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C OMENTÁRIOS DOS DIRETORES

No documento FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA (páginas 67-105)

Cada um destes domínios é tem duração de 1 ano e o território de abrangência é global Software

10. C OMENTÁRIOS DOS DIRETORES

(Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicado) 10.1. Comentários dos diretores sobre:

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

A Diretoria da Companhia entende que a mesma apresenta condições financeiras e patrimoniais saudáveis e suficientes para implementar o seu plano de negócio.

O atual capital de giro da Companhia é suficiente para as atuais exigências e os recursos de caixa são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos, no mínimo, para os próximos 12 meses.

As operações e seu crescimento são harmonizados com uma administração financeira de natureza conservadora, utilizando geração de caixa próprio como principal fonte de financiamento, complementado por adequada e sólida estrutura patrimonial.

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada como relação entre capitais próprios e de terceiros, apresenta níveis conservadores de alavancagem.

O patrimônio líquido da Companhia passou de R$150.673 mil em 31 de dezembro de 2008 para R$846.339 mil em 31 de dezembro de 2009. Deste aumento, R$ 548.029 mil referem-se a captação realizada com a oferta pública de ações. Deste valor, foram deduzidos R$ 22.218 referentes a gastos com a emissão das ações.

Desta forma, o capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2009 é R$750.420 mil, composto por 126.160.780 ações ordinárias.

Não aplicável a hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Considerando o perfil de endividamento da Companhia, com R$ 92.834 mil de empréstimos e financiamentos não circulantes e apenas R$ 39.424 mil de empréstimos e financiamentos circulantes, e considerando sua posição de caixa de R$ 527.828, além de seu fluxo de caixa, a Companhia apresenta plena capacidade de pagamento de todos seus recursos financeiros. Adicionalmente, apresenta fluxo de caixa e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas e outras dívidas a serem pagos nos próximos anos.

O EBITDA, no período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, foi de R$98,5 milhões e o resultado financeiro líquido, no mesmo período, foi de R$ 15,7 milhões negativos. Dessa forma, o EBITDA apresentou índice de cobertura de 6,3 vezes o nosso resultado financeiro líquido no exercício. O saldo da dívida financeira líquida, composta por empréstimos e financiamentos e o contas a pagar por aquisições de empresas, deduzidos de caixa e equivalentes de caixa, em 31 de dezembro de 2007, era de R$ 150,2 milhões, ou seja, 1,5 vezes o EBITDA do mesmo período.

O EBITDA no período compreendido entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, foi de R$154,6 milhões e o resultado financeiro líquido, no mesmo período, foi de R$ 40,7 milhões negativos. Dessa forma, o EBITDA apresentou índice de cobertura de 3,8 vezes o resultado financeiro líquido no exercício. O saldo da dívida líquida, composta por empréstimos e financiamentos e o contas a pagar por aquisições de empresas, deduzidos de caixa e equivalentes de caixa, em 31 de dezembro de 2008, era de R$ 206,1 milhões, ou seja, 1,3 vezes o EBITDA do mesmo período.

O EBITDA no período compreendido entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2009, foi de R$179,3 milhões e o resultado financeiro líquido, no mesmo período, foi de R$ 21,2 milhões. Dessa forma, o EBITDA apresentou índice de cobertura de 8,4 vezes o nosso resultado financeiro líquido no exercício. Em 31 de dezembro de 2009 detínhamos caixa líquido positivo – composto pelo caixa e equivalentes, deduzidos de empréstimos e financiamentos e o contas a pagar por aquisições de empresas.

Caso seja necessário contrair empréstimos para financiar nossos investimentos, despesas, dívidas e/ou aquisições, acreditamos ter capacidade para contratá-los adequadamente no que diz respeito tanto a custos quanto a prazos de maturidade.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não- circulantes utilizadas

Companhia utilizou como fonte de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes recursos próprios, geração de caixa operacional e contratos de empréstimos e financiamentos, sendo que o caixa gerado pela operação foi a maior fonte de financiamentos nos três anos considerados.

Considerando o plano de expansão para 2010 e 2011, os recursos levantados com a abertura de capital são suficientes para financiar os investimentos em ativos não-circulantes, em complemento ao caixa gerado pelas operações.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não- circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Não estão previstas deficiências de liquidez, uma vez que temos recursos em caixa adequados para os planos de expansão previstos. Ainda assim, a companhia tem capacidade adicional de endividamento, se necessário.

