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PALAVRAS-CHAVE: Pilhas, Resíduos elétricos e eletrônicos, Educação ambiental.

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1.INTRODUÇÃO

O desenvolvimento tecnológico e a utilização de eletroeletrônicos é cada vez mais crescente em nosso País. O uso de telefone celular, aparelhos sonoros, computadores portáteis, brinquedos e diversos outros equipamentos vieram para facilitar a vida, contribuindo para comodidade e praticidade como um todo (PAUL, BERNARDINI, DUMKE, 2012; BARRETO et al., 2015). A mudança de estilo de vida, o crescimento econômico, a busca incessante por inovação no que tange os objetos eletrônicos, o modismo e o desenvolvimento tecnológico trouxe uma série de modificações, inclusive em novos tipos de resíduos, dando origem ao chamando “lixo eletrônico”, trazendo como resultado transformações no meio ambiente, provocando alterações climáticas e grande impacto no ecossistema, além de proporcionar riscos ao organismo humano, podendo causar danos irreversíveis (MARTINS et al., 2014).

Tal avanço acaba levantando uma problemática de caráter socioambiental, no que refere à destinação de pilhas e baterias, onde é possível perceber um déficit de alternativas e ausência de informação da população para que aconteça um descarte adequado desses materiais (PAUL, BERNARDINI, DUMKE, 2012; BREGLES et al., 2014). Vale salientar que os principais componentes de materiais como baterias e pilhas são o chumbo, mercúrio, cádmio, níquel, manganês, zinco, lítio e cobre que são elevadamente tóxicos. Devido o chumbo ser o composto com maior quantidade, acaba sendo responsável pela alta incidência de acidentes e intoxicações, além de poder provocar mudanças nos sistema neurológico e cardíaco (MARTINS et al., 2014; SOUSA, SOUZA., 2015).

No tocante das consequências causadas ao meio ambiente, devido ao descarte dos resquícios eletrônico, em áreas indevidas como no lixo domiciliar, lixo público, entre outros, pode contaminar o solo, as plantas e o lençol freático, pois os metais pesados possuem alta potencialidade corrosiva, bem como seu elevado nível de toxicidade vem afetar a saúde humana (KEMERICH et al., 2012; BARRETO et al., 2015). Nesse contexto, se evidencia uma maior necessidade de ações educativas e de conscientização da sociedade, visando disseminar conhecimento somado a ações práticas de formar singular e coletiva, a fim de reduzir os impactos ambientais e na saúde, desencadeado pela indevida destinação final desses resíduos (KEMERICH et al., 2012; BARRETO et al., 2015).

No Brasil o tema referente à contaminação ambiental ocasionada por estes materiais, só passou a ser cogitada nos anos 90, até então não existia lei específica relacionada sobre o a correta destinação de pilhas e baterias (SILVA et al., 2014). Na atualidade é notória a preocupação do governo, onde este é representado por meio de leis e normatização construídas com a finalidade de proporcionar o correto fim a esses produtos, salientando que a resolução CONAMA Nº 401/2008 apresenta as informações necessárias para o descarte, grande parte da população desconhece a necessidade de descartar os resquícios de forma ambientalmente correta (KEMERICH, et al. 2012; SILVA et al., 2014; LYRIO, CHAVE 2015).

É imprescindível salientar, que as fábricas produtoras desses insumos devem oferecer condições plausíveis para que os consumidores realizem a devolução dos produtos que apresentam seu ciclo de vida finalizado, sendo de responsabilidade da empresa a destinação final, seja com

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reuso, desmanche, reciclagem, essa ação é denominada ação reversa pós-consumo, tal medida só vem a favorecer o meio ambiente (SOUSA, SOUZA, 2015).

Como se pode contribuir para evitar que pilhas e baterias sejam lançadas no meio ambiente sem nenhum tratamento? Será que as pessoas conhecem os riscos de se jogar o lixo eletrônico no lixo comum? O presente estudo teve por objetivo implantar um projeto para destinação adequada de pilhas e baterias no município de Caruaru/PE e conscientizar as pessoas sobre a importância do descarte correto do lixo eletrônico

2.METODOLOGIA

Primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico e confeccionado um pré-projeto que foi discutido entre os supervisores, apoiadores e coordenação da vigilância ambiental do município de Caruaru/PE. O município de Caruaru é o mais populoso do interior pernambucano, com aproximadamente 347.088 habitantes e encontra-se a 138 km da Capital Pernambucana. Foram confeccionados panfletos e uma apresentação em slides no programa Power Point 2010, sobre a importância do descarte correto de pilhas e baterias após esgotamento, após essa etapa foram escolhidos os locais de coleta e confeccionado o coletor.

