude. Essas falantes também adquiram o artigo definido, que parece ter tido uma representação minoritária nos DLP, mas não o adotaram como preferencial para a leitura definida. Já o perfil da informante B, mostrou um maior equilíbrio de uso entre os três tipos de determinante, o que sugere uma maior aproximação do sistema de uso de determinante da língua lexificadora. A informante A, por sua vez, apesar de parecer não diferenciar o artigo definido do demonstrativo, apresenta um perfil de uso do DET  muito inferior ao das outras quatro informantes, demonstrando uma aproximação maior em relação à língua lexificadora. A diferença de idade entre C, F e E

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Contudo, cabe sublinhar que, nas línguas Gbe, o nome [+específico] requer a presença de um marcador de especificidade (Aboh 2004:77).

e A e B reforçam a ideia de que as três primeiras falantes foram expostas a DLP divergentes e tiveram pouca exposição posterior a variedades mais próximas do padrão. Apesar da diferença entre a distribuição no uso dos diferentes determinantes pelas cinco falantes, todas apresentam usos do SD singular definido, diferenciando-se do que é permitido no PB.

Que proposta se deve, então, assumir dentro do Modelo Minimalista para explicar a possibilidade de SNs nus definidos singulares no dialeto falado em Helvécia? Na seção 1.3.3 do capítulo 1, viu-se que, para classificar as línguas quanto ao uso de sujeitos e objetos, Chierchia (1998) sugeriu o Parâmetro do Mapeamento Nominal que, como foi demonstrado, não é adequado para o PB já que essa língua admite plurais nus e nomes de massa nus na posição de objeto, possibilidades que a distingue das demais línguas românicas. Sabendo que o PABH também se comporta dessa forma, considera-se a proposta de Chierchia (1998) inadequada para esse dialeto.

Sendo assim, é possível assumir uma das duas propostas que foram apresentadas na introdução e reforçadas ao longo do capítulo 1? Seriam objetos incorporados de acordo com o que sugere Saraiva (1997) para o PB ou se projetariam em SD e possuiriam determinantes nulos, de acordo com proposta de Longobardi (1998) para os SDs nus objetos das línguas em geral?

Segundo a proposta de Saraiva (1997), o nome e o verbo formam um todo semântico em que o objeto é incorporado ao verbo. A junção desses dois elementos representa um evento, que é classificado como [-I] (não identificável), isto é, não definido, [-M] (foco no evento) e [-Pr] (não possibilidade de retomada pro pronome pessoal de mesmo gênero e número do sintagma nominal, na posição de sujeito e objeto). Tendo em vista que os SDs nus singulares objetos em PABH podem receber a leitura [+Definida], isto é, [+Indentificável], então a explicação de que eles seriam objetos incorporados é inválida. Além disto, nos dados do PABH, o foco do conjunto verbo/objeto não é no evento, mas no membro integrante da classe, como se vê no exemplo151 em ambos os objetos:

151) Pessoá que saiu no... no... da festa de casamento de Maria, tudo foi

embocano aí... Maria Catarina sabe data. Eu num sei se foi dia seis... de

abril... Maria Catarina sabe... sab data certa! (Informante B) (leitura [+Definida]) (foco em data)

A análise de Saraiva apresenta, ainda, outro problema: se o objeto é incorporado, ele não deveria poder se dissociar do verbo. No entanto, a separação do verbo e do objeto não parece comprometer a gramaticalidade das sentenças acima, como pode ser visto nos exemplos abaixo:

152) Pessoá que saiu no... no... da festa de casamento de Maria, tudo foi

embocano aí... Maria Catarina sabe, com certeza, data.

153) Eu num sei se foi dia seis... de abril... Mas data certa quem sabe é Maria

Catarina.

Entende-se, portanto, que os SDs nus objetos singulares com leitura definida não são objetos incorporados no PABH e assume-se que eles se projetam em SD e possuem determinantes nulos. Essa perspectiva se encaixa bem com a realidade sociolinguística histórica da comunidade, assumindo que o sistema determinante do PABH teria se constituído em uma situação aquisicional de contato, havendo transferências paramétricas a partir das L1 africanas presentes.