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, os contratos de empréstimos e financiamentos somavam R$132.258 mil, sendo que R$39.424 mil representavam empréstimos de curto prazo e R$92.834 mil correspondiam a empréstimos de longo prazo. Na mesma data, as contas a pagar por aquisições de empresas somavam R$ 67.794 mil, sendo que R$ 35.187 mil para pagamento no curto prazo e R$ 32.607 mil não circulantes.

Nossos índices de endividamento antes da abertura do capital eram considerados baixos, com endividamento financeiro líquido sobre EBITDA menor que 1 em setembro de 2009. Temos atualmente caixa líquido positivo, e as dívidas mantidas tem baixo custo financeiro e perfil com prazos adequados. Nossos empréstimos e financiamentos compreendem os contratos e instrumentos descritos abaixo, e foram obtidos basicamente para suportar nossas aquisições e investimentos em equipamentos de análises clínicas, diagnóstico por imagem e de outras especialidades e de tecnologia da informação.

Encargos Controladora Consolidado - % (a) 31/12/20 09 31/12/20 08 31/12/20 09 31/12/20 08 Vencimento Moeda nacional: Bradesco - capital de giro 109,6 a.a. do CDI (b) 12.491 17.147 12.491 31.242 Fevereiro de 2011 a março de 2013

Encargos Controladora Consolidado - % (a) 31/12/20 09 31/12/20 08 31/12/20 09 31/12/20 08 Vencimento Unibanco - capital de giro 107,5 do CDI (b) 27.750 - 27.750 34.541 Outubro de 2013 a janeiro de 2014 Banco Real - capital de giro CDI (b) + 1 a.a. 22.996 - 22.996 28.696 Outubro de 2014 Banco Itaú - conta garantida 135 do CDI (b) - - - 7.953 Maio de 2009 BNDES TJLP (c) + 3,3 7.404 8.728 8.190 10.448 Junho de 2010 a fevereiro de 2013 Banco do Brasil TJLP (c) + 5,2 a.a. - - - 43 Outubro de 2009 Banco Itaú 107 do CDI (b) 51.545 46.591 51.909 46.654 Março de 2010

a outubro de 2014

Banrisul CDI + 8,08 - - 167 - Maio de 2010

Citibank 14,92 a.a. - - 158 - Julho de 2011

FINEP 4,3 a.a. 2.505 - 2.505 - Setembro de

2017 Arrendam. mercantil 1,89% a.m - - 182 - Março de 2012 Outros 140 68 158 153 Total - moeda nacional 124.831 72.534 126.506 159.730 Moeda estrangeira (US$): Votorantim - Resolução nº2.770 Variação cambial + 7 a.a. - 4.230 - 4.230 Janeiro de 2009 Unibanco - Resolução nº2.770 Variação cambial + 6,5 a.a. - - - 2.411 Junho de 2009 Banco Real - Resolução nº2.770 Variação cambial + 5,8 a.a. - - - 1.402 Janeiro de 2009 Banco Real - Finimp Variação cambial + 7,8 a.a. 566 1.517 566 1.517 Dezembro de 2010 Banco Itaú - Finimp Variação cambial + 1,3 a.a. 3.463 5.275 3.463 5.275 Julho de 2013

Philips Medical Variação cambial + 8,5 a.a. 1.355 2.295 1.355 2.295 Maio de 2011 a abril de 2014 UPS Capital Business Credit Variação cambial + 8,4 a.a. 368 - 368 700 Dezembro de 2014 Total - moeda estrangeira 5.752 13.317 5.752 17.830 130.583 85.851 132.258 177.560 Circulante 37.975 19.162 39.424 52.611 Não circulante 92.608 66.689 92.834 124.949

Os vencimentos das parcelas não circulantes em 31 de dezembro de 2009 são como segue: Vencimento em 31/12/2009 2011 36.255 2012 23.516 2013 20.177 2014 11.867 2015 em diante 1.019 Total 92.834

BNDES. Em fevereiro de 2005, a controlada Fleury CPMA obteve financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES para a construção de sua estrutura básica, que inclui recepção e salas para procedimentos médicos avançados, entre outras. O financiamento é garantido pela Sociedade, por meio de garantia real de penhor de direitos creditórios equivalente a 130% das parcelas vincendas de principal e juros do financiamento, correspondente a R$539 em 31 de dezembro de 2009 (R$1.615 em 31 de dezembro de 2008). Além disso, o Fleury CPMA cedeu como garantia os bens do ativo imobilizado, cujo saldo contábil líquido de depreciação em 31 de dezembro de 2009 monta a R$354 (R$402 em 31 de dezembro de 2008).

