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O papel do gestor escolar na execução do Programa à luz das percepções

Esta seção pretende, diante da relevância que tem o gestor em nossas análises, apresentar percepções dos atores sobre a sua atuação no âmbito do Programa, não necessariamente das escolas pesquisadas, pois alguns entrevistados, na condição de coordenadores, têm acesso a um conjunto maior de escolas conveniadas. Os diversos olhares sobre o papel da gestão na implementação do Programa são importantes, na medida em que revelam o papel deste na condução das políticas e programas no chão da escola, de forma que possamos compreender os reflexos no Pibid/UFRPE de cada postura adotada.

Constatamos que os coordenadores entendem que o gestor tem a função de articulador dos grupos presentes na escola, atuando nas questões de cunho administrativo, e também nas de cunho pedagógico, de forma que este pode estar garantindo as quatro horas e os espaços necessários à execução das atividades planejadas pelos bolsistas do Programa. Um dos coordenadores diz que,

[...] se o gestor, garante uma quantidade maior de espaço de estudo dirigido, ele vai garantir espaços maiores para o Pibid. Por exemplo, enquanto a escola “Orquídea” (nome fictício), a gestão, garante espaços muito reduzidos, imagino, que ele podia garantir que as oficinas tivessem quatro horas aulas semanais, mas só tem duas. O que acontece muitas vezes é que, há eventos na escola que atropelam ou que cancelam o planejamento, deixa para outra semana, deixa para a semana que vem, aí tem o conselho de classe. Muitas vezes, o calendário escolar, da escola parceira vai criando dificuldades para o exercício do Pibid. (C 03).

A entrevista C 02, percebe também, que o gestor tem o papel de articulador dos espaços na escola, ao dizer que,

[...] então, eu acho que a gestão ela tem papel fundamental, porque na verdade a gestão ela vai articular, é a gestão que articula toda escola, daí, por isso essa discussão que o gestor ele não pode só ter um olhar administrativo, precisa ter um olhar pedagógico para a escola, porque é ele que articula. Articula do ponto de vista administrativo, do ponto de vista pedagógico, do ponto de vista político é ele quem articula. (C 02).

Na primeira fala, um dos coordenadores apresenta um quadro em que o Pibid/UFRPE, estando imerso no cotidiano escolar, precisa dividir espaço com outros programas e ações desenvolvidos na escola, de maneira que estes, algumas vezes “atropelam” o planejamento do Programa, chegando, por vezes, a provocar o cancelamento das atividades propostas pelos bolsistas, causando dificuldades para execução das atividades do mesmo.

Interessante observar que o Programa é que tem a escola como seu espaço de realização, não o contrário, de forma que a organização do mesmo já prevê instrumentos e metodologias a serem utilizados na promoção da integração Universidade-escola, sendo estes: a diagnose realizada pelos licenciandos; as visitas regulares de acompanhamento às escolas, pelos coordenadores; e, a dotação orçamentária de pagamento de bolsa a professores da educação básica, na condição de supervisores do Programa. Estes, como já dito em outro momento, se bem utilizados, diminuirão a distância entre o que se planejou pelo Pibid e o que se tem vivenciado no cotidiano escolar.

Diante do quadro exposto, o entrevistado C 03, alinha-se à percepção do entrevistado C 02 ao entender que o gestor é a pessoa responsável por fazer esta articulação, no sentido de garantir que o Programa aconteça, diante do que fora planejado. Atrelado a isso, C 03 expõe a sua compreensão do que seja um bom gestor escolar em relação ao Pibid: “[...] eu acho, que, a boa gestão é aquela gestão que abre cada vez mais espaços para o Pibid e que demanda mais ações do programa, do cotidiano escolar e que mistura muito o programa com o planejamento escolar”.