O projeto teve início no mês dezembro de 2013, por meio da equipe do programa de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado (VIGISOLO), através do recolhimento de pilhas e baterias nos pontos de coletas e educação ambiental em 02 escolas. Foram confeccionados 09 coletores que foram distribuídos em 09 instituições públicas e privadas espalhadas no município com maior fluxo de pessoas, como a Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vassoural, Policlínica do Salgado, Hospital Manoel Afonso, Colégio Municipal Álvaro Lins, Centro Administrativo da Prefeitura de Caruaru, Colégio Atual e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A reciclagem foi feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. A Vigilância em Saúde Ambiental ficou responsável pelos custos da coleta, transporte e destino dos materiais para reciclagem, sendo a empresa especializada (GM e CLOG).Interagiu-se com a população, Escolas, Secretarias, Comunidades etc., através de informações visuais, arte educação, palestras e anúncios. Onde se pode irradiar a promoção da sustentabilidade na saúde pública.Por fim os dados foram coletados e tabulados no programa Microsoft Excel 2013 e serão apresentados abaixo por meio de tabela e gráficos.

3.RESULTADOS

A Ação Papa-Pilhas recolheu todos os tipos de pilhas e baterias portáteis usadas de lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais, brinquedos e outros aparelhos portáteis e se encarregou de encaminhar para o destino final/correto

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destes materiais. “São jogados fora no mundo, anualmente cerca de 50 milhões de toneladas de novos resíduos eletrônicos. No Brasil, são mais de 40 milhões de microcomputadores e de 130 milhões de celulares” (JORGE, 2012)

Este projeto também visou à questão da sensibilização/informação dos discentes, docentes, funcionários de várias instituições e da comunidade por meio de entrega de panfletos (figura1) e palestras. Foram realizadas palestras em duas escolas do município pelo coordenador do VIGISOLO.

Figura 1- Panfleto confeccionado e distribuído para a população

Fonte: VIGISOLO, Caruaru, 2016. Figura 2- Palestra em Instituição escolar privada

No início da palestra e da distribuição de panfletos se era questionado Como você descarta seu lixo eletrônico? Posterior a resposta dada se começava a trabalhar a sustentabilidade. Pode-se perceber que várias pessoas não imaginavam os inúmeros riscos de se jogar no lixo comum as pilhas e baterias esgotadas, sendo uma prática corriqueira dos mesmos, dados estes que corroboram com a pesquisa de Bregles et al. (2014), reforçando os benefícios desse tipo de estudo para o meio ambiente e para a população. Segundo este mesma pesquisa esse tipo de projeto para discentes do ensino médio teve muita importância visando à conscientização dos mesmos, onde deveria ser mais incentivando no ambiente escolar pelos próprios docentes nas disciplinas de física, química e biologia, visto que ao conhecer os estudantes notou-se um déficit de conhecimento sobre o tema abordado.

Corroborando com a inquietação de vários autores no que trata o destino inadequado dos resquícios eletrônicos, estudos mostram que parte da população quando questionados onde descartavam pilhas que tinha seu ciclo de vida finalizado, maioria relatou despreze-las no lixo comum, seguida de uma pequena parte que armazenava em caixas, queimava ou levava a locais de coleta. (PAUL, BERNARDINI, DUMKE, 2012; KEMERICHET AL., 2012).

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Outro estudo mostra a falha no processo ensino aprendizagem, onde dos entrevistados 50% desconheciam totalmente os elementos que compunham as pilhas e baterias, enfatizado o déficit de como são abordados esses assuntos em sala de aula, salientando que a educação é o alicerce para sustentabilidade e que medidas precisam ser tomadas para conscientizar a sociedade atual (JORGE, 2012; SANTOS, ANDRADE, LIMA, 2014).

Dados alarmantes foram demonstrados na pesquisa de Marques, Soares e Barros (2012), onde 87,20% dos entrevistados faziam o descarte erroneamente do lixo eletrônico (lixo comum, na rua), todavia essas mesmas pessoas informaram que se tivesse um local próprio para o descarte desse lixo eles fariam, ou seja, muitas pessoas tem a vontade de contribuir para o meio ambiente todavia necessita de mais atividades educativas e de pontos de coletas de fácil acesso.