FINEP. Em 8 de maio de 2009, celebramos com a FINEP um contrato de financiamento, por meio do qual obtivemos uma linha de crédito no valor de até R$7,1 milhões, para suportar parcela do custo total do nosso projeto de inovação científico-tecnológica nas áreas de biologia molecular, biologia celular e proteômica para desenvolvimento de novos testes diagnósticos e abordagens terapêuticas, no valor total de R$7,9 milhões. Esse financiamento será disponibilizado por meio de quatro parcelas, sendo a primeira liberada somente após a assinatura desse contrato e as demais após o transcurso de 180 dias da liberação da parcela imediatamente anterior. O saldo utilizado em 31 de dezembro de 2009 foi de R$2,5 milhões.

Determinados empréstimos possuem cláusulas financeiras restritivas (“covenants”), incluindo, entre outras: (a) efetivação ou formalização de garantias reais ou fidejussórias; (b) restrições quanto à mudança, transferência ou cessão de controle societário ou acionário, incorporação, fusão ou cisão sem prévia anuência do credor; e (c) manutenção de índices financeiros e de liquidez medidos semestralmente (junho e dezembro).

A Sociedade possui um financiamento para capital de giro no Banco Itaú no montante de R$40.637 em 31 de dezembro de 2009 (R$36.710 em 31 de dezembro de 2008), que possui uma cláusula restritiva para a manutenção de índices financeiros e de liquidez medidos semestralmente (junho e dezembro) com base no “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization - EBITDA” maior ou igual a 0,5 vezes o montante da dívida líquida (empréstimos e financiamentos reduzidos de caixa e equivalentes de caixa) e avais. Em 31 de dezembro de 2009, a Sociedade e suas controladas estão adimplentes com essas cláusulas.

g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados Já mencionado no item 10.1.f.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

R$ Mil % RL R$ Mil % RL R$ Mil % RL

RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 820.439 106,54 719.723 106,58 587.068 106,50

IMPOSTOS (48.668) (6,32) (43.150) (6,39) (35.059) (6,36)

CANCELAMENTOS (1.662) (0,22) (1.293) (0,19) (779) (0,14)

RECEITA LÍQUIDA 770.109 100,00 675.280 100,00 551.230 100,00

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (451.685) (58,65) (392.519) (58,13) (327.771) (59,46)

LUCRO BRUTO 318.424 41,35 282.761 41,87 223.459 40,54

(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS

Gerais e administrativas (182.038) (23,64) (157.252) (23,29) (111.449) (20,22)

Amortização de ágio - - (27.546) (4,08) (5.488) (1,00)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (2.580) (0,34) 6.327 0,94 (35.289) (6,40)

Reversão de (provisão para) contingências 14.642 1,90 (600) (0,09) (4.626) (0,84)

Equivalência patrimonial - - - -

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO

FINANCEIRO 148.448 19,28 103.690 15,36 66.607 12,08

RESULTADO FINANCEIRO (21.244) (2,76) (40.695) (6,03) (15.741) (2,86)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 127.204 16,52 62.995 9,33 50.866 9,23

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Correntes (35.545) (4,62) (39.424) (5,84) (35.913) (6,52)

Diferidos (7.974) (1,04) 17.418 2,58 4.209 0,76

LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO

DOS MINORITÁRIOS 83.685 10,87 40.989 6,07 19.162 3,48

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - - 973 0,14 6.153 1,12

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 83.685 10,87 41.962 6,21 25.315 4,59

EBITDA 179.322 23,29 154.560 22,89 98.446 17,86

(-) Resultado Financeiro (21.244) (2,76) (40.695) (6,03) (15.741) (2,86)

(-) Imposto de Renda e Contribuição Social (43.519) (5,65) (22.006) (3,26) (31.704) (5,75)

(-) Depreciação e Amortização de Ágio (30.874) (4,01) (49.897) (7,39) (25.686) (4,66)

2009 2008 2007

Descrição das Principais Linhas das Nossas Demonstrações de Resultado Receita de Prestação de Serviços

Nossa receita de prestação de serviços é composta, principalmente, pelos pagamentos que recebemos de operadoras de planos de saúde, laboratórios, hospitais, empresas e clientes particulares em decorrência dos nossos serviços de medicina diagnóstica, preventiva e terapêutica.