Entendemos que quando o mesmo refere-se ao termo “mistura”, apontar na direção do entrosamento necessário entre as ações previstas do Pibid e o planejamento didático pedagógico da escola conveniada. Entrosamento este onde os mecanismos previstos pelo Programa (diagnose; reuniões de planejamento, promovidas pela coordenação; supervisores que, sendo professores da escola, conseguiriam mais de perto fazer esta condução) buscam dar concretude. Entende-se, nas observações realizadas e nas análises dos conteúdos das falas, que o gestor é o grande articulador, tendo forte influência no poder decisório. No entanto, o Programa, através dos instrumentos e metodologias disponíveis, deve de maneira lógica traçar mecanismos de intervenção junto à escola, na perspectiva de promoção aos licenciandos de um ambiente acolhedor e propício ao desenvolvimento dos saberes necessários à sua formação. Neste viés, deve também, perceber a inviabilidade do Programa em dado espaço, evitando, assim, que o Programa se afaste do objetivo central de formação docente.

Outro aspecto a se observar é que C 02, ao mencionar está capacidade de articulação do gestor, coloca fatores administrativos e pedagógicos no âmbito da escola em campos distintos, posicionamento diferente daquele assumido neste estudo, quando entendemos que a ação administrativa, na escola, está envolta do viés pedagógico, não se dissociando dele.

A postura dos gestores, em relação ao Pibid/UFRPE, na percepção de C 03 são as mais diversas. Diz ele que

[...] há diferentes tipos de atuação, há diretores que simplesmente ignoram que o Pibid existe; apesar de convidar, a gente convida para ir para as culminâncias do Pibid a gente convida, mas há diretores que simplesmente ignoram o Programa, eu já conheci, também, diretores que atrapalhavam o Programa. Contraditoriamente queriam o Programa continuasse na escola, mas não dialogavam, não abriam espaço para supervisores trabalharem e há gestores que demandam mais uma presença dos coordenadores do Pibid na escola. (C 03).

Ainda se referindo acerca da postura dos gestores em determinada escola, C 02 coloca que:

[...] ela queria, que os alunos assumissem salas de aula que estavam sem professor, por exemplo, queriam que fizessem atividades de secretaria, então, ele entendeu um bolsista do Pibid dessa forma e aí a gente foi lá várias vezes, explicou novamente, conversou e as bolsistas orientadas por nós não aceitavam fazer esse tipo de atividade e aí a gente terminou saindo; porque ela foi clara, que se era assim, também não queria, e aí ela fechou as portas, entendeu? E não adiantou as professoras dizerem que queriam, a professora que foi selecionada para ser supervisora. Porque o tempo todo a partir daí a diretora começou a botar empecilho a dificultar e você sabe que pode muito bem dificultar.

Esta é uma observação importante na análise dos rebatimentos do programa na escola, olhando-se para aspectos da gestão escolar, pois para além dos esforços dos coordenadores do Pibid, ou mesmo das lacunas deixadas por eles, estão os diversos posicionamentos ético- políticos daqueles que gerem a escola.

Além disso, temos as formas que as gestões municipais e estaduais adotam para a condução ao cargo desses gestores, pois a depender do modelo adotado, as relações com a comunidade escolar, as articulações com a comunidade local e o conselho escolar como instância consultiva e deliberativa, vão sofrer alterações. Neste contexto, a postura do gestor escolar constitui-se importante elemento na tomada de decisão, na perspectiva de respeito aos valores da já consagrada gestão escolar democrática (BRASIL, 1996).

Neste particular, Dourado (2001, p. 83), nos diz que “[...] o papel do diretor, ao prescindir do respaldo da comunidade escolar caracteriza-se como instrumentalizador de práticas autoritárias, evidenciando forte ingerência do Estado na gestão escolar”.

O papel da gestão é tão significativo na execução do Programa, que um dos entrevistados chega a dizer que “[...] há escolas que a gestão não faz nada, ela simplesmente não atrapalha” (C 03). Esta fala traz a percepção de que o Programa é pensado de tal forma que a atitude de neutralidade em relação a ele, por parte do gestor, já se configura em elemento para a contribuição na sua execução.