O Coletor é diferenciado, como mostra a (figura 3), pois tem uma boa visibilidade, diferenciando-se dos demais, onde através dele, a população tem uma breve conscientização no tocante ao assunto abordado, onde o coletor por ser chamativo e relativamente grande e encontra- se na entrada das instituições mencionadas serve de forma a educar por meio das informações claras e objetivas nele contido as pessoas que adentram nas intuições selecionadas, alcançando diversos tipos de pessoas.

Em uma pesquisa realizada por SIGRIST et al. (2015), os autores utilizaram um coletor diferenciado, com o desing altamente chamativo, com o mesmo intuito da presente pesquisa que seria de despertar a atenção de quem passasse pelo local.

Figura 3- Coletor padronizado para arrecadação de pilhas e baterias

FONTE: VIGISOLO, Caruaru, 2016.

Considerando a necessidade de se olhar e se conscientizar a respeito do meio ambiente, visando à sustentabilidade, esta ação visa reduzir a quantidade de pilhas e baterias lançadas erroneamente no meio ambiente. A coleta dos 09 pontos estratégicos era feita mensalmente, especificamente no último dia útil de cada mês, sendo levado para a secretaria municipal de saúde conforme (figura 4), onde eram pesadas e armazenadas em recipientes adequados para

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posteriormente serem encaminhados para a empresa especializada, mensalmente após a coleta e a pesagem fazia-se a alimentação de planilhas com o intuito de quantificar o material arrecadado.

A distribuição de vários coletores vem evitar a situação que relata Farias (2012) onde em sua pesquisa, que embora exista o desejo de realizar as medidas ecologicamente corretas por alguns na capital Boavitense, é observado poucas alternativas no que refere – se os pontos de coletas, e quando toma – se partido da existência de um, é abordado a dificuldade de acesso, somada a problemática desse ponto ser localizado distante dos bairros mais populosos.

Diante do contexto é possível observar de acordo com o estudo explorado por Sigrist et al. (2015) a importância de inserir postos de coleta em locais de fácil acesso e de permita uma boa visualização dos frequentadores do ambiente, somado a divulgação desse meios de coletas e seus objetivos em diversos meios de comunicação, para disseminar a ideia e elevar a utilização do posto, e ainda se fazendo indispensável a participação de uma empresa de reciclagem, que permita oferecer, bem como garantir a correta destinação aos resíduos eletrônicos coletados.

Figura 4- Separação das pilhas das baterias para pesagem

FONTE: VIGISOLO, Caruaru, 2016.

Foram coletados um total de 316 kg de pilhas e baterias no ano de 2014 e 360kg em 2015 tendo um aumento de aproximadamente 14% de um ano para outro, conforme a (tabela 1).

Tabela 1- Total de material coletado por ano (Kg).

ANO 2014 2015

Kg 316 360

Fonte: VIGISOLO, 2016.

Ao analisar o gráfico 1 é possível perceber que o produto recolhido em uma quantidade bem superior foi a pilha nos dois anos estudados, no entanto no ano de 2015 este mesmo material teve uma pequena queda no recolhimento, o que não aconteceu com as baterias pois teve um aumento em comparação com o ano anterior, dados estes que mostram o consumismos pois frequentemente as pessoas tem trocado os aparelhos celulares por outros mais modernos. Abaixo (gráfico 2) pode-se observar que dois pontos de coleta se destacaram perante os outros sete pontos coletores, sendo

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eles o Centro Administrativo que fica no centro da cidade e uma unidade de saúde que é a UPA do Vassoural localizada na região sul do município, tanto para a pilha como para a bateria.

Gráfico 1- Recolhimento de Pilhas e aterias os aos 2014 e 2015

Fonte VIGISOLO, Caruaru, 2016.

Gráfico 2- Recolhimento de Pilhas e baterias por ponto de coleta

Fonte: Projeto VIGISOLO.

É imprescindível orientar, educar e conscientizar as pessoas sobre as diversas repercussões ambientais e físicas a exemplo o câncer,originadas pelo descarte incorreto de pilhas e baterias utilizadas, sendo de responsabilidade de todos que compõem a sociedade, adotar medidas que visem à minimização desses impactos, de forma a buscar alternativas plausíveis. (FARIAS, 2012).

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Após os meses estabelecidos o material recolhido foi pesado e encaminhado a empresa especializada (GM e CLOG) onde foram desencapadas e seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes.

Nesse processo foram obtidos sais e óxidos metálicos, que foram utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e fogos de artifícios, sem riscos às pessoas e ao ambiente.

