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6.3 Terceira Etapa –1987/91( PROJETO REVIVER)

6.3.2 Oportunidades em que o PPRHSL foi avaliado no período de 1987 / 91

Neste período igualmente foram continuados os esforços para divulgação e avaliação do PPRCHSL através de palestras e debates realizados junto aos segmentos que de alguma forma constituem-se em interlocutores ou possuem habilitação para avaliar a questão sob diversos aspectos. A saber existem registros de apresentação de palestras e participação em debates nas seguintes ocasiões:

05/Jun./87 Palestra para a diretoria e corpo de executivos da Cia. Energética do Maranhão – CEMAR na sede de empresa em São Luís.

12/Jun./87 Palestra no auditório do SENAC, para a comunidade ludovicense.

22/Jul./87 Palestra para a diretoria e corpo de funcionários do Instituto de Pesquisas Sociais – IPES sediado no centro histórico de São Luís.

28/Jul./87 Palestra aos alunos do curso de Preservação de Papéis ministrado pelo Prof. Jayme Spinello promovido pela Secretaria da Cultura e CNPq.

21/Set.87 Palestra aos membros do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Maranhão, versando sobre os trabalhos de restauração no Centro Histórico de São Luís.

01/Out./87 Palestra no auditório da Academia Maranhense de Letras dentro do ciclo de atividades promovido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) versando sobre os trabalhos de Preservação do Centro Histórico de São Luís.

1987(Nov.) Fórum de Debates sobre a grande São Luís no grupo de trabalho sobre Patrimônio Histórico. Evento promovido pela Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Urbano do Estado do Maranhão, de 11 a 12 de nov. de 1987. 1988(Abril) Simpósio Nacional de Desenvolvimento Urbano em

Brasília de 5 a 6 de abril de 1988. Evento promovido pelo Ministério da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente.

1988(Abril) Seminário Nacional de Preservação Cultural nos Municípios, promovido pela Fundação Prefeito Faria Lima – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal em São Paulo de 25 a 30 de abril de 1988. 15/Maio/88 Palestra na Secretaria de Abastecimento do Estado do

Maranhão com a presença do Secretário, seus assessores e diretores.

21/Maio/88 Palestra através do rádio no Programa da Rádio Educadora versando sobre a influência das embarcações na vida do centro histórico de São Luís.

27/Maio/88 Palestra no auditório da SEPLAN-Secretaria de Coordenação e Planejamento do Estado do Maranhão com a presença da Secretária e seus assessores, coordenadores e funcionários graduados.

03/Jun./88 Palestra no auditório da SEPLAN-MA para a Missão SEPLAN-PR em visita ao Maranhão com a presença do ministro Clodoaldo Hugueney, Secretário da SEAIN- Secretaria de Assuntos Internacionais- e do Dr. Lino Antonio Raposo Moreira, Secretário de Planejamento do Estado do Maranhão.

13/Jun./88 Debate sobre as ações do PPRCHSL, com o Sindicato dos Comerciários na presença da Diretoria e associados em sua sede localizada na Praça Benedito Leite no centro histórico de São Luís.

15/Jun./88 Palestra no Seminário de Preservação e Revitalização de Documentos realizada em Brasília no Centro de Convenções durante o 7º Congresso Brasileiro de Arquivologia promovido pela Associação dos Arquivistas Brasileiros.

24/Jun./88 Palestra à Missão do Conselho Britânico em São Luís presente o arquiteto John Fidler.

29/Jun./88 Palestra aos professores e alunos do Departamento de Artes da Universidade Federal do Maranhão em São Luís.

16/Jun./88 Conferência durante a 40ª Reunião Anual da SBPC versando sobre o projeto Embarcações do Maranhão realizada na Faculdade Politécnica da USP.

02/Ago./88 Palestra no Centro de Lógica Epistemologia e História da Ciência da UNICAMP em Campinas versando sobre o tema do Projeto Embarcações do Maranhão.

10/Dez./88 Palestra para os participantes do Fórum de Cultura promovido pelo SIOGE – Serviço de Imprensa e Obras Gráficas.

1989(Mar.) 4º Colóquio de História da Ciência promovido pelo Centro de Lógica Epistemologia e História da UNICAMP em Campinas em 30 de março de 1989.

06/Abril/89 Palestra à diretoria e funcionários do N.A.C. – Núcleo de Ação Comunitária da Prefeitura Municipal de São Luís. 18/Abril/89 Aula aos alunos do curso de guias mirins promovido pela

Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Urbano – STDU, do Estado do Maranhão.