Acreditamos que esta posição do entrevistado deva-se a compreensão trazida pelo mesmo quando afirma que, no Pibid da UFRPE, quem tem feito a aproximação com a gestão escolar é o supervisor, de forma que se pode inferir que, neste caso, supervisor e gestor tem um bom relacionamento e que o não fazer nada, na verdade, é um fazer em prol do Programa. Isso se dá, pelo fato de o mesmo entender que o supervisor, na escola, é o responsável pelo Programa, cabendo apenas ao gestor delegar poderes ao professor da escola que atua como supervisor do Pibid/UFRPE.

A análise que fizemos estaria empobrecida, caso não olhássemos os atores do Programa que estão no dia a dia escolar – as suas percepções sobre o que eles vivenciam no contato com os gestores nas escolas em que o Programa acontece. Estes sujeitos são os principais alvos do Programa, de forma que todas as ações, decisões e omissões no âmbito do Pibid na escola terão reflexos para a sua formação. No que se relaciona às posturas dos gestores em relação ao Pibid, a bolsista ID, que atua na Escola Rede, relata que,

[...] na escola, que eu participei antes, tinha essa distância de a direção está num lugar e alunos, estagiários e os Pibidianos estarem noutro, não tinha esse contato direto. Aqui não, aqui a direção chega junto, pergunta: está precisando de alguma coisa? Olha! O que é que a gente pode fazer? Aqui, sempre tem festividade em datas comemorativas, tem alguma festa, e sempre pede a nossa contribuição. (ID 01).

A professora colaboradora da referida escola, corrobora com a fala da bolsista, afirmando da seguinte forma:

[...] eu, como professora, observo que é um espaço que dá suporte, é uma gestão que acolheu o programa de fato, que procura envolver o programa nas atividades da escola. Pelo que eu posso observar de fora, é uma gestão, uma equipe que procura sempre agregar elas nas atividades do dia a dia da creche, em eventos, em projetos, em formação, na formação em questão do gênero. Acho que elas têm o apoio, o suporte por parte da gestão. (P 01).

A mesma, inicia sua fala fazendo um paralelo com outra experiência vivenciada, também no âmbito do Pibid, em que narra o distanciamento existente entre a gestão e o Programa, não só neste, mas nos demais programas que tinham o cotidiano escolar como campo de atuação, inclusive, distanciando-se dos alunos.

Constatamos na fala da bolsista que, nesta escola, ela sente-se acolhida pela gestora, pois, esta, busca sempre envolvê-la nas atividades, na medida em que a consulta sobre possíveis atividades a serem desenvolvidas, disponibilizando materiais para confecção das atividades didáticos pedagógicas e espaços da escola. Desta maneira, faz com que ela se sinta parte da equipe – entendemos que este fator, o sentir-se acolhida e integrante da equipe, é decisivo no processo de formação a que o Pibid se propõe, pois relaciona-se com a integração pretendida

desde o início pelo Programa, que na medida em que aconteça, proporcionará a parceria esperada.

Parceria esta que deve ser sentida em todas as ações do Programa da/na escola, de forma que os atores da escola sejam beneficiados por ela, pois é objetivo do programa a formação inicial e continuada dos licenciandos e professores da educação básica respectivamente.

As duas entrevistadas têm a mesma percepção quanto ao acolhimento, por parte da gestão da Escola Rede, dos bolsistas de iniciação à docência. Nestas falas podemos inferir que esta, no que se relaciona ao Programa, tem dado apoio às ações que são propostas e desenvolvidas pelas pibidianas e ainda, que este suporte, tem sido importante para o alcance dos objetivos do Programa (formação inicial/continuada e melhoria dos níveis de aprendizagem das escolas conveniadas), uma vez que os envolvidos sentem-se motivados a desenvolver atividades que têm como foco a construção da aprendizagem dos alunos da/na escola. Conforme sinaliza a ID 01,

[...] isso aqui é uma família, a gente se sente já parte daqui. Porque como eu tive experiência da outra escola, como era algo muito distante da relação, até com o professor mesmo, eu tinha meio que certa restrição. Eu não me sentia bem na sala de aula, para poder dá aula para os meninos, e aqui foi totalmente diferente.