Impostos e Cancelamentos

Nossa receita de prestação de serviços está sujeita aos tributos relacionados abaixo.

PIS e COFINS. O PIS e a COFINS são contribuições sociais federais e que incidem às alíquotas de 0,65% e 3,0%, respectivamente. Podemos compensar os valores a serem recolhidos a título de PIS e COFINS contra os valores de PIS e COFINS que forem retidos pelas operadoras de planos de saúde, laboratórios, hospitais e clientes particulares quando do pagamento pelos nossos serviços de medicina diagnostica, preventiva e terapêutica.

ISS. O ISS é um imposto municipal, que recolhemos a alíquotas que variam entre 2,0% e 5,0% em conformidade com o município no qual prestamos efetivamente os nossos serviços de medicina diagnóstica, preventiva e terapêutica.

Os cancelamentos consistem de descontos ou deduções sobre as faturas que emitimos contra nossos clientes e fontes pagadoras em razão de divergências comerciais.

Nosso custo dos serviços prestados compreende principalmente custos fixos e variáveis relacionados às operações das nossas Unidades de Atendimento e à realização dos exames de análises clínicas e dos procedimentos de diagnóstico por imagem e de outras especialidades.

Custos das Unidades de Atendimento. Os principais custos fixos consistem de custos de pessoal, serviços médicos, aluguéis, manutenção dos imóveis e serviços gerais e públicos. Os principais custos variáveis consistem de custos com materiais utilizados na coleta de exames e serviços que prestamos aos nossos clientes.

Custos da realização de exames e procedimentos. Os principais custos relacionados à realização de exames e procedimentos consistem de materiais e reagentes, terceirização de exames, custos de pessoal, serviços médicos, manutenção de equipamentos e serviços gerais e públicos.

Os exames de análises clínicas são processados de maneira centralizada em nossas seis centrais de processamento de amostras e nas cinco centrais localizadas em hospitais. Conseguimos nos beneficiar de ganhos de escala decorrentes dos processos de automação no processamento em larga escala e do nosso modelo de negócio que busca aproveitar de forma eficiente os serviços das nossas equipes médica e técnica, exceto com relação aos custos com materiais e reagentes, que estão diretamente relacionados com os volumes de exames de análises clínicas que processamos.

Os procedimentos de diagnósticos por imagem e de outras especialidades são realizados nas nossas Unidades de Atendimento, onde estão localizados nossos equipamentos e equipes médica e técnica. Os custos com manutenção de equipamentos, aluguéis, pessoal e demais serviços variam conforme a quantidade de Unidades de Atendimento que oferecem serviços de diagnósticos por imagem e de outras especialidades. Aumentos na capacidade de realização de diagnósticos por imagem e de outras especialidades em nossas Unidades de Atendimento geram aumentos nos custos com manutenção de equipamentos, aluguéis, pessoal e demais serviços. Os custos com materiais e serviços médicos são variáveis conforme o volume de exames. As tecnologias de centralização de laudos e relatórios médicos permitem ganhos de escala nos processos relacionados à realização de diagnósticos por imagem e de outras especialidades.

Despesas Operacionais

Nossas despesas operacionais consistem, principalmente, de (1) despesas gerais e administrativas; (2) amortização de ágio; (3) outras receitas (despesas) operacionais, líquidas; e (4) provisões para contingências.

Despesas gerais e administrativas. Nossas despesas gerais e administrativas compreendem despesas com pessoal e outras despesas comerciais e administrativas, despesas com marketing, depreciação, serviços profissionais de auditoria e consultoria, e despesas com nosso plano de participação nos resultados.

Amortização de ágio. Registramos o ágio em nosso balanço patrimonial em montante correspondente ao valor que pagamos acima do valor do patrimônio liquido registrado nas demonstrações financeiras dos prestadores de serviços que adquirimos. A partir do exercício social de 2009, a amortização do ágio deixará de impactar os nossos resultados, gerando apenas efeitos fiscais.

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas consistem, principalmente, da provisão para créditos de liquidação duvidosa e glosas relativas aos serviços prestados.

Provisão para contingências. Constituímos provisão para contingências para as ações judiciais cujas perdas consideramos prováveis com base na opinião de nossos assessores jurídicos, de acordo com a natureza dessas ações judiciais e nossa experiência em casos semelhantes.