1989(Out.) Conferencia sobre o PPRCHSL no XV Simpósio nacional – História Terra e Poder, realizado de 22 a 28 de outubro de 1989 no Campus do Guamá da universidade Federal do Pará, na mesa redonda Patrimônio Cultural e Ambiental.

29/Nov./89 Palestra proferida na Câmara Municipal de São Luís versando sobre a questão do Solo Urbano – moradia, a convite da Comissão Temática da Ordem Econômica e Social no processo de elaboração da Constituinte Municipal.

1990(Maio) Conferencista no Encontro Nacional de Turismo Brasil Novo. Promovido pela Embratur no Centro de Convenções em Brasília.

1990(Maio) Conferência durante a Semana de Arquitetura da Universidade Federal do Pará, sob o tema Preservar e Inovar. 30 de maio.

pela Secretaria de Cultura versando sobre o tema Fotografia e Preservação do Patrimônio.

1990(Jul.) Palestra para a Diretoria e corpo técnico da Vale do Rio Doce no Maranhão, versando sobre o tema Preservação do Centro Histórico de São Luís, durante a Semana do Meio Ambiente. 05 de julho.

1990(Ago.) Conferencia durante o Iº Encontro de Pesquisadores do Maranhão, versando sobre o centro histórico e os trabalhos de pesquisa sobre as Embarcações do Maranhão, e Transcrição Paleográfica dos Livros da Câmara de São Luís. Promovido pela Universidade Federal do Maranhão.

Nov. 1990. Palestra aos alunos do Curso de Restauração de Monumentos Históricos no auditório do Palais de Chaillot, no Centre d’Etudes Superieures d’Histoire et Conservation dês Monuments Anciens – Paris-França.

6.3.3 Avaliação da 3ª etapa

O período representou uma retomada dos investimentos no bairro da Praia Grande e adjacências. Além dos projetos destacados nesta etapa, dezenas de outros sobrados pertencentes ao Estado, foram então restaurados. O Programa investiu neste período cerca de R$ 60 milhões com recursos próprios do Tesouro Estadual e consolidou um processo de revitalização do bairro da Praia Grande, realizando obras de infra-estrutura e de recuperação da paisagem urbana, solucionando problemas de acessibilidade, circulação e trânsito e outros de ordem social, com a implantação de centros culturais, de treinamento e escolas e atribuindo novos usos a inúmeras edificações públicas. Recuperou também os imóveis ocupados pelas repartições públicas estaduais. Assim fazendo gerou uma expectativa favorável no seio da comunidade local. A população da capital que havia se afastado do centro histórico acorreu em massa para a área que em pouco tempo tornou-se um ponto de visitação obrigatório para os próprios cidadãos ludovicenses. Com a criação de novas condições de segurança e higiene e de novos espaços favoráveis para apresentação de espetáculos ao ar livre, a área tornou-se atraente

aos artistas da terra que passaram a utilizar escadarias e praças para suas performances e apresentações. Pequenos bares e restaurantes foram inaugurados e um turismo ainda incipiente começou a acontecer.

Esta etapa ocorreu também uma expansão das ações para outras partes do centro histórico gerando mais dois novos focos de revitalização respectivamente nas imediações do Desterro com a obra do Convento das Mercês e do bairro da Madre Deus com a recuperação e reutilização da Fábrica Cânhamo. Do ponto de vista da conscientização o exemplo de obras realizadas exerceu um papel didático no seio da comunidade e este papel foi potencializado pela mídia que divulgou cotidianamente nos jornais e televisões locais a realização de cada obra e veiculou um sentimento de orgulho com a reabilitação daquela área antes tão degradada. O centro histórico ganhou projeção no noticiário nacional em razão de um detalhe que parece fascinar mais do que os demais, a descoberta das galerias subterrâneas.

Neste período continuou havendo razoável integração entre os níveis de governo tendo em vista que os projetos eram aprovados pelo IPHAN e Prefeitura e o grupo de trabalho se fortaleceu com a prioridade atribuída ao programa. O aspecto mais deficiente foi o desempenho sofrível do setor privado que compareceu de forma muito insipiente na instalação de pequenos bares e restaurantes. Nem a clara manifestação de compromisso do poder público, realizando maciços investimentos na infra-estrutura e mudando radicalmente a fisionomia do bairro histórico foram suficientes para motivar uma contrapartida de investimentos do setor privado.

Outra deficiência na busca de cumprir as políticas foi mais uma vez o adiamento dos projetos de habitação. Ainda nesta etapa nenhum apartamento foi construído para atender ao propósito de assegurar a manutenção do uso residencial na área.