Viu-se, ao longo do capítulo 3, que SDs nus permitem as leituras definida, indefinida e genérica no PABH. Para finalizar o capítulo, e tendo em vista o caráter multifuncional dos SDs nessa variedade, é essencial considerar a interface entre o nível gramatical e o extra-gramatical para derivar interpretações corretas. Assume-se, de acordo com o estudo de Alexandre e Hagemeijer (2007) sobre o São Tomense (ST), que o nível extra-gramatical se refere ao nível do discurso e da pragmática que é requerido para que se obtenha uma interpretação adequada de SDs nus. Os exemplos abaixo mostram a importância desta interface nos dados do PABH:

154) O menino vem drumi mais eu. É Antonio, vem da comadre preta, afiado, io

fico é de dia, mas de noite tem companhia. (Informante C) (aqui a repetição

do referente no contexto permite a leitura definida)

155) Qondo caminhou mai um pedaço bom tá enxergano copa de minha casa (Informante E) (nesse dado, o acréscimo do possessivo ao objeto o torna familiar para o ouvinte)

156) E esse home que tá em pé aí minha gente, poque non manda ele sentá,

botou cadeira aí, ele encostou. (Informante F) (nesse caso, o acontecimento

de colocar a cadeira num dado lugar na cena da conversação torna o objeto familiar para o ouvinte)

Se as sentenças 154 e 155 não estivessem contextualizadas a partir do acréscimo dos elementos que foram citados anteriormente, os SDs nus objetos não poderiam ter uma leitura definida, como pode ser visto com as modificações feitas nas sentenças abaixo:

157) Sempre vem alguém dormir comigo. De dia, eu fico sozinha, mas de

noite tem companhia.

158) Qondo caminhou mai um pedaço bom tá enxergano copa.

A interface entre o nível gramatical e o extra-gramatical para que a leitura definida nos SDs nus no PABH seja possível ocorre a partir de estratégias lexicais e contextuais variáveis usadas pelas falantes da faixa 3 como o uso da anáfora, a situação propriamente dita, o acréscimo de um possessivo ou de algum outro elemento, como foi visto nos exemplos. Levar adiante o esgotamento dessa questão tornaria a presente discussão muito extensa. Portanto, finaliza-se, assim o capítulo com a observação da existência dessa interface como dispositivo para resolver a ambiguidade de leitura em SDs constituídos por meio de aquisição de L2 e L1 no contexto de contato entre línguas que ocorreu na história do PABH.

CONCLUSÃO

A presente dissertação tratou do tema dos SDs nus no PABH no intuito de descrever o funcionamento do uso mais livre dos mesmos nessa variedade do português do que no PB. Na primeira parte da dissertação, apresentou-se o conteúdo atual da literatura sobre o tema dos SDs em geral e dos SDs no PB. Esse embasamento teórico mostrou que, dentro da perspectiva da teoria gerativa, existem duas possibilidades de explicação para o uso de SDs nus singulares e isso possibilitou que, no terceiro capítulo, fosse assumida uma dessas propostas para os SDs nus obejtos no PABH. O primeiro capítulo também possibilitou compreender que o Parâmetro do Mapeamento Nominal de Chierchia (1998) não se aplica ao PB e tampouco ao PABH. As definições e classificações de referencialidade, definitude e especificidade encontradas em Lyons (1999) foram essenciais para a elaboração da chave de codificação dos possíveis condicionantes do uso dos tipos de determinante no PABH. Finalmente, a consideração do funcionamento do SD no CCV, uma língua formada pelo contato linguístico radical, facilitou que, no capítulo 3, fossem feitas as comparações desta língua crioula com o PABH.

No capítulo da Metodologia, apontou-se e justificou-se a seleção dos grupos de fatores que poderiam condicionar o uso dos tipos de determinante e justificou-se também a escolha dos inquéritos das falantes mais idosas da comunidade de Helvécia como corpora. Nesse capítulo, ficou claro que os SDs nus objetos e o seu uso mais livre seria melhor visualizado a partir das falantes que estiveram envolvidas numa situação de contato mais radical.