O Brasil é a nação caracterizada como maior produtora de lixo eletrônico por pessoa anualmente, essa problemática toma uma proporção drástica quando considerado o déficit de estratégias para lidar com esse fenômeno, trazendo ainda como agravante o descaso das indústrias no concerne o não cumprimento das normas que trata da reciclagem de eletrônicos (ALMEIDA et al., 2015).

Deveria haver o retorno do produto para seus fabricantes, de forma a garantir a destinação esperada, contudo o cumprimento das leis e diretrizes vigentes que propõe a logística reversa é uma utopia. A fiscalização da Lei (PNRS) bem como de programas de educação ambiental nas cidades são relevantes desafios que necessitam ser enfrentados, contudo, a alta complexidade e elevado custo da logística reversa, a pequena quantidade de pesquisa relacionada ao assunto, a acomodação governamental, a pouca conscientização da população, são fatores que só contribuicom a propagação da poluição gerada por esses insumo (ALMEIDA et al., 2015 e PAUL, BERNARDINI, DUMKE, 2012)

4.CONCLUSÕES

Conscientizar as pessoas sobre a importância do assunto e contribuir com a adequada destinação desses materiais, cujos resíduos tóxicos trazem riscos ao meio ambiente e à saúde humana foi à proposta desse estudo, bem como da secretaria municipal de saúde, especificamente do programa VIGISOLO.

Nota-se o impacto positivo na arrecadação das pilhas e baterias mostrando o reflexo da educação ambiental perante a população, pois de acordo com os resultados ocorreu um aumento de arrecadação do lixo eletrônico neste município de 14% de um ano para outro, vale salientar que os pontos de coletas também começaram a ser mais conhecidos e divulgados perante os usuários o que reflete nesse aumento de arrecadação de 2014 para 2015.

Sendo de suma importância a ampliação da ação, através de parcerias com a sociedade para promoção e apoio ao recolhimento de pilhas e baterias esgotadas no município de Caruaru.

Que esse estudo sirva de modelo para a vigilância ambiental de outros municípios para que através do mesmo se possa mudar as atitudes erradas que até então tem prejudicado exclusivamente o ser humano e a natureza.

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5.REFERÊNCIAS

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BREGLES, L. P.;SILVA, A.C.; RIBEIRO,T.F.; ROSA, A.S.; SALGADO, T.D.M. Pilhas e baterias: a construção de uma oficina interdisciplinar no PIBID. Encontro de Debates sobre o Ensino de Química, v. 1, n. 1, p. 336-337, 2014. FARIAS, A.; N.;Z. Pilhas Usadas: Dificuldade No Descarte Adequado No Município De Boa Vista-RR. Norte

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2.6.LIXO ELETRÔNICO ARRECADO NOS ANOS 2014 E 2015 EM

MUNICÍPIOS DO AGRESTE E DO SERTÃO DE PERNAMBUCO

LOPES, Luzia Marcela Magalhães

Técnica em Eletrotécnica Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Pesqueira-PE marcelalopes.2@hotmail.com

CABRAL, Caio Alves

Técnico em Eletrotécnica IFPEl caioalves.cabral@hotmail.com

OLIVEIRA, Bruno Gomes Moura de

Doutor em Engenharia Elétrica IFPEl bruno@pesqueira.ifpe.edu.br

REDRIGUES, Aniele de Lima

Técnica em Eletrotécnica IFPE anielelr@outlook.com

RESUMO

As ações e os resultados dos Projetos de Extensão “Tratamento do Lixo Eletrônico no Município de Pesqueira e Região” e “Rede de Tratamento de Lixo Eletrônico no Agreste Pernambucano”, desenvolvidos por membros do IFPE Campus Pesqueira, nos anos de 2014 e 2015, respectivamente, são apresentados e discutidos. Foram realizadas campanhas de conscientização e arrecadação de lixo eletrônico em que mais de nove toneladas de sucata tecnológica foram coletadas. Parte do material arrecadado (componentes eletroeletrônicos, cabos e fios, conectores, motores e transformadores) reabasteceu os laboratórios didáticos do Campus. O restante do material foi encaminhado para empresas de tratamento de lixo eletrônico, dando assim, um destino ambientalmente correto ao material arrecadado. Com a realização dessas campanhas, foi possível levantar o perfil do lixo eletrônico de Pesqueira-PE e região e planejar ações futuras.

PALAVRAS-CHAVE: Educação ambiental, logística reversa, Política Nacional de Resíduos