O sentir-se família, denota um grau de confiança e entrosamento que, em nossa análise, vai ao encontro daquilo que o Programa chama de integração, parceria para atingir os objetivos almejados. Entendemos que a fala desta ID é bastante significativa, por fazer uma comparação entre a experiência como bolsista ID na Escola Rede e, em outa unidade de ensino, também como bolsista ID, ambas conveniadas ao Pibid/UFRPE.

Na Escola Passarinho, em relação a postura do gestor diante do Programa, um dos IDs citou a reunião de planejamento anual, dizendo que “[...] é o diretor, ele encabeça essa reunião, juntamente com os coordenadores daqui de dentro, para mostrar a ideia de como aquele ano vai se iniciar” (ID 02). A cultura escolar é construída a partir dos posicionamentos do gestor escolar. As decisões do gestor escolar irão criar procedimentos e gerar valores que serão assumidos pelo restante do grupo. Embora reconheçamos que a adesão não será uniforme, a influência é certa.

[...] o meu contato com a direção, que na pessoa do Galo de Campina (nome fictício), aqui eu acho uma escola muito permissiva para você apresentar o trabalho, ele é muito comprometido com os assuntos da escola e deixa você a vontade para estar buscando informações que sejam necessárias, se for necessário um material ele é bem permissivo [...]. O contato com Galo de Campina (gestor) eu acho muito bom aqui, eu acho que ninguém aqui colocou dificuldades, colocou somente o que é normal, do que eu lhe disse do ambiente, a burocracia necessária, a burocracia saudável, mas dificuldades

a gente não teve aqui, eu não tive aqui, eu vou falar por mim, não tive. (ID

02).

A fala deste supervisor do Programa, da referida escola, traz o mesmo entendimento apresentado pelo ID 02, em relação a abertura dada pelo gestor a atuação dos Pibidianos na escola, mesmo sinalizando que a abertura dada a ele não é a mesma dada a todos, pois termina a sua fala, dizendo que “[...] mas dificuldade a gente não teve aqui, eu não tive, eu vou falar por mim, não tive”. A particularidade na fala, em colocar que esta é uma fala sua, indica que não pode representar os colegas neste ponto, deixando indícios de que as relações no âmbito do Programa na escola não acontecem do mesmo modo com todos os envolvidos, situação que percebemos ser fruto de características pessoais de cada participante, não de entraves ao Programa advindos dos posicionamentos do gestor. Esta percepção é reafirmada por um dos supervisores da Escola Passarinho ao dizer que,

[...] o papel da gestão de qualquer escola no meu ponto de vista é um papel fundamental e primordial, se a gestão apoia ou se ela não apoia isso vai ajudar ou vai dificultar o desenvolvimento do programa dentro da instituição, no nosso caso, graças a Deus! A gestão não tem nada contra, aceitou o programa, aceitou, tem uma relação muito boa com alguns, não com todos, pois são muitos, mas com alguns Pibidianos. Não impede, que nós supervisores, desenvolvamos os trabalhos, que a gente utilize os espaços da escola. (S 03).

Esta abertura, o apoio dado aos bolsistas, é imprescindível ao desenvolvimento das ações na escola. Na Escola Passarinho, o apoio tem se materializado no desenvolvimento de projetos e oficinas no decorrer do ano e na apresentação destes em momentos de culminância na escola, em feiras de conhecimento, e em exposições organizadas pela escola, de forma que este acompanhamento é percebido na fala do entrevistado EXPOTEC:

[...] ele abre a feira, ele vê os trabalhos que são apresentados, muitas vezes esses trabalhos são apresentados, particularmente para o Galo de campina [...] Ele pediu para que fosse apresentado esse equipamento para ele, como que iria ser feito todo esse link entre todas as energias, as formas de obtenção de energia, então os alunos fizeram essa apresentação especial para o gestor. Dessa forma, é mais um jeito dele ficar sabendo, inteirado, de todos os assuntos da escola em si. (ID 02).