No terceiro capítulo, apresentou-se a distribuição sistemática dos SDs objetos no PABH e foram identificados os fatores favorecedores de cada um dos tipos de determinante. Uma atenção especial foi dada aos dados com SDs nus singulares objetos com leitura definida, pois, constatou-se que, indiscutivelmente, a maior diferença entre o sistema de uso de determinantes objetos entre o PABH e o PB é justamente que, enquanto o primeiro admite esse uso, o segundo não o faz. Propôs-se, que a origem dessa opção de uso pode ser encontrada no processo de aquisição e configuração do sistema de determinante pelos antepassados dessas falantes idosas. As línguas africanas kwa, dos grupos gbe, e iorubá e também as línguas bantu compunham a formação

etnolinguística da antiga Colônia Leopoldina, o que possibilitou a transferência, ou pelo menos a orientação paramétrica do DET ø e do demonstrativo como marcadores de definitude para o sistema de determinantes desenvolvido pelos falantes do PABH na segunda metade do século XIX. No desempenho das cinco falantes contemplados no estudo atual, os perfis dos pesos relativos do uso dos determinantes em SDs de referência definida são sugestivos de um sistema dessa natureza. Na análise desses perfis, as falantes mais idosas C, F e E mostraram uma preferência pelo uso do DET ø e do demonstrativo em SDs de leitura definida. As falantes menos idosas, A e B, apresentam um uso mais acentuado do artigo definido, embora também apresentem o DET ø e o demonstrativo como opções de uso para a leitura definida. Concluiu-se, então, que as falantes C, F e E herdaram características do DLP mais diretamente associadas ao PABH de meados do século XIX, e tiveram pouca exposição posterior a variedades mais próximas do padrão.

Ainda no terceiro capítulo, demonstrou-se a inadequação da proposta de Saraiva de que SDs nus objetos seriam objetos incorporados (1997) tendo em vista que SDs nus objetos podem receber a leitura [+Específica] [+Definida] e também a partir de alguns testes de dissociação do nome e do verbo. Assumiu-se, então, de acordo com proposta de Longobardi (1998) para as línguas em geral, e tendo em vista a realidade sociolinguística histórica da comunidade de Helvécia, que SDs nus se projetam em SD e possuem determinantes nulos. As implicações trazidas por essa proposta, no entanto, não foram levadas em consideração na presente dissertação e podem ser avaliadas num estudo futuro.

O terceiro capítulo também mostrou que a leitura definida dos SDs nus objetos no PABH é possível pela interface entre os níveis gramatical e extra-gramatical que geram as interpretações adequadas para os mesmos, já que eles possuem um caráter multifuncional nessa variedade.

Seria interessante verificar, em estudos posteriores, o comportamento das falantes das outras faixas da comunidade de Helvécia para comparar os resultados da análise quantitativa das mesmas com os resultados quantitativos dos dados das falantes idosas aqui contempladas. É provável que as falantes mais jovens apresentem um sistema de uso de determinantes mais próximo do PB, pois não participaram do processo de contato radical e a comunidade não está mais isolada como antigamente.

Outro caminho para ampliar a análise do sistema de uso de determinantes no PABH é analisar os SDs na posição de sujeito na fala das mesmas falantes idosas do presente estudo para ver até que ponto os mesmos são similares aos SDs na posição de objeto.

Um estudo mais formal também poderia surgir a partir das análises do presente trabalho, considerando as implicações de se adotar a explicação de que SDs nus objetos se projetam em SD e possuem determinantes nulos.

Além disto, a questão da interface entre os níveis gramatical e extra-gramatical para interpretar derivações corretas dos SDs nus objetos no PABH pode ser mais amplamente explorada em uma futura investigação.

Essas e outras questões constituem um vasto e significativo campo de pesquisa para os linguistas que se interessam pelo tema dos SDs no PABH.

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