Resultado Financeiro

Nossas principais receitas financeiras decorrem da aplicação do excedente de caixa em instituições financeiras em CDBs e operações compromissadas lastreadas em debêntures emitidas por sociedades de arrendamento mercantil com vínculo societário com as instituições financeiras com quem contratamos operações compromissadas. Nossas principais despesas financeiras decorrem de juros e encargos dos nossos empréstimos e financiamentos.

Comparação entre os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 2009 CONTAS DE RESULTADO

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

R$ Mil % RL R$ Mil % RL

RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 820.439 106,54 719.723 106,58

IMPOSTOS (48.668) (6,32) (43.150) (6,39)

CANCELAMENTOS (1.662) (0,22) (1.293) (0,19)

RECEITA LÍQUIDA 770.109 100,00 675.280 100,00

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (451.685) (58,65) (392.519) (58,13)

LUCRO BRUTO 318.424 41,35 282.761 41,87

(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS

Gerais e administrativas (182.038) (23,64) (157.252) (23,29)

Amortização de ágio - - (27.546) (4,08)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (2.580) (0,34) 6.327 0,94

Reversão de (provisão para) contingências 14.642 1,90 (600) (0,09)

Equivalência patrimonial - - - -

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO

FINANCEIRO 148.448 19,28 103.690 15,36

RESULTADO FINANCEIRO (21.244) (2,76) (40.695) (6,03)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 127.204 16,52 62.995 9,33

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Correntes (35.545) (4,62) (39.424) (5,84)

Diferidos (7.974) (1,04) 17.418 2,58

LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO

DOS MINORITÁRIOS 83.685 10,87 40.989 6,07

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - - 973 0,14

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 83.685 10,87 41.962 6,21

EBITDA 179.322 23,29 154.560 22,89

(-) Resultado Financeiro (21.244) (2,76) (40.695) (6,03)

(-) Imposto de Renda e Contribuição Social (43.519) (5,65) (22.006) (3,26)

(-) Depreciação e Amortização de Ágio (30.874) (4,01) (49.897) (7,39)

2009 2008

Receita de prestação de serviços

Nossa receita de prestação de serviços aumentou 14,0%, de R$719,7 milhões em 2008 para R$820,4 milhões em 2009. Esse aumento foi devido, principalmente, (i) aumento do volume de exames realizados, inclusas as aquisições de empresas realizadas em 2009; (ii) crescimento em exames de maior valor agregado, com foco especial em diagnósticos por imagem e demais especialidades; (iii) crescimento da oferta de serviços de medicina preventiva e terapêutica. A receita média dos exames realizados, correspondente à receita de prestação de serviços do período dividida pela quantidade de exames realizados no período, que aumentou 7,9%, de R$26,9 em 2008 para R$29,0 em 2009, como resultado (1) do aumento da participação na receita de prestação de serviços de diagnósticos por imagem e de outras especialidades médicas que possuem preços maiores; (2) do realinhamento anual de preços de exames; e (3) da descontinuidade da prestação de serviços a alguns clientes nos Estados da Bahia e Pernambuco, cujas receitas médias eram relativamente menores. A tabela abaixo apresenta a receita de prestação de serviços por unidade de negócio para os períodos indicados.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2008 2009

Variação 2008/2009

Unidades de negócio (R$ milhões) (R$ milhões) (%)

Medicina diagnóstica ... 703,7 800,0 13,7

Medina preventiva e terapêutica . 16,0 20,4 27,5

Medicina Diagnóstica. A receita de prestação de serviços da unidade de negócio medicina diagnóstica aumentou 13,7%, de R$703,7 milhões em 2008 para R$800,0 milhões em 2009. A tabela abaixo apresenta a receita de prestação de serviços de medicina diagnóstica por linhas de negócio.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2008 2009

Variação 2008/2009

Linhas de negócio (R$ milhões) (R$ milhões) (%)

Unidades de atendimento ... 611,5 693,6 13,4

Operações de diagnósticos em

hospitais ... 41,2 62,2 50,9

Soluções em medicina

diagnóstica ... 51,0 44,3 (13,2)

Analisando a nossa receita de prestação de serviços de medicina diagnóstica por linhas de negócio, o aumento na receita de prestação de serviços de medicina diagnóstica foi devido, principalmente, ao (1) aumento de R$82,1 milhões na receita decorrente da nossa linha de negócio unidades de atendimento, que, por sua vez, foi resultado (a) das aquisições que realizamos entre meados de 2008 e meados de 2009,, (b) do aumento da receita média de exames realizados no período; e (2) aumento de R$21,0 milhões na receita da linha de negócio operações de diagnósticos em hospitais, que foi primordialmente resultado do crescimento orgânico dos hospitais para os quais prestamos serviço, início das operações no Hospital Santa Catarina (SP) e início das operações nos Hospitais Moinhos de Vento (RS) e Ernesto Dorneles (RS), estes dois últimos como conseqüência da aquisição do Laboratório Weinmann (RS). O aumento na receita de prestação de serviços de medicina diagnóstica foi parcialmente compensado pelo encerramento das nossas operações no Hospital 9 de Julho (SP) em março de 2009 e no Hospital Nossa Senhora de Lourdes (SP) em agosto de 2009.