Temos compreendido, que a aceitação e apoio dado pelos gestores das escolas pesquisadas às ações propostas pelos bolsistas do Pibid, tem criado um ambiente propício a construção do conhecimento e a reflexão sobre o fazer docente em sala de aula, no sentido de que, os envolvidos no programa, sentem-se à vontade para criar, opinar, inovar, rever conceitos, rever práticas, questionar, ousar. Constata-se que o Programa, nestas escolas, tem contribuído com o processo de ensino-aprendizagem, elevando, assim, o nível de aprendizado dos alunos.

Na Escola Passarinho, a adequação do Pibid à pedagogia por projetos, através de oficinas ministradas pelos Ids, sob a orientação de professores da educação básica, tem proporcionado aos bolsistas e à comunidade escolar, experiências positivas. A fala do gestor desta escola vai nesse sentido, quando ele afirma: “Eu vejo como uma coisa muito boa, muito positiva, esse programa. [...] agente observa que há um crescimento da parte pedagógica da escola, [...] o crescimento na aprendizagem, então valeu a pena” (G 01).

Esta percepção é compartilhada pela vice gestora ao referir-se ao desempenho dos alunos da escola em exposição de trabalhos: “Tem dado uma ajuda muito boa, principalmente como coorientadores dos projetos da EXPOTEC. Eles têm dado uma força muito grande, os projetos que eles compartilharam, a maioria, foram os que venceram as etapas e eu acho que é muito válido sim” (G 02).

A Escola Rede tem vivenciado experiências inovadoras. Estas, têm contribuído com o processo de ensino-aprendizagem, através de planejamentos integrados. É o que percebe a gestora da referida escola, ao mencionar os projetos desenvolvidos pelos bolsistas e professores na/da escola,

[...] a gente teve algumas questões de projetos elaborados pelo pessoal do Pibid, que foram desenvolvidos aqui, aí teve dois, que foi a questão etnoracial e teve um que foi brinquedos populares e aí com isso a gente viu o crescimento grande nas crianças. O resgate, por exemplo, das brincadeiras populares e aí a gente teve um trabalho maravilhoso o pessoal realmente se empenhou e as crianças passaram duas semanas ou mais fazendo trabalhinhos. Todo dia fazia um brinquedo diferente, confeccionava um brinquedo diferente, foi muito rico para as crianças. (G 03).

A gestora entende que todo esse trabalho desenvolvido no CMEI “[...] foi muito rico para as crianças”. A partir dessa fala depreende-se isso porque a mesma ressalta o empenho das pessoas envolvidas, no entanto, percebemos que houve ganho não só para as crianças, mas a todos os envolvidos, no que relaciona-se aos objetivos do Programa. Pois, a formação dos futuros professores é enriquecida pelo processo de construção de uma intervenção didática com professores experientes e estes professores tem a oportunidade de refletirem sobre suas práticas e discutirem com os licenciandos teorias sobre a educação infantil que estejam sendo discutidas na academia.

Temos a compreensão de que nestas atividades, professores e pibidianos compartilham saberes e experiências na proposição de metodologias para alcançar as crianças. Um desses projetos buscou resgatar a participação da comunidade, trazendo para a escola pessoas da comunidade, para contar histórias, lendas para os alunos – é o que nos revela a gestora do CMEI. De acordo com a mesma, “[...] está acontecendo agora, uma parte no desenvolvimento do

Pibid, que é um projeto de Contação de história no CEMEI, com as mães, com a participação das famílias, aí as famílias estão vindo, as mães, contar lendas para os filhos” (G 03).

A partir do debate acima construído, a próxima seção deste trabalho abarcará um apanhado geral acerca das análises aqui realizadas. Da mesma forma, nela serão apontados possíveis caminhos futuros de pesquisa, que tenham o Pibid como objeto, na perspectiva de demonstrar a riqueza da temática para o campo dos estudos sobre política educacional, planejamento e gestão da educação no Brasil.

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