A tabela abaixo apresenta a receita de prestação de serviços de medicina diagnóstica em análises clínicas e centro diagnóstico para os períodos indicados.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 2009 Variação 2008/2009 (R$ milhões) (R$ milhões) (%) Análises clínicas ... 468,1 528,5 12,9 Centro diagnóstico ... 228,6 263,2 15,1 Outros ... 7,0 8,3 19,7

Analisando a nossa receita de prestação de serviços de medicina diagnóstica em análises clínicas e centro diagnóstico, o aumento foi devido, principalmente, ao crescimento de (1) 15,1% na receita de centro diagnóstico, de R$228,6 milhões em 2008 para R$263,2 milhões em 2009, que decorreu, principalmente, de um maior crescimento orgânico, e (2) 12,9% na receita de exames de análises clínicas, de R$468,1 milhões em 2008 para R$528,5 milhões em 2009, que decorreu, principalmente, de aquisições que realizamos entre meados de 2008 e meados de 2009, além do crescimento orgânico em algumas operações.

Medicina preventiva e terapêutica. A receita de prestação de serviços da unidade de negócio medicina preventiva e terapêutica aumentou 27,4%, de R$16,0 em 2008 para R$20,4 em 2009. Esse aumento foi devido, principalmente, (1) ao crescimento do número de check-ups realizados, (2) a uma maior penetração de serviços das linhas de negócio promoção de saúde e serviço de infusão de medicamentos e (3) ao início das operações de gestão de doenças crônicas.

Impostos e cancelamentos

Impostos e cancelamentos aumentaram 13,2%, de R$44,4 milhões em 2008 para R$50,3 milhões em 2009. Esse aumento foi devido, principalmente, à maior receita de prestação de serviços no período. Como percentual da receita de prestação de serviços, impostos e cancelamentos mantiveram-se estáveis em 6,1% em 2009 em relação ao mesmo período de 2008.

Receita líquida

Nossa receita líquida aumentou 14,0%, de R$ 675,3 milhões em 2008 para R$ 770,1 milhões em 2009. Esse aumento foi devido aos fatores mencionados acima.

Custo dos serviços prestados

Nosso custo dos serviços prestados aumentou 15,1%, de R$392,5 milhões em 2008 para R$451,7 milhões em 2009. Como percentual da receita líquida, nosso custo dos serviços prestados aumentou de 58,1% em 2008 para 58,7% em 2009. A tabela a seguir apresenta a quebra do custo dos serviços prestados.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 Receita Líquida 2009 Receita Líquida Variação 2008/2009 (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%)

Pessoal e serviços médicos ... (182,7) (27,0) (215,9) (28,0) 18,2 Materiais e terceirizações ... (97,3) (14,4) (98,4) (12,8) 1,1 Serviços gerais, aluguéis e

serviços públicos ... (79,4) (11,8) (104,2) (13,5) 31,3 Gastos gerais ... (33,2) (4,9) (33,2) (4,3) 0 O aumento no custo dos serviços prestados foi devido, principalmente, ao aumento de:

Custo de pessoal e serviços médicos. O custo com pessoal e serviços médicos aumentou 18,2%, de R$182,7 milhões em 2008 para R$215,9 milhões em 2009. Esse aumento foi devido, principalmente, (1) ao nosso crescimento orgânico no período; (2) à ampliação dos serviços prestados e da nossa rede de Unidades de Atendimento decorrente das aquisições que realizamos entre meados de 2008 e meados de 2009; (3) demissões em virtude de fechamentos de unidades e encerramento de operações.

Custo de materiais e terceirizações. O custo com materiais e terceirizações aumentou 1,1%, de R$97,3 milhões em 2008 para R$98,4 milhões em 2009. Esse aumento foi devido, principalmente, ao aumento

No documento FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA (páginas 